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0 TRANSFORMADORES
1.2 - Transformador
1.2.1 - Construção
N1 = I2 =
N2 I’1
Onde
- é a relação de transformação
I’1 - é a componente de carga da corrente primária
I2 - é a corrente secundária ou de carga
N1 e N2 - são os números de espiras do primário e secundário, respectivamente.
Como a tensão induzida pode ser definida pela lei de Faraday, tem-se:
E1 = N1 . d e E2 = N2 . d
dt dt
Dividindo-se as duas equações, conclui-se que:
E1 = N1 = I2 =
E2 N2 I’1
Onde t é o tempo que o fluxo mútuo leva para elevar-se de zero ao valor
máximo, sendo o fluxo expresso em maxwells (1 weber = 108 maxwells), tornando-
se uma forma de onda senoidal qualquer, tendo uma frequência de F ciclos por
segundos, o fluxo eleva-se ao máximo em um quarto de ciclo:
F=1
T
Como a relação do valor eficaz para o valor médio é igual a 0,707/0,636 = 1,11, tem-
se:
E = 1,11Eméd E = 4,44F. N . máx . 10-8 (V)
Donde a relação volts/espira é E/N = 4,44 F máx . 10-8 (V/esp)
Carcaça - Serve como estrutura da máquina e como parte do caminho do fluxo ma-
gnético de um pólo para o outro.
Princípio de funcionamento
Identificação de terminais
DIN ABNT
Enrolamento
Armadura A–B A1 – A2
Campo shunt C–D E1 – E2
Campo série E–F S1 – S2
D1 – D2
Interpolo G–H B1 – B2
Compensação Gc - Hc C1 – C2
Shunt independente J-K F1 – F2
2.6 – Reação da armadura
Existem dois fluxos nas máquinas CC: um é produzido na armadura; o outro
é o fluxo do campo produzido pelos enrolamentos série e/ou shunt.
A interação dos dois fluxos gera a distorção do fluxo magnético - resultante,
fazendo com que o neutro magnético fique deslocado, originando uma concentração
de fluxo numa extremidade e uma redução do fluxo na outra extremidade do mesmo
pólo, fenômeno conhecido como reação da armadura. A figura 3.7 apresenta os dois
fluxos produzidos pelo campo e pela armadura com os respectivos diagramas
fasoriais.
Estando a máquina funcionando a vazio, a linha neutra geométrica coincide
com a linha neutra magnética. Ao colocar carga na máquina, a linha neutra
magnética desloca-se de um ângulo qualquer em relação à linha neutra a vazio.
Nas maquinas CC é comum a utilização de enrolamentos denominados
interpolos e enrolamentos compensadores para diminuir o deslocamento da linha
neutra e, assim, o centelhamento.
O centelhamento é proporcional à carga e, portanto, a corrente de carga
deve circular pelo interpolo e pelo enrolamento compensadores; por isso, são
ligados em série com a armadura.
Quando necessário, deve-se fazer o deslocamento das escovas no sentido
da rotação para melhor comutação.
"Todo condutor, percorrido por uma corrente elétrica, imerso num campo
magnético, está sujeito a uma força magnética".
No motor CC, o condutor é cada fio que compõe a armadura. Todos os fios esta-
rão alimentados por uma corrente contínua e imersos num campo magnético. O cam-
po magnético pode ser produzido pelas bobinas de campo.
3.1.1 – Comutação
Motor
Gerador
Transforma energia mecânica em Transforma energia elétrica em mecânica
elétrica.
A tensão gerada Eg auxilia e produz A f.e.m. (Ec) se opõe à corrente Ia e
a tensão Va
E g = V a + I a . Ra Va < Eg Va = Ec + Ia .Ra Va < Ec
O torque eletromagnético se opõe O torque eletromagnético auxilia a rotação
à rotação.
