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FÍSICA CIÊNCIA E TECNOLOGIA 12º ANO

CIRCUITOS ELÉTRICOS

Um Circuito Elétrico é constitúido por um conjunto de componentes elétricos, recetores de energia,


ligados uns aos outros por um material condutor, normalmente fio de cobre, e conectados aos polos

de um gerador.

Os recetores pode ser lâmpadas, resistências, e condensadores, etc.

Alguns dos componentes mais frequentes nos circuitos elétronicos são os díodos, as resistencias, e os
condensadores.

Na tabela seguinte apresentam-se as caracteristcas e a simbologia de alguns componentes


elétronicos.

Os circuitos podem–se representar por meio de esquemas, fazendo corresponder a cada dispositivo
elétrico o seu símbolo. Exemplo desses dispotivos e respetivos símbolos estão representados na
figura a baixo.

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CORRENTE ELÉTRICA

Uma corrente elétrica é um movimento orientados de cargas elétricas, Físico e matemático


francês, dedicou
eletrões ou iões. parte do seu tempo a
As pontes da energia transferem energia para o circuito, obrigando os estudos e
investigações sobre o
portadores de carga elétrica a terem um movimento orientado no electromagnetismo

circuito, gerando–se assim uma corrente elétrica.

As pontes da energia podem gerar correntes elétricas de dois tipos.


Corrente alternada, CA ou AC – alternated
Corrente continua, CC ou DC – direct current
current

INTENSIDADE DA CORRENTE

A intensidade da corrente, representa–se por I, e é uma grandeza física que representa a quantidade

de carga elétrica, que atravessa a secção reta de um material, por unidade de tempo.

A sua unidade SI é o ampère, cujo símbolo é A, em homonagem ao físico e matemático Francês


André Amperè.

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A intensidade da corrente é medida com aparelhos chamados Amperimetros. Que podem ser
analógicos ou digitais.

DIFERENÇA DE POTENCIAL

Diferença de potencial eléctrico: é a diferença de carga


Físico italiano que
eléctrica existente entre os dois pólos de um gerador. É uma descobriu que eram
necessários dois metais
grandeza física que é medida com um voltímetro, representa-se diferentes e uma solução
Alessandro Volta condutora para “produzir”
simbolicamente por (U) e a sua unidade no SI é o volt (V). (1745 – 1827)
corrente eléctrica.

Um voltímetro associa-se num circuito, sempre em paralelo.

RESISTÉNCIA DE UM CONDUTOR E LEI DE OHM

A maior ou menor dificuldade que um metal apresenta à passagem da corrente elétrica é expressa por
uma grandeza física chamada resistência elétrica

Resistência eléctrica (R) de um condutor: É uma grandeza física que mede a oposição que um
condutor oferece à passagem da corrente eléctrica, a uma dada temperatura. A unidade SI de
resistência eléctrica é o ohm (Ω).

Se numa resistência, existir uma diferença de potensial (ou tensão) entre os seus
terminais, A e B, tal que o potencial em A seja maior do que o potencial em B,
isto é, VA > VB, o sentido comvencional da corrente sera de A para B, tal como
se verifica no cercuito seguinte.

O valor da resistência A-B, a temperatura constante, calcula–se pelo quociente


entre a ddp, indicada pelo Voltímetro, e a intensidade da corrente que o percorre,
George Ohm
indicada pelo amperímetro (1787 – 1854)

Esta relação tradus a lei de ohm, em homonagem a George Ohm.

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Num condutor que obedece à Lei de Ohm verfica–se que a diferença de potencial nos seus terminais
é diretamente proporcional à intensidade da corrente que o percorre.

Esta relação traduzida pela razão :

RESISTIVIDADE

Resistividade (ρ) é uma característica do material em que é fabricando e a sua unidade SI é ohm
metro, Ωm.

Resistividade é uma propriedade que depende da temperatura.

A resistencia de um material homogenio e de secção reta constante, é inversamente proporcional à


área da secção reta, A, e diretamente proporcional ao seu comprimento.

ENERGIA ELÉTRICA E POTÊNCIA ELÉTRICA

A energia, E, (joule (J)) que um aparelho elétrico transforma, é dada por : E  Pt

P é a potência (watt (W)) e ∆t o tempo de funcionamento (s).

A potência elétrica de um aparelho mede o consumo de energia elétrica desse aparelho por unidade de
tempo.

