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ELETROMAGNETISMO

UNIDADE III

MAGNETISMO ELETROMAGNETISMO

É a parte da Física que estuda os fenômenos magnéticos relacionados à carga elétrica.


X
1. ÍMÃS
ELETRICIDADE
São materiais que possuem a propriedade de atrair ou repelir
determinados materiais.
Os ímãs têm dois pólos magnéticos: o pólo norte e o sul.

S N
1.1. PROPRIEDADES DOS ÍMÃS

Os ímãs são dotados de algumas propriedades. Dentre elas destacamos:


- Pólos magnéticos que possuem o mesmo nome se repelem e de nomes diferentes se atraem.

Mesmo dividindo um ímã em partes cada vez menores, suas propriedades permanecem inalteradas.

S N
Quando aquecido, o
ímã perde suas
S N S N propriedades
magnéticas.
S N S N S N S N

2. CAMPO MAGNÉTICO

É uma região ao redor de um ímã. O campo magnético é representado graficamente por linhas de campo. Estas linhas são
imaginárias. Elas saem do pólo norte e entram no pólo sul. Dependendo do tipo de ímã, podemos ter várias configurações das
linhas de campo.

Cada ponto de um campo magnético é caracterizado por apresentar um vetor B denominado vetor indução magnética ou
simplesmente vetor campo magnético. Sua direção é sempre tangente às linhas de campo e seu sentido é o mesmo que elas
apresentam. Sua unidade, no S.I. é o Tesla (T).
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2.1. MAGNETISMO TERRESTRE

A bússola sempre aponta para o norte


geográfico, pois este está próximo do sul magnético.

CURIOSIDADE!
AURORA BOREAL
É devido ao magnetismo da Terra que
podemos nos orientar em alto mar usando uma A aurora polar é um fenômeno óptico composto de
bússola. um brilho observado nos céus noturnos em regiões
Alguns animais desenvolveram uma próximas a zonas polares, em decorrência do impacto de
percepção magnética. Em seu interior existe partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra,
uma substância chamada magnetita. Tal canalizadas pelo campo magnético terrestre. Em latitudes
substância é dotada de propriedades do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal
magnéticas. Daí o porquê de alguns animais, (nome batizado por Galileu Galilei em 1619,[1] em
como é o caso das andorinhas, utilizarem o referência à deusa romana do amanhecer Aurora e ao seu
campo magnético da Terra para se orientarem. filho Bóreas, representante dos ventos nortes), ou luzes do
Norte (nome mais comum entre os escandinavos). Ocorre
normalmente nas épocas de setembro a outubro e de
março a abril. Em latitudes do hemisfério sul é conhecida
como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma
referência direta ao fato de estar ao Sul.

2.2. A EXPERIÊNCIA DE OERSTED

Em 1819 o físico dinamarquês Oersted verificou pela primeira vez que,


quando a agulha de uma bussola é colocada próximo a um condutor que
esteja sendo percorrido por uma corrente elétrica, a mesma sofre desvio em
sua posição. A partir dessa descoberta deu-se origem ao eletromagnetismo.
A experiência de Oersted é mostrada de forma simplificada abaixo:

QUESTÕES OBJETIVAS

1. (Imes-SP) Sabemos que os ímãs produzem, em torno de pólos: um pólo norte e um pólo sul. Se dividirmos um ímã
si, um certo campo de atração, conhecido como campo ao meio, podemos dizer que:
magnético. Sabemos, ainda, que os ímãs possuem dois a) os pólos do ímã serão separados.
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b) Por mais que se divida um ímã ele conservará seus habilidosamente em três pedaços (A, B e C). Se a parte B é
pólos. cuidadosamente retirada, então A e C:
c) Não se pode dividir um ímã. a) se aproximam.
d) A e b são corretas. b) Oscilam.
e) N.r.a. c) Se desmagnetizam.
d) Se afastam.
2. (Cesgranrio-RJ) Uma barra imantada, apoiada numa e) Permanecem em repouso.
superfície perfeitamente lisa e horizontal, é dividida

3. FONTES DE CAMPO MAGNÉTICO

3.1. CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR UMA CORRENTE ELÉTRICA EM UM CONDUTOR RETO E LONGO

O sentido do vetor campo magnético é representado pela regra da mão direita.

O símbolo significa vetor campo magnético entrando e o símbolo significa vetor campo magnético saindo.

μ0 i
B=A intensidade
. do vetor campo magnético é dada pela relação:
2π r
onde 0 é chamada permeabilidade magnética. No vácuo, seu valor é: 4.10-7 T.m/A.

