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FÉRIAS PREPARAENEM

MATERIAL DE FÍSICA

SHUTTERSTOCK
ELETRICIDADE 05

01| Há alguns anos a iluminação residencial era predo- A 18,2 min


minantemente feita por meio de lâmpadas incandes-
centes. Atualmente, dando-se atenção à política de B 21,4 min
preservação de bens naturais, estas lâmpadas estão
sendo trocadas por outros tipos de lâmpadas muito C 36,0 min
mais econômicas, como as fluorescentes compactas
e de LED. D 42,7 min
Numa residência usavam-se 10 lâmpadas incandes- E 53,8 min
centes de 100 W que ficavam ligadas em média 5 ho-
ras por dia. Estas lâmpadas foram substituídas por 10
03| Um 1chef de cuisine precisa transformar 10 g de gelo
lâmpadas fluorescentes compactas que consomem
a 0 °C em água a 40 °C em 10 minutos. Para isto utiliza
20 W cada uma e também ficam ligadas em média 5
uma resistência elétrica percorrida por uma corrente
horas por dia.
elétrica que fornecerá calor para o gelo. Supondo-se
Adotando o valor R$ 0,40 para o preço do quilowatt- que todo calor fornecido pela resistência seja absor-
-hora, a economia que esta troca proporciona em um vido pelo gelo e desprezando-se perdas de calor para
mês de trinta dias é de o meio ambiente e para o frasco que contém o gelo,
a potência desta resistência deve ser, em watts, no
A R$ 18,00. mínimo, igual a:
B R$ 48,00. Dados da água:
C R$ 60,00.
Calor específico no estado sólido: 0,50 cal g °C
D R$ 120,00.
Calor específico no estado líquido: 1,0 cal g °C
E R$ 248,00.

02| Um aprendiz de cozinheiro colocou 1,0 litro de água Calor latente de fusão do gelo: 80 cal g
em temperatura ambiente (25 °C) numa panela sem
tampa e a deixou aquecendo em um fogão elétrico, Adote 1 cal = 4 J
sobre uma boca de potência de 2.000 W.
1chefe de cozinha
Considerando-se que toda a energia fornecida pela
boca é absorvida pela água, qual o tempo mínimo
A 4.
aproximado em que toda a água evapora?

Dados: B 8.

calor latente de vaporização da água = 2.256 kJ kg C 10.

da água 4,2 kJ kg °C
calor específico= D 80.

densidade da água = 1.000 kg m3 E 120.

FÍSICA | ELETRICIDADE 1
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04| Um objeto metálico, X, eletricamente isolado, tem

carga negativa 5,0 × 10−12 C. Um segundo obje-


to metálico, Y, neutro, mantido em contato com a
Terra, é aproximado do primeiro e ocorre uma faísca
entre ambos, sem que eles se toquem. A duração da

faísca é 0,5 s e sua intensidade é 10−11 A. A esfera pode se deslocar sem atrito tendo o aro como
guia. Nas extremidades A e B deste aro são fixadas
No final desse processo, as cargas elétricas totais dos
objetos X e Y são, respectivamente, duas cargas elétricas puntiformes de +8 ⋅ 10−6 C e

+1⋅ 10−6 C, respectivamente. Sendo a constante


A zero e zero.

B zero e −5,0 × 10−12 C. N ⋅ m2


eletrostática do meio igual a 4 5 ⋅ 109 , na
C2
C −2,5 × 10
−12
C e −2,5 × 10 −12
C. posição de equilíbrio da esfera C, a reação normal
do aro sobre a esfera, em N, tem módulo igual a
D −2,5 × 10
−12
C e +2,5 × 10−12 C.
A 1
−12
E +5,0 × 10 C e zero.
B 2
05| Duas cargas são colocadas em uma região onde há C 4
interação elétrica entre elas. Quando separadas por
uma distância d, a força de interação elétrica entre D 5
elas tem módulo igual a F. Triplicando-se a distância
08| Em uma experiência realizada em sala de aula, o pro-
entre as cargas, a nova força de interação elétrica em
fessor de Física usou três esferas metálicas, idênticas
relação à força inicial, será
e numeradas de 1 a 3, suspensas por fios isolantes
A diminuída 3 vezes em três arranjos diferentes, como mostra a figura
abaixo:
B diminuída 9 vezes
C aumentada 3 vezes
D aumentada 9 vezes

06| Duas esferas idênticas e eletrizadas com cargas elé-


tricas q1 e q2 se atraem com uma força de 9 N. Se
a carga da primeira esfera aumentar cinco vezes e a Inicialmente, o Professor eletrizou a esfera 3 com car-
carga da segunda esfera for aumentada oito vezes, ga negativa. Na sequência, o professor aproximou a
qual será o valor da força, em newtons, entre elas? esfera 1 da esfera 3 e elas se repeliram. Em seguida,
ele aproximou a esfera 2 da esfera 1 e elas se atraí-
A 40 ram. Por fim, aproximou a esfera 2 da esfera 3 e elas
se atraíram. Na tentativa de explicar o fenômeno, 6
B 49 alunos fizeram os seguintes comentários:

C 117 João: A esfera 1 pode estar eletrizada negativamente,


e a esfera 2, positivamente.
D 360
Maria: A esfera 1 pode estar eletrizada positivamente
07| Uma pequena esfera C, com carga elétrica de e a esfera 2 negativamente.

+5 ⋅ 10−4 C, é guiada por um aro isolante e semicir- Letícia: A esfera 1 pode estar eletrizada negativamen-
te, e a esfera 2 neutra.
cular de raio R igual a 2,5 m, situado num plano
horizontal, com extremidades A e B, como indica a Joaquim: A esfera 1 pode estar neutra e a esfera 2
figura abaixo. eletrizada positivamente.

2 FÍSICA | ELETRICIDADE
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Marcos: As esferas 1 e 2 podem estar neutras. 11| Três esferas puntiformes, eletrizadas com cargas elé-
tricas q1 = q2 = +Q e q3 = –2Q, estão fixas e dis-
Marta: As esferas 1 e 2 podem estar eletrizadas po- postas sobre uma circunferência de raio r e centro
sitivamente.
C, em uma região onde a constante eletrostática é
Assinale a alternativa que apresenta os alunos que
igual a k 0 , conforme representado na figura.
fizeram comentários corretos com relação aos fenô-
menos observados:

A somente João e Maria.


B somente João e Letícia.
C somente Joaquim e Marta.
D somente João, Letícia e Marcos.
E somente Letícia e Maria.

09| Duas cargas pontuais q1 e q2 são colocadas a uma


distância R entre si. Nesta situação, observa-se uma Considere VC o potencial eletrostático e EC o mó-
força de módulo F0 sobre a carga q2 . dulo do campo elétrico no ponto C devido às três
cargas. Os valores de VC e EC são, respectivamente,
Se agora a carga q2 for reduzida à metade e a distân-
cia entre as cargas for reduzida para R 4, qual será o 4 ⋅ k0 ⋅ Q
A zero e
módulo da força atuando em q1 ? r2

A F0 32 B
4 ⋅ k0 ⋅ Q k ⋅Q
e 02
r r
B F0 2
C zero e zero
C 2 F0
2 ⋅ k0 ⋅ Q 2 ⋅ k0 ⋅ Q
D 8 F0 D e
r r2
E 16 F0 2 ⋅ k0 ⋅ Q
E zero e
10| Duas pequenas esferas condutoras idênticas estão r2
eletrizadas. A primeira esfera tem uma carga de 2Q 12| Seis cargas elétricas iguais a Q estão dispostas,
e a segunda uma carga de 6 Q. As duas esferas estão formando um hexágono regular de aresta R,
separadas por uma distância d e a força eletrostática conforme mostra a figura abaixo.
entre elas é F1 . Em seguida, as esferas são coloca-
das em contato e depois separadas por uma distância
2 d. Nessa nova configuração, a força eletrostática
entre as esferas é F2 .

Pode-se afirmar sobre a relação entre as forças F1 e


F2 , que:

A F1 = 3 F2 .

B F1 = F2 12.

C F1 = F2 3.

D F1 = 4 F2 . Com base nesse arranjo, sendo k a constante


E F1 = F2 . eletrostática, considere as seguintes afirmações.

FÍSICA | ELETRICIDADE 3
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I. O campo elétrico resultante no centro do B 2,0 m


2
hexágono tem módulo igual a 6kQ R . C 3,0 m
II. O trabalho necessário para se trazer uma D 4,0 m
carga q, desde o infinito até o centro do he-
xágono, é igual a 6kQ R. E 5,0 m

III. A força resultante sobre uma carga de prova 15| 2017) Uma partícula de carga q e massa 10−6 kg
q, colocada no centro do hexágono, é nula. foi colocada num ponto próximo à superfície da Terra
onde existe um campo elétrico uniforme, vertical e
Quais estão corretas?
ascendente de intensidade E = 105 N C.
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas I e III.
D Apenas II e III.
E I, II e III.
13| No estudo da eletricidade e do magnetismo, são utili-
zadas as linhas de campo. As linhas de campo elétrico Sabendo que a partícula está em equilíbrio, consi-
ou magnético são linhas imaginárias cuja tangente derando a intensidade da aceleração da gravidade
em qualquer ponto é paralela à direção do vetor cam-
po. Sobre as linhas de campo, assinale a afirmativa g = 10 m s2 , o valor da carga q e o seu sinal são
correta. respectivamente:

A As linhas de campo magnético e os vetores A 10–3 nC, negativa


força magnética são sempre paralelos.
B 10–5 nC, positiva
B As linhas de campo elétrico numa região do
espaço onde existem cargas elétricas se diri- C 10–5 nC, negativa
gem de um ponto de menor potencial para D 10–4 nC,positiva
um de maior potencial.
E 10–4 nC,negativa
C As linhas de campo magnético no interior
de um imã se dirigem do polo norte do imã 16| Um sistema de cargas pontuais é formado por duas
para seu polo sul. cargas positivas +q e uma negativa −q, todas de
mesma intensidade, cada qual fixa em um dos vérti-
D As linhas de campo elétrico que represen- ces de um triângulo equilátero de lado r. Se substi-
tam o campo gerado por uma carga elétrica tuirmos a carga negativa por uma positiva de mesma
em repouso são fechadas. intensidade, qual será a variação da energia potencial
elétrica do sistema? A constante de Coulomb é deno-
E As linhas de força de um campo elétrico uni- tada por k.
forme são linhas retas paralelas igualmente
espaçadas e todas têm o mesmo sentido. 2
A 2kq r

14| A intensidade do campo elétrico (E) e do potencial 2
B −2kq r
elétrico (V) em um ponto P gerado pela carga pun-
2
N C −4kq r
tiforme Q são, respectivamente, 50 e 100 V. A
C 2
distância d que a carga puntiforme se encontra do D 4kq r
ponto P, imersa no ar, é
2
E kq r
A 1,0 m

4 FÍSICA | ELETRICIDADE
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17| Um sistema é composto por quatro cargas elétricas 19| O circuito da figura é composto de duas resistências,
puntiformes fixadas nos vértices de um quadrado,
conforme ilustrado na figura abaixo. R1 =2,5 × 103 Ω e R2 =1,5 × 103 Ω, e de dois
−9
capacitores, de capacitâncias C
=1 2,0 × 10 F e

C=
2 4,5 × 10−9 F.

As cargas q1 e q2 são desconhecidas. No centro O



do quadrado o vetor campo elétrico E, devido às
quatro cargas, tem a direção e o sentido indicados na
figura.

A partir da análise deste campo elétrico, pode-se afir- Sendo fechada a chave S, a variação de carga ∆ Q
mar que o potencial elétrico em O no capacitor C1, após determinado período, é de:
A é positivo.
A −15 nC
B é negativo.
B −10 nC
C é nulo.
C −5 nC
D pode ser positivo.
D 0 nC
18| Uma partícula com carga elétrica de 5,0 × 10−6 C é
acelerada entre duas placas planas e paralelas, entre E 5 nC
as quais existe uma diferença de potencial de 100 V.
Por um orifício na placa, a partícula escapa e pene- 20| Carregada com um potencial de 100 V, flutua no
tra em um campo magnético de indução magnética ar uma bolha de sabão condutora de eletricidade, de

uniforme de valor igual a 2,0 × 10−2 T, descrevendo 10 cm de raio e 3,3 × 10−6 cm de espessura. Sendo
a capacitância de uma esfera condutora no ar pro-
uma trajetória circular de raio igual a 20 cm. Admi-
porcional ao seu raio, assinale o potencial elétrico da
tindo que a partícula parte do repouso de uma das
placas e que a força gravitacional seja desprezível, gota esférica formada após a bolha estourar.
qual é a massa da partícula?
A 6 kV
−14
A 1,4 × 10 kg
B 7 kV
B 2,0 × 10−14 kg
C 8 kV
C 4,0 × 10 −14
kg
−13
D 9 kV
D 2,0 × 10 kg
−13 E 10 kV
E 4,0 × 10 kg

FÍSICA | ELETRICIDADE 5
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21| Dependendo da intensidade da corrente elétrica que


atravesse o corpo humano, é possível sentir vários
efeitos, como dores, contrações musculares, parada
respiratória, entre outros, que podem ser fatais. Su-
ponha que uma corrente de 0,1 A atravesse o corpo
de uma pessoa durante 2,0 minutos. Qual o número
de elétrons que atravessa esse corpo, sabendo que o
valor da carga elementar do elétron é 1,6 ⋅ 10−19 C.
18
A 1,2 ⋅ 10
20
B 1,9 ⋅ 10
19 A intensidade de corrente elétrica em ampères, for-
C 7,5 ⋅ 10 necida pelo gerador ao circuito, é:
19
D 3,7 ⋅ 10 A 16

E 3,2 ⋅ 10
19
B 0,8

22| Tecnologias móveis como celulares e tablets têm C 8


tempo de autonomia limitado pela carga armazenada
em suas baterias. O gráfico abaixo apresenta, de for- D 1,6
ma simplificada, a corrente de recarga de uma célula
de bateria de íon de lítio, em função do tempo. 24| Pela seção de um condutor metálico submetido a
uma tensão elétrica, atravessam 4,0 × 1018 elétrons
em 20 segundos.