Por exemplo, Um motor de potência 500 W significa que esse motor


transforma 500 J de energia elétrica noutras manifestaões de energia por
cada 1 s de funcionamento.
James Watt (1736-1819)
A energia elétrica também se pode medir em quilowatt–hora, kWh

1 kWh = 1 kW x 1 h = 1000 W x 3600 s = 3,6 x 106 J

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A potência do recetor ´dada pelo produto da diferença de potêncial nos seus terminais e pela
intensidade da corrente que o percorrido. P=UI

A energia elétrica consumida por um recetor também se pode relacionar com a diferença de potencial
e a intensidade da corrente elétrica. Como, E = P . ∆t, então E = U I ∆t

LEI DE JOULE.

A transformação de energia elétrica em energia térmica é conhecida como efeito de Joule e a lei que

traduz é a lei de joule, cuja expressão matemática é : E  RI 2 t

Verifica–se então que a potência elétrica dissipada numa resistência, como calor é diretamente
proporcional ao quadrado da intensidade da corrente elétrica que a percorre: Pd  RI 2

EQUAÇÕES DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS

CIRCUITO SIMPLES COM GERADOR E RECETOR

Um circuito simples é constituído, no minímio, por um gerador, um recetor e fio de ligaçao.

No circuito elétrico ocorrem trocas da energia. O gerador fornece energia ao circuito e o recetor
recebe essa energia.

1. FORÇA ELETROMOTRIZ E POTÊNCIA DE UM GERADOR.


um gerador elétrico caracterizado pela Força Eletromotriz (fem), , que, mede a energia , E, que ele
consegue transferir para as cargas elétricas do circuito, por unidade de carga, ∆Q, que o atravessa,

A potência de um gerador é a energia que ele transforma da forma não elétrica em elétrica, por
unidade de tempo.
Como, ∆ e∆ ∆ vem, ∆

Então, a potência fornecida pelo gerador, P, é dada por; ⇔


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2. RESISTÊNCIA INTERNA DE UM GERADOR E POTÊNCIA ÚTIL DE UM GERADOR


Os geradores têm Resistência interna, r, que faz com que uma parte da energia que eles transformam
em energia elétrica seja dissipada nessa Resistência, por efeito de Joule, no própio gerador.
A potência dissipada no gerador dada por :
Pela lei da concervação da energia, se pode estabelecer que :

Potência do gerador = Potência útil do gerador + potência dissipada no gerador

Ou seja, ! "

Então a potência útil do gerador é dada por : ! " ⇔ !

Considere–se um circuito elétrico constituído por um gerador e uma


resistência, como o representado na figura.

Analisando o circuito, e tendo em conta a lei da conservação da energia, verificarmos que :

Energia transverida pelo gerador ao circuito = Energia dissipada por efeito de joule na
resistência + Energia dissipada por efeito de joule na resistência interna do gerador

∆ ∆ " ∆

Simplicando, e tendo em conta a lei de Ohm, U = RI, vem : " ⇔

Num gerador ideal, a resitência interna é nula (r = 0), a fem é igual a


tensão nos terminais do gerador.

A função linear U=f(I) designa-se curva características do gerador. A reta tem ordenada na orogem
, e declive negativo r.

3. FORÇA CONTRA ELETROMOTRIZ DE UM RECETOR.


Analogamente aos geradores que são caracterizados pela Força Eletromotriz (fem), os recetor são
# #
caracterizados pela Força contraletromotriz,fcem, , de um recetor é, por definição, a energia, ,

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que ele recebe e transforma noutras formas de energia, por unidade de carga, ∆Q, que o atravessa.
$
#

A unidade, no sistema internacional de unidades, da fcem, é o volt, V.

4. RESISTÊNCIA INTERNA E POTÊNCIA ÚTIL DE UM RECETOR

Tal como os geradores, também os recetores dissipam parte da energia que recebem, por efeiti de
joule, devido à sua resistência interna, % # .
A potência útil de um recetor, &' , é a energi que ele recebe e transforma noutra forma de energia,
# #
, por unidade de tempo, !

Pela lei da concervação da energia, se pode estabelecer que :

Potência do recetor = Potência útil do recetorr + potência dissipada no recetor

Ou seja, ! "

Então a potência útil do recetor é dada por : ! " ⇔ !


# #

Considere-se um circuito elétrico constituído por um gerador e um motor, como o


representado na figura.

