Transportando potência: Linhas de transmissão no Brasil e no
mundo
RESUMO
A importância da energia elétrica é há algum
tempo cada vez mais perceptível no estilo de vida
dos indivíduos. A forma como a sociedade está
estruturada torna a energia elétrica um bem
essencial para a população. [1] O trajeto que
permite que a energia elétrica atenda a
necessidade do consumidor final é composto
basicamente pelas seguintes etapas: geração,
transmissão, distribuição e comercialização. A
etapa de transmissão é feita por linhas condutoras
de energia elétrica que transportam eletricidade
das usinas geradoras (hidrelétricas, termelétricas,
termonucleares e parques eólicos) até as
subestações e distribuidoras, que levarão a
energia elétrica até o seu destino final. As linhas
de transmissão em alta tensão são comumente
utilizadas para transportar a energia gerada em
usinas para os centros consumidores. No Brasil,
porém, a importância das linhas de transmissão
vai além do simples escoamento da energia
produzida. [2]
Palavras chave: energia elétrica, potência; Linhas
de transmissão
INTRODUÇÃO
LEI DE OHM, EFEITO JOULE E OS
TRANSFORMADORES
Para um condutor comum, a relação entre a
corrente (I) e a tensão (V) no mesmo pode ser
modelada através da Lei de Ohm:
𝑉 = 𝐼𝑅
A constante R é a resistência do condutor,
medida em Ohms (Ω), uma medida de sua oposição
ao fluxo de corrente elétrica. A resistência do
condutor é determinada pela resistividade ρ do
material, seu comprimento L e a área A da seção:
𝑅 = ρ (𝐿/𝐴)
A partir da resistência do condutor, é
possível definir uma grandeza relacionada
denominada condutância, que nada mais é do que o
inverso da resistência 1/R, comumente medida em
Siemens (℧).
Ao aplicar uma diferença de potencial nos
terminais do condutor, observa-se um fluxo de
carga. Devido à resistividade do material, parte da
energia associada a esse fluxo será perdida na
forma de calor. O aumento de temperatura em um
condutor devido a uma corrente elétrica é
denominado efeito Joule. A relação entre a potência
P dissipada na forma de calor pode ser derivada a
partir da definição da tensão (trabalho por unidade
de carga) e aplicando em a lei de Ohm:
𝑉 = 𝑊/𝑞 = 𝑊/(𝐼 𝑡) = 𝑃/𝐼
Logo:
2 2
𝑃 = 𝐼 𝑅 = 𝑉𝐼 = 𝐼 𝑅
A partir da equação acima, observa-se que
a potência dissipada no condutor (na forma de
calor), além de ser proporcional à resistência do
mesmo, aumenta quadraticamente em relação à
corrente. A potência entregue ao consumidor, por
sua vez, é dada por:
𝑃 = 𝑉𝐼
Ou seja, quando deseja-se aumentar (ou
diminuir) a potência entregue a um consumidor,
pode-se aumentar (ou diminuir) a corrente ou a
tensão. De forma análoga, é possível reduzir a
corrente que passa por um condutor e ainda manter
a potência entregue constante, desde que a tensão
seja aumentada.
Através da equação do efeito Joule,
percebe-se que é vantajoso, de um ponto de vista de
eficiência energética, reduzir a corrente ao
transmitir potência, de modo a minimizar as perdas
no condutor. Além disso, o calor que é gerado por
uma corrente muito elevada pode causar incêndios
ou até mesmo derreter o material condutor. Em
linhas de transmissão contemporâneas, os valores
da tensão variam de dezenas a centenas de kV,
podendo chegar até 1 MV.
A tensão da eletricidade gerada em uma
usina elétrica comum, porém, não chega a níveis
tão elevados. Por isso, utilizam-se dispositivos
capazes de transformar sinais elétricos de uma dada
tensão para uma voltagem maior ou menor, de
acordo com a aplicação. O dispositivo mais
comumente utilizado para tal tarefa é o
transformador; trata-se de um componente passivo
que utiliza o princípio de indução magnética para
1
transferir a energia de um circuito para outro, sem
que haja um fluxo direto de corrente.
O fenômeno de indução é descrito pela lei
de Faraday, tipicamente expressa pela fórmula:
𝑑ϕ𝐵
ε =− 𝑑𝑡
na qual ΦB denota o fluxo magnético em uma dada
superfície Σ e ε é a força eletromotriz (i.e. tensão)