QUESTÕES OBJETIVAS

1. Um fio retilíneo e longo transporta uma corrente elétrica 3. (Fesp-PE) Um fio condutor retilíneo e muito longo é
de intensidade i = 12A. Determine a intensidade do campo percorrido por uma corrente de intensidade 2,0 A. O campo
magnético produzido pelo fio num ponto situado a 3,0 cm magnético a 50,0 cm do fio terá intensidade:
a) 2,0.10-7 T
dele.
b) 4,0.10-7 T
c) 8,0.10-7 T
2. (UFRGS) A figura abaixo mostra dois fios condutores R e S
d) 1,6.10-6 T
retilíneos, paralelos e contidos no plano da página. As setas
indicam os sentidos opostos de duas correntes elétricas
4. (Vunesp-SP) A figura abaixo representa um condutor
convencionais de mesma intensidade que percorrem os fios.
retilíneo percorrido por uma corrente i, conforme a
Indique se o sentido do campo magnético resultante,
convenção indicada. O sentido do campo magnético no
produzido pelas correntes elétricas, é para dentro ou para
ponto P, localizado no plano da figura, é:
fora da página em cada um dos pontos, 1, 2 e 3,
a) contrário ao da corrente.
respectivamente.
b) Saindo perpendicularmente da página.
a) dentro, fora, dentro.
c) Entrando perpendicularmente na página.
b) dentro, dentro, dentro.
d) Para sua esquerda, no plano do papel.
c) fora, fora, fora.
e) Para sua direita, no plano do papel.
d) dentro, fora, fora.
e) fora, dentro, fora.
5. (UFRGS) A figura abaixo mostra dois fios condutores R e S
retilíneos, paralelos e contidos no plano da página. As setas
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indicam os sentidos opostos de duas correntes elétricas j) fora, dentro, fora.


convencionais de mesma intensidade que percorrem os fios. 6. (Fesp-PE) Um fio condutor retilíneo e muito longo é
Indique se o sentido do campo magnético resultante, percorrido por uma corrente de intensidade 2,0 A. O campo
produzido pelas correntes elétricas, é para dentro ou para magnético a 50,0 cm do fio terá intensidade:
fora da página em cada um dos pontos, 1, 2 e 3, a) 2,0.10-7 T
respectivamente. b) 4,0.10-7 T
f) dentro, fora, dentro. 1 R c) 8,0.10-7 T
g) dentro, dentro, dentro.2 S d) 1,6.10-6 T
h) fora, fora, fora. 3
i) dentro, fora, fora.

3.2. CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR UMA ESPIRA CIRCULAR

Campo magnético entrando Campo magnético saindo


μ0 . i
B=A intensidade do vetor campo elétrico no centro de uma espira de raio R é dada por:
2. R

QUESTÕES OBJETIVAS

1. (UFS) A figura representa uma espira circular percorrida 2. (Osec-SP) Uma espira circular de raio  cm é percorrida
por uma corrente elétrica i. O campo magnético gerado por por uma corrente de intensidade 2,0 A, no sentido anti-
essa espira no seu centro O é orientado: horário, como mostra a figura. O vetor indução magnética
a) horizontalmente para a direita. no centro da espira é perpendicular ao plano da figura e de
b) Horizontalmente para a esquerda. intensidade:
c) Perpendicularmente ao plano da espira para dentro. a) 4.10-5 T, orientado para fora.
d) Perpendicularmente ao plano da espira para fora. b) 4.10-5 T, orientado para dentro.
e) Verticalmente para baixo. c) 2.10-4 T, orientado para fora.
d) 2.10-4 T, orientado para dentro.
i e) 4.10-4 T, orientado para fora.

3.3. CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR UMA BOBINA

A bobina, nada mais é do que espiras justapostas.


A intensidade do vetor campo elétrico para uma bobina é calculada pela mesma expressão usada para uma espira. Basta
acrescentar o número de espiras N.
μ0 . i
B=N .
2.R

QUESTÕES OBJETIVAS

1. Um cientista da área de Biomagnetismo projetou uma expressão do campo de uma espira. A corrente era
experiência que consistia em aplicar um campo magnético fornecida por uma bateria de 1,5V, tendo no circuito um
diretamente sobre a cabeça de uma ave, usando uma resistor de 150. Desprezando a resistência do fio da
bobina circular de 100 espiras, cujo diâmetro era de 2,0cm. bobina e admitindo-se a permeabilidade magnética como 0
O fio era suficientemente fino para se poder utilizar a
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= 4.10-7 TmA-1, Determine a intensidade do campo


magnético, resultante no centro da bobina.
2. (Osec-SP) Uma bobina chata é formada de 50 espiras
circulares de raio 0,1 m. Sabendo que as espiras são
percorridas por uma corrente de 3 A, a intensidade do vetor
1,5V 150 campo magnético no seu centro será de:
a) 3.10-4 T
b) 60.10-7 T
c) 15.10-8 T
d) 19.10-6 T
e) n.d.a.