Analisando o circuito, e tendo em conta a lei da conservação da energia,


verificarmos que :

Energia transverida pelo gerador ao circuito = Energia mecânica transformada pelo motor +
Energia dissipada por efeito de joule na resistência interna do motor + Energia dissipada por efeito
de joule na resistência interna do gerador

∆ #
∆ " #
∆ " ∆

Simplicando e como ( % , vem : #


" #

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIA
1. ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS EM SÉRIE
como a representa na figura;

 A intensidade da corrente elétrica que percorre cada resistência é a mesma, I1 = I2 .


 A diferença de potencial nos terminais das resistências é igual à soma das diferenças de
potencial nos terminais de cada resistências, U = U1 + U2

Aplicando a lei de Ohm, as diferenças de potencial aos terminais das resistências R1 e R2 são:
U 1 = R 1 I e U2 = R 2 I

A diferença de potencial aos terminais de Req é U = Req I Como U = U1 + U2 Vem; U = U1 +


U2 = R1 I + R2 I  Req I = (R1 + R2)I

 Req = R1 + R2

2. ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS EM PARALELO

como a representa na figura;

 A diferença de potencial nos terminais de cada resistência é a mesma, U = U1 = U2 .


 A intensidade da corrente elétrica que percorre o circuito principal é igual à soma da intensidade
da corrente que atravessa cada uma das resistências, I = I1 + I2

+ + +
Aplicando a lei de Ohm, I* e I- ;I
,* ,- , ./

+ + + * * *
Substituindo em I = I1 + I2 , vem " ⇔ (0 1 U3 " 6
, ./ , ,- ,./ ,4 ,5
*

7 7 7
"
89: 87 8

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CAMPO ELÉTRICO E CAMPO MAGNÉTICO

CARGA ELÉTRICA

Carga elétrica é uma grandeza física fundamental que mede a quantidade de eletricidade presente
num corpo.

Sabe-se que a Matéria é constituída por Atomos e que estes têm cargas positivas, protões (no nucleo)
e que a volta deste existem cargas negativas, eletrões.

A carga elétrica de um Sistema neutro é constante, isto é, a soma das cargas positivas e negativas é
nula e não se altera. Os atomos são neutrons, pois contêm tantos eletrões como protões. No
entanto, os atomos podem ceder ou receber eletrões.

Na eltrização por fricção verifica-se uma transferência de eletrões de um corpo para outro,
adquirindo, cada um, cargas de sinal contrário. O corpo que recebeu eletrões fica eletrizado
negativamente e o corpo que cedeu eletrões fica eletrizado positivamente

Existem duas cargas elétricas diferentes : a carga elétrica positiva (+) e a carga elétrica negativa (-).

No SI, a unidade de para carga elétrica é ocoulomb (simbolo C). A menor carga elétrica que se
encontra na natureza é a chamada carga elétrica elementar, simbolizada por e, cuja valor é ;
e = 1,6 . 10-19 C
A carga elétrica adquerida por um corpo sempre possui um múltiplo inteiro da carga elementar, e é
representada por ; Q  ne Onde n é um número inteiro

CONDUTORES E ISOLADORES

A eletrização está condicionada pela natureza dos materiais, isti é, se são condotores ou isoladores.
Nos materiais isoladores os eletrões estão integrados numa estratura que não permite a sua
movimentação ao longo do material.
Nos materiais condotores os eletrões são livres para se movimentarem com facilidade, por iso são
designados eletrões de condução.

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CAMPO ELÉTRICO ( Lei de Coulomb)

Considere duas cargas elétrica puntiformes em repouso eletrizadas com cargas Q1 e Q2 e separadas
por uma distancia r.

ou

Essas cargas interagem com forças eletrostáticas, que formam um par ação-reação. essas forças têm
as seguintes características :
 A direção é igual a direção da rete que passa pelas cargas;
 O sentido depende dos sinais das cargas;
 A intensidade é diretamente proporcional ao produto dos módulos das cargas, e inversamente
proporcional ao quadrado da distância.

A influência desses fatores foi determinada experimentalmente pelo físico Francês Charles Coulomb.
No final do século XVIII que diz:

O módulo da força elétrica, de atração ou repulsão, entre as duas pequenas esferas carregadas,
consideras pontuais, era diretamente proporcional ao módulo das cargas, e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que as separa. Deste modo estebeleceu a denominada LEI
DE COULOMB que expressa por :

| 7 || |
; < , A constante de proporcionalidade, K = 9 . 109 Nm2C-2.