induzida no condutor devido à esse fluxo.
ϕ𝐵 = ∫ ∫ 𝐵(𝑡) · 𝑑𝐴
Σ |ε𝑃|
A equação pode ser então resumida da
seguinte forma: a força eletromotriz induzida em
um condutor é dada pela variação temporal do
fluxo magnético através da superfície.
De forma análoga, a lei de Lenz nos diz
que a corrente induzida em um condutor possui
direção corresponde àquela que irá gerar um campo
oposto em direção àquele que a causou.
Conjuntamente, as duas leis determinam a
direção e a magnitude da força eletromotriz, e logo
da corrente que será induzida no circuito.
Caso a superfície em questão seja o
interior de uma bobina, o fluxo efetivo (ou fluxo
concatenado, comumente denotado por λ) é a área
delimitada por cada volta da bobina multiplicada
pelo número de voltas na mesma. Ao aproximar
duas bobinas condutoras e aplicar uma diferença de
potencial entre os terminais de uma delas
(denominada primária), a corrente resultante irá
gerar um campo magnético, que por sua vez irá
induzir uma corrente na outra bobina (denominada
secundária). Ao ajustar a quantidade de voltas na
bobina secundária, é possível ajustar a tensão
induzida no segundo circuito, que pode ser maior
ou menor que aquela presente na bobina primária.
Adicionalmente, um material com baixa relutância
magnética pode ser utilizado para acoplar as duas
bobinas, de modo a maximizar a eficiência do
processo.
O fenômeno descrito acima é o princípio
básico por trás dos transformadores.
Figura 1: ilustração simplificada de um
transformador de duas bobinas.
As magnitudes das forças eletromotrizes
presentes em cada bobina podem ser obtidas
através da lei de Faraday. Desprezando as perdas
no núcleo magnético, temos:
𝑑ϕ𝐵
|ε𝑃| = 𝑁𝑃 𝑑𝑡
𝑑ϕ𝐵
|ε𝑆| = 𝑁𝑆
𝑑𝑡
Onde NS e NP denotam o número de voltas
nas bobinas primária e secundária,
respectivamente. Assim obtém-se a razão:
𝑁𝑃
|ε𝑆|
= 𝑁𝑆
Ou seja, a razão entre as tensões em cada
bobina é equivalente à razão de voltas em cada
bobina.
Já que o fenômeno de indução está
diretamente relacionado com variações temporais
do fluxo magnético, os transformadores são
encontrados apenas em circuitos onde há a
presença de corrente alternada (CA). Devido a esta
razão, sistemas de transmissão de energia elétrica
operam em regime de CA. A conversão de tensão
entre circuitos de corrente contínua (CC-CC)
geralmente requer componentes de alta
complexidade e baixa eficiência, e logo encontram
aplicações limitadas em situações que requerem
transmissão de potência em larga escala.
Com o passar do tempo, transformadores
se tornaram indispensáveis em sistemas de
distribuição de energia elétrica, permitindo que a
energia seja transmitida de usinas distantes para
centros de consumo de forma eficiente e segura.
DISTRIBUIÇÃO
As redes de distribuição são classificadas
em duas categorias:
● Redes Elétricas Primárias: São as redes
de distribuição de média tensão
destinadas a atender empresas e
indústrias de médio e grande porte.
● Redes Elétricas Secundárias: São as
redes de distribuição de baixa tensão
destinadas a atender consumidores
residenciais, pequenos estabelecimentos
comerciais e iluminação pública.
2
 Embora cerca de 85% das unidades
consumidoras sejam residenciais, as indústrias são
responsáveis por cerca de 35% do consumo total de
energia elétrica no paí.
As empresas responsáveis pela distribuição de
energia são chamadas de empresas concessionárias
e normalmente utilizam fios de cobre revestidos
por um material isolante para transmitir e energia
de sua origem para o seu destino, e transformadores
para distribuir a energia elétrica.
Os transformadores de tensão são
dispositivos que utilizam a indução eletromagnética
para aumentar ou diminuir a tensão elétrica. Eles
são compostos por um núcleo de material altamente
imantável e duas bobinas isoladas eletricamente: a
primária, que recebe a tensão da rede elétrica, e a
secundária, responsável pela saída da tensão
transformada em um valor diferente.