A intensidade média da corrente elétrica, em ampere,


que se estabelece no condutor corresponde a:

= 1,6 × 10−19 C.
Dado: carga elementar
−2
A 1,0 × 10
−2
B 3,2 × 10
−3
C 2,4 × 10
Considere uma célula de bateria inicialmente descar-
−3
regada e que é carregada seguindo essa curva de cor- D 4,1× 10
rente. A sua carga no final da recarga é de
25| Na bateria de um telefone celular e em seu carrega-
A 3,3 C. dor, estão registradas as seguintes especificações:

B 11.880 C.

C 1.200 C.

D 3.300 C.

23| Sejam dois resistores ôhmicos R x e R y associados


em paralelo e ligados a uma bateria ideal de 12 V. A
figura abaixo mostra as curvas que caracterizam esses
resistores.

6 FÍSICA | ELETRICIDADE
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Com a bateria sendo carregada em uma rede Determine, em Ω, qual é o valor da resistência de R
de 127 V, a potência máxima que o carregador para que a corrente no resistor de 5,0 Ω seja nula.
pode fornecer e a carga máxima que pode ser
armazenada na bateria são, respectivamente, A 2,0
próximas de
B 3,0
Note e adote:
C 4,0
– AC : corrente alternada;

– DC : corrente contínua.
D 5,0

E 6,0
A 25,4 W e 5.940 C.
28| Em uma disciplina de circuitos elétricos da FATEC, o
B 25,4 W e 4,8 C. Professor de Física pede aos alunos que determinem
o valor da resistência elétrica de um dispositivo com
C 6,5 W e 21.960 C. comportamento inicial ôhmico, ou seja, que obede-
ce à primeira lei de Ohm. Para isso, os alunos utili-
D 6,5 W e 5.940 C. zam um multímetro ideal de precisão e submetem o
dispositivo a uma variação na diferença de potencial
E 6,1 W e 4,8 C. elétrico anotando os respectivos valores das corren-
tes elétricas observadas. Dessa forma, eles decidem
26| Quando duas resistências R idênticas são colocadas construir um gráfico contendo a curva característica
do dispositivo resistivo, apresentada na figura.
em paralelo e ligadas a uma bateria V, a corrente
que flui pelo circuito é I0 .

Se o valor das resistências dobrar, qual será a corrente


no circuito?

A I0 4

B I0 2

C I0

D 2 I0
Com os dados obtidos pelos alunos, e considerando
apenas o trecho com comportamento ôhmico, pode-
E 4 I0 mos afirmar que o valor encontrado para a resistência
27| O arranjo de resistores da figura se chama Ponte de elétrica foi, em kX, de
Wheatstone. Escolhendo o resistor R adequada-
mente, podemos fazer com que não passe nenhuma A 3,0
corrente no resistor de resistência 5,0 Ω. B 1,5

C 0,8

D 0,3

E 0,1
29| Um aparelho continha as seguintes especificações de
trabalho: Entrada 9 V − 500 mA. A única fonte para
ligar o aparelho era de 12 V. Um cidadão fez a se-
guinte ligação para não danificar o aparelho ligado à
fonte:

FÍSICA | ELETRICIDADE 7
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e)

Considerando a corrente do circuito igual a 500 mA, 31| 2017) Um aluno irá montar um circuito elétrico com
qual deve ser o valor da resistência R, em Ù, para duas lâmpadas incandescentes, L1 e L2, de resistên-
que o aparelho não seja danificado? cias elétricas constantes, que têm as seguintes espe-
cificações técnicas fornecidas pelo fabricante, impres-
A 4 sas nas lâmpadas:

B 5 – L1: 30 V e 60 W;

C 6 – L2 : 30 V e 30 W.
D 7 Além das duas lâmpadas, ele também usará um gerador
ideal de tensão elétrica contínua de
30| Considere uma bateria de força eletromotriz å e re-
sistência interna desprezível. Qual dos gráficos a se-
60 V, um resistor ôhmico de 30 Ω e fios condutores elé-
guir melhor representa a bateria?
tricos ideais.
a) Utilizando todo material acima descrito, a configu-
ração da montagem do circuito elétrico, para que as
lâmpadas funcionem corretamente com os valores
especificados pelo fabricante das lâmpadas será:


b)

a)


c)
b)

d) c)

8 FÍSICA | ELETRICIDADE
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d) Se uma das lâmpadas queimar, o que acontecerá com


a corrente nas outras lâmpadas?

A Aumentará por um fator 1,5.

B Aumentará por um fator 2.



C Diminuirá por um fator 1,5.
e)
D Diminuirá por um fator 2.
E Permanecerá a mesma.
34| O dimer é um aparelho usado para controlar o brilho
de uma lâmpada ou a potência de um outro aparelho,
como um ventilador. Um dimer foi usado para contro-
lar o brilho de uma lâmpada cujas especificações são
32| 2017) A figura a seguir representa um circuito elétrico
constituído por duas baterias de resistências internas 24,0 W e 12,0 V. A lâmpada foi associada em série
desprezíveis e sete resistores ôhmicos. ao dimer e ligada a uma bateria de 12,0 V, conforme
representado no diagrama.

Sendo que a máxima potência dissipada em cada re-


sistor não poderá ultrapassar 10 W, a fem å máxima
que as baterias poderão apresentar é, em V,
Sabendo-se que o dimer foi regulado para que a lâmpada
A 9
dissipasse 81% de sua potência, a potência que ele
B 12 dissipa, em W, é

C 18 A 2,16.
D 36 B 4,56.
33| Numa instalação elétrica de um escritório, são colo-
C 19,4.
cadas 3 lâmpadas idênticas em paralelo conectadas
a uma fonte de tensão. D 21,6.
35| Muitos aparelhos elétricos são acionados por con-
trole remoto. O manual do usuário desses aparelhos
informa que para mantê-lo em estado de prontidão
(stand-by), isto é, acioná-lo por controle remoto, é
necessária uma potência de 20 W. A energia con-
sumida por esse aparelho em um dia é, aproximada-
mente,
6
A 1,3 ⋅ 10 J
6
B 1,7 ⋅ 10 J

FÍSICA | ELETRICIDADE 9
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6
C 1,9 ⋅ 10 J
6
D 2,1⋅ 10 J
6
E 2,3 ⋅ 10 J
36| 2017) O desenho abaixo representa um circuito elé-
trico composto por resistores ôhmicos, um gerador
ideal e um receptor ideal.

Desprezando quaisquer outras perdas do sistema, e


considerando apenas as informações apresentadas
no texto e no infográfico, é correto afirmar que

A o rendimento do sistema é de 25%.


B o rendimento da bateria na utilização do
aparelho é de 80%.
C a potência nominal máxima gerada pela ba-
teria em 1,5 h é de 5 W.
A potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do
circuito é: D a energia dissipada pelo dispositivo inde-
pende do uso das funcionalidades descritas
A 0,16 W no texto.

B 0,20 W E funcionalidades como Bluetooth e NFC são


as maiores consumidoras de energia.
C 0,40 W 38| Os seguintes circuitos elétricos têm as mesmas re-
sistências valendo cada uma R. Afirma-se que os cir-
D 0,72 W
cuitos que tem entre os pontos a e b a menor e a
maior resistência equivalente são, respectivamente,
E 0,80 W os seguintes circuitos:
37| Um professor do curso de Eletrônica Industrial da
FATEC decide apresentar aos alunos a eficiência da
bateria de um telefone celular hipotético, modelo
smartphone. Ele destaca que alguns fatores são de-
terminantes para que a carga elétrica da bateria seja
consumida mais rapidamente. O professor mostra
que há um aumento de consumo devido à conexão
WiFi, ao uso permanente de Bluetooth e de NFC
(Near Field Communication), à elevada luminosidade
de fundo de tela, à instabilidade das conexões 3G e A (I) e (II)
4G, ao localizador GPS ligado constantemente, ao uso
de toque vibratório e ao excessivo armazenamento B (III) e (IV)
de apps (aplicativos diversos).
C (IV) e (III)
Os dados são apresentados aos alunos por meio de
um infográfico, contendo o quanto a bateria fornece D (III) e (II)
de energia, quanta energia o aparelho celular conso-
me (utiliza) e o valor da dissipação de energia. E (II) e (IV)

10 FÍSICA | ELETRICIDADE
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Com base nessas informações, identifique como ver-


39| A diferença de potencial entre os pontos (i) e (ii) do
dadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmati-
circuito abaixo é V.
vas:
( ) A intensidade de corrente elétrica no gerador é
a mesma para as duas situações representadas.

( ) Ao se conectar o fio condutor entre os pontos A e


B, a resistência elétrica do circuito diminui.

( ) Na situação 2, a intensidade de corrente elétrica


no gerador aumentará, em relação à situação 1.

( ) A diferença de potencial elétrico entre os pontos A e


B, na situação 1, é maior que zero.
Considerando que todos os cinco resistores têm resistên-
Assinale a alternativa que apresenta a sequência cor-
cia elétrica R, a potência total por eles dissipada é reta, de cima para baixo.
2
A 2V R. A F – V – V – F.

2 B F – V – F – V.
B V (2R).
C V – F – V – F.
2
C V (5R).
D V – F – F – F.
2 2
D 4V R . E V – V – V – V.
2 2
E V (4R ). 41| Leia atentamente as afirmativas a seguir.

I. É a área da Física que estuda a atração e a repul-


40| Quatro resistores, cada um deles com valor R,
são de objetos. Um dos primeiros cientistas oci-
estão conectados por meio de fios condutores
ideais, segundo o circuito representado na figura dentais a estudar sobre este fenômeno foi Tales
abaixo. O circuito é alimentado por um gerador de Mileto, na Grécia. Mas já havia evidências de
ideal que fornece uma tensão elétrica constante. que os chineses já tinham o conhecimento de
Inicialmente, o circuito foi analisado segundo a materiais que podiam atrair outros. Seu uso ini-
situação 1 e, posteriormente, os pontos A e B cialmente foi para fins militares para se orientar
foram interligados por meio de um fio condutor, na guerra.
de acordo com a situação 2.
II. É um ramo da Física responsável pelo estudo do
movimento. Este ramo mostra que o espaço e o
tempo em velocidades próximas ou iguais à da
luz não são conceitos absolutos, mas, sim rela-
tivos. Segundo esta teoria, observadores dife-
rentes, um parado e outro em alta velocidade,
apresentam percepções diferentes das medidas
de espaço e tempo.

III. É uma parte da Física que estuda fenômenos asso-


ciados às cargas elétricas. Ela está presente em
praticamente todos os momentos do nosso dia
a dia, quando acendemos uma lâmpada, guar-
damos alimentos em um refrigerador para con-
servá-los, ao assistirmos TV, ao nos conectarmos
nas redes sociais, etc.

FÍSICA | ELETRICIDADE 11
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IV. É um ramo da Física que estuda os fenômenos tér-


micos como calor, temperatura, dilatação, ener-
gia térmica, estudos térmicos dos gases, dentre
outros. Estuda de que forma o calor pode ser
trocado entre os corpos, bem como as caracte-
rísticas de cada processo de troca de calor.

As quatro afirmativas são, respectivamente, atribuídas aos


seguintes assuntos da Física: 43| Com base na charge e nos conhecimentos sobre ele-
tromagnetismo, é correto afirmar que a lâmpada de
A Magnetismo; Mecânica Quântica; Eletrici-
40 W tem intensidade luminosa menor que a lâm-
dade; Termologia.
pada de 60 W, pois a
B Eletricidade; Mecânica Relativística; Magne- A corrente elétrica que passa por ela é menor
tismo; Termologia. que a corrente que passa pela de 60 W .
C Termologia; Eletricidade; Mecânica Relati-
B diferença de potencial (ddp) aferida na de
vística; Magnetismo. 40 W
é menor que na de 60 W .
D Termologia; Mecânica Quântica; Eletricida- C resistência à passagem de corrente elétrica
de; Magnetismo. é maior na de 60 W .
E Magnetismo; Mecânica Relativística; Eletri- D resistência à passagem de corrente elétrica
cidade; Termologia. é maior na de 40 W .

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: E resistência e a corrente elétrica que passa


por ela são menores que na de 60 W .
Utilize as informações abaixo para responder à(s)
questão(ões) a seguir. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

A aplicação de campo elétrico entre dois eletrodos é Considere o campo gravitacional uniforme.
um recurso eficaz para separação de compostos iôni- 44| Na figura abaixo, estão representadas quatro lâmpa-
cos. Sob o efeito do campo elétrico, os íons são atraí- das idênticas associadas por fios condutores ideais a
dos para os eletrodos de carga oposta. uma bateria ideal B. Uma chave interruptora C e
três amperímetros ideais também fazem parte do cir-
42| Admita que a distância entre os eletrodos de um cuito. Na figura, a chave interruptora está inicialmen-
campo elétrico é de 20 cm e que a diferença de po- te fechada, e os amperímetros A1, A 2 e A 3 medem
intensidades de correntes elétricas, respectivamente,
tencial efetiva aplicada ao circuito é de 6 V.
iguais a i1, i2 e i3 .
Nesse caso, a intensidade do campo elétrico, em
V m, equivale a:

A 40

B 30

C 20

D 10

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Leia a charge a seguir e responda à(s) questão(ões).

