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MÁQUINAS

ELÉTRICAS I

Erick Costa Bezerra


Motor síncrono I
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Reconhecer os princípios básicos e a força magnetomotriz no motor


síncrono.
„„ Descrever a operação do motor síncrono em regime permanente.
„„ Definir os parâmetros do circuito equivalente do motor síncrono.

Introdução
Máquina elétrica é aquela cuja concepção permite a conversão de energia
elétrica em mecânica, e vice-versa. Uma dessas máquinas é a síncrona
que, quando utilizada na conversão de energia elétrica em mecânica, é
conhecida como motor síncrono.
Neste capítulo, você estudará os princípios básicos e a operação em
regime permanente dessa máquina e, por fim, calculará os parâmetros
necessários para a definição do circuito equivalente desse equipamento.

Princípios básicos de operação


do motor síncrono
Quando um campo magnético varia no tempo, e um condutor é exposto a
esse campo, é produzido um campo elétrico no espaço, de acordo com a lei
de Faraday:

d
∮C Edl = – ∫ B · da
dt S
2 Motor síncrono I

Se o material do condutor for de alta condutividade elétrica, o campo E


é muito pequeno e desprezado. Dessa forma, o primeiro termo da equação
reduz-se ao negativo da tensão induzida (UMANS, 2014). Outra consideração
é que, no segundo membro da equação, predomina-se o fluxo do núcleo, e,
como o enrolamento tem N espiras concatenadas, a equação se reduz a:

dφ dλ
e=N =
dt dt

Note que λ é o fluxo concatenado (Wb ∙ e) do enrolamento, definido como:

λ = Nφ

Outra simplificação comum é que, em um circuito magnético onde a perme-


abilidade do material (μ) é elevada (fluxo magnético confinado) e constante, a
relação entre o fluxo (φ), que passa pela área da seção transversal do núcleo (A),
e a corrente (i) será linear, e a indutância (L) será dada por:

Ni
N
TOT
λ Nφ N2 N2μA
L= i = i = = =
i TOT l

onde l = lc + lg é o caminho médio do circuito magnético, lc representa a


soma dos caminhos médios do núcleo, e lg é a soma dos caminhos médios dos
entreferros. E, se ainda for considerada a relutância do núcleo (𝕽 C) desprezível
em comparação a do entreferro (𝕽 g):

N2μA
L=
lg

Com o uso de materiais magnéticos, obtém-se densidades elevadas de fluxo


magnético com níveis baixos de força magnetomotriz (FMM). Os materiais
magnéticos podem ser usados para delimitar e direcionar os campos magnéticos
dentro de caminhos bem-definidos.
Motor síncrono I 3

Até aqui, você estudou que um condutor energizado, com corrente circu-
lando, produzirá um campo magnético. Se esse campo for variante no tempo e
passar por uma bobina, uma tensão será induzida nela. Agora, se for aplicada
uma carga no circuito da bobina com a tensão induzida, surgirá uma corrente
que, na presença de um campo magnético, gerará uma força no condutor. Esse
fenômeno é modelado pela lei da força de Lorentz:

F = q(E + v × B)

onde F é a força de uma partícula de carga q com velocidade v na presença


de um campo elétrico E e magnético; F atua na direção do E e independe de
qualquer movimento da partícula — esse é o fundamento da ação da máquina
elétrica como motor (CHAPMAN, 2013).

Para a indução de tensão, foi descrito um campo magnético variante no tempo, e um


circuito elétrico seria utilizado. Todavia, na verdade, o necessário para a indução de
tensão é o movimento relativo entre o campo magnético e o circuito elétrico. Podemos,
então, ter outras duas possibilidades:
„„ rotacionar a bobina em um campo magnético constante (ímã natural);
„„ rotacionar o campo magnético constante (imã natural) e manter a bobina fixa.
Em ambos os casos, também existirá movimento relativo entre campo e enrola-
mentos, sendo a tensão induzida.

Com essa introdução, você é capaz de entender como ocorre a interação en-
tre campos magnéticos e elétricos em uma máquina. Como consequência, caso
exista um entreferro, será possível o deslocamento de partes dessa máquina.
A estrutura das máquinas CA é dada por uma parte estática (estator) e uma
parte rotativa (rotor). A Figura 1a apresenta um estator com o seu núcleo. Note
que, para reduzir perdas nesse núcleo, ele é laminado (Figura 1b). A compo-
sição do estator e do rotor é de aço, e os enrolamentos (grupo de bobinas) são
instalados em ranhuras nessas estruturas, conhecidas como enrolamento de
armadura, ou enrolamento de estator.
4 Motor síncrono I

a b

ESTATOR
ESTATOR
LÂMINA DO NÚCLEO DO ESTATOR

Figura 1. (a) Estator de uma máquina elétrica; (b) lâminas que compõem o núcleo do estator.
Fonte: Learn Engineering (2013, documento on-line).

