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ALESSANDRO DORNELLES BRASIL

GEAN CARLOS CAMARGO

LUCAS DOS SANTOS TEIXEIRA

ROBSON VIEIRA ALVES DENTI

LAÇO INDUTIVO E SUAS APLICAÇÕES

CASCAVEL - PR

2018
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ALESSANDRO DORNELLES BRASIL

GEAN CARLOS CAMARGO

LUCAS DOS SANTOS TEIXEIRA

ROBSON VIEIRA ALVES DENTI

LAÇO INDUTIVO E SUAS APLICAÇÕES

Seminário apresentado em sala de aula


como forma parcial de avaliação semestral,
objetivando o aprendizado sobre
eletromagnetismo e seus efeitos em
sistemas elétricos.

Orientadora: Denise da Costa Canfild

CASCAVEL - PR

2018
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................4

ABSTRACT.................................................................................................................5

1.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................6

1.1 LEI DE COULUMB:...............................................................................................6

1.2 LEI DE OHM:.........................................................................................................6

1.3 CAMPO MAGNÉTICO:..........................................................................................7

1.4 CAMPO MAGNÉTICO GERADO POR CORRENTE ELÉTRICA:.........................8

1.5 CAMPO MAGNÉTICO DE UM SOLENÓIDE:.......................................................8

1.6 INDUÇÃO MAGNÉTICA:.......................................................................................9

1.7 FORÇA ELETROMOTRIZ:....................................................................................9

2.0 PERMEABILIDADE MAGNÉTICA:.....................................................................10

2.1 O DIAMAGNETISMO:..........................................................................................11

2.2 O PARAMAGNETISMO:......................................................................................11

2.3 O FERROMAGNETISMO:...................................................................................12

3.0 APLICAÇÕES E VANTAGENS DO LAÇO INDUTIVO ......................................12

CONCLUSAO............................................................................................................19

REFERÊNCIAS BLIBLIOGRAFICAS........................................................................20
4

INTRODUÇÃO

A eletricidade sempre esteve presente na vida da sociedade moderna e vem


cada vez mais se fazendo necessária para a modernização, manutenção e ampliação
da sociedade humana, pois é dela que tiramos a maior parte de energia para mover
desde grandes máquinas a pequenos circuitos eletrônicos que comandam por
exemplo, um satélite que está se movendo no espaço ou até mesmo um robô que se
encontra em outro planeta. Dentro da eletricidade temos alguns fenômenos que
ocorrem e nos auxiliam a mostram melhor como essa energia é transformada em
movimentos e dentre eles temos: Eletrostática, Eletrodinâmica e Eletromagnetismo.
Neste seminário será apresentado o Eletromagnetismo, parte da eletricidade
que estuda a relação entre os fenômenos elétricos e eletromagnéticos e estão
presentes em equipamentos elétricos que fazem parte do nosso dia a dia. Uma
tecnologia que é aplicada em medidores de automóveis, radar de velocidade, detector
de avanço de sinal, cancelas de estacionamento, portas magnéticas em frigoríficos e
outros. Será mostrado de forma simples o funcionamento desse sistema que tem
funcionamento diretamente ligado a indução eletromagnética.
5

ABSTRACT

Electricity has always been present in the life of modern society and is
increasingly becoming necessary for the modernization, maintenance and expansion
of human society, because it is from this that we take the most energy to move from
large machines to small electronic circuits that command for example, a satellite that
is moving in space or even a robot that is on another planet. Within the electricity we
have some phenomena that occur and help us to show better how this energy is
transformed into movements and among them we have: Electrostatics,
Electrodynamics and Electromagnetism.

In this seminar will be presented the Electromagnetism, part of the electricity


that studies the relationship between electrical and electromagnetic phenomena and
are present in electrical equipment that are part of our day to day. A technology that is
applied in automobile gauges, speed radar, signal advance detector, parking gates,
magnetic doors in refrigerators and others. It will be shown in a simple way the
operation of this system that has operation directly connected to electromagnetic
induction.
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1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A melhor forma de introduzir o eletromagnetismo é lembrar que a entidade


fundamental responsável tanto pelos fenômenos elétricos como magnéticos é a carga
elétrica. A carga elétrica é uma propriedade fundamental associada às partículas que
constituem a matéria. A carga elétrica elementar está associada tanto aos elétrons
como aos prótons, com um mesmo valor que pode ser positivo ou negativo. Estas são
as partículas mais conhecidas que constituem o átomo, mas existem outras como o
pósitron, o muon e o pion que também possuem carga na mesma quantidade
elementar ou múltiplos desta [ 2].

