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Resumo (Young & Freedman)

CAPÍTULO 29 - INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

Indução eletromagnética → quando o fluxo magnético varia através de um


circuito, ocorre a indução de uma fem e corrente. Outros componentes de sistemas
elétricos, como um transformador, também dependem dessa indução.

Lei de Faraday;

Lei de Lenz;

Equações de Maxwell;

29.2 Lei de Faraday


Afirma que a fem induzida em uma espira fechada é dada pela taxa de variação do
fluxo magnético, com o sinal negativo, através da área delimitada pela espira.

Podemos determinar o sentido de uma fem induzida ou corrente induzida aplicando


a equação acima e algumas regras simples.

Defina um sentido positivo para o vetor área A→.

A partir das direções e sentidos dos vetores A→ e B→, determine o sinal do


fluxo magnético e da taxa de variação.

Determine o sinal da fem/corrente induzida:

Fluxo aumentando → taxa de variação positiva e fem/corrente é negativa;

Fluxo diminuindo → taxa de variação negativa e fem/corrente positiva;

Determine o sentido da fem ou corrente usando a regra da mão direita.

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No caso de uma bobina com N espiras idênticas, supondo que o fluxo magnético
varie com a mesma taxa através de todas elas, a taxa de variação total é N vezes
maior que a taxa através de uma única espira.

29.3 Lei de Lenz


Pode ser deduzida a partir da lei de Faraday. Essa lei afirma que o sentido de
qualquer efeito de indução magnética é tal que ele se opõe à causa que produz
esse efeito.

A causa pode ser um fluxo que varia através de um circuito em repouso, um


fluxo magnético variável gerado pelo movimento relativo de condutores ou
qualquer outra combinação que produza variação de fluxo.

Está relacionada diretamente à conservação de energia.

29.4 Força eletromotriz produzida pelo movimento


Para um elemento dl→ do condutor, a contribuição dE da fem é dada por:

Para qualquer espira condutora fechada, a fem é dada por:

29.5 Campos elétricos induzidos


São produzidos no condutor pela variação do fluxo magnético. Quando uma carga
q completa uma volta em torno da espira, o trabalho total realizado pelo campo é
igual ao produto da carga q pela fem E.

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Campos elétricos não-eletrostáticos → não é conservativo, portanto, quando uma
carga se desloca ao longo de um percurso fechado, o campo realiza um trabalho
diferente de zero.

29.6 Correntes de Foucault


Também chamadas correntes de redemoinho ou correntes parasitas, são correntes
induzidas que circulam ao longo do volume do material. Estão presentes em
diversas aplicações práticas, como:

Disco metálico no relógio de energia elétrica;

Fornos de indução;

Detectores de metal;

Podem acarretar em efeitos não desejáveis: em um transformador, podem causar a


dissipação de energia térmica com uma taxa I²R e a indução de uma fem não
desejada contrária à fem das bobinas.

29.7 Corrente de deslocamento e equações de Maxwell


Permite preservar a lei de Ampère em algumas situações e também permite
generalizar a lei dos nós de Kirchhoff.

Equações de Maxwell → conjunto que reúne todas as relações entre campos


elétricos e campos magnéticos e suas respectivas fontes.

Lei de Gauss para E→:

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Lei de Gauss para B→:

Lei de Ampère que inclui a corrente de deslocamento:

Lei de Faraday:

29.8 Supercondutividade
Supercondutor → súbito desaparecimento completo da resistência quando é
resfriado abaixo de uma temperatura chamada temperatura crítica, designada por
Tc. Também possuem diversas propriedades eletromagnéticas.

Efeito Meissner → durante a transição para a fase supercondutora na presença de


B→0, todo fluxo magnético é expelido do volume da esfera supercondutora e o
fluxo magnético através da bobina é igual a zero.

Supercondutores também podem ser empregados na transmissão de energia


elétrica para distâncias muito longas e na fabricação de dispositivos de conversão
de energia.

CAPÍTULO 30 - INDUTÂNCIA

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30.1 Indutância mútua
Indutância mútua → acoplamento entre duas bobinas. É uma constante que
depende apenas da geometria das bobinas e na presença de material magnético
também depende das propriedades magnéticas do material.

Sua unidade SI denomina-se henry (1 H), que é igual a um weber por ampère.

Pode ocasionar perturbações em circuitos elétricos, visto que a variação da


corrente em um circuito é capaz de gerar uma fem indesejável em outro circuito.

30.2 Indutores e auto-indutância


Quando existe uma corrente em um circuito, ela produz um campo magnético que
gera um fluxo magnético através do próprio circuito, onde o fluxo varia juntamente
com a corrente, resultando em uma fem auto-induzida.

Uma fem auto-induzida pode ocorrer em qualquer circuito, porém o efeito é


bastante ampliado quando o circuito contém uma bobina com N espiras.

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Indutor → dispositivo de um circuito projetado para possuir um valor particular de
auto-indutância. É representado pelo seguinte símbolo:

O objetivo de um indutor é criar uma corrente que se oponha à variação da


corrente no circuito. Se colocado em um circuito de corrente contínua, ajuda a
manter a corrente constante.

Um indutor está presente, por exemplo, nas instalações de lâmpadas


fluorescentes.

A auto-indutância de um circuito depende de seu volume, da forma e do número de


espiras. Também depende das propriedades magnéticas do material existente no
interior do circuito.

30.3 Energia do campo magnético


Podemos calcular a energia total U necessária para estabelecer uma corrente final
I em um indutor com indutância L a partir da seguinte equação:

A energia em um indutor é armazenada no campo magnético no interior da bobina.


Podemos obter a densidade de energia magnética no vácuo a partir da seguinte
equação:

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Se o material existente dentro do toróide é um material com permeabilidade
magnética constante, a energia é dada por:

A energia do campo magnético desempenha papel importante, por exemplo, nos


sistemas de ignição de automóveis movidos a gasolina.

30.4 O circuito R-L


Sabemos que quanto maior a taxa de variação da corrente di/dt, maior é a fem
auto-induzida e a diferença de potencial nos terminais do indutor.

Circuito R-L → circuito com apenas um resistor e um indutor (e possivelmente uma


fonte de alimentação).

Constante de tempo → indicação da velocidade com a qual a corrente crescde até


atingir seu valor final.

Uma corrente através de R e L não se anula instantaneamente, diminui até zero


lentamente. A energia necessária para manter a corrente durante essa diminuição é
fornecida pela energia do campo magnético do indutor.

30.5 O circuito L-C


Em um circuito com um indutor e um capacitor, durante a descarga do capacitor, a
corrente crescente no indutor estabelece um campo magnético em torno dele e a

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energia elétrica que estava armazenada no capacitor passa a ser armazenada no
indutor.

O circuito L-C é um sistema conservativo e a energia total é constante; a forma


magnética da energia se transforma na forma elétrica e oscilam de modo que a
soma permanece constante.

Oscilações mecânicas de um sistema massa-mola e oscilações elétricas de um


circuito L-C.

30.6 O circuito R-L-C em série


Indutor com indutância L e resitência R ligado em série a um capacitor carregado.

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A energia do capacitor quando a energia magnética do indutor diminui até zero é
ainda menor do que a energia inicial do capacitor e assim por diante.

Circuito subamortecido → resistência R relativamente pequena, o circuito oscila


com um movimento harmônico amortecido.

Circuito criticamente amortecido → o circuito deixa de oscilar quando a resistência


atinge um certo valor.

Circuito superamortecido → valores da resistência R maiores do que o valor crítico.

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