Os motores CA se dividem em dois grandes grupos: motores síncronos e


assíncronos. A diferença entre eles é como os campos interagem entre o estator
e o rotor. O funcionamento do motor assíncrono é baseado na alimentação do
enrolamento do estator, gerando uma corrente alternada nesses condutores e,
consequentemente, um campo magnético rotativo. A velocidade de rotação
desse campo magnético é chamada de velocidade síncrona (ηS).

120fe
ηS =
polos

onde fe é a frequência elétrica aplicada ao estator (Hz); e polos é o número


de polos magnéticos gerados pelos enrolamentos da máquina. A velocidade
de rotação do rotor (ηn) é dada por:

ηn = (1 – s)ηS

onde s é o escorregamento que é usado para descrever o movimento rela-


tivo do rotor e dos campos magnéticos. O escorregamento também pode ser
visto como perdas de um sistema. Nesse caso, podemos ter como exemplo o
acoplamento de uma carga ao eixo do motor que adicionará uma resistência à
sua rotação natural, causando uma diferença ainda maior entre as velocidades
síncrona e de rotação do rotor. Outras perdas são intrínsecas ao equipamento,
componentes como rolamentos também adicionam pontos de atrito mecânico
ao eixo do motor, ou seja, são todas as perdas no eixo do motor.
Motor síncrono I 5

Se a velocidade de rotação do rotor for igual à rotação do campo magnético, o escor-


regamento será igual a zero. Ou seja, não existe movimento relativo entre o campo
magnético e o rotor. Portanto, não existirá tensão induzida — se não há tensão induzida,
não existirá torque, fazendo com que o motor diminua sua velocidade.

A Figura 2 apresenta um motor síncrono, que trabalha com velocidade


constante, resultado da interação entre campos magnéticos rotativos e estáticos.
No motor de indução, o estator do motor síncrono produz um campo magnético
rotativo. O rotor, ao invés de ter um campo induzido como acontece no motor
de indução, é alimentado por uma fonte CC que produzirá um campo magnético
estacionário. A Figura 2 descreve a interação entre esses campos magnéticos.

CAMPO GIRANTE

CAMPO ESTACIONÁRIO

Figura 2. Campos magnéticos do motor síncrono.


Fonte: Learn Engineering (2014, documento on-line).
6 Motor síncrono I

Note que o campo magnético do estator do motor síncrono gira com a


velocidade síncrona (ηS), e o campo magnético do rotor está parado. Como
a velocidade de um é bem maior que a do outro, os campos magnéticos não
conseguirão alinhar seus polos, e, assim, o motor não conseguirá girar.
A Figura 3 apresenta a solução para esse problema: a inserção de uma gaiola
de esquilo no rotor da máquina faz o mesmo trabalho realizado no motor de
indução, tornando possível a partida do motor.

Figura 3. Gaiola de esquilo sendo inserida no rotor do motor síncrono.


Fonte: Learn Engineering (2014, documento on-line).

Durante a partida do motor síncrono, ele funcionará igual ao motor de


indução, mas, assim que ele chegar à sua velocidade “nominal”, essa velocidade
é suficiente para que os polos do estator e do rotor se acoplem, deixando a
velocidade do rotor igual à síncrona. Quando isso acontecer, não existirá mais
movimento relativo entre o campo magnético do estator e os enrolamentos
do rotor, não havendo mais indução de tensão na gaiola de esquilo do rotor
e deixando apenas o motor com o intertravamento dos polos, como pode ser
visto na Figura 4.
Motor síncrono I 7

Figura 4. Campos magnéticos do estator e rotor


de uma máquina síncrona acoplados.
Fonte: Learn Engineering (2014, documento on-line).

O circuito equivalente da máquina síncrona é encontrado ao se fazer uma


análise do equipamento com ação geradora. A tensão gerada (EA) por uma
máquina síncrona nunca será a entregue à carga (V∅), devido às perdas intrín-
secas ao sistema.

V∅ = EA – jXSIA – R AIA

Os fatores que geram perdas podem ser listados conforme a seguir.

„„ A distorção do campo magnético do entreferro pela corrente que flui


no estator, denominada reação de armadura, é representada pela queda
de tensão na reatância X.
„„ A autoindutância das bobinas da armadura é representada pela au-
toindutância do estator (LA) e sua respectiva reatância (X A). Como os
efeitos da autoindutância e da reação de armadura são representados por
reatâncias, podemos combiná-los em uma única reatância: a reatância
síncrona (XS).
„„ A resistência das bobinas da armadura (R A).
„„ O efeito do formato dos polos salientes do rotor.
8 Motor síncrono I

Para ler mais sobre o efeito do formato dos polos salientes, consulte Chapman (2013)
e Umans (2014).