12 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Quando a chave interruptora C é aberta, as leituras C V = d , com d constante.


indicadas por A1, A 2 e A 3 passam a ser, respectiva- D V = d + btg(t),com d constante.
mente,
E V = d + bsen(t), com d e b constantes.
A menor que i1, menor que i2 e igual a i3 .
46| Tendo em vista a Lei Federal 13290/2016, que “Torna
obrigatório o uso, nas rodovias, de farol baixo aceso
B menor que i1, igual a i2 e igual a i3 . durante o dia e dá outras providências...”, um estu-
dante de ensino médio está propondo um circuito
C igual a i1, maior que i2 e maior que i3 . para um carro elétrico. Nesse veículo, o motorista liga
lâmpadas resistivas e motor simultaneamente, evi-
D igual a i1, igual a i2 e menor que i3 . tando, assim, uma infração de trânsito de gravidade
média na qual ele estaria sujeito, ainda, ao pagamen-
E maior que i1, maior que i2 e maior que i3 . to de multa no valor de R$ 85,13. Das seguintes al-
ternativas, qual permite ligar simultaneamente o mo-
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
tor e as lâmpadas na condição de máxima potência de
Nas questões com respostas numéricas, consi- funcionamento do sistema?
dere o módulo da aceleração da gravidade como

g = 10,0 m s2 , o módulo da carga do elétron como


e 1,6 × 10−19 C, o módulo da velocidade da luz
=

c 3,0 × 108 m s e utilize ð = 3.


como=

45| A medida da condutividade térmica de um flui- a)


do pode ser realizada com a técnica do fio quen-
te. Nessa técnica, um fio de platina é esticado e
imerso num reservatório com fluido. As extre-
midades do fio são conectadas a uma fonte de
tensão autoajustável, para manter uma corrente
constante circulando no circuito, e a um voltíme- b)
tro em paralelo, conforme ilustra a figura a seguir.
Quando a corrente passa pelo fio, a temperatura
do fluido aumenta em razão do efeito joule. Sa-
bendo-se que a resistência do fio aumenta line-
armente com a temperatura, qual é a equação
c)
que descreve o comportamento da tensão, V,
em função do tempo, t, medido quando o siste-
ma está em equilíbrio térmico com o ambiente?


d)


Considere que as dimensões do reservatório são mui-
e)
to maiores que as dimensões do fio.

A V = d + bt, com d e b constantes.


B V = d + bt2, com d e b constantes.

FÍSICA | ELETRICIDADE 13
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

GABARITO
01| B

Antes da troca

P = 10 × 100 Þ P = 1.000 W
E = P × Δt Þ E = 1.000 × 5 × 30 Þ E = 150.000 Wh Þ E = 150 kWh
Depois da troca

P = 10 × 20 Þ P = 200 W
E = P × Δt Þ E = 200 × 5 × 30 Þ E = 30.000 Wh Þ E = 30 kWh
Logo a economia foi de 120 kWh

1kWh → R$ 0,40
120 kWh → x
x = 0,4 ⋅ 120 ⇒ x = 48 reais
02| B

A energia calorífica total E é a soma do calor sensível Q1 e do calor latente Q2 , bem como, da potência elétrica
P do fogão multiplicada pelo tempo DT.

E = P . Dt = Q1 + Q2
Cálculo do calor sensível para aquecimento da água até a ebulição:

Sabendo que 1L de água é igual a 1kg de água, então:

kJ
Q1 = m ⋅ c ⋅ ΔT ⇒ Q1 = 1kg ⋅ 4,2 ⋅ (100 − 25 ) °C ∴ Q1 = 315 kJ
kg ⋅ °C
Cálculo do calor latente para a vaporização:

kJ
Q2 = m ⋅ L ⇒ Q2 = 1kg ⋅ 2 256 ∴ Q2 = 2 256 kJ
kg
Calor total necessário para aquecimento e vaporização:

E = Q1 + Q2 ⇒ E = 315 + 2 256 ∴ E = 2571kJ

Tempo necessário para todo o processo:

E 2571kJ 2571kJ 1min


E = P ⋅ Δt ⇒ Δt = ⇒ Δt = = ⇒ Δt = 1285,5 s ⋅ ∴
P 2000 W kJ 60 s
2
s
∴ Δt = 21,425 min

03| B

Q1 = m ⋅ L ⇒ Q1 = 10 ⋅ 80 ⇒ Q1 = 800 cal
Q2 = m ⋅ c ⋅ ΔΘ ⇒ Q2 = 10 ⋅ 1⋅ (40 − 0) ⇒ Q2 = 400 cal
Qt = Q1 + Q2 ⇒ Qt = 1.200 cal ⇒ Qt = 4.800 J
Q 4.800
P= ⇒P= ⇒P=8J s⇒P=8 W
Δt 10 ⋅ 60

14 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

04| A

A faísca é formada pelo movimento de elétrons do objeto X para o objeto Y.

O módulo da carga transportada é:

| Q |= i Δt = 10−11 × 0,5 ⇒ | Q |= 5 × 10−12 C.


Esse resultado mostra que toda a carga do objeto X foi transferida para o objeto Y. Porém o objeto Y está ligado à
Terra, que absorve esses elétrons, sendo eles escoados através do fio, descarregando esse objeto Y.

Assim ambas as cargas finais são nulas:

=QX 0=
e QY 0.

05| B

k ⋅ q1 ⋅ q2
F1 =
d2
k ⋅ q1 ⋅ q2 1 k ⋅ q1 ⋅ q2
F2 = ⇒ F2 = ⋅
2
(3d) 9 d2

06| D

k ⋅ q1 ⋅ q2 k ⋅ q1 ⋅ q2
F= ⇒9= (i)
2
d d2
k ⋅ 5 ⋅ q1 ⋅ 8 ⋅ q2 k ⋅ q1 ⋅ q2
F' = ⇒ F' = 40 ⋅ (ii)
2
d d2

Fazendo (i) ÷ (ii), vem:

k ⋅ q1 ⋅ q2
9
= d2 ⇒
9
=
1
⇒ F' = 9 ⋅ 40 ⇒ F' = 360 N
F' k ⋅ q1 ⋅ q2 F' 40 ⋅ 1
40 ⋅
d2

07| B

A figura mostra a situação de equilíbrio da esfera C.

O triângulo OAC é isóscele, daí as igualdades de ângulos mostradas na figura. O triângulo ABC é retângulo, pois está
 
inscrito num semicírculo. Logo as forças FA e FB são perpendiculares entre si.

FÍSICA | ELETRICIDADE 15
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Então:

 dB d 1
tg α = ⇒ A = (I)
 d A dB tg α
 k QB QC
 2 ⇒ (I) em (II) ⇒
tg α = FB = dB2 QB  dA 
 ⇒ tg α = ⋅  (II)
FA k Q A QC Q A  dB 

 d2A

2
Q  1  QB 1 3 QB 1× 10−6
tg α = B   ⇒ tg α = ⇒ tg α = ⇒ tg α = 3 ⇒
QA tg α Q 2 Q −6
  A tg α A 8 × 10
1
tg α = . (III)
2
Combinando (I) e (III):

 dB 1
tg α = d = 2 ⇒ dA = 2 dB . (IV)
 A

tg α = FB = 1 ⇒ F = 2 F . (V)
 A B
FA 2

Aplicando Pitágoras no triângulo ABC e usando (IV) :

2 D 5
d2A + dB
2
= D2 ⇒ ( 2 dB ) + dB
2
= D2 ⇒ 5 dB
2
= D2 ⇒ dB = ⇒ dB = m. (V)
5 5
Pitágoras, novamente e usando (V) :

2
2
FAB =FA2 + FB2 ⇒ FAB
2
=( 2 FB ) + FB2 ⇒ FAB
2
=5 FB2 ⇒ FAB = 5 FB ⇒
k QB QC 4 ⋅ 5 × 19−9 ⋅ 1× 10−6 ⋅ 5 × 10−4 50
FAB = 5 ⇒ FAB = 5 = ⇒ FAB =2 N.
dB2  5 
2 25
 
 5

Como a esfera C está em equilíbrio:

N F=
= AB 2 N.

08| B

Do enunciado, a esfera 3 está eletrizada negativamente. Como a esfera 1 é repelida pela 3, ela também está eletrizada
negativamente. Como a esfera 2 é atraída pelas outras duas, ou ela está eletrizada positivamente, ou está neutra.

Ilustrando:

Esfera 3 Esfera 1 Esfera 2


Negativa Negativa Positiva ou Neutra

16 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

09| D

q1 ⋅ q2
F0= k ⋅
R2
q q
q1 ⋅ 2 q1 ⋅ 2
F' =k ⋅ 2 ⇒ F' =k ⋅ 2 ⇒ F' =16 ⋅ k ⋅ q1 ⋅ q2 ⇒ F' =8 ⋅ k ⋅ q1 ⋅ q2 ⇒ F' =8 ⋅ F
2 2 0
R R 2 ⋅ R2 R2
4 16
 

10| A

Como as esferas são idênticas, após o contato elas adquirem cargas iguais.

2Q+6Q
=Q' = 4 Q.
2
Aplicando a lei de Coulomb às duas situações, antes e depois do contato.

 k ( 2Q )( 6 Q ) 12k Q2
=F1 = ⇒ F1
 d2 d2 F1 12k Q2 d2
 ÷= × F1 3 F2 .
⇒ =
F k ( 4Q )( 4Q ) 4k Q2 F2 d2 4k Q2
= = ⇒ F
 2 2
 ( 2d)2 d2

11| E

O potencial elétrico de uma carga puntiforme é uma grandeza escalar dado pela expressão:

k0 ⋅ Q
V= . Assim, o potencial elétrico resultante no centro C da circunferência é:
r

k 0 ⋅ Q k 0 ⋅ Q k 0 ⋅ ( −2Q )
VC = + + ⇒ VC = 0
r r r
A figura mostra o vetor campo elétrico no centro C da circunferência devido a cada uma das cargas.

A intensidade do vetor campo elétrico resultante nesse ponto é:

k ⋅ | q3 | k 0 ⋅ | −2Q | 2⋅k ⋅Q
E3 =0
EC = = ⇒ EC = 0
r2 r2 r2

FÍSICA | ELETRICIDADE 17
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

12| D

Análise das afirmativas:

[I] Falsa. O vetor campo elétrico resultante no centro do hexágono regular (ponto A) é nulo, pois as cargas
apresentam mesmo módulo, sinal e distância em relação ao ponto central.

[II] Verdadeira. O trabalho é dado por: W =⋅


q VA − V∞ .

No centro do hexágono, correspondente ao ponto A, o seu potencial elétrico é:

KQ
VA= 6 ⋅
R

 KQ  KQq
Logo, o trabalho será: W =q ⋅  6 ⋅ − 0  ∴ W =6 ⋅
 R  R
[III] Verdadeira. Assim como o vetor campo elétrico é nulo no centro da figura, a força resultante também é nula.

13| E

– O vetor indução magnética é tangente à linha de indução magnética em cada ponto do campo, e no mesmo
sentido que ela: do polo norte para o polo sul fora do ímã e do sul para o norte dentro do ímã.
– Quando uma partícula eletrizada desloca-se num campo magnético, com velocidade não paralela às linhas,
surge sobre ela uma força magnética cuja direção é perpendicular à do vetor indução magnética em cada
ponto.
– As linhas de força do campo elétrico são linhas abertas, originadas em cargas positivas ou no infinito e ter-
minando em cargas negativas ou no infinito, sempre orientadas no sentido dos potenciais decrescentes.
– No campo elétrico uniforme, as linhas de força são retas paralelas, igualmente espaçadas e todas orientadas no sen-
tido dos potenciais decrescentes.

14| B
V= E ⋅ d
V 100
d= ⇒d= ⇒ d = 2,0 m
E 50

15| D

  
A partícula está em equilíbrio sob ação de duas forças: a força elétrica Fel , provocada pelo campo E; e a força peso W.
 
Para que Fel equilibre W, é necessário que seja vertical e ascendente, conforme a figura.
 
Assim, Fel e E possuem mesmo sentido, do que se conclui que q > 0.

Do equilíbrio das forças, tem-se que:

18 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

mg
Fel = W ⇒ qE = mg ⇒ q = (1)
E

Substituindo-se os valores numéricos em (1), tem-se que:

10−6 × 10
=q = 10−10 C
105
Convertendo-se o valor para nC, tem-se:

106 ì C
q = 10−10 C × = 10−4 ì C
1C

16| D

O diagrama abaixo ilustra o corrido desde o sistema inicial em I até a troca da carga negativa em II.

A energia potencial elétrica é calculada de duas em duas cargas e somadas nos informam a energia potencial elétrica
total do sistema, de acordo com a expressão:

kqq
Epe =
r
Então, para o estado inicial:

k k kq2
EpeI = q ⋅ −q + −q ⋅ q + q ⋅ q = −q2 =−
r r r
Substituindo a carga negativa pela positiva, temos:

k k kq2
EpeII= q ⋅ q + q ⋅ q + q ⋅ q= 3q2 = 3
r r r
Finalmente, fazendo a variação da energia potencial elétrica, resulta:

kq2  kq2  kq2


ΔEpe = 3 − −  ∴ ΔEpe = 4
r  r  r
 

17| B

O enunciado sugere Q > 0.

Como o vetor campo elétrico na diagonal que liga − Q e q1 é nulo, tem-se que q1 = − Q. A distância de cada

 2
vértice ao centro O do quadrado é . Então, o potencial elétrico em O é:
2

2kQ 2kQ 2kQ 2kq2 2kq2 2kQ


VO = − − + ⇒ VO = − .
 2  2  2  2  2  2

FÍSICA | ELETRICIDADE 19
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Se o vetor campo elétrico na diagonal que liga +Q e q2 aponta para q2 , têm-se duas hipóteses:

• q 2 < 0. O potencial elétrico em O é negativo.

2kq2 2kQ
• q2 > 0 e |q2 |< Q. Então: < . O potencial elétrico em O é negativo.
 2  2
18| E

Dados para o campo elétrico: U= 100 V; q= 5 × 10−6 C.