3.4. CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR UM SOLENÓIDE

Um solenóide é um dispositivo que possui várias espiras não justapostas.


μ .N .i
Sua direção é perpendicular ao plano das espiras do solenóide. Seu sentido é dado pela regra
0
B=
da mão direita e sua intensidade é dada por:
l

onde l é o comprimento do solenóide.

4. FORÇA MAGNÉTICA

Se uma carga for colocada em um campo magnético, a mesma sofrerá a ação de uma força de natureza magnética que
terá as seguintes características:

Direção: perpendicular à direção do vetor campo magnético e da


velocidade da carga;
Sentido: representado pela regra da mão esquerda;
Intensidade: dada pela expressão:

Fm =q.V .B.senθ

O sentido da força é dado pela


regra da mão esquerda.

QUESTÕES OBJETIVAS

1. Lança-se um elétron nas proximidades de um fio Sobre o elétron, atuará


comprido percorrido por uma corrente elétrica e ligado a uma força magnética
uma bateria. O vetor velocidade do elétron tem direção
paralela ao fio e sentido indicado na figura.
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F , cuja direção e sentido serão melhor representados pelo


diagrama

4.1. MOVIMENTO DE UMA CARGA ELÉTRICA EM UM CAMPO MAGNÉTICO

Se uma carga for colocada em um campo magnético, a mesma entrará em movimento.

4.1.1. CARGA EM REPOUSO

Se uma carga elétrica, após ter sido colocada em um campo magnético, permanecer em repouso, implicará em força
magnética nula. (Fm = 0).

4.1.2. CARGA LANÇADA EM UM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME

Quando a carga é lançada em uma direção qualquer, a mesma estará submetida à ação de uma força magnética cuja
intensidade pode ser calculada pela expressão:

F=q.v .B .sen ϑ v
q
B

4.1.3. CARGA LANÇADA PERPENDICULARMENTE AO CAMPO MAGNÉTICO

Se a carga for lançada em uma direção perpendicular ao campo magnético, a força magnética que atuará na carga terá a
intensidade dada pela expressão:

0
Fm=q.v .B .sen90
4.1.4. CARGA LANÇADA NA DIREÇÃO DO CAMPO

Caso a carga elétrica seja lançada em uma direção paralela à do campo magnético B, temos que:

Fm =0 q v B
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4.1.5. CARGA LANÇADA EM UM CAMPO ELETRICO UNIFORME

m.v
Considere uma carga elétrica q positiva lançada com uma velocidade v perpendicularmente a um campo magnético
uniforme B.

R=
Bq
4.2. FORÇA MAGNÉTICA QUE ATUA ENTRE DOIS CONDUTORES PARALELOS

Como as forças são iguais e contrárias vamos calcular o módulo de uma delas, o módulo de F 2

μ0 i1 .i2 .L
F2 = .
2π r
APLICAÇÕES

Auto-falante: produz som a partir da vibração de um cone de papel. Este, por sua vez, é ligado a uma bobina de
fio condutor que é alimentada pelo circuito elétrico amplificador do aparelho de som. A corrente elétrica na bobina
varia conforme a frequência e intensidade do som que se quer emitir. Passando corrente pelo fio, o campo magnético
produzido pelos imãs permanentes que encontram-se na parte de trás do auto-falante provoca uma força magnética
variável sobre a bobina de fio, que por sua vez faz vibrar o cone de papel. A vibração do cone produz então as ondas
sonoras que ouvimos.

http://fisica.ufpr.br/viana/fisicab/aulas2/a_22.htm

5. FLUXO MAGNÉTICO

Quando certa quantidade de linhas de campo atravessa uma determinada


superfície, diz-se que ocorre um fluxo de linhas de campo pela respectiva superfície. No
caso das linhas de campo magnético, temos sua intensidade dada por:
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∅=B . A . cosθ

A unidade do fluxo magnético no S.I. é o weber.

5.1. LEI DE FARADAY

Segundo a lei de Faraday, se o fluxo do campo magnético através da superfície limitada por um circuito varia com o
tempo, aparece nesse circuito uma força eletromotriz (fem) induzida.  Matematicamente:

−∆ ∅
ε=
∆t

O sinal negativo expressa matematicamente a lei de Lenz.


Deve-se observar, de passagem, que o nome força eletromotriz, dado a essa grandeza, é mantido por questões históricas.
Essa grandeza não representa fisicamente uma força e sim, uma diferença de potencial elétrico. Assim, tem como unidade no
sistema internacional o volt (V).