1.1 - LEI DE COULOMB

A lei de coulomb é uma lei que estabelece que a força entre duas cargas
pontuais é diretamente proporcional ao produto das cargas e inversamente
proporcional ao quadrado da distância entre elas [2].

Ela pode ser expressa por:

𝑘𝑄1 𝑄2
𝐹=
𝑅2

1
𝑘= 𝑚/𝐹 onde, 𝜀0=8,854 𝑋 10−12 𝐹/𝑚
4𝜋𝜀0

Onde k é a constante de proporcionalidade. Em unidades do SI (Sistema


Internacional de Medidas), cargas são em coulombs (C), a distância R é em metros
(m) e a força em newtons (N).

1.2 - LEI DE OHM

A corrente elétrica está relacionada com o movimento de cargas elétricas


devido a aplicação de um campo elétrico no condutor. O campo elétrico é
estabelecido, pela aplicação de uma diferença de potencial entre os extremos do
condutor o que ocasiona uma atração entre cargas opostas. A quantidade de corrente
7

que circula no condutor dependerá dessa diferença de potencial e as propriedades


físicas do material [ 2][6] .

A lei de ohm é a afirmação de que a corrente que atravessa um dispositivo é


sempre diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada ao dispositivo [3].

1.3 - CAMPO MAGNÉTICO

A origem do campo magnético só começou a ser entendida realmente nas


primeiras décadas do século XIX, especialmente depois que Hans C. Orested
descobriu que a corrente elétrica altera a orientação da bússola criando campos
magnéticos [ 2].

A figura 1, mostra algumas das características de um campo magnético


produzido por um imã de barra, analisado com pequenas bússolas colocadas em torno
do imã, as linhas contínuas, entrando no Sul e saindo no Norte, representam uma das
linhas de indução magnética cuja característica principal é serem continuas e
fechadas, passando, portanto por dentro do imã [ 2].

Figura 1 - Linhas de campo magnético em torno de um imã construídas a


partir das observações da direção do campo magnético, feitas com uma bússola [ 2].
8

1.4 - CAMPO MAGNÉTICO GERADO POR CORRENTE ELÉTRICA

A existência de um campo magnético nas proximidades de um fio condutor de


corrente foi demonstrada por Oersted em 1820. Nessa experiência ao colocar uma
bússola nas proximidades de um condutor elétrico, verifica que as linhas de campo
são concêntricas ao condutor, com sentido em função da direção da corrente, como
mostra a figura 2 [ 2].

Figura 2 – Linhas de campo magnético produzidas por um condutor retilíneo percorrido por
uma corrente[ 2].

1.5 - CAMPO MAGNÉTICO DE UM SOLENÓIDE

O campo magnético do solenóide é a soma vetorial dos campos produzidos


pelas espiras. No caso de pontos muito próximos de uma espira, o fio se comporta
magneticamente quase como um fio retilíneo e as linhas de campo são quase círculos
concêntricos, como podemos observar na figura 3.
9

Figura 3 – Trecho de um solenóide esticado visto de perfil [3].

1.6 - INDUÇÃO MAGNÉTICA

Os experimentos de indução de Faraday demonstram que para haver indução


magnética é necessário um campo magnético variável que nos experimentos é
produzido ou por corrente elétrica variável ou pelo movimento de ímãs. De forma
análoga movimentando uma espira em um campo magnético estático pode-se
produzir o mesmo efeito produzindo a indução. Todos os fenômenos de indução
magnética podem ser descritos por uma única equação conhecida como a Lei de
Faraday-Lenz. Esta equação relaciona a força eletromotriz induzida com o valor da
variação do fluxo magnético que atravessa o circuito [ 2].

1.7 - FORÇA ELETROMOTRIZ

A chamada força eletromotriz fem, em si, é qualquer mecanismo de transporte


de cargas no sentido oposto ao campo elétrico, gerador de uma diferença de potencial
como podemos observar na figura 4 [ 2].
10

Figura 4 - Corrente real de elétrons em um condutor e corrente convencional I, em função da


direção do campo elétrico estabelecido por uma fem [ 2].