No campo elétrico, a força elétrica é a resultante, podendo ser aplicado o teorema da energia cinética. Supondo que a
partícula tenha partido do repouso, vem:

m v2 2 qU
WR
v = ΔE ⇒ q U =
C ⇒ v2 = (I )
2 m

2 × 10−2 T; q =
Dados para o campo magnético: B = 5 × 10−6 C; R = 2 × 10−1 m.
20 cm =

No campo magnético, a trajetória da partícula é circular uniforme, e força magnética age como resultante centrípeta.

m v2 qBR 2 q2 B2 R2
Fmag
= Fcent ⇒ q v =
B v
⇒= ⇒ v= . II
R m m2

Igualando (I) e (II):


2 2
2 q U q 2 B2 R 2 R 2 B2 q 2 × 10−1 × 2 × 10−2 × 5 × 10−6
= ⇒m
= = ⇒
m m2 2U 2 × 100
4 × 10−2 × 4 × 10−4 × 5 × 10−6
m= ⇒ 4 × 10−13 kg.
m=
2 × 102

19| ANULADA

Questão anulada no gabarito oficial.

Como Q = VC, o módulo da carga elétrica armazenada inicialmente em cada capacitor é dado por:

Q1 = 10 ⋅ 2 ⋅ 10−9 = 2 ⋅ 10−8 C
Q2 =10 ⋅ 4,5 ⋅ 10−9 = 4,5 ⋅ 10−8 C

Sendo fechada a chave S, Q1 perderá uma carga ÄQ devido à inversão de polaridade, e Q2 ganhará uma carga
de mesmo valor devido ao princípio de conservação de carga elétrica. Como a soma da tensão sobre os capacitores
deverá equivaler a tensão total de 10 V, podemos equacionar:

Q − ΔQ Q 2 + ΔQ
V1 + V2 = 10 ⇒ − 1 + = 10 ⇒
C1 C2
2 ⋅ 10−8 − ΔQ 4,5 ⋅ 10 −8 + ΔQ
⇒− + = 10 ⇒
2 ⋅ 10−9 4,5 ⋅ 10 −9
⇒ −4,5 ⋅ (2 ⋅ 10−8 − ΔQ) + 2 ⋅ (4,5 ⋅ 10 −8 + ΔQ) = 9 ⋅ 10 −8 ⇒
⇒ −9 ⋅ 10 −8 + 4,5ΔQ + 9 ⋅ 10 −8 + 2ΔQ = 9 ⋅ 10 −8 ⇒
⇒ 6,5ΔQ = 9 ⋅ 10 −8
∴ ΔQ = 13,846 nC

20 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Portanto, o capacitor C1 tem uma variação de −13,846 nC, valor este que não consta em nenhuma das alternativas.

20| E

Sendo a capacitância C da esfera condutora no ar proporcional ao raio, tem-se que:

C = kR (1)

Por definição, a capacitância é dada por:

Q
C= (2)
U
sendo Q a carga acumulada e U o potencial elétrico.

Combinando-se (1) e (2), tem-se que:

Q Q
= k R ⇒ UR = (3)
U k
Como Q e k não variam, o produto UR é uma grandeza constante.

Sendo U' o potencial da gota esférica após o estouro da bolha, conclui-se que:

R
UR = U' r ⇒ U' = U (4)
r
O raio r da gota é calculado considerando que não houve variação do volume do fluido de sabão, ou seja:

4π 3
Vfluido, bolha = Vfluido, gota ⇒ 4 πR2 e = r ⇒
3
⇒ r 3 = 3 e R2 = 3 × 3,3 × 10−6 × 102 = 0,99 × 10 −3 ≈ 10 −3 ⇒
⇒ r ≅ 10−1 cm (5)

Logo, partindo-se de (4), tem-se que:

R 10
U' = U ⇒ U' = × 100 = 104 V = 10 kV
r 10−1

FÍSICA | ELETRICIDADE 21
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

21| C

A carga elétrica é dada pelo produto da corrente elétrica pelo tempo, de acordo com a equação:

Q = i . D Q = i ⋅ Ät
Mas também a carga elétrica pode ser calculada pelo total de elétrons que circulou multiplicado pela carga elementar
e 1,6 ⋅ 10−19 C, portanto:
=

Q= n ⋅ e

Igualando as duas equações, podemos calcular o número de elétrons para uma determinada corrente e um dado tempo
em segundos.

60 s
0,1 A ⋅ 2 min⋅
i ⋅ Δt 1min
n ⋅ e = i ⋅ Δt ⇒ n = ⇒n= ∴ n = 7,5 ⋅ 1019 elétrons
e −19
1,6 ⋅ 10 C

22| B

A carga final é numericamente igual a área do trapézio, destacada na figura.

Q =A =
4 + 1,5
2
× 1200 = ( )(
3.300 mA h =3.300 × 10−3 A ⋅ 3,6 × 103 s = )
11.880As ⇒

Q = 11.880 C.

23| D

Supondo a curva pertencente a R x como sendo a de menor inclinação, para ix = 0,6 A, obtemos Vx = 8 V, logo:

8V 40
Rx = = Ω
0,6 A 3

Para a outra curva, para iy = 0,7 A, obtemos Vy = 12 V, logo:

12 V 120
Ry = = Ω
0,7 A 7

22 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Como os resistores estão associados em paralelo, a resistência equivalente será dada por:
1 1 1 3 7
= + = + ⇒ Req = 7,5 Ω
Req Rx Ry 40 120

Portanto, a corrente ic fornecida pelo gerador ao circuito será:

12
= 7,5 ⋅ ic
∴ ic =
1,6 A

24| B

q n⋅e 4,0 ⋅ 1018 ⋅ 1,6 ⋅ 10−19


i= ⇒i= ⇒i= ⇒ i = 0,032 ⇒ i = 3,2 ⋅ 10 −2 A
Δt Δt 20

25| D

Na saída do carregador têm-se:

=U 5=
V; i 1,3 A.

A potência máxima que o carregador pode fornecer é:

Pmáx =Ui =⋅
5 1,3 ⇒ Pmáx =6,5 W.

A carga máxima da bateria é:

Qmáx= 1.650mAh= (1.650 × 10 −3


)(
A ⋅ 3,6 × 103 s ) ⇒ Qmáx= 5.940 A s ⇒

Qmáx = 5.940 C.

26| B

Tendo duas resistências R em paralelo, a resistência equivalente será R 2, se dobramos a resistência pra 2R, então
teremos uma nova resistência equivalente igual a R. Sendo i1 a nova corrente do circuito, temos:
V
i=
R
V i
i0 = ⇒ i0 = 2 ⋅ i ⇒ i = 0
R 2
2
V
i1 = ⇒ i1 = i
R

i
i1 = 0
2

27| B

FÍSICA | ELETRICIDADE 23
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

VAB = VAC
2 ⋅ i1 = R ⋅ i2
2 ⋅ i1
R= (i)
i2

VBC = VCD
4 ⋅ i1 = 6 ⋅ i2
i1 1,5 ⋅ i2
= (ii)

Substituindo (ii) em (i), temos:

2 ⋅ 1,5 ⋅ i2
R= ⇒R=3Ω
i2

28| A

Gabarito Oficial: [D]

Gabarito SuperPro®: [A]

Questão de resolução muito simples, bastando aplicar a 1ª Lei de Ohm ao trecho onde o resistor apresenta o compor-
tamento linear no gráfico.

U 24 V 24 V
U = R ⋅i ⇒ R = ⇒R= ⇒R= ⇒ R = 3 ⋅ 103 Ω ∴ R = 3 kΩ
i 8 mA 8 ⋅ 10−3 A

29| C
V= R ⋅ i
V 3 3
R= ⇒R= ⇒R= ⇒ R =6 Ω
i −3 0,5
500 ⋅ 10

Como a fonte foi feita pra funcionar com 12 V e não com 9 V, precisamos colocar uma resistência em série com o
aparelho, já que nesse circuito em série a d.d.p. total é definida como V=
t V1 + V2 , onde V1 = 3 V e V2 = 9 V.

Ou seja, precisamos colocar uma resistência por onde passe 500 mA e que tenha uma diferença de potencial de 3 V.
Dessa forma a fonte irá funcionar com 9 V e 500 mA.

30| A

Nesse caso, temos uma bateria ideal (resistência interna desprezível) que irá fornecer sempre a mesma dife-
rença de potencial, sigla ddp, caso contrário, poderia queimar o equipamento.
O que pode gerar dúvida na questão é confundir o consumo de energia da bateria com a ddp fornecida por ela. Para
exemplificar, pode-se utilizar o exemplo de uma pilha que, com o passar do tempo, terá menos energia química
para converter em energia elétrica e, quanto maior a quantidade de corrente que o equipamento precisar, mais
rápido a pilha vai acabar.

Entretanto, se a pilha for colocada em um controle remoto, num console ou num aquecedor a gás (para gerar a cente-
lha), por exemplo, a ddp fornecida sempre será a mesma, independentemente da quantidade de corrente elétrica
que aquele aparelho precise.

31| C

Pelas especificações técnicas, a lâmpada L1, ao ser alimentada por uma tensão de 30 V, deverá consumir 60 W. Para
a mesma tensão, L2 deverá consumir 30 W.

24 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

A potência pode ser expressa conforme as equações (1) e


(2), a seguir:

P = VI (1)

V
ou, tendo em conta que I = :
R
Aplicando-se a lei das malhas para a malha á , tem-
V V
2 -se:
P
= VI = V =  (2)
R R
Conclui-se que, segundo as especificações: 60
60 − 15 I1 − 30 I1 = 0 ⇒ I1 = ≅ 1,3 A
45
P1 60 W
I1
= = = 2A
V1 30 V Como a corrente I1, que passa por L1, também passa
(3)
P2 30 W por L2 , conclui-se que:
I2
= = = 1A
V2 30 V
I2= I1 ≅ 1,3 A

sendo I1 e I2 as correntes que devem alimentar as lâmpa- Esses valores das correntes I1 e I2 não correspondem
das L1 e L2 , respectivamente. aos valores especificados na equação (3).
Da equação (2), conclui-se que: [C] Correta.
V 2 302
R1 = 1 = = 15 Ω
P1 60
(4)
V 2 302
R2 = 2 = = 30 Ω
P2 30

sendo R1 e R2 as resistências das lâmpadas L1 e L2 ,


respectivamente. O circuito pode ser simplificado para:

Com base nos valores das correntes especificadas para


cada lâmpada e nos valores calculados das resistên-
cias, cada alternativa será analisada.

[A] Incorreta. O circuito pode ser redesenhada da seguinte


forma equivalente:

uma vez que:


1 1 1 2 1
= + = = ⇒ Req = 15 Ω
Req 30 30 30 15

Aplicando-se a lei das malhas em á no circuito sim-


60 = (15 + 30 + 30) I plificado, tem-se que:
60 60 − 15 I1 − Req I1 =
0
∴ I1 =I2 =I = =0,8 A
75
60 60
I1
= = = 2A
15 + 15 30
Como se pode observar, as correntes I1 e I2 não pos-
suem os valores especificados, conforme a equa- Aplicando-se a lei das malhas em b no circuito origi-
ção (3). nal, tem-se que:
[B] Incorreta.
30 I2 − 30 I = 0 ⇒ I2 =I (5)

FÍSICA | ELETRICIDADE 25
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Aplicando-se lei dos nós no nó A do circuito original, tem-se que:

I1= I2 + I (6)

Das equações (5) e (6), conclui-se que:

I1 2
I2= = = 1A
2 2
Em suma: I1 = 2 A e I2 = 1 A, que são valores especificados na equação (3). Logo, a alternativa [C] é a respos-
ta correta.
[D] Incorreta.

Aplicando-se a lei das malhas em a, tem-se que:

60
60 − 30 I2 = 0 ⇒ I2 = =2 A
30
Da malha b, tem-se que:
30 I2 − 15 I1 − 30 I1 =⇒
0
30 I2 30 × 2
I1
⇒= = ≅ 1,3 A
15 + 30 45

Vê-se que nenhum dos valores obtidos para as correntes correspondem ao especificado nas equações (3).
[E] Incorreta.

O circuito por ser simplificado da seguinte forma:

Sendo que:

1 1 1 2 +1 3 1
= + = = = ⇒ Req = 10 Ω
Req 15 30 30 30 10

26 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Aplicando-se a lei das malhas em a, tem-se que:


60 − Req I2 − 30 I2 =
0⇒
60 60

= I2 = = 1,5 A
30 + Req 30 + 10

Da malha b do circuito original, tem-se que:

I1
15 I1 − 30 I = 0 ⇒ I = (7)
2
Aplicando-se a lei dos nós em B (circuito original), tem-se que:

I2= I1 + I (8)

Combinando-se (7) e (8) chega-se ao seguinte resultado:

I1 3 2 2
I2 = I1 + I = I1 + = I1 ⇒ I1 = I2 = × 1,5 = 1 A
2 2 3 3
Conclui-se assim que os valores obtidos para I1 e I2 não correspondem aos valores especificados.

32| C

Nomeando os nós e os resistores:

Redesenhando e fazendo as simplificações convenientes.

Analisando essa nova configuração, vê-se que há uma ponte de Wheatstone em equilíbrio entre os nós A e E, pois:

R1 ⋅ R 4 = R 2 ⋅ R3 = 100 Ù.

Assim, o resistor R5 pode ser eliminado, pois não passa corrente por ele. A figura a seguir mostra uma nova simplifica-
ção e as intensidades relativas das correntes.

FÍSICA | ELETRICIDADE 27
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

As potências dissipadas são:

P 5=
=
 1 ( 2i)2 20i2
P = 10i2
 2

P3 10
= = ( 2i)2 40i2

P4 = 20i2

Nota-se, então, que o resistor que dissipa maior potência é R3 . Assim:

1
P3 = 10 ⇒ 40i2 = 10 ⇒ i2 = ⇒ i = 0,5 A.
4
A corrente total no circuito é:

I = 3i = 3 ( 0,5 ) ⇒ I = 1,5 A.

