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Escola Politécnica de Pernambuco

Aluno: Abel Cavalcan Silva Matrícula: 055.108.824-92

Disciplina: Eletricidade Básica Turma: JX

Professor: Jurany Travassos

A vidade de Eletricidade
Básica

Recife, 9 de dezembro de 2023


Capacitância

Capacitor é um dispositivo constituído por dois condutores separados por um material


isolante. Esse sistema armazena energia potencial elétrica. A capacitância é a capacidade
de um objeto armazenar carga elétrica em si mesmo. A quantidade de carga que um objeto
pode armazenar é proporcional à tensão aplicada a ele, e a relação entre a carga Q, a
tensão V e a capacitância C é dada pela fórmula:

C = Q/V
Para capacitores de placas paralelas, a capacitância é dada pela fórmula:

C = ε0A/d
onde ε0 é a permeabilidade do vácuo, A é a área das placas e d é a distância entre as
placas.

Para capacitores cilíndricos e esféricos, as fórmulas são:

Cilindro:

C = 2πε0L/ln(b/a)

Esfera:
C = 4πε0ab/(b-a)
onde L é o comprimento dos cilindros, a e b são os raios interno e externo das cascas
esféricas.

A energia armazenada em um campo elétrico em um capacitor é diretamente proporcional


à capacitância e ao quadrado da tensão aplicada:

U = (1/2)QV = (1/2)CV^2
onde U é a energia potencial armazenada, Q é a carga armazenada, V é a tensão aplicada
e C é a capacitância.

Ao combinar capacitores em série, a capacitância equivalente é dada pela seguinte


fórmula:

(1/Ceq) = (1/C1) + (1/C2) + ... + (1/Cn)

Ao combinar capacitores em paralelo, a capacitância equivalente é dada pela seguinte


fórmula:

Ceq = C1 + C2 + ... + Cn

Em resumo, a capacitância é uma medida da habilidade de um objeto em armazenar carga


elétrica. A capacitância de vários tipos de capacitores pode ser calculada usando fórmulas
simples, e a energia armazenada em um capacitor é determinada pela sua capacitância e
pela tensão aplicada a ele. Capacitores também podem ser combinados em série e em
paralelo para formar capacitâncias equivalentes.
Campos magnéticos produzidos por correntes
O capítulo começa explicando como uma corrente elétrica em um fio pode gerar um
campo magnético ao seu redor. A lei de Biot-Savart é apresentada como uma fórmula que
permite calcular o vetor campo magnético gerado por cada elemento de corrente através
de uma integral. Em termos gerais, a Lei de Biot-Savart é a lei fundamental que governa
os campos magnéticos produzidos por correntes elétricas. Ela estabelece que a
contribuição do campo magnético produzido por um elemento de corrente idl em um
ponto P situado a uma distância r do elemento de corrente é dada por:

d B = μ0 / 4π * (idl x r) / r^2

onde μ0 é a constante magnética.

O capítulo apresenta vários exemplos de como os diferentes tipos de campos magnéticos


podem ser calculados usando a Lei de Biot-Savart e outras fórmulas relevantes. Alguns
exemplos dessas fórmulas são:

Módulo do campo magnético em um ponto fora de um fio longo, retilíneo, percorrido por
uma corrente i:

B = μ0 * i / (2π * R)

A relação da distância entre o ponto e o fio com o campo magnético produzido por uma
corrente em um ponto fora de um fio longo, retilíneo:

B = μ0 / 2π * i /r

O módulo do campo magnético produzido em um ponto no centro de curvatura de um


arco de circunferência percorrido por uma corrente:

B = μ0 / 4π * i * ϕ / (2R)

onde ϕ é o ângulo central do arco e R é o raio do arco.


O campo magnético produzido por uma corrente em um fio curvo:

A Lei de Biot-Savart deve ser integrada para determinar o campo magnético produzido
em um ponto fora de um fio curvo percorrido por uma corrente.