PRINCÍPIO DA SOBREPOSIÇÃO

Considerando um sistema constituído por várias cargas, se a carga Q


estiver sujeita à interação de várias outras cargas, q1, q2, q3,...,qn, a
força resultante que atua sobre Q é igual à soma vetorial das forças
exercidas por cada uma das cargas. > >?* " >?- " >?@ … " >?B

A sua intensidade é; >C D>*- " >-- " 2>* >- cos I

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CAMPO ELÉTRICO

uma carga elétrica pontual Q cria no espaço ao seu redor uma região de
influênçia força elétrica denominada CAMPO ELÉTRICO. se uma
carga q for colocada num ponto qualquer do campo criado por Q, será
verificada a existência de uma força elétrica F agindo em q. Esse
campo será representado em cada ponto do espaço, pelo vetor campo
elétrico E, dado por: > J.

Se q é positiva (q>0), F tem a mesma direção e o mesmo sentido de E

Se q é Negaitiva (q>0), F tem a mesma direção mas o sentido oposto de


E

No sistema internacional de unidades, a unidade de intensidade do campo elétrico é (N/C)

Para obter a intensidade de E colocamos em P uma carga de prova q e usando a lei de coulomb,
temos:

| 7 || |
; <

| 7 || |
Portanto: ; L. ⇔< L. ⇔ <

A PRINIPIO DA SOBREPOSIÇÃO TAMBÉM SE APLICA AO CAMPO ELÉTRICO.

Assim, o campo elétrico, E, criado por varias cargas


pontuais, Q1, Q2, Q3,.... Qn, é igual à soma vetorial dos
campos elétricos E1, E2, E3,.... En, criados num ponto P,
por essas cargas, ou seja: ?* " ?- "
?@ … " ?B

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LINHAS DE FORÇAS

linhas de força de um campo elétrico sào as linhas tangentes ao vetor campo elétrico em cada um de
seus pontos. São orientadas no sentido do campo elétrico.

Se Q é positiva (Q>0). As linhas de força Se Q é negativa (Q<0). As linhas de força


começam nas cargas positivas terminam nas cargas negativas

CAMPO ELÉTRICO UNIFORME

Um campo elétrico uniforme é aquele em que o vetor campo E tem a mesma intensidade, a mesma
direção e o mesmo sentido em todos os pontos.

ENERGIA NO CAMPO ELÉTRICO

Um campo em que o trabalho entre dois pontos não depende da


trajetória é um campo conservativo. Aos campos conservativos associa-
se, o conceito de energia potencial.

Considera uma carga elétrica q, abandonada em repouso em um ponto

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A de um campo elétrico, que fica sujeita a uma força elétrica F e desloca-se na direção e sentido da
força.

Quando a carga q foi abandonada em A existia uma energia em potencial para se transportar em
energia cinética. Essa energia potencial é a energia potencial elétrico definida por :

L.

POTENCIAL ELÉTRICO

Potencial elétrico é o trabalho necessária para levar uma carga elétrica


M
de um ponto a outra.
L

O potencial de uma carga pontual, a uma distância d é dado por;

L
M ;. < .
L L L

⇒ <

O trabalho realizado pela força elétrca no transporte de uma carga num campo elétrico é:
M ∆ .L

O petencial elétrica originado por varias cargas, Q1, Q2,...,Qn. O potencial elétrico em um ponto P do
campo é a soma algébrica dos potenciais em P.

7 " " O " ⋯"

7 O
Q "Q "Q " ⋯" Q

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SUPERFÍCIE EQUIPOTENCIAL

Superfície equipotencial é toda superfície em que o potencial elétrico é constante.

POTENCIAL EM CAMPO ELÉTRICO UNIFORME

O trabalho realizado pela força elétrica será :

M
M L. . mas
L

Entretanto . Então,

a intensidade do campo elétrico é:

FORÇA MAGNÉTICA

Considere-se uma partícula carregada com carga q,


deslocando-se com velocidade v, numa região do
espaço onde existe um campo magnético B. Essa
partícula fica sujeita a uma força magnética, Fm ,

que pode ser expressa por


;R . L. S

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Características

 Direção: perpendicilar ao plano, definidos pelos vetores v e B;


 sentido: dado pela regra mão dereita;
 Intensidade: ;R . L. S T

MOVIMENTO DE UMA CARGA EM UM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME

 θ = 00 e θ = 1800, a velocidade paralela ao campo magnético, e a força magnética é nula, (MRU)