2 - PERMEABILIDADE MAGNÉTICA

Permeabilidade magnética é a propriedade de um material que pode ser


comparada à condutância de um corpo: enquanto esta exprime o grau de “facilidade”
com que a corrente elétrica percorre este corpo, a permeabilidade magnética mede o
grau de “facilidade” com que o fluxo magnético se estabelece no interior de um
material. [2]

A permeabilidade relativa de um material é dada por:

𝜇
𝜇𝑟 =
𝜇0

onde µ é a permeabilidade real do meio e 𝜇0 =4π x 10−7 H/m é a permeabilidade do


ar. [4]

Existem basicamente dois tipos de materiais magnéticos. São eles:

 Meios doces (ou moles): diamagnéticos, paramagnéticos e ferromagnéticos

 Meios duros: ímãs permanentes.


11

2.1 - O DIAMAGNETISMO

Estes meios têm uma permeabilidade relativa um pouco abaixo de 1. Citemos


os principais casos: mercúrio, ouro, prata, cobre. O cobre, por exemplo, tem
𝜇𝑟 =0.999991; os outros possuem a permeabilidade relativa na mesma ordem de
grandeza. Um efeito do diamagnetismo pode ser visto na figura 5.

Figura 5 –Fluxo magnético em meio diamagnético

Se colocarmos um meio diamagnético sob a ação de um campo uniforme,


tendo em vista que a permeabilidade relativa é menor que 1, o fluxo preferencialmente
passará pelo ar, que é um meio mais permeável. Isto faz com que apareça uma força
de repulsão entre o corpo e a fonte geradora de campo. No entanto, como a relação
de permeabilidades é muito próxima de 1, este efeito será de intensidade muito fraca
e dificilmente mensurável [4].

2.2 - O PARAMAGNETISMO

Os materiais paramagnéticos possuem 𝜇𝑟 muito próximas de 1, porém


superiores a 1. Citemos como exemplo o alumínio onde 𝜇𝑟 =1.000021. Assim, como
para os meios diamagnéticos, podemos considerlá-los como possuindo
12

permeabilidade relativa igual a 1, pois os efeitos práticos devido ao paramagnetismo


são, geralmente despresíveis [4].

2.3 - O FERROMAGNETISMO

Os materiais ferromagnéticos possuem permeabilidade relativa muito superior


a 1. São meios de extrema importância em dispositivos eletromagnéticos, devido aos
seus altos valores de permeabilidade relativa. Por exemplo o ferro com 0,2% de
impureza possui permeabilidade relativa em torno de 6000 [4].

Figura 6 - Fluxo atraído pelo material ferromagnético. [4]

Existem três formas de mudar o fluxo magnético que atravessa uma bobina: a
primeira é mudar o módulo B do campo magnético; a segunda é mudar a área total
da bobina ou a parte da área atravessada pelo campo magnético (aumentando ou
diminuindo o tamanho da bobina, no primeiro caso, e colocando uma parte maior ou
menor da bobina na região onde existe o campo magnético, no segundo caso); e a
terceira é mudar o ângulo entre a orientação do campo magnético B e o plano da
bobina (fazendo girar a bobina, por exemplo) [8].

Quase todos os aparelhos e dispositivos modernos, desde máquinas de lavar,


furadeiras elétricas e até computadores, possuem circuitos elétricos em suas partes
internas. Aprendemos que uma força eletromotriz (fem) é necessária para produzir
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uma corrente em um circuito. Sempre tomamos uma bateria como a fonte de fem.
Contudo para a maior parte dos dispositivos elétricos usados na indústria e em nossas
casas (incluindo qualquer dispositivo que você ligue a uma tomada de parede), a fonte
de fem não é uma bateria, mas uma usina geradora de energia elétrica. Tal usina
produz energia elétrica mediante a conversão de outras formas de energia: energia
potencial gravitacional em uma usina hidroelétrica, energia química em uma usina
termoelétrica que queima carvão ou óleo e energia nuclear em uma usina nuclear.

3 - APLICAÇÕES E VANTAGENS DO LAÇO INDUTIVO

Medidor do fluxo de Automóveis: a principal aplicação do laço indutivo é na


medição do fluxo de automóveis em ruas e avenidas. Diversas cidades já instalaram
os laços indutivos em suas principais vias. Desse modo, é possível monitorar em quais
delas o fluxo de automóveis está mais intenso e em quais o trânsito está mais livre. A
‘Google Maps' oferece essa opção. Ao ativar o menu ‘Trânsito’ nesse site ele mostra,
de acordo com uma escala de cores, a intensidade do trânsito em algumas ruas [7].