As máquinas síncronas podem trabalhar tanto como motor — normalmente


motores de grande potência —, quanto como gerador, que é a sua aplicação
mais comum. Elas são a mais importante fonte de geração de energia elétrica,
responsáveis por quase 99% de toda a potência gerada. A Figura 5, a seguir,
representa o circuito equivalente de uma fase de um gerador síncrono. Note que,
além da representação do estator, temos as componentes do rotor, uma fonte
CC (VF), a corrente de campo (IF), e o circuito de campo do rotor representado
pela indutância (LF) e sua resistência em série (R F).

IF IA

jXS RA
RF

VF EA V

LF

Figura 5. Circuito equivalente gerador síncrono.


Fonte: Chapman (2013, p. 213).

Conforme pode ser visto na Figura 6, o circuito equivalente para o motor


síncrono será o mesmo do gerador síncrono, sendo que a única diferença será
o fluxo de potência que terá sentido contrário.

EA = V∅ – jXsIA – R AIA
jXS RA
EA3 V3
Motor síncrono I 9

IF RF IA

jXS RA
VF LF EA V

Figura 6. Circuito equivalente motor síncrono.


Fonte: Chapman (2013, p. 273).

Os circuitos equivalentes anteriores apresentam uma versão simplificada do circuito


de campo. A resistência em série da bobina de campo, na verdade, é uma composição
entre a própria resistência e uma resistência variável (Raj) que controla o fluxo da
corrente de campo.

Operação em regime permanente


de máquinas síncronas
As relações entre a tensão de terminal, a corrente de campo e de armadura,
o fator de potência e o rendimento descrevem o funcionamento do motor
síncrono em regime permanente. Normalmente, os valores nominais de uma
máquina síncrona são dados baseados em uma carga (kVA ou MVA) que pode
ser fornecida continuamente sem superaquecimento, com valores específicos
de tensão e fator de potência. Quando a potência ativa da carga e sua tensão
são definidas, o que limita a operação é o limite de aquecimento dos enrola-
mentos de armadura e de campo. A região de operação é apresentada através
da curva de capacidade, cuja construção pode ser observada na Figura 7, a
seguir. A área de operação nominal da máquina fica, então, na interseção entre
as curvas de limite de aquecimento de campo e armadura (UMANS, 2014).
10 Motor síncrono I

Limite do aquecimento do campo

Valor nominal da máquina


VaEaf
Xs
0
P
VaIa

Limite do aquecimento
da armadura

Va2

XS

Figura 7. Construção da curva de capacidade de um gerador síncrono.


Fonte: Umans (2014, p. 295).

Em condições de regime permanente, os motores são ligados a sistemas


muito maiores que eles próprios. Desse modo, podemos considerar que o
sistema de potência atua como um barramento infinito para os motores. Isso
significa que a tensão de terminal e a frequência do sistema serão constantes,
independentemente da quantidade de potência solicitada pelo motor.
A velocidade de rotação mecânica do motor (nm) está sincronizada com
a taxa de rotação dos campos magnéticos, que, por consequência, está sin-
cronizada com a frequência elétrica aplicada ao estator ( fse), de modo que a
velocidade do motor síncrono será constante, independentemente da carga.
Motor síncrono I 11

120fse
nm = ηS =
P

onde P é o número de polos magnéticos do motor.


Assim, a curva que representa a relação entre o conjugado do motor
síncrono e sua velocidade resume-se a uma reta, como a representada na
Figura 8. A velocidade será a mesma, independentemente de o motor estar
operando a vazio ou até sua carga máxima. Por isso, a sua regulação de
velocidade (SR) é zero.
Caso a carga máxima seja ultrapassada, o rotor pode perder o sincro-
nismo com o estator e o campo magnético resultante do sistema. Como
a velocidade da rede elétrica torna-se maior que a velocidade mecânica
do rotor, o sentido do conjugado do rotor é invertido a cada passagem do
campo magnético do rotor, gerando uma grande vibração (polos deslizantes)
(UMANS, 2014).

τind

τmáximo

nvz – npc
RV = npc × 100%
RV = 0%

τnominal

nm
nsinc

Figura 8. Característica do conjugado versus velocidade de um motor síncrono.