 θ = 900, a velocidade perpendicular ao campo magnético, assin a força magnética não é nula e
perpendicular à velocidade, (MUC)
 O raio da trajetória pode ser obtido aplicando a segunda
lei de Newton,
S RS
; ;R ⇔ R . L. S ⇔
L

 A velocidade angular do movimento é,


S L
U
R

 O período

Sendo T o período, isto é, o intervalo de tempo que correspende a uma volta completa, tem-se;
s 2R V
v ; em uma volta completa ∆t = T e ∆s = 2πR, portanto: v  ,⇔ M
t T S

V RS VR
W ⇔ M
S L L

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FORÇA MAGNÉTICA SOBRE UM CONDUTOR RETO EM UM CAMPO MAGNÉTICO


UNIFORME

Considera um condutor reto, com comprimento L, percorrido por corrente i em um campo magnético
uniforme, e θ o ângulo entre o corrente i, no intervalo do tempo ∆t, ao longo do condutor de
q
comprimento L, temos i  , que q  it
t

A resultante da força magnética que atua na carga ∆q e, por fim, no condutor, terá intensidade

F m  B.q.v.sen . Logo :

;R . X. ∆ . S T

L
Sabendo que v  e t.v  L . Portanto ;R . X. Y T
t

INDUÇÃO ELETROMAGÉTICA

EXPERI ÊNCIA DE OERSTED.

Em 1920, o físico dinamaquês Hans Cristian Oersted, estebeleceu, pela primeira ves, uma relação
entre fenómenos elétrcos e magnéticos. Oersted descobriu que a passagem de corrente num condutor
elétrico provocava, na sua vizinhança, um campo magnético.

Como se ilustra na figura 92a pag. 114.

INDUÇÃO ELETROMAGÉTICA

Em 1831, o físico e químico britânico, Michael Faraday, demonstrou experimentalmente ser possível
produzir um campo elétrico a partir de um campo magnético variável. A corrente elétrica assim
produzida chama-se corrente induzida ou corrente de indução. Este fenómeno designa-se por
indução eletromagética.

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FLUXO MAGNÉTICO

Fluxo magnético é as linhas de força em um campo magnético, consideradas colectivamente.

Considera-se uma região do espaço onde existe um campo magnético,


r
B . O fluxo do campo magnético,  B através de uma superfísie de
área S, é uma grandeza escalar dada por:

∅ [ \]^ _

Sendo α o ângulo entre um vetor unitário n̂ perpendicular ao plano da espira e o vetor campo
r
magnético, B

A unidade no SI para o fluxo magnético é Tm2, ao qual se dá o nome de Weber.

Se forem colocadas N espiras num campo magnético uniforme, o fluxo através delas será a soma dos
fluxos magnéticos através de cada uma. ∅ `. . [. _ Onde N é o
número de espiras.

FORÇA ELETROMOTRIZ INDUZIDA. LEI DE FARADAY

A força eletromotriz induzida, f.e.m.  i , numa espira é igual à variação do fluxo magnético que
∆∅
atravessa a espira num determinado intervalo de tempo. X ∆

A força eletromotriz induzida é uma tensão elétrica, ou ddp.

Os condições para que o fluxo magnético varie;

 O campo magnético variar


 A área delimitada pela espira sujeita ao campo magnético variar
 O ângulo entre o plano definido pela espira e o campo magnético variar.

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TRANSFORMADOR

O transformador elétrico é um dispositivo cujo funcionamento


baseia-se no fenômeno da indução eletromagnética.

Os transformadores, elevadores ou abaixadores de tensão, são


constituídos essencialmente por duas bobinas de fio condutor,
com diferente número de espiras, em torno de um núcleo de
ferro.

Uma delas é o primário, onde se aplica uma tensão variável no tempo, e a outra secundário, onde se
coleta a tensão induzida.

Os transformadores podem funcionar como elevadores de tensão ou abaixadores de tensão.

Nos elevadores de tensão, a ddp de entrada, Up, é menor do que a de saída, Us,. Por isso, o número
de espiras do primário, Np, é menor do que o do secundário, Ns.

Nos abaixadores de tensão, a ddp de entrada é maior do que a de saída. Por isso, o número de
espiras do primário é maior do que o do secundário.

Para um transformador ideal, no qual não há perdas de energia elétrica, a razão entre as diferenças
de potencial é igual à razão entre o número de espiras.

a `a
`

18

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