Aplicando a Lei de Ohm-Pouillet:

15 ⋅ 30
ε = Req I ⇒ ε =  
+ 2  1,5 ⇒ ε = 18 V.
 15 + 30 

33| E

A quantidade de corrente que passa em cada lâmpada permanecerá a mesma, pois em um circuito em paralelo, com to-
das as lâmpadas possuindo a mesma resistência, a quantidade de corrente em cada lâmpada sempre será a mesma.

O que acontecerá é que o gerador vai precisar enviar menos corrente elétrica e, consequentemente, o dono do escritó-
rio irá pagar uma conta de luz menor (caso ele não troque a lâmpada).

34| A

Corrente do circuito quando o dimer está inoperante (sua resistência é nula):

PL 24 W
PL = U ⋅ i ⇒ i = ⇒i= ∴i = 2 A
U 12 V

Resistência da lâmpada:

U 12 V
U = R ⋅i ⇒ R = ⇒R= ∴R = 6 Ω
i 2A

Para a lâmpada dissipando 81% de sua potência, calculamos a corrente e a tensão na lâmpada:

28 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

24 ⋅ 0,81
PL = R ⋅ i2 ⇒ 24 ⋅ 0,81 = 6 ⋅ i2 ⇒ i = ∴ i = 1,8 A
6
UL = RL ⋅ i ⇒ UL = 6 ⋅ 1,8 ∴ UL = 10,8 V

Logo, a tensão no dimer para essa condição é:

UD = Ubat − UL ⇒ UD = 12 − 10,8 ∴ UD = 1,2 V

E, finalmente a potência dissipada no dimer é:

PD= UD ⋅ i ⇒ PD= 1,2 ⋅ 1,8 ∴ PD= 2,16 W

35| B

P = 20 W ⇒ P = 20 J s
1 dia → 24 h × 60 min× 60 s
1 dia = 86.400 s
E = P ⋅ Δt
E = 20 ⋅ 86.400
E = 1.728.000 J
E ≅ 1,7 ⋅ 106 J

36| A

Para se obter a potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω é necessário calcular a corrente elétrica do circuito:

Aplicando-se a segunda Lei de Kirchhoff (Lei das Tensões ou Lei das Malhas) no sentido da corrente (definida hipoteti-
camente) tem-se que:

0 +8 −3I− 4I−6 −3I =0


10 I = 2
I = 0,2 A

A potência dissipada no resistor de 4 Ω é dada por:

Pd= RI2= 4 × 0,22

Pd = 0,16 W

37| B

Como as duas primeiras alternativas envolvem o rendimento, calculamos:

Energia útil
η=
Energia total

FÍSICA | ELETRICIDADE 29
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

A energia útil é 12 Wh e a Energia total é 15 Wh, logo:

12 Wh
η= ∴ η = 0,80 ou 80%
15 Wh

38| C

Cálculos das resistências equivalentes:

3R ⋅ R 3R
[I] 3 resistores em série ligados em paralelo com outro:
= Req =
3R + R 4

2R
[II] Ligação em paralelo onde cada ramo tem dois resistores em série: R=
eq = R
2

R 5R
[III] 2 resistores em paralelo ligados com outros 2 resistores em série: Req = + 2R =
2 2

R
[IV] Todos os resistores ligados em paralelo: Req =
4
Portanto, a menor Req é da afirmativa [IV] e a maior é da afirmativa [III].

39| A

Cálculo da resistência equivalente:

1 1 1 1 R
= + + ∴ Req =
Req 2R R 2R 2

Cálculo da potência dissipada:

P V 2 R ⇒=
= P V 2 R 2 ∴=
P 2V 2 R

40| D

Primeiramente vamos calcular as resistências equivalentes para os dois casos:

Situação 1: circuito em paralelo com cada ramos contendo uma série.

2R ⋅ 4R 4
Req1
= = R
2R + 4R 3
Situação 2: dois circuitos idênticos em paralelo ligados em série entre si.

R ⋅ 2R 2 4
Req2 =⋅
2 =⋅2 R =R
R + 2R 3 3
As resistências equivalentes dos dois circuitos são exatamente iguais.

Analisando as alternativas na ordem em que aparecem, temos:

[V] Se as resistências são iguais para os dois casos, então as intensidades das correntes elétricas também
serão iguais.
[F] Vimos pelos cálculos de resistência equivalente que as resistências são iguais.
[F] A intensidade da corrente elétrica nas duas situações será a mesma, pois as resistências equivalentes são
iguais.

30 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

[F] A diferença de potencial entre o ramo A e B na situação 1 será igual a zero, pois no circuito em paralelo a tensão é
constante, sendo assim a diferença de potencial é nula.

41| E

[I] O magnetismo trata da repulsão e atração dos imãs, muito utilizados para orientação geográfica nas bús-
solas, que utilizam agulhas imantadas sob a influência do campo magnético da Terra.

[II] A mecânica relativística estuda os conceitos relativos entre espaço e tempo para observadores em refe-
renciais diferentes que terão percepções distintas em relação ao mesmo objeto estudado.

[III] Os fenômenos associados ao estudo das cargas elétricas estáticas e dinâmicas estão reservados para a
eletricidade.

[IV] A termologia estuda os fenômenos associados com as trocas de calor, temperatura, escalas de temperatura, gases,
calorimetria e dilatação térmica.

42| B

U 6
E d =U ⇒ E = = ⇒ E = 30 V .
d 0,2 m

43| ANULADA

Questão anulada no gabarito oficial.

A questão apresenta duas respostas corretas.

Análise das alternativas:

[A] Falsa: Num circuito em série a corrente elétrica é constante, portanto, ambas lâmpadas tem a mesma
corrente elétrica.

[B] Verdadeira: A diferença de potencial é diretamente proporcional à potência.

[C] Verdadeira: A resistência é diretamente proporcional à potência.

[D] Falsa: Idem [C].

[E] Falsa: A resistência é menor e a corrente é a mesma.

44| B

Para o circuito fechado, sendo a tensão da bateria igual a U, calcula-se a resistência equivalente Req , e as intensidades
das correntes i1, i2 e i3 .

1 1 1 1 1 5 2R
= + + ⇒ = ∴ Req =
Req 2R R R Req 2R 5
U 5U
i1= ∴i =
2R 1 2R
5
U
i2 =
2R
U
i3 =
R

FÍSICA | ELETRICIDADE 31
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Para o circuito aberto, repetem-se os cálculos para fins de comparação:

1 1 1 1 3 2R
= + ⇒ = ∴ Req =
Req 2R R Req 2R 3
Há um aumento da resistência do circuito, portanto a corrente i1 nova se reduz.

U 3U
i1= ∴i =
2R 1 2R
3
U
i2 =
2R
U
i3 =
R

Contudo, as correntes i2 e i3 não sofrem alteração em relação ao circuito fechado.

45| C

Pela Primeira Lei de Ohm, a tensão elétrica U varia linearmente com a corrente i, sendo a resistência R a constante de
proporcionalidade, que é função da temperatura T .

=U R T ⋅i

Para a situação descrita, a tensão elétrica é regulável de modo que a corrente fique constante, portanto temos i cons-
tante.

E, quando o sistema está em equilíbrio com o ambiente, significa que a temperatura é constante e que também a resis-
tência R é constante.

Então, sendo a tensão dependente da resistência e da corrente, mas com ambos constantes, significa que a mesma
também será constante.

Logo, U = d, com d constante.

46| B

Para maximizar a potência de funcionamento do sistema, deveremos ter a máxima corrente e a menor resistência pos-
sível, levando em conta que o circuito do automóvel tem tensão constante. O tipo de circuito que possui a menor
resistência é o paralelo para todos os equipamentos. Logo, a resposta correta é letra [B].HHHHH

32 FÍSICA | ELETRICIDADE
FÉRIAS PREPARAENEM
MATERIAL DE FÍSICA

SHUTTERSTOCK
ONDAS 01

01| Radares são emissores e receptores de ondas de


III. O som mais grave é o produzido pelo diapasão d3 .
rádio e têm aplicações, por exemplo, na determina-
ção de velocidades de veículos nas ruas e rodovias. Já Quais estão corretas?
os sonares são emissores e receptores de ondas so-
noras, sendo utilizados no meio aquático para deter- A Apenas I.
minação da profundidade dos oceanos, localização B Apenas II.
de cardumes, dentre outras aplicações.
C Apenas III.
Comparando-se as ondas emitidas pelos radares e D Apenas I e II.
pelos sonares, temos que:
E I, II e III.
A as ondas emitidas pelos radares são mecânicas e
as ondas emitidas pelos sonares são eletromag- 03| Isaac Newton é reconhecido como um dos gran-
néticas. des gênios da humanidade. Em sua lápide, na Aba-
dia de Westminster, em Londres, está escrito: “Disse
B ambas as ondas exigem um meio material para se Deus ‘Faça-se Newton’ e houve luz nas jazidas”. Den-
propagarem e, quanto mais denso for esse meio, tre suas contribuições para o desenvolvimento da
menores serão suas velocidades de propagação. Física, estão os estudos relacionados à dispersão da
C as ondas de rádio têm oscilações longitudinais e luz do Sol ao atravessar um prisma de vidro. Nessas
as ondas sonoras têm oscilações transversais. condições, ocorre a decomposição da luz branca nas
várias cores.
D as frequências de oscilação de ambas as ondas
não dependem do meio em que se propagam. Com relação ao fenômeno de dispersão da luz bran-
E a velocidade de propagação das ondas dos rada- ca, analise as informações a seguir.
res pela atmosfera é menor do que a velocidade I. O arco-íris aparece quando os raios de luz branca in-
de propagação das ondas dos sonares pela água. cidem em gotículas de água presentes na atmosfera.
02| A tabela abaixo apresenta a frequência f de três II. A cor que sofre menor desvio quando a luz branca
diapasões. atravessa um prisma de vidro é a vermelha.
III. A frequência das cores que compõem a luz branca
Diapasão f (Hz)
não sofre alteração ao atravessar um prisma.

d1 264 IV. No interior de um prisma de vidro, as diversas co-


res que compõem a luz branca apresentam velocida-
d2 352 des de propagação diferentes.
d3 440 Está correto o que se afirma em:
A II e IV, apenas.
Considere as afirmações abaixo.
B I e III, apenas.
I. A onda sonora que tem o maior período é a produ-
zida pelo diapasão d1 . C II, III e IV, apenas.
D I, II, III e IV.
II. As ondas produzidas pelos três diapasões, no ar,
têm velocidades iguais. E I e II, apenas

FÍSICA | ONDAS 1
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

04| Em uma corda esticada, uma onda transversal se 07| A frequência cardíaca de um atleta, medida após
propaga com frequência f e comprimento de onda m. uma corrida de 800 m, era de 90 batimentos por mi-
nuto.
A velocidade de propagação da onda na corda e a fre-
quência angular da onda são dadas, respectivamen- Essa frequência, expressa em Hertz, corresponde a
te, por:
A 1,5
A më f ; 2ð f
B 3,0
B më f; 1 f
C 15
C m/f; 2r/f
D 30
D mf; 2rf
E 60
E mf; 2r/f
08| As ondas em um oceano possuem 6,0 metros
05| A figura representa uma onda harmônica trans- de distância entre cristas sucessivas. Se as cristas se
versal, que se propaga no sentido positivo do eixo x, deslocam 12 m a cada 4,0 s, qual seria a frequência,
em dois instantes de tempo: t = 3 s (linha cheia) e em Hz, de uma boia colocada nesse oceano?
t = 7 s (linha tracejada).
A 1,80
B 1,50
C 1,00
D 1,20
E 0,50
09|

Dentre as alternativas, a que pode corresponder à


velocidade de propagação dessa onda é

A 0,14 m s

B 0,25 m s
Um patinador em velocidade constante de 18 km h
C 0,33 m s vai ao encontro de uma escadaria, batendo palma.
O som produzido pela palma é refletido horizontal-
D 1,00 m s
mente em cada degrau de 1m de largura, fazendo
E 2,00 m s com que o patinador perceba um som composto por
vários tons. A menor componente de frequência da
06| Um pescador observa que seu barco oscila na di- onda sonora refletida percebida com um máximo de
reção vertical, para baixo e para cima 200 vezes em intensidade pelo patinador, em Hz, é:
50 s. O período de uma oscilação do barco é
Dado: velocidade de propagação do som: 340 m s.
A 4,0 s
A 167,5
B 2,0 s
B 170,0
C 1,0 s
C 172,5
D 0,50 s
D 340,0
E 0,25 s E 345,0

2 FÍSICA | ONDAS
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

10| Considere que, de forma simplificada, a reso- 12| Dois espelhos planos formam um ângulo de
lução máxima de um microscópio óptico é igual ao 100° entre si. Um raio de luz incide então no Espelho
comprimento de onda da luz incidente no objeto a 1 fazendo com ele um ângulo de 50°, conforme indi-
ser observado. Observando a célula representada na cado na figura abaixo. Sabendo que o raio é refletido
figura abaixo, e sabendo que o intervalo de frequên- na direção do Espelho 2, determine o ângulo que o
cias do espectro de luz visível está compreendido en- raio de luz faz com o Espelho 2 ao incidir nele.
tre 4,0 × 1014 Hz e 7,5 × 1014 Hz, a menor estrutura
celular que se poderia observar nesse microscópio de
luz seria

(Se necessário, utilize c = 3 × 108 m s.)