Esses transformadores são instalados nos
postes das redes elétricas, pois a energia
transmitida pelas redes de distribuição elétrica
possui uma tensão muito alta para o uso em
equipamentos elétricos e eletroeletrônicos comuns,
podendo causar danos financeiros e à saúde das
pessoas. Portanto, é necessário reduzir a tensão
para torná-la proporcional ao uso desejado e evitar
acidentes e danos.
Esses equipamentos podem ser
monofásicos, bifásicos ou trifásicos, dependendo
das necessidades de cada estabelecimento. A
escolha adequada do tipo de transformador está
relacionada à quantidade de fios utilizados na
ligação e à potência fornecida.
Os transformadores monofásicos possuem
apenas dois fios (uma fase e um neutro) e são
utilizados para fornecer tensões elétricas máximas
de 127 V. Eles são adequados para residências com
potência máxima de 8000 watts.
Já os transformadores bifásicos, que
possuem três fios (duas fases e um neutro), são
instalados em áreas rurais e fornecem tensões
elétricas de 127 V e 220 V. Eles são adequados para
atender equipamentos com potência total de 12000
watts até 25000 watts.
Por fim, os transformadores trifásicos são
compostos por quatro fios (três fases e um neutro) e
são utilizados em regiões urbanas e em indústrias,
devido à sua alta potência. Eles fornecem tensões
elétricas de 127 V ou 220 V e atendem
equipamentos com potência de 25000 watts até
75000 watts.
SEGURANÇA
A segurança de redes de transmissão é
fundamental para garantir a confiabilidade do
sistema elétrico e a continuidade do fornecimento
de energia elétrica.
Redes de transmissão estão sujeitas a
diversas ameaças, tais como falhas técnicas,
desastres naturais, vandalismo e ataques
cibernéticos.
Cada uma dessas ameaças pode ter um
impacto significativo na segurança e na
confiabilidade da rede, podendo levar a falhas no
fornecimento de energia elétrica e consequentes
prejuízos econômicos e sociais.Para garantir a
segurança das redes de transmissão, algumas
medidas de segurança podem ser adotadas. A
primeira medida é a implementação de sistemas de
monitoramento e controle, que permitem detectar
falhas e anomalias na rede de transmissão em
tempo real, permitindo uma resposta mais rápida e
efetiva aos problemas identificados. Esses sistemas
incluem, por exemplo, a utilização de sensores para
monitorar a temperatura e a vibração dos
equipamentos da rede, bem como sistemas de
supervisão e controle que permitem monitorar e
gerenciar a rede de transmissão a partir de um
centro de controle.
Outra medida importante é a realização de
manutenção preventiva regular, que tem como
objetivo evitar falhas nos equipamentos e nas
instalações da rede de transmissão, reduzindo a
possibilidade de interrupções no fornecimento de
energia elétrica. A manutenção preventiva pode
incluir a substituição de equipamentos antigos, a
realização de testes de isolamento, o reparo de
cabos danificados, entre outras ações.
A adoção de medidas de proteção física
também é essencial para garantir a segurança das
redes de transmissão. Isso inclui a instalação de
cercas, câmeras de vigilância e sistemas de alarme
para prevenir o acesso não autorizado às
subestações e outras instalações da rede.
A implementação de medidas de
segurança cibernética também é crucial para
garantir a segurança das redes de transmissão. Os
sistemas de controle e monitoramento da rede de
transmissão estão cada vez mais conectados a
sistemas de informação e redes de comunicação, o
que pode aumentar o risco de ataques cibernéticos.
3
 Para mitigar esses riscos, é importante
adotar políticas de segurança da informação,
realizar testes de penetração e implementar
sistemas de detecção de intrusão para evitar ataques
cibernéticos.
Finalmente, o estabelecimento de um
plano de contingência e de recuperação de
desastres é uma medida importante para garantir a
continuidade do fornecimento de energia elétrica.