Relação entre o módulo do campo magnético no interior de um solenoide, a corrente i e


o número n de espiras por unidade de comprimento do solenoide:

B = μ0 * ni

Relação entre o campo magnético no interior de um toróide com a corrente i, o número


N de espiras e a distância r do centro do toróide:

B = (μ0 * Ni) / (2π * r)

Juntas, essas fórmulas proporcionam um conjunto completo de ferramentas para calcular


e entender os campos magnéticos produzidos por correntes elétricas. Elas são essenciais
para a compreensão de muitos dispositivos eletromagnéticos modernos, e sua aplicação é
fundamental em várias áreas científicas, como física, eletrônica e engenharia elétrica.
Indução e Indutância
Indução e indutância são conceitos centrais no campo da física e engenharia elétrica. A
indução ocorre quando há uma alteração no fluxo magnético que atravessa uma espira
condutora ou, em outras palavras, a quantidade do campo magnético que passa por uma
determinada superfície. A mudança no fluxo resulta na criação de uma força eletromotriz
induzida, que é proporcional à taxa de variação do fluxo magnético. Por sua vez, a
indutância é uma medida da capacidade de uma bobina para produzir um campo
magnético quando uma corrente elétrica a atravessa.

A teoria da indução e indutância é regida por duas leis fundamentais, que são as leis de
Faraday e de Lenz. A Lei de Faraday descreve a relação entre a força eletromotriz
induzida em uma espira condutora e a taxa de variação do fluxo magnético que a
atravessa. A lei de Lenz, por sua vez, estabelece que a força eletromotriz induzida sempre
se opõe à mudança no fluxo magnético que a gerou.

Existem vários tipos de dispositivos elétricos nos quais a teoria de indução e indutância é
aplicada, incluindo os geradores elétricos, transformadores, motores elétricos, fornos de
indução, reatores, bobinas de ignição, solenóides e indutores.

Um gerador elétrico é um dispositivo que converte energia mecânica em energia elétrica


a partir da indução eletromagnética. Ele é constituído por uma parte rotativa, chamada de
rotor, e outra fixa, chamada de estator. O rotor é composto por uma série de pares de polos
magnéticos, enquanto o estator é uma estrutura de bobinas elétricas ao redor das quais o
campo magnético do rotor passa. À medida que o rotor gira, o campo magnético passa
pelas bobinas do estator, gerando a indução eletromagnética que produz uma corrente
elétrica.

O transformador consiste em dois enrolamentos de fio elétrico isolados, chamados de


primário e secundário, cada um situado em uma bobina separada, que são colocados
próximos entre si. Quando uma corrente alternada é aplicada ao primário, um campo
magnético é gerado em torno dele. A variação do campo magnético gera uma força
eletromotriz no secundário que, por sua vez, produz uma corrente elétrica. A relação entre
a voltagem e as voltas das bobinas, juntamente com a relação entre as correntes nos
enrolamentos e o número de voltas nas bobinas, é dada pela lei de indução mútua.

O motor elétrico funciona de forma inversa ao gerador elétrico, convertendo a energia


elétrica em energia mecânica. É constituído por um estator fixo, onde são montadas as
bobinas, e um rotor que gira. Quando uma corrente elétrica é passada pelas bobinas do
estator, um campo magnético é gerado, que interage com o campo magnético produzido
pelo rotor, fazendo com que o rotor gire. A direção da força que faz o rotor girar é regida
pela lei de Lenz.

Os fornos de indução utilizam a energia elétrica para gerar um campo magnético, que,
quando colocado próximo a um material condutor, faz surgir correntes elétricas no interior
do material. As corrente elétricas fazem com que o material aqueça, fazendo com que ele
atinja altas temperaturas rapidamente, tornando esse tipo de forno muito útil em fundições
de metais.

Os solenoides são condutores enrolados em forma de espiral em volta de um eixo que


podem ser utilizados como onduladores em geradores de raios-x ou como electroimãs. As
características do solenóide, tal como a indutância, se relaciona com o número de espiras
e o comprimento da bobina, bem como o material que é utilizado para realizar a
bobinação. A força eletromotriz induzida em um solenoide é proporcional à mudança na
corrente elétrica.

A energia armazenada em um campo magnético é dada pela equação U = 1/2 * LI^2. Em


que L é a indutância da bobina e I é a corrente que a atravessa. A relação entre a energia
armazenada e a indutância é diretamente proporcional.

A densidade de energia magnética é a quantidade de energia armazenada em um dado


espaço em um campo magnético, e é dada pela expressão u = B^2 / (2μ), onde B é a
densidade de fluxo magnético e μ representa a permeabilidade magnética do meio no qual
o campo magnético está presente.

Sendo assim, a indução e indutância são conceitos cruciais da física e engenharia elétrica
que explicam como os campos magnéticos são gerados e como podem ser utilizados na
produção de energia elétrica e mecânica. A compreensão dos seus princípios é
fundamental para o design e construção de dispositivos elétricos eficientes e seguros.

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