A 30°

B 40°

C 60°

D 110°

E 150°
13| Duas fontes sonoras 1 e 2, de massas despre-
A o ribossomo. zíveis, que emitem sons, respectivamente, de frequ-
ências f1 = 570 Hz e f2 = 390 Hz são colocadas em
B o retículo endoplasmático. um sistema, em repouso, constituído por dois blocos,
A e B, unidos por um fio ideal e inextensível, de tal
C a mitocôndria. forma que uma mola ideal se encontra comprimida
D o cloroplasto. entre eles, como mostra a figura abaixo.

11| Um apontador laser emite uma radiação de


comprimento de onda igual a 600 nm, isto é,
600 × 10−9 m.

c 3,0 × 108 m s,
São dadas a velocidade da luz no ar,=
e a constante de Planck, 6,6 × 10−34 J ⋅ s. A fonte sonora 1 está acoplada ao bloco A, de massa
2 m, e a fonte sonora 2 ao bloco B, de massa m.
Os valores que melhor representam a frequência da
radiação e a energia de cada fóton são, respectiva- Um observador O, estacionário em relação ao solo,
dispara um mecanismo que rompe o fio. Os blocos
mente, passam, então, a se mover, separados da mola, com
velocidades constantes em relação ao solo, sendo
A 50 Hz e 3,3 × 10−32 J. que a velocidade do bloco B é de 80 m s.
Considere que não existam forças dissipativas, que
B 50 Hz e 1,32 × 10−35 J.
a velocidade do som no local é constante e igual a
340 m s, que o ar se encontra em repouso em rela-
C 180 Hz e 1,2 × 10−31 J. ção ao solo.

D 5,0 × 1014 Hz e 1,8 × 10−20 J. Nessas condições, a razão entre as frequências sono-
ras percebidas pelo observador, devido ao movimen-
E 5,0 × 1014 Hz e 3,3 × 10−19 J. to das fontes 2 e 1, respectivamente, é

FÍSICA | ONDAS 3
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

A 1 ( ) A altura da onda sonora aumenta quando a fre-


quência aumenta.
B 2
( ) Percebe-se a onda sonora duas vezes mais in-
C 3 tensa quando se dobra a potência acústica.

D 4 A sequência correta é:

14| Pedro é músico e estudante de Física. Certo dia, A F – V – V – V


Pedro estava no alto de um palco afinando seu vio-
B V – F – V – F
lão. Ele usava um diapasão em Lá fundamental do
piano que vibra com uma frequência de 440,00 Hz. C F – F – V – F
Por um descuido, Pedro inadvertidamente deixou o
diapasão cair. Ele, que tem um ouvido muito bom, D V – F – V – V
percebeu que enquanto o diapasão caía, o som per-
cebido se alterava para frequências diferentes daque- 17| Analisando a figura do gráfico que representa
les 440,00 Hz que ele estava ouvindo antes. Muito três ondas sonoras produzidas pela mesma fonte, as-
curioso, Pedro resolveu determinar a frequência do sinale a alternativa correta para os três casos repre-
diapasão percebido por ele, no instante imediata- sentados.
mente antes de o diapasão tocar o chão. Para isso,
ele mediu a altura de queda em 1,80 m e conside-
rando a velocidade do som no ar como 330,00 m s,
ele chegou a um valor de:

A 438,15 Hz

B 432,14 Hz

C 332,12 Hz A As frequências e as intensidades são iguais.


B As frequências e as intensidades são diferentes.
D 330,00 Hz
C As frequências são iguais, mas as intensidades
E 324,10 Hz são diferentes.
D As frequências são diferentes, mas as intensida-
15| A qualidade do som que permite distinguir um des são iguais.
som forte de um som fraco, por meio da amplitude
de vibração da fonte sonora é definida como 18| A radiação eletromagnética tem uma natureza
bastante complexa. Em fenômenos de interferên-
A timbre cia, por exemplo, ela apresenta um comportamen-
B altura to __________. Já em processo de emissão e de
absorção ela pode apresentar um comportamento
C intensidade __________. Pode também ser descrita por “pacotes
de energia” (fótons) que se movem no vácuo com ve-
D tubo sonoro locidade de aproximadamente 300.000 km s e têm
massa __________.
16| O aparelho auditivo humano distingue nas ondas
sonoras 3 qualidades: altura, intensidade e timbre. Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas.
Com base no exposto, marque com V as afirmações
verdadeiras e com F as falsas. A ondulatório – ondulatório – nula.

( ) O timbre muda quando adiciona-se a uma onda B ondulatório – corpuscular – nula.


sonora um de seus harmônicos C ondulatório – corpuscular – diferente de zero.
( ) A intensidade da onda sonora diminui ao se re- D corpuscular – ondulatório – diferente de zero.
duzir o comprimento de onda.
E ondulatório – ondulatório – diferente de zero.

4 FÍSICA | ONDAS
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Adote os seguintes valores quando necessário: Nas questões com respostas numéricas, consi-
dere o módulo da aceleração da gravidade como
(g) 10 m ⋅ s−2
Módulo da aceleração da gravidade= g = 10,0 m s2 , o módulo da carga do elétron como
e 1,6 × 10−19 C, o módulo da velocidade da luz
=
1 quilograma-força (kgf ) = 10 N como= c 3,0 × 108 m s e utilize rð = 3.

20| Supondo-se que uma equação de onda de ultras-


1 cal = 4 J
som, utilizada em um exame pré-natal, tem o deslo-
camento ao longo da direção y dado pela relação
1 cv = 740 W
y(x, t) 50 sen [(60 × 106 )t + (4 × 103 )x], onde x e y
=
estão medidos em micrômetros e o tempo t, em se-
1 tonelada = 103 kg gundos. Essa equação representa uma onda

1⋅ 105 N ⋅ m−2
1 atm = A que viaja com uma velocidade de 15 mm s no
sentido negativo do eixo x.
19| Considere um sistema formado por duas cordas
elásticas diferentes, com densidades lineares n1 e B de amplitude 25 ì m que viaja ao longo do senti-
n2, tal que n1 > n2. Na corda de densidade linear n1 do negativo do eixo x.
é produzido um pulso que se desloca com velocida-
de constante e igual a v, conforme indicado na figura
C que possui número de onda igual a 40 m−1.
abaixo.
D de comprimento de onda 60 ì m.

E de frequência 106 MHz.


21| As fibras ópticas são feitas de vidro óptico extre-
mamente puro. Costumamos achar que uma janela
Após um intervalo de tempo ∆t, depois de o pul- de vidro é transparente. Entretanto, quanto mais es-
so atingir a junção das duas cordas, verifica-se que pesso for o vidro, menos transparente ele será em ra-
zão das impurezas nele contidas. O vidro de uma fibra
o pulso refratado percorreu uma distância 3 vezes óptica possui, porém, menos impurezas que o vidro
maior que a distância percorrida pelo pulso refletido. usado em janelas. Segue a descrição da qualidade do
vidro produzido por uma companhia: se você estives-
Com base nessas informações, podemos afirmar, se sobre um oceano feito de quilômetros de núcleo
respectivamente, que a relação entre as densidades sólido de fibra de vidro, poderia ver claramente o fun-
do. Fazer fibras ópticas requer as seguintes etapas:
lineares das duas cordas e que as fases dos pulsos re-
elaborar um cilindro de vidro pré-formado; estirar as
fletido e refratado estão corretamente relacionados fibras a partir da pré-forma; e testar as fibras.
na alternativa: Fonte: http://tecnologia.hsw.uol.com.br/fibras-opticas5.htm, acessado
em:14 de julho de 2016.

A n1 = 3 . n2, o pulso refletido sofre inversão de fase


Durante a fase de estiramento das fibras, é necessá-
mas o pulso refratado não sofre inversão de fase. rio haver um controle da espessura dos fios de fibra
óptica fabricados. Para isso, suponha que uma mon-
B n1 = 3 . n2, os pulsos refletido e refratado não
tagem experimental é configurada, utilizando-se um
sofrem inversão de fase. laser com comprimento de onda de 650 nm que in-
cide sobre o fio de fibra óptica, com um revestimento
C n1 = 9 . n2, o pulso refletido não sofre inversão de
opaco, conforme ilustra a Figura 1. Após passar pelo
fase mas o pulso refratado sofre inversão de fase. fio, o feixe de laser forma um padrão de difração em
um anteparo instalado a 2,0 m de distância do fio. A
D n1 = 9 . n2, os pulsos refletido e refratado não
representação esquemática desse padrão está mos-
sofrem inversão de fase. trada na Figura 2.

FÍSICA | ONDAS 5
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

03| D
[I] Correta. A dispersão de um feixe de luz policro-
mática como a luz branca ocorre quando a luz incide
obliquamente na interface de dois meios de diferen-
tes índices de refração.
[II] Correta. A ordem crescente de desvio é: verme-
lho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
[III] Correta. A frequência de uma onda não se altera
quando ela é refletida ou refratada.
[IV] Correta. Um mesmo material apresenta diferen-
tes índices de refração para diferentes radiações.
Consequentemente, as velocidades também são
diferentes. As radiações eletromagnéticas somente
têm a mesma velocidade, c= 3 × 108 m s, no vácuo.
04| D
Sabendo-se que a separação entre os máximos de in- Para resolver essa questão, basta-se saber as equa-
tensidade luminosa, Dx, é 1,0 cm, qual é o valor do ções certas, que são:
diâmetro do fio? v= ë ⋅ f
A 65 nm
ìm w = 2ð f

B 130 nm
ìm 05| B

C 260 n
ìmm Da leitura direta do gráfico, tira-se que entre os dois

D 390 n
ìmm instantes citados a onda desloca-se 1m.

E 520 n
ìmm Assim:

ÄS 1 − 0 1
v= = = ⇒ v =0,25 m s.
GABARITO Ät 7 − 3 4

01| D Da figura também pode obter o comprimento de


onda.
Seja a onda mecânica ou eletromagnética, a frequ-
ência independe do meio, mas da fonte de emissão. ë = 1 − ( −3 ) ⇒ ë = 4 m.
02| D Entre os instantes mostrados o intervalo de tempo
Análise das afirmativas: corresponde a 1 4 do período. Então:
[I] Verdadeira. Como período e frequência são inver-
samente proporcionais, o maior período terá a me- T
= ( 7 − 3 ) ⇒ T = 16 s.
nor frequência. 4
Usando a equação fundamental da ondulatória:
[II] Verdadeira. Se a temperatura do ar for constante,
a velocidade do som também será constante, por- ë 4 1
v= = = ⇒ v=0,25 m s.
tanto as velocidades das ondas produzidas pelos três T 16 4
diapasões serão iguais.
06| E
[III] Falsa. Sons graves possuem frequências mais bai-
xas, logo, o diapasão d1 é o mais grave de todos.

6 FÍSICA | ONDAS
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

200  c + v0   340 + 5 
f
= f 4 Hz
⇒= fp = f  ⇒ 170  ⇒
50  c   340 
1 1 fp = 172,5 Hz
T = ⇒ T = ⇒ T = 0,25 s
f 4

07| A 10| B

batimentos 90 Pela equação fundamental da ondulatória:


f = 90 ⇒ f= ⇒ f = 1,5 Hz
min 60 c
c = ëf ⇒ ë = .
f
08| E
Pela expressão, o menor comprimento de onda cor-
A onda possui comprimento 6,0 m, desloca-se 12 m
em 4 s. Logo, se deslocará 6 m em 2 s, dessa forma, responde à maior frequência. Assim:

o período da onda vale 2 s. 3 × 108


ë= = 4 × 10−7 m = 400 × 10−9 m ⇒ ë = 400 nm.
1 1 7,5 × 1014
f= ⇒f= ⇒ f = 0,5 Hz
T 2
Assim, poderiam ser vistas estruturas com tamanho
09| C maior ou igual a 400 nm. Das mostradas na figura,
Cada palma dada pelo patinador gera uma onda so- a menor é o retículo endoplasmático, com 420 nm.
nora composta por uma faixa de frequência com di-
11| E
ferentes alturas.
Pela equação geral das ondas, com a velocidade e
comprimento de onda, descobrimos sua frequência:

v 3 ⋅ 108 m s
v = ëf ⇒ f = = ∴ f = 5 ⋅ 1014 Hz
ë 600 ⋅ 10−9 m

Já a energia da radiação é dada por:

E = hf onde h é a constante de Planck e f é a fre-


quência:
A geometria da escadaria permite que a frequência,
ou melhor, que a componente de maior comprimen- E= 6,6 ⋅ 10−34 J ⋅ s ⋅ 5 ⋅ 1014 Hz ∴ E= 3,3 ⋅ 10−19 J
to ë de onda, (ou, o que é equivalente, de menor
frequência), a ser amplificada, seja tal que: 12| A

ë Desenhando o raio refletido com o mesmo ângulo de


=1 ⇒ ë =2 m
2 incidência podemos determinar o ângulo de incidên-
cia sobre o espelho 2 usando os princípios da trigono-
A frequência da componente de onda amplificada e metria, em que a soma dos ângulos internos de um
refletida é calculada da seguinte forma: triangulo devem somar 180°.
c 340
ëf = c ⇒ f = = = 170 Hz
ë 2

sendo c a velocidade de propagação do som no ar.