Radar de velocidade: outro tipo de radar feito com o laço indutivo é o radar de
velocidade. Para fazer o detector de velocidade basta instalar na pista dois laços
separados por uma certa distância. Conhecendo a distância entre os laços, mede-se
o tempo que o carro leva para ir de um laço até o outro e obtém-se a velocidade média
do carro no percurso entre os dois indutores. Esse radar é mais simples, mais robusto,
mais confiável e mais barato que os radares convencionais e já está sendo instalado
no lugar de alguns deles [7].

Detector de Avanço de Sinal: o laço indutivo pode também ser instalado na


pista junto ao semáforo. Quando este estiver vermelho, ele manda um pulso ativando
o circuito do laço; se algum carro passar ali enquanto o sinal estiver vermelho, o laço
vai detectá-lo e enviar um sinal à maquina fotográfica, que tira a foto do automóvel
infrator [7].

Cancelas de estacionamentos: além do que já foi citado, o laço indutivo também


é usado em cancelas de estacionamentos. Quando o carro para sobre o indutor, ele
é detectado e a cancela se abre. Enquanto o veículo permanecer sobre o sensor, a
cancela não se fechará. Isso só acontece quando o circuito detecta que o carro saiu
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de cima do sensor, evitando que a cancela feche antes da hora e cause um acidente
[7].

Outras Aplicações: outra aplicação parecida com a do avanço de sinal é a


detecção de carro atrapalhando a travessia de pedestres. O laço é instalado bem em
cima da faixa de pedestre. Se algum carro ficar parado ali durante o sinal fechado,
será fotografado e multado. O mesmo pode ser feito em cruzamentos. No momento
que um sinal abre, se houver algum carro atrapalhando o cruzamento, este será
detectado pelo sensor [7].

Por fim, temos as aplicações estatísticas. Como o laço indutivo consegue


diferenciar carros, de motos, de caminhões e de ônibus, ele pode ser usado para
coleta de dados. Por exemplo, pode-se contar quantos caminhões passam por dia em
determinado trecho de uma estrada, ou quantos carros trafegam na pista exclusiva
para ônibus, etc [7].

Na figura abaixo podemos visualizar como é montado um laço indutivo para


detecção magnética.

Figura 7: Esquema de construção de circuito de laço indutivo.

Nas figuras abaixo podemos ver imagens que diferenciam o modelo ou seja a
carcaça do equipamento, porém a tecnologia aplicada em ambos é a mesma de laço
indutivo.
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O oscilador Colpitts tem um princípio de funcionamento semelhante ao Hartley


com a diferença de que a realimentação é obtida por uma derivação capacitiva e não
pela bobina. A bobina empregada neste caso não tem derivação. A frequência de
operação do circuito vai ser determinada pela indutância da bobina e pelos valores
dos capacitores. Um oscilador como este pode gerar sinais que vão desde a faixa de
áudio até algumas dezenas de megahertz. Variações para este circuito podem ser
obtidas com a alteração da configuração do elemento ativo (válvula ou transistor). No
exemplo que demos o transistor está na configuração de emissor comum, mas
podemos modificar a configuração conforme a faixa de frequências geradas [5].

Figura 8: Modelo de Oscilador Colpitts [5].

O Circuito PLL - Phase Locked Loop O sinal senoidal gerado pelo oscilador
Colpitts sofre variações quando da passagem de veículos sobre o laço indutivo
(conforme já visto). A variação de freqüência provoca como conseqüência uma
variação na fase do sinal senoidal, variação essa que pode ser medida com precisão
e alta sensibilidade por um “detector de fase” tipo PLL. No projeto foi usado um circuito
integrado (o NE565) para desempenhar a função do “Phase Locked Loop” (o PLL).
Este possui um oscilador interno que entra em fase com a freqüência de sua entrada,
ou seja, entra em fase com o sinal senoidal proveniente do oscilador. O NE565 possui
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três sinais de saída: um com forma onda triangular, um com forma de onda quadrada
(ambos na mesma freqüência, iguais à do sinal de entrada) e uma tensão contínua
cujo valor depende da freqüência do sinal de entrada [9].