Fonte: Chapman (2013, p. 276).
12 Motor síncrono I

Definição dos parâmetros das


máquinas síncronas
Ensaios são utilizados para definir os parâmetros encontrados no circuito
equivalente da máquina. Nesta seção, estudaremos o ensaio a vazio (circuito
aberto) e o ensaio de curto-circuito. Note que é o mesmo ensaio independe
do tipo de rotor (cilíndrico ou polos salientes).
O ensaio a vazio, também conhecido como curva de saturação de circuito
aberto, consiste na medição da tensão dos terminais de armadura (V∅) a vazio
em função da corrente de campo (IF) com rotação nominal (síncrona). Com o
circuito de armadura em aberto, a tensão do terminal (V∅) será igual à tensão
gerada (EA), criando, também, uma relação direta entre a corrente de campo
e a tensão gerada. Com essas medições, é possível o cálculo da indutância
mútua (LAF) entre o campo e a armadura.
Essa medição gera a curva da Figura 9. Os efeitos da saturação magnética podem
ser vistos claramente na curva: à medida que a corrente de campo aumenta, ocorre
a saturação do material, aumentando, assim, a sua relutância. A linha de entreferro
seria o “caminho linear percorrido” caso o material não sofresse saturação.

Linha de entreferro
EA (ou VT), V
Característica a vazio
(CAV)

If , A

Figura 9. Característica a vazio de uma máquina síncrona.


Fonte: Chapman (2013, p. 209).
Motor síncrono I 13

Para ler mais sobre indutância mútua, consulte Chapman (2013) e Umans (2014).

O vídeo disponível no link a seguir mostra um gerador síncrono em detalhes. Note que
a máquina elétrica que funciona como gerador tem a mesma estrutura como motor.

https://qrgo.page.link/9qZL

O ensaio a vazio de uma máquina síncrona trifásica (60 Hz) mostra uma tensão nominal
de 13,8 kV produzida por uma corrente de campo de 318 A. Partindo de medições
feitas na máquina para 13,8 kV, teríamos uma corrente de 263 A. Calcule o valor da
indutância mútua saturada e não saturada.
L ωI 13,8
Note que EA = af e f = = 7,97 kV.
√2 √3
a) Indutância mútua com saturação:

LafωeIf Laf2π60 · 318


EA = → 7,97 · 103 = → Laf = 94 mH
√2 √2

b) Indutância mútua sem saturação:

LafωeIf Laf2π60 · 263


EA = → 7,97 · 103 = → Laf = 114 mH
√2 √2

Isso significa que, como o material sofreu saturação, foi necessária uma corrente
maior para gerar o mesmo nível de tensão, com uma indutância mútua menor, apro-
ximadamente 18%.
14 Motor síncrono I

O ensaio de curto circuito consiste na medição da variação da corrente


de campo e da corrente de armadura, com o circuito de armadura em curto
circuito (V∅ = 0).

V∅ = Ea – jXsIa – RaIa

Ea = Ia(Ra + jXs)

Outra observação: como Ra ≪ Xs, a corrente de armadura está atrasada em


relação à tensão de excitação, praticamente 90º. A reatância de dispersão varia,
normalmente, entre 0,1 e 0,2 p.u. Considerando que a reatância vale 0,15 p.u.,
temos que, para uma corrente nominal de armadura, a queda de tensão na
reatância de dispersão será de aproximadamente 0,15 por unidade (15%). A
reatância síncrona não saturada pode ser encontrada com as informações
obtidas nos dois ensaios:

Ea
XS =
Ia

Note que Ea é obtida no ensaio a vazio, e Ia, no de curto circuito.

Existe um problema no cálculo de Xs. A tensão gerada interna (Ea) é obtida quando a
máquina está parcialmente saturada para correntes de campo elevadas. Por outro lado,
a corrente Ia é obtida quando a máquina não está saturada para todas as correntes de
campo. Essa diferença faz com que o valor resultante de Xs seja apenas aproximado.
Entretanto, a resposta dada por essa abordagem é exata até o ponto de saturação.

A Figura 10, a seguir, representa o comportamento entre a corrente de


campo e de armadura durante o ensaio de curto circuito. A linearidade en-
contrada indica que o sistema está trabalhando em uma região fora da zona
de saturação. Podemos considerar, então, uma relação linear entre a corrente
de campo e o fluxo magnético e a tensão de terminal.
Motor síncrono I 15

IA, A

Característica de curto-circuito
(CCC)

If , A

Figura 10. Característica de curto-circuito de uma máquina síncrona.


Fonte: Chapman (2013, p. 209).

CHAPMAN, S. J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.


LEARN ENGINEERING. How does an induction motor work? [S. l.: s. n.], 2013. 1 vídeo (4min
43seg). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LtJoJBUSe28. Acesso em:
6 abr. 2019.
LEARN ENGINEERING. Working of synchronous motor. [S. l.: s. n.], 2014. 1 vídeo (4min
13seg). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Vk2jDXxZIhs. Acesso
em: 6 abr. 2019.
UMANS, S. D. Máquinas elétricas de Fitzgerald e Kingsley. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.

Leituras recomendadas
DEL TORO, V. Fundamentos de máquinas elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
HAYT JR., W. H.; BUCK, J. A. Eletromagnetismo. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
KOSOW, I. Máquinas elétricas e transformadores. Rio de Janeiro: Globo, 1998.

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