Um plano de contingência deve ser feito
de forma estruturada e envolver todas as partes
interessadas na rede de transmissão, incluindo a
empresa responsável pela operação da rede, as
empresas geradoras de energia, os consumidores
finais e os órgãos reguladores. O plano deve levar
em consideração as características da rede de
transmissão, as ameaças potenciais e os recursos
disponíveis para lidar com as situações de
emergência.
Algumas das medidas que podem ser
incluídas em um plano de contingência incluem o
estabelecimento de sistemas de comunicação de
emergência para permitir a coordenação entre as
partes interessadas, a definição de pontos de
encontro e abrigos para os funcionários da empresa
responsáveis pela operação da rede, a
disponibilização de geradores de energia elétrica
para casos de interrupção no fornecimento e a
definição de protocolos de segurança para situações
de acesso não autorizado às subestações e outras
instalações da rede.
A implementação do plano de
contingência deve ser acompanhada de
treinamentos regulares para os funcionários da
empresa responsáveis pela operação da rede, bem
como testes simulados para avaliar a efetividade
das medidas adotadas. Dessa forma, é possível
identificar possíveis pontos de falha e realizar
ajustes no plano de contingência para garantir a
efetividade do mesmo em situações reais de
emergência.
IMPACTO AMBIENTAL DAS REDES DE
TRANSMISSÃO
As redes de transmissão também têm um
papel importante no desenvolvimento de fontes de
energia renovável, como parques eólicos e usinas
solares. Como essas fontes de energia renovável
geralmente estão localizadas em áreas remotas, é
necessário o uso de redes de transmissão para
transportar a energia gerada para as áreas urbanas
onde é consumida, sendo assim, a modelagem
adequada em sistemas de energia renovável é
fundamental para garantir a estabilidade e
confiabilidade do sistema elétrico.
A expansão das linhas de transmissão é
fundamental para o desenvolvimento de fontes de
energia renovável no Brasil, que têm menor
impacto ambiental do que os combustíveis fósseis.
As redes permitem que a eletricidade gerada a
partir dessas fontes seja transportada para as áreas
onde é necessária, reduzindo a dependência de
fontes de energia poluentes e contribuindo para a
mitigação das mudanças climáticas.
No entanto, uma vez que a construção
dessas estruturas pode causar impactos
significativos no meio ambiente, sendo que seus
principais impactos ambientais são:
● Fragmentação de habitats naturais: a
construção de linhas de transmissão pode
fragmentar habitats naturais, separando
populações de animais e plantas e
dificultando a dispersão de espécies.
● Perturbação de espécies de animais e
plantas: a presença de linhas de
transmissão pode perturbar espécies de
animais e plantas, alterando seu
comportamento e afetando seu ciclo de
vida.
● Poluição visual das paisagens: as linhas de
transmissão podem poluir visualmente as
paisagens, especialmente em áreas de
grande beleza cênica ou turística.
● Exposição a campos eletromagnéticos: há
preocupações com a exposição de pessoas
e animais a campos eletromagnéticos
gerados pelas linhas de transmissão, que
podem ter efeitos na saúde.
4
 Por isso, é importante que a expansão das
linhas de transmissão no Brasil seja feita de forma
responsável e sustentável, levando em consideração
os impactos ambientais e buscando mitigar os
impactos negativos. É importante também que a
construção de novas linhas de transmissão seja
acompanhada por medidas mitigadoras, como a
utilização de tecnologias que reduzam a poluição
visual, a instalação de equipamentos de proteção
para evitar a colisão de aves e a adoção de
procedimentos de monitoramento para minimizar
os impactos na fauna e flora locais. Além disso, a
expansão das linhas de transmissão deve ser
acompanhada por políticas públicas que incentivem
o desenvolvimento de fontes de energia renovável e