Nas figuras abaixo podemos ver imagens que diferenciam o modelo ou seja a
carcaça do equipamento, porém a tecnologia aplicada em ambos é a mesma de laço
indutivo.

Figura 9: Radar fixo de velocidade, fonte: Internet

Outro modelo de radar fixo.

Figura 10: Radar fixo de velocidade, fonte: Internet


17

Marcas no asfalto aonde foram instalados os laços indutivos que


posteriormente serão ligados aos equipamentos que fazem a recepção e conversão
do sinal que vem desta bobina.

Figura 11: Sinais no asfalto aonde foram instalados as bobinas que formam o laço indutivo. Fonte:
Internet

Dentro do ambiente industrial temos uma aplicação em especial para a abertura


de portas. O veículo se aproxima do perímetro onde esta instalado o laço indutor, e
ao passar por cima do circuito o mesmo injeta um sinal em uma frequência de 55khz
à 100khz,o detector monitora essa frequência denominada frequência de ressonância
para determinar se há veiculo na área do laço indutivo, fazendo a abertura da porta
ao reconhecimento dessa variação. O fechamento ocorre assim que o veiculo passa
por completo pelo sensor infravermelho, que se encontra entre a porta evitando assim
o seu fechamento antes da passagem ser feita completamente. Do outro lado temos
um outro laço indutor fazendo o fechamento da porta assim que o veiculo passar por
cima dele. Podemos visualizar essa demonstração na figura 12 [4].
18

Figura 12: Visualização de posição do laço indutivo para abertura da porta. [4]
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CONCLUSÃO

Analisando os conceitos do eletromagnetismo podemos compreender de


uma maneira mais completa o funcionamento de um dispositivo simples, mas de
implementação sofisticada.
Podemos entender como o circuito interage melhor com materiais

ferromagnéticos, devido ao fato de estarmos tratando de uma bobina.

O lanço indutivo, pode ser analisado como um solenóide de núcleo retangular

que necessita de uma corrente variável que pode ser implementada por um oscilador

Colpitts que por sua vez irá gerar um campo variável na bobina. Para obter um campo

uniforme a frequência do oscilador deve estar na casa dos 50Khz.

Ao interagir com materiais ferromagnéticos, as linhas de fluxo que tendem a

circular no material farão com que essa frequência no laço diminua, diminuindo assim

também a indutância da bobina.

Essa diminuição na frequência será percebida pelo circuito PLL, muito

conhecido como detector de fase, gerando assim na sua saída um sinal de tensão,

que será amplificado e passára por um circuito comparador que irá identificar se está

se tratando de um material ferromagnético.

Sendo assim podemos observar que o laço indutivo tem várias aplicações como

nas rodovias, em cancelas automáticas, portas automáticas industriais, radares de

alta velocidade, tendo como principal desvantagem a necessidade de uma abertura

no solo para que sejam instalados cabos que funcionaram como bobinas.
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REFERÊNCIAS

[1] GRAÇA, Cláudio, Eletromagnetismo – Santa Maria: O Autor, 2012. - 1 -

[2] SADIKU, Matthew N. O., Elemetos de Eletromagnetismo – 3ª Ed. – Porto Alegre:


Bookman, 2004.

[3] HALLIDAY & RESNICK, Fundamentos De Física, ELETROMAGNETISMO. 9ª Ed.

[4] BASTOS, João Pedro Assumpção, Eletromagnetismo para engenharia: estática e


quase estática / João Pedro Assumpção Bastos. 3. Ed. Ver. – Florianópolis : Ed. Da
UFSC, 2012.

[5] http://portaautomaticaporlacoindutor.blogspot.com/2015/08/abertura-automatica-
de-porta-por-laco.html Disponível no dia 23/06/2018.

[6] NEWTON, C. B.; Disponível em http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-


funciona/2514-art379?showall=&start=5, no dia em 21/06/2018.

[7] STAUFFER, J. Disponível em


http://lacoindutivo.blogspot.com/2011/01/aplicacoes-e-vantagens.html visualizado em
17/06/2018.

[8] YOUNG, H. D.; FREEDMAN, Roger A. Física III: Eletromagnetismo. 12. ed. São
Paulo, Pearson, 2013.

[9]https://www.researchgate.net/publication/282049258_Sistema_de_Identificacao_d
e_Veiculos_por_Meio_de_Lacos_de_Inducao_Um_Projeto_Integrado_de_Ensino_e
_Desenvolvimento_Tecnologico

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