Como o patinador se aproxima com velocidade rela-
tiva v 0 18
= = km h 5 m s da escadaria, ele percebe
uma frequência maior por conta do Efeito Doppler,
dada da seguinte forma:

FÍSICA | ONDAS 7
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Logo, teremos:
I
è= 180° − 100° − 50° ∴ è= 30° em decibel, dado pela expressão: I = 10 log . Nessa
I0
expressão, I é a intensidade recebida e I0 é a menor
13| A
intensidade audível, correspondendo a zero decibel.
Sejam f '1 e f '2 as frequências detectadas pelo ob- 17| C
servador e v a velocidade do som no ar. Aplicando a
expressão do efeito Doppler às duas situações, vem: As amplitudes são diferentes, os comprimentos de
onda são os mesmos, a frequência também é a mes-
 v
f '2 = v − v f1
f '2 f1 v + v A ( 340 + 40 ) × 390 f '1
ma e, por consequência, a velocidade da onda tam-
 B

f ' = v
=
f '1 v − vB
×
f2
=
( 340 − 80 ) × 570

f '2
=1 bém é a mesma. Como dito anteriormente, a única
f2

1
v + vA coisa que muda é a intensidade da onda (que é rela-
cionada com a amplitude).
14| B
18| B
Considerando g = 10 m s2 , aplicando a equação de A interferência está associada ao comportamento
Torricelli, calcula-se a velocidade do diapasão ao atin- ondulatório da radiação eletromagnética enquanto
gir o chão. que o efeito fotoelétrico está associado ao compor-
tamento corpuscular. O fóton que é tido com a partí-
v 2 = v 02 + 2 gh = 02 + 2 ⋅ 10 ⋅ 1,8 = 36 ⇒ v = 6 m s. cula fundamental da luz não possui massa.
Aplicando a expressão do efeito Doppler, calcula-se a 19| D
frequência aparente:
Sabendo que a velocidade de propagação de uma
f=
v som
f ⇒ f=
330
⋅ 440 ⇒ f= 432,14 Hz. onda na corda depende da intensidade da força de
ap ap ap
v som + v diap 330 + 6
tração T na mesma e da sua densidade linear ì , de
acordo com a equação:
15| C
T
A intensidade sonora está relacionada com a ampli- v=
ì
tude do som, permitindo a distinção de sons fracos e
sons fortes. Ondas sonoras de grande amplitude são
E que a onda refratada na corda de menor densidade
ondas que transportam grande energia e já as ondas
linear possui o triplo da velocidade da corda de maior
de pouca amplitude são ondas que transportam pou-
densidade linear, podemos relacionar as duas equa-
ca energia.
ções lembrando que as trações nas cordas são iguais.
16| ANULADA
Para a corda 1:
Questão anulada no gabarito oficial.
T
v1 =
[F] Adicionando um harmônico, reduz-se o compri- ì1
mento de onda, aumentando a frequência, ou seja a
altura do som (som mais agudo). E para a corda 2:
[F] A intensidade sonora depende da amplitude e T
v 2 3=
não do comprimento de onda. Como já justificado na = v1
ì2
afirmação anterior, quando se reduz o comprimento
de onda, aumenta-se a frequência, ou seja a altura
Fazendo a razão da corda 2 pela 1:
do som (som mais agudo).
[V] Já justificado nas afirmações anteriores. T
3 v1 ì 2 ì1
[?] Aqui há uma imprecisão, pois o ouvido humano = ⇒ 3= 1 9ì
∴ì = 2
v1 T ì 2
não percebe a intensidade sonora que ele recebe,
ì1
mas sim o nível de intensidade sonora (â ), expresso

8 FÍSICA | ONDAS
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Por fim, o pulso da corda de maior densidade não so- 2ð 2⋅3


fre inversão de fase ao encontrar com a corda menor, ë= ⇒ë= ∴ ë = 1,5 ⋅ 10−9 m
k 9 −1
4 ⋅ 10 m
nem para a refração e tão pouco para a reflexão. Ver
figura ilustrativa abaixo. E, finalmente, a velocidade da onda, será:

v = ë ⋅ f ⇒ v = 1,5 ⋅ 10−9 m ⋅ 10 ⋅ 106 Hz ∴ v = 15 ⋅ 10−3 m s = 15mm s

21| B
A partir do padrão de interferência (figura 2), a dis-
tância de separação entre dois máximos de intensi-
dade luminosa Äx pode ser relacionada com o diâ-
metro da fibra d, a distância entre o anteparo e a
fibra óptica D e o comprimento de onda do laser ë
usado na medida através da equação ajustada para
interferência construtiva:

ë ⋅D
d=
Äx
Substituindo os valores fornecidos no problema, te-
mos:
20| A
A equação dada pode ser comparada com a equação 650 ⋅ 10−9 m ⋅ 2 m
representativa da elongação de uma onda harmônica d= ∴ d= 130 ⋅ 10−6 m= 130 ì m
1⋅ 10−2 m
como função da posição e do tempo, assim obtemos
os parâmetros informados na equação dada.

Então:
A amplitude da onda é:

A = 50 ì m

A frequência:

60 ⋅ 106 rad s ⇒
ù =
ù 60 ⋅ 106 rad s
ù= 2ð f ⇒ f= = ∴ f= 10 MHz
2ð 2⋅3

A onda viaja no sentido negativo do eixo x, devido ao


sinal positivo do número de onda.
O número de onda:

k = 4 ⋅ 103 ⋅ 106 ∴ k = 4 ⋅ 109 m−1

Comprimento de onda:

FÍSICA | ONDAS 9
FÉRIAS PREPARAENEM
MATERIAL DE FÍSICA

SHUTTERSTOCK
ÓPTICA 01

01| Um pequeno boneco está diante de um espelho Assinale a alternativa que apresenta a sequência cor-
plano, conforme a figura abaixo. reta para o preenchimento das lacunas acima.
A I, II e III. B II, I e III. C III, II e I. D I, III e II.
03| Um fio de cabelo intercepta um feixe de laser e
atinge um anteparo, conforme representa a figura (i)
abaixo.

Em relação à imagem conjugada pelo espelho, pode-


mos classificá-la como tendo as seguintes caracterís-
ticas:
Nessa situação, forma-se sobre o anteparo uma ima-
A real, direita e do mesmo tamanho do objeto. gem que contém regiões iluminadas intercaladas,
cujas intensidades diminuem a partir da região cen-
B virtual, invertida lateralmente e maior que o objeto.
tral, conforme mostra a figura (ii) abaixo.
C virtual, direita e do mesmo tamanho do objeto.

D real, invertida lateralmente e do mesmo tama-


nho do objeto.

02| Associe corretamente os princípios da óptica ge-


ométrica, com suas respectivas definições, constan-
tes abaixo.

I. Princípio da propagação retilínea da luz.

II. Princípio da independência dos raios de luz. O fenômeno óptico que explica o padrão da imagem
III. Princípio da reversibilidade dos raios de luz. formada pela luz é a

( ) Num meio homogêneo a luz se propaga em linha A difração.


reta. B dispersão.
( ) A trajetória ou caminho de um raio não depende C polarização.
do sentido da propagação.
D reflexão.
( ) Os raios de luz se propagam independentemente
dos demais. E refração.

FÍSICA | ÓPTICA 1
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

04| Alguns instrumentos óticos são formados por regula a lente na posição adequada. O segundo sis-
lentes. O instrumento ótico formado por lentes obje- tema é aquele, que envia raios de luz infravermelha,
tiva e ocular é: usado em geral por máquinas compactas, totalmente
automáticas. Na frente do corpo da câmera, há um
A a lupa.
dispositivo que emite os raios. Eles batem no ob-
B o microscópio. jeto focalizado e voltam para um sensor localizado
logo abaixo do emissor infravermelho. Com base nos
C o retroprojetor.
reflexos, a máquina calcula a distância do objeto e
D o periscópio. ajusta o foco.
05| Uma vela de 20 cm está posicionada próximo Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funciona-o-foco-
-automatico-das-cameras-fotograficas, acessado em 13 de julho de 2016.
a um espelho E plano de 30 cm, conforme indicado
na figura. Um observador deverá ser posicionado na Um sistema de segurança foi criado para a vigilância
mesma linha vertical da vela, ou seja, no eixo y, de
e o monitoramento de todos os pontos de uma sala.
forma que ele veja uma imagem da vela no espelho.
Para isso, utilizou-se uma câmera de foco automáti-
co, do tipo reflex, instalada no centro da parede AB,
e um espelho em toda a parede CD, conforme ilustra
a figura a seguir (vista superior da sala).

A sala, de formato retangular, possui dimensões


Qual o intervalo de y em que o observador pode ser 12 m x 4 m x 3 m. Então, para focar CORRETAMEN-
posicionado para que ele possa ver a imagem em TE um objeto no ponto A da sala, na mesma altura
toda sua extensão? da câmera, o foco deverá ser ajustado em

A 0 dm < y < 6 dm. A 4 m.

B 3 dm < y < 6 dm. B 6 m.

C 4 dm < y < 7 dm. C 8 m.


D 5 dm < y < 10 dm. D 10 m.
E 6 dm < y < 10 dm. E 16 m.
06| Como funciona o foco automático das câmeras 07| Um raio de luz monocromática propagando-se
fotográficas? no ar incide no ponto O, na superfície de um espelho,
plano e horizontal, formando um ângulo de 30° com
Existem basicamente dois sistemas: o primeiro é o
sua superfície.
usado por câmeras do tipo reflex. Apertando leve-
mente o botão disparador, alguns fachos de luz en- Após ser refletido no ponto O desse espelho, o raio
tram na máquina e, depois de rebatidos, atingem um incide na superfície plana e horizontal de um líquido
sensor. Este envia as informações para um micropro- e sofre refração. O raio refratado forma um ângulo de
cessador dentro da máquina, que calcula a distância 30° com a reta normal à superfície do líquido, confor-
e ajusta o foco por meio de um pequeno motor, que me o desenho abaixo.

2 FÍSICA | ÓPTICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

C Imagem 1: virtual, direta e maior.


Imagem 2: real, invertida e menor.
D Imagem 1: virtual, direta e menor.
Imagem 2: real, invertida e maior.
09| Em uma animação do Tom e Jerry, o camundon-
go Jerry se assusta ao ver sua imagem em uma bola
de Natal cuja superfície é refletora, como mostra a
Sabendo que o índice de refração do ar é 1, o índice reprodução abaixo.
de refração do líquido é:

3
Dados: sen 30° = 1/2e cos 60° = 1/2; sen 60° = 2
3
e cos 30° = 2 .

3
A 3

3
B 2

C 3

2 3 É correto afirmar que o efeito mostrado na ilustração


D 3
não ocorre na realidade, pois a bola de Natal forma-
E 2 3 ria uma imagem
08| Um estudante dispunha de um espelho côncavo A virtual ampliada.
e de uma lente biconvexa de vidro para montar um
dispositivo que amplia a imagem de um objeto. Ele B virtual reduzida.
então montou o dispositivo, conforme mostrado no
C real ampliada.
diagrama. O foco do espelho é F e os das lentes são f
e f'. O objeto O é representado pela seta. D real reduzida.
10| Um objeto foi colocado em duas posições à
frente de um espelho côncavo de 10 cm de foco. A
imagem do objeto, conjugada pelo espelho, quando
colocado na primeira posição foi invertida, com am-
pliação de 0,2 e, quando colocado na segunda posi-
ção, foi direita com ampliação de 5.

Considerando o exposto, e utilizando o referencial e


equações de Gauss, assinale a alternativa correta que
completa as lacunas da frase a seguir.
A imagem conjugada do objeto na primeira posi-
ção é e que o objeto. A
Após a montagem, o estudante observou que era imagem conjugada do objeto na segunda posição é
possível visualizar duas imagens. As características e que o objeto.
dessas imagens são:
A real – menor – virtual – maior
A Imagem 1: real, invertida e maior.
B real – menor – real – maior
Imagem 2: real, invertida e menor.
C virtual – maior – real – menor
B Imagem 1: real, direta e maior.
Imagem 2: real, invertida e menor. D virtual – maior – virtual – menor

FÍSICA | ÓPTICA 3
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

11| Dentro de uma piscina, um tubo retilíneo lumi- Considere a correlação entre cores e comprimento
nescente, com 1 m de comprimento, pende, vertical- de onda da luz, mostrada na tabela a seguir:
mente, a partir do centro de uma boia circular opaca,
Cor Comprimento de Onda (nm)
de 20 cm de raio. A boia flutua, em equilíbrio, na su-
perfície da água da piscina, como representa a figura. Azul 450 - 495
Verde 495 - 570
Vermelho 620 - 750

É CORRETO afirmar que


A a velocidade da luz verde é maior no vidro A em
comparação ao vidro B.
B para os dois vidros, o índice de refração na re-
gião do azul é menor que na região do vermelho.
C o índice de refração na região do vermelho é me-
nor para o vidro B em comparação ao índice do
vidro A.
Sabendo que o índice de refração absoluto do ar é
1,00 e que o índice de refração absoluto da água da D para um feixe de luz vermelha, passando do ar
piscina é 1,25, a parte visível desse tubo, para as pes- para o vidro, formando um ângulo de incidência
soas que estiverem fora da piscina, terá comprimen- de 30° com a normal, o ângulo de refração den-
tro de um vidro será menor, se ele for do tipo B.
to máximo igual a
E para um feixe de luz verde, passando do ar para
A 45 cm.
o vidro, o comprimento de onda da luz incidente
B 85 cm. aumenta quando passa pelo vidro A e diminui ao
passar pelo vidro B.
C 15 cm.
13| Um feixe luminoso proveniente de um laser se
D 35 cm. propaga no ar e incide sobre a superfície horizontal
da água fazendo um ângulo de 45° com a vertical.
E 65 cm.
O ângulo que o feixe refratado forma com a vertical é:
12| A dependência do índice de refração, n, com o
Dados:
comprimento de onda da luz, m, para vidros de sílica
fundida (A) e silicato de alumínio (B), é mostrada na Índice de refração do ar: 1,0
figura
Índice de refração da água: 1,5
1
sen 30° = 2

2
sen 45° = 2

3
sen 60° = 2

A menor que 30°.

B maior que 30° e menor que 45°.

C igual a 45°.

D maior que 45° e menor que 60°.

E maior que 60°.