a redução do consumo de energia elétrica.
REDES DE TRANSMISSÃO E SEU IMPACTO
SOCIOECONÔMICO
Como já vimos, as redes de transmissão
são essenciais para a transmissão de energia elétrica
a longas distâncias, permitindo sua distribuição em
grande escala para suprir as necessidades de
indústrias, comércios e residências. A modelagem
adequada das redes de transmissão é fundamental
para o projeto e operação eficiente de sistemas
elétricos, possibilitando uma análise mais precisa
das condições de operação e ajudando a identificar
possíveis problemas e falhas no sistema. Além
disso, também, é fundamental para o
desenvolvimento de fontes de energia renovável.
Assim, podemos concluir que as redes de
transmissão são elementos fundamentais para o
setor de energia elétrica, permitindo a distribuição
de energia elétrica em grande escala e o
desenvolvimento de fontes de energia renovável.
Em contrapartida, podem afetar populações de
baixa renda de diversas maneiras, sendo as
principais:
● Desapropriações: a construção de novas
linhas de transmissão pode exigir a
desapropriação de áreas para a instalação
das torres e postes, o que pode afetar
diretamente a vida de pessoas que vivem
nessas áreas. Muitas vezes, as populações
de baixa renda são as mais afetadas, já que
costumam habitar regiões mais periféricas,
onde o valor do terreno é menor.
● Poluição visual: Em muitos casos, isso
pode afetar a qualidade de vida das
populações locais, principalmente aquelas
que dependem do turismo ou que moram
em áreas próximas às linhas de
transmissão.
● Efeitos na saúde: a exposição à radiação
eletromagnética emitida pelas linhas de
transmissão pode gerar preocupações em
relação aos efeitos na saúde da população.
Embora não haja consenso científico sobre
os possíveis efeitos negativos da
exposição à radiação eletromagnética,
muitas populações de baixa renda podem
ficar mais vulneráveis a essas
preocupações, já que costumam ter menos
acesso a informações e recursos para lidar
com esses problemas.
● Interferência em atividades econômicas:
em algumas regiões, a construção de
novas linhas de transmissão pode interferir
nas atividades econômicas locais, como a
agricultura e a pecuária. Em algumas
situações, as populações de baixa renda
podem ser as mais afetadas, já que
costumam depender dessas atividades para
sobreviver.
Diante desses impactos, é importante que
as empresas responsáveis pela construção e
operação das redes de transmissão realizem estudos
de impacto ambiental e social, além de
promoverem a participação e o diálogo com as
populações afetadas, a fim de minimizar os
impactos negativos e buscar soluções que
promovam o desenvolvimento sustentável e
inclusivo.
5
REFERÊNCIAS
[1] GOMES, João Paulo Pombeiro; VIEIRA,
Marcelo Milano Falcão. “O campo da energia
elétrica no Brasil de 1880 a 2002”. Revista de
Administração Pública, v. 43, p. 295-321, 2009.
[9] Martinez, L. B., & Braga, R. (2015). Análise do
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19(1), 44-55.

[2] CAMPOS, Odette Lima. “Estudo de caso sobre

impactos ambientais de linhas de transmissão na
Região Amazônica”. 2010.

[3] “UHV Power Transmission”

[4]UNIVERSIDADE TRISUL. Como é feita a

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Disponível em:
https://www.universidadetrisul.com.br/etapas-const
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[5] Mundo da Elétrica. Transformador de tensão:

como funciona? Disponível em:
https://www.mundodaeletrica.com.br/transformado
r-de-tensao-como-funciona/. Acesso em: 27 mar.
2023.

[6] MELO, L. A. et al.. Segurança nos serviços

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[7] MORO, Eduardo Ferreira; TAKAHASHI,

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[8] Amorim, E. L., & Ferreira, R. T. (2017).

Impacto ambiental da implantação de linhas de
transmissão de energia elétrica: revisão
bibliográfica. Revista de Ciências Ambientais,
11(2), 122-139.