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𝐼. 𝐵
𝑉𝐻 =
𝑝𝑛 . 𝑞. 𝑡
Onde: VH → tensão de Hall;
I → corrente que flui pelo condutor;
B → campo magnético;
pn → número de cargas carregadas por volume;
q →magnitude das cargas
t → largura do condutor.
Essas bobinas são lineares, diferentemente dos núcleos ferromagnéticos, por isso
não sofrem efeitos da saturação e a sua mútua indutância é independente da corrente
que está sendo medida. O único fator que limita a linearidade seria uma quebra elétrica
no enrolamento causada pelo desenvolvimento de uma tensão muito alta nas
extremidades da bobina. Muitos dos recursos dos sistemas de bobinas Rogowski que
os tornam adequados para medições de corrente transitória decorrem dessa
linearidade inerente.
Em altas frequências, de até algumas dezenas de quilos hertz, a bobina se
comporta como um simples indutor mútuo e a medição é direta. Em frequências mais
altas, a auto-indutância e a auto-capacitância da bobina se tornam significativas.
A auto-capacitância e a auto-indutância da bobina causam ressonância. A
frequência ressonante é um parâmetro importante de uma bobina de Rogowski e é
crucial para a compreensão de seu comportamento de alta frequência.
A frequência auto-ressonante de uma bobina depende do seu tamanho, dos
detalhes do enrolamento e, no caso das bobinas flexíveis, do comprimento.
A frequência ressonante também é afetada pelo fato de a bobina estar ou não
equipada com uma tela eletrostática e pelo comprimento do cabo de saída entre a
bobina e o integrador, uma vez que ambos introduzem capacitância adicional.
Em frequências muito altas, a bobina se comporta como uma linha de transmissão
e a terminação correta de ambas as extremidades da bobina é importante. A
distribuição de tensão induzida ao longo do comprimento da bobina também se torna
significativa devido a atrasos no tempo de propagação e isso torna a saída da bobina
dependente da posição do condutor.
Os transdutores de bobina Rogowski possuem vários recursos que os tornam
adequados para medições transitórias:
o Calibração:
o Características físicas:
o Testes preliminares:
o Offset:
A descoberta deste fenômeno fez com que diversos dispositivos fossem criados
que se beneficiassem do Efeito Hall.
Uma aplicação simples seria usá-lo como um transdutor analógico que retorna
uma tensão. Ou a partir de um campo magnético conhecido é possível determinar
a sua posição até uma placa Hall, com uma combinação de sensores.
Outra aplicação interessante é a de medir uma corrente de um circuito, sem
interrompê-lo, já que uma corrente ao percorrer um fio produz um campo
magnético, que é identificado pelo Sensor Hall.
Em dispositivos digitais o sensor Hall também pode funcionar como um
interruptor. Além dessa função, ele pode ser utilizado para desempenhar outras
funções, como em uma impressora: um sensor que identifica se há ou não folhas
para a impressão. Em teclados ele também é utilizado, caso haja a necessidade de
alta confiabilidade.
No setor automobilístico, sensores Hall são utilizados para medir a velocidade
das rodas e do eixo, calcular tempo de ignição de motores de combustão interna,
e em freios ABS e tacômetros. Outa funcionalidade é de ser um indicador de nível
de combustível, através de um flutuador magnético ou sensor de alavanca rotativa.
É instalado um condutor de alimentação de corrente elétrica no topo do tanque, e
um imã permanente na superfície de um objeto flutuante. A medida que o nível
de gasolina aumenta, um campo magnético crescente é aplicado na corrente,
gerando uma diferença de potencial. O inverso acontece caso o nível de gasolina
desça.