4 FÍSICA | ÓPTICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

14| A Lei 13.290 modifica o Art.40 do Código de


Trânsito Brasileiro e diz: “O condutor manterá ace-
sos os faróis do veículo, utilizando luz baixa durante
a noite e durante o dia, nos túneis providos de ilumi-
nação pública e nas rodovias;”. (...) Aumenta mesmo
a visibilidade? Sim. Mesmo de dia, a luz faz diferença;
afirma-se que, ao acender os faróis, a visibilidade do
veículo aumenta em 60%. (...) Em situações de Sol a
pino, que criam “miragens” na pista (efeito de pis-
ta molhada), é muito difícil distinguir se um veículo
está vindo em sua direção ou indo na direção contrá-
ria. (...) E isso aumenta a segurança? Sim. No Brasil, Com base na figura, é correto afirmar que, ao passar
a maior causa de morte no trânsito são as colisões do meio com n1 para o meio com n2, a velocidade, a
frontais. Embora sejam apenas 4,1% das ocorrências, frequência e o comprimento de onda da onda, res-
causam 33,7% dos óbitos. Essas colisões acontecem, pectivamente,
principalmente, em tentativas malsucedidas de ul-
A permanece, aumenta e diminui.
trapassagem. Já com a luz acesa, o veículo pode ser
visto antes, prevenindo quem vem na direção oposta, B permanece, diminui e aumenta.
evitando acidentes. C aumenta, permanece e aumenta.
Fonte: http://www.penaestrada.com.br/lei-do-farol-aceso-duvidas/.
Acessado em 14 de julho de 2016. (Adaptado)
D diminui, permanece e diminui.
E diminui, diminui e permanece.
Acerca das informações do texto e dos conhecimen-
tos básicos da óptica geométrica, é CORRETO afirmar 16| A tirinha abaixo utiliza um fenômeno físico para
que a construção da piada. Que fenômeno é esse?

A a cor de um veículo não influencia na sua visibili-


dade por parte de outros motoristas.

B o fenômeno da “miragem” citado no texto pode


ser explicado por efeitos decorrentes da refração
e reflexão da luz.

C o tempo de reação de um motorista – intervalo A Reflexão


de tempo entre visualizar um objeto e promover
B Refração
uma intervenção no veículo – diminui com o uso
dos faróis nas estradas. C Difração

D um total de 4,1% das ocorrências de colisões D Propagação retilínea da luz


aconteceram porque os faróis dos veículos esta- 17| Em uma aula de laboratório de física, utilizando-
vam apagados. -se o arranjo experimental esquematizado na figura,
foi medido o índice de refração de um material sinté-
E o fenômeno da ressonância luminosa explica, de tico chamado poliestireno. Nessa experiência, radia-
forma mais completa, a “miragem” observada ção eletromagnética, proveniente de um gerador de
por motoristas em uma estrada. micro-ondas, propaga-se no ar e incide perpendicu-
larmente em um dos lados de um bloco de poliestire-
15| Um feixe de luz monocromática atravessa a in- no, cuja seção reta é um triângulo retângulo, que tem
terface entre dois meios transparentes com índices um dos ângulos medindo 25°, conforme a figura. Um
de refração n1 e n2, respectivamente, conforme re- detetor de micro-ondas indica que a radiação eletro-
presenta a figura abaixo. magnética sai do bloco propagando-se no ar em uma

FÍSICA | ÓPTICA 5
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

direção que forma um ângulo de 15° com a de inci- B


dência.

A partir desse resultado, conclui-se que o índice de


refração do poliestireno em relação ao ar para essa
micro-onda é, aproximadamente,

Note e adote:
– índice de refração do ar: 1,0 D
– sen 15° . 0,3

– sen 25° . 0,4

– sen 140° . 0,6



A 1,3
E
B 1,5

C 1,7

D 2,0

E 2,2
19| Na figura abaixo, O representa um objeto real e I
18| Fotógrafos amadores e profissionais estão uti-
sua imagem virtual formada por uma lente esférica.
lizando cada vez mais seus smartphones para tirar
suas fotografias. A melhora na qualidade das lentes
e dos sensores ópticos desses aparelhos está popu-
larizando rapidamente a prática da fotografia, e o
número de acessórios e lentes, que se acoplam aos
aparelhos, só cresce. Um experimento foi conduzido
a fim de produzir um acessório que consiste de uma
lente convexa. A distância d da imagem real formada
Assinale a alternativa que preenche as lacunas do
por um objeto posicionado sobre o eixo da lente, a
enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
uma distância D até ela, foi anotada em um gráfico.
Com base nessa figura, é correto afirmar que a lente
A figura que representa, de forma CORRETA, o resul- é e está posicionada .
tado do gráfico desse experimento é
A convergente – à direita de I
A
B convergente – entre O e I
C divergente – à direita de I
D divergente – entre O e I
E divergente – à esquerda de O

6 FÍSICA | ÓPTICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

20| Considere uma lente esférica delgada, S, de bor- A -2 f; 2.


das finas, feita de material de índice de refração n
maior do que o índice de refração do ar. Com esta B 2 f; 1,5.
lente podem-se realizar dois experimentos. No pri-
C -f; 3.
meiro, a lente é imersa em um meio ideal, de índice
de refração n1, e o seu comportamento óptico, quan- D f; 2.
do um feixe de luz paralela passa por ela, é o mesmo
de uma lente côncavo-convexa de índice de refração E -2 f; 3.
n imersa no ar. No segundo, a lente S é imersa em
23| Uma lente de vidro convergente imersa no ar
outro meio ideal, de índice de refração n2, e o seu
tem distância focal igual a 3 mm. Um objeto colocado
comportamento óptico é o mesmo de uma lente con-
a 3 m de distância conjuga uma imagem através da
vexo-côncava de índice de refração n imersa no ar.
lente. Neste caso, o módulo do aumento produzido
Nessas condições, são feitas as seguintes afirmativas: pela lente vale aproximadamente:

I.n2 > n > n1. A 1

II. a lente S, quando imersa no ar, pode ser uma lente B 1.10–1
plano-côncava.
C 1.10–2
III. a razão entre as vergências da lente S nos dois ex-
D 1.10–3
perimentos não pode ser 1.
24| O índice de refração absoluto de um meio gasoso
IV. as distâncias focais da lente S, nos dois experimen-
homogêneo é 1,02. Um raio luminoso, proveniente
tos, são sempre as mesmas.
do meio gasoso, incide na superfície de separação en-
São corretas, apenas tre o meio gasoso e o meio líquido, também homogê-
neo, cujo índice de refração absoluto é 1,67, confor-
A I e II B II e III C I e III D II e IV me mostrado na figura abaixo. Posteriormente a isso,
uma lente com distância focal positiva, construída
21| Considere quatro lentes esféricas delgadas
com material cujo índice de refração absoluto é 1,54,
de distância focal f 1 = +5,0 cm, f 2 = -10,0 cm,
é colocada, completamente imersa, no meio líquido.
f 3 = +20,0 cm e f 4 = -40,0 cm. A justaposição
de duas lentes terá a maior convergência quando
associarmos as lentes
A 1 e 2
B 2 e 3
C 1 e 3
D 2 e 4
E 1 e 4
22| Uma lente convergente está representada es- Com base nessas informações, identifique como ver-
quematicamente na Figura. O objeto está localizado dadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
em S1 = 2/3 f, onde f é a distância focal.
( ) Se a lente for colocada no meio gasoso, ela será
denominada “convergente”.
( ) Quando a lente foi colocada no meio líquido, a
sua distância focal passou a ser negativa.
( ) Em qualquer um dos meios, a distância focal da
lente não se altera.
A distância da imagem à lente e o fator de ampliação ( ) O raio luminoso, ao penetrar no meio líquido,
são dados, respectivamente, por: afasta-se da normal.

FÍSICA | ÓPTICA 7
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Assinale a alternativa que apresenta a sequência cor- 26| Em Física, os modelos utilizados na descrição dos
reta, de cima para baixo. fenômenos da refração e da reflexão servem para ex-
plicar o funcionamento de alguns instrumentos ópti-
A V – F – V – F. cos, tais como telescópios e microscópios.
B F – V – F – V. Quando um feixe monocromático de luz refrata ao
C V – F – V – V. passar do ar (nAR =1,00) para o interior de uma lâmi-
na de vidro (nvidro =1,52), observa-se que a rapidez
D F – F – V – V. de propagação do feixe e que a sua fre-
quência . Parte dessa luz é refletida nesse
E V – V – F – F.
processo. A rapidez da luz refletida será
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: que a da luz incidente na lâmina de vidro.

Adote os seguintes valores quando necessário: A não muda – diminui – a mesma

Módulo da aceleração da gravidade (g) = 10 m . s–2 B diminui – aumenta – menor do

1 quilograma-força (kgf ) = 10 N C diminui – não muda – a mesma


D aumenta – não muda – maior do
1 cal = 4 J
E aumenta – diminui – menor do
1 cv = 740 W
27| Na figura abaixo, ilustra-se um espelho esférico
3
1 tonelada = 10 kg côncavo E e seus respectivos centro de curvatura (C),
foco (F) e vértice (V). Um dos infinitos raios lumino-
sos que incidem no espelho tem sua trajetória repre-
1⋅ 105 N ⋅ m−2
1 atm =
sentada por r. As trajetórias de 1 a 5= se referem a
possíveis caminhos seguidos pelo raio luminoso re-
25| Observe atentamente a imagem abaixo. Temos
fletido no espelho.
uma placa metálica de fundo preto sobre a qual fo-
ram escritas palavras com cores diferentes. Supondo
que as cores utilizadas sejam constituídas por pig-
mentos puros, ao levarmos essa placa para um am-
biente absolutamente escuro e a iluminarmos com
luz monocromática azul, as únicas palavras e cores
resultantes, respectivamente, que serão percebidas
por um observador de visão normal, são:

O número que melhor representa a trajetória percor-


rida pelo raio r, após refletir no espelho E, é
A (PRETO, AZUL e VERMELHO) e (azul)
A 1
B (PRETO, VERDE e VERMELHO) e (preto e azul)
B 2
C (PRETO e VERMELHO) e (preto, azul e verde)
C 3
D (VERDE) e (preto e azul)
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: D 4

Considere o campo gravitacional uniforme. E 5

8 FÍSICA | ÓPTICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Sabendo-se que a separação entre os máximos de in-
tensidade luminosa, Dx, é 1,0 cm, qual é o valor do
Nas questões com respostas numéricas, considere o mó-
diâmetro do fio?
dulo da aceleração da gravidade como g = 10,0 m/s2, o
módulo da carga do elétron como e =1,6 x 10–19 C, o A 65 nm
módulo da velocidade da luz como c = 3,0 x 108 m/s e
utilize r =3. B 130 nm
28| As fibras ópticas são feitas de vidro óptico extre- C 260 nm
mamente puro. Costumamos achar que uma janela
de vidro é transparente. Entretanto, quanto mais es- D 390 nm
pesso for o vidro, menos transparente ele será em ra-
zão das impurezas nele contidas. O vidro de uma fibra E 520 nm
óptica possui, porém, menos impurezas que o vidro
usado em janelas. Segue a descrição da qualidade do
vidro produzido por uma companhia: se você estives-
GABARITO
se sobre um oceano feito de quilômetros de núcleo 01| C
sólido de fibra de vidro, poderia ver claramente o fun-
do. Fazer fibras ópticas requer as seguintes etapas: A imagem acima é de um espelho plano, que possui
elaborar um cilindro de vidro pré-formado; estirar as as seguintes características: virtual, direita e do mes-
fibras a partir da pré-forma; e testar as fibras. mo tamanho do objeto.
Fonte: http://tecnologia.hsw.uol.com.br/fibras-opticas5.htm, acessado
em:14 de julho de 2016. 02| D
Durante a fase de estiramento das fibras, é necessá- Num meio homogêneo a luz se propaga em linha reta
rio haver um controle da espessura dos fios de fibra $ [I] Princípio da propagação retilínea da luz.
óptica fabricados. Para isso, suponha que uma mon-
tagem experimental é configurada, utilizando-se um A trajetória ou caminho de um raio não depende do
laser com comprimento de onda de 650 nm que inci- sentido da propagação $ [III] Princípio da reversibi-
de sobre o fio de fibra óptica, com um revestimento lidade dos raios de luz.
opaco, conforme ilustra a Figura 1. Após passar pelo
fio, o feixe de laser forma um padrão de difração em Os raios de luz se propagam independentemente dos
um anteparo instalado a 2,0 m de distância do fio. A demais $ [II] Princípio da independência dos raios
representação esquemática desse padrão está mos- de luz.
trada na Figura 2.
03| A

Questão com texto confuso motivando polêmicas


com relação à elaboração e revisão da banca elabora-
dora da prova. O texto deveria dizer que um feixe de
laser atinge um cabelo (e não o contrário) formando
uma projeção no anteparo de regiões claras e escu-
ras intercaladas. Este padrão de interferência de uma
onda é chamado de difração.

04| B

O instrumento descrito é o microscópio, cuja parte


óptica é constituída de duas lentes convergentes, a
objetiva (próxima ao objeto) e a ocular (com a qual
observamos a imagem fornecida pela objetiva).

A lupa e o retroprojetor são formados por apenas


uma lente convergente, enquanto que o periscópio é
constituído por dois espelhos planos.

FÍSICA | ÓPTICA 9
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

05| E 07| C

De acordo com a figura abaixo, é possível enxergar a


vela inteira entre as posições verticais de 6 a 10 dm,
conforme as construções de reflexões da base da vela
(em azul) e da chama (em cinza).

Pela geometria, pode-se afirmar que:


 + ABG
HBA  =90°

Logo,

Quando uma luz incide sobre uma superfície plana


reflexiva, o ângulo de incidência é igual ao ângulo de
reflexão. Disso se conclui que:
U = GBC
a = ABG U

Como os segmentos GB e FC são paralelos e o seg-


06| D mento BC é transversal aos dois segmentos anterio-
res, pode-se afirmar que os ângulos GBCU e BCF
V são
Para focar um objeto visto através da reflexão de um
alternos internos, do que se conclui que:
espelho plano, devemos obter a distância da câmera
até a imagem