5.2. LEI DE LENZ

A lei de Lenz estabelece uma relação entre o sentido do fluxo induzido e o sentido do fluxo indutor, e com isso nos
possibilita determinar o sentido da corrente induzida. A lei de Lenz é na verdade um postulado, porque não pode ser
demonstrada diretamente. Sabemos que ela é verdadeira porque as consequências de sua aplicação são verdadeiras. O seu
enunciado é:

Quando o fluxo indutor está aumentando, o fluxo induzido tem sentido


oposto; quando o fluxo indutor está diminuindo, o fluxo induzido tem o
mesmo sentido que o indutor.

QUESTÕES OBJETIVAS

1. (PSS-2010) Considere um fio condutor retilíneo fino e a) horário, 2 A


longo, através do qual passa uma corrente I = 30 A e b) anti-horário, 4A
uma espira metálica circular de raio r = 0,2 m, percorrida c) anti-horário, 2 A
por uma corrente I’, posicionada no mesmo plano d) horário, 4 A
vertical do fio e a uma distância d = 0,8 m abaixo deste, e) horário, 6 A2
como mostra a figura dada.
Para que a indução magnética resultante no centro da
espira seja nula, a corrente I’ na espira terá sentido e
intensidade, respectivamente: (use se 2. (U. F. VIÇOSA - MG) As figuras abaixo representam uma
necessário: π = 3) espira e um imã próximos.
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Das situações abaixo, a que NÃO corresponde à indução de II.  Se o imã se afastar da espira, aparecerá na mesma uma
corrente na espira é aquela em que: corrente com o sentido A.
a) a espira e o imã se afastam; III. Se os pólos do imã forem invertidos e o mesmo se
b) a espira está em repouso e o imã se move para cima; aproximar da espira, aparecerá na mesma uma 
c) a espira se move para cima e o imã para baixo; corrente com sentido B.
d) a espira e o imã se aproximam; Assinale:
e) a espira e o imã se movem com a mesma velocidade para a) Só a afirmativa I é correta.
a direita. b) Só a afirmativa II é correta.
  c) São corretas as afirmativas I e III
3. (MACKENZIE) A figura representa uma espira circular de d) São corretas as afirmativas II e III
raio r, ligada a um galvanômetro G com "zero" central. O e) n.d.a
imã F pode mover-se nos sentidos C ou D.   
4. (U. F. UBERLÂNDIA - MG) Quando o fio móvel da figura é
deslocado para a direita, aparece no circuito uma corrente
induzida i no sentido mostrado. O campo magnético
existente na região A:
a) aponta para dentro do papel
b) aponta para fora do papel
c) aponta para a esquerda
d) aponta para a direita
e) é nulo
 
Considere as afirmativas:
I.   Se o imã se aproximar da espira, aparecerá na mesma
uma corrente com o sentido A.

APLICAÇÕES

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Ressonância Magnética é um exame moderno diferente da Radiografia e da


Tomografia Computadorizada, pois não utiliza radiação (Raios X) e, sim, um forte
campo magnético e ondas de rádio que permitem a formação de imagens. Não
produz efeitos prejudiciais e permite ao médico radiologista examinar, com precisão,
diferentes partes do corpo.

ESTRUTURA DE UM DISCO MAGNÉTICO

Disco rígido (do inglês Hard Disk) é a parte do computador onde são armazenadas as
informações, ou seja, é a "memória permanente" propriamente dita (não confundir com
"memória RAM"). É caracterizado como memória física, não-volátil, que é aquela na qual as
informações não são perdidas quando o computador é desligado.
O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal recobertos por material magnético onde os dados
são gravados através de cabeças, e revestido externamente por uma proteção metálica que é presa ao gabinete do
computador por parafusos. É nele que normalmente gravamos dados (informações) e a partir dele lançamos e
executamos nossos programas mais usados.
Um disco rígido possui uma ou várias superfícies de gravação/leitura
com uma estrutura de gravação composta por cilindros, trilhas e setores.
 Cilindro: definido como sendo um conjunto de 
 Trilhas verticalmente alinhadas e com mesmo diâmetro e compostas por
 Setores que são as unidades físicas de gravação
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Fonte: http://www.gta.ufrj.br/grad/07_1/hd/func.html

TRANSFORMADOR

Um transformador de corrente ou simplesmente TC é um dispositivo que reproduz


no seu circuito secundário, a corrente que circula em um enrolamento primário com sua
posição vetorial substancialmente mantida, em uma proporção definida, conhecida e
adequada. Os transformadores de corrente, também chamados de transformadores de
instrumentos, utilizados em aplicações de alta tensão (situações essas onde circulam,
frequentemente, altas correntes), fornecem correntes suficientemente reduzidas e
isoladas do circuito primário de forma a possibilitar o seu uso por equipamentos de
medição, controle e proteção.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transformador_de_corrente

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