Ia = Va – (Ec + Ev)
Ra
Onde:
Ev – somatório de todas as quedas de tensão internas ao circuito da armadura
Ra – resistência equivalente da armadura
Sabe-se que o somatório de todas as quedas de tensão internas ao circuito da
armadura é de suma importância nos cálculos de motores CC. Mas com o objetivo de
simplificar e verificar os valores mais relevantes será sucumbido Ev.
3.4 – Partida dos motores CC
Ao dar a partida em um motor CC, deve-se atentar ao fato de que sua armadura
está inerte. "Então, a força contra eletromotriz, neste instante, é nula. Por isto o valor
da corrente na armadura é:
Ia = V a
Ra
Como o motor composto tem os dois enrolamentos, série e shunt, o seu torque
será, então, a combinação dos motores série e shunt, como mostra o diagrama a
seguir:
3.6 – Formas de controle da velocidade dos motores CC
3.7 - Reação da
armadura
Não se pode manter uma posição e deslocar as escovas de acordo com varia-
ções de carga, pois de acordo com a sua utilização, seja motor ou gerador, o sentido
tem de ser observado.
É necessário um método automático, no qual os efeitos da armadura sejam com-
pensados ou os fatores que a causam, neutralizados. Existem alguns métodos de
compensação para os efeitos da reação da armadura, sendo um deles a construção
da máquina com uso de chapas chanfradas, com maior relutância nas extremidades,
obrigando o fluxo de campo a ser confinado no centro de cada um dos pólos,
conforme a figura 4.10.
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Os enrolamentos de compensação também devem ser ligados em série com ar-
madura e atravessados por correntes de sentido contrário à armadura. Disto resulta
que a zona neutra fica estática e a distribuição de fluxo uniforme ao longo das faces
polares, eliminando praticamente os problemas de comutação.
4.1 – Construção
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Essas bobinas interagem, produzindo um campo magnético
girante. Isso só acontece graças à construção do estator, e por estar alimentado
por uma corrente alternada trifásica, cujas fases estão defasadas entre si de 120°
elétricos.
O campo magnético girante produzido no estator estabeleceu o sentido
horário de acordo com a ligação dos terminais na rede ABC. Se quaisquer dos
terminais da linha que alimenta o estator forem invertidos, ocorrerá uma inversão
no campo magnético girante, o que ocasionará a inversão do motor. A figura 6.7
apresenta o novo sentido do campo magnético girante, após a inversão das fases
A e C, por exemplo, no estator do motor.
Onde
Ns - é a velocidade síncrona
rps - são as rotações por segundo
rpm - são as rotações por minuto
F - é a freqüência da rede, em Hz.
P - são os pares de pólo do motor
S = Ns – Nr . 100
Ns
Ou simplesmente:
Nr = Ns . (1-S)
Onde
S - é o escorregamento
Ns - é a velocidade síncrona do campo magnético girante, em rpm
Nr - é a velocidade do rotor
4.5.1 – Conjugado
O conjugado, também chamado de torque ou binário, e a medida do esforço
necessário para girar o eixo. Para medir o esforço necessário para fazer girar o eixo
não basta definir a forca empregada, e preciso também dizer a que distancia do eixo
a forca e aplicada. O esforço e medido pelo conjugado, que e o produto da forca
pela distancia. A unidade utilizada para o torque no Sistema Internacional de
Unidades (SI) e o Newton.metro (N.m).
Em circuitos reativos, como nos motores, onde existe defasagem esta deve ser
levada em conta, ficando a expressão assim:
Assim,
・Carga Resistiva: cos φ =1;
・Carga Indutiva: cos φ atrasado;
・Carga Capacitiva: cos φ adiantado.
Os termos, atrasado e adiantado, referem-se a fase da corrente em relação a fase
da tensão.
4.5.6 – Rendimento (η)
- CLASSE A – 105°C;
- CLASSE E – 120°C;
- CLASSE B – 130°C;
- CLASSE F – 155°C;
- CLASSE H – 180°C.
4.10. Categoria
Existem três categorias de conjugados definidos por norma que determinam a
relação do conjugado com a velocidade e a corrente de partida dos motores
trifásicos, sendo cada uma adequada a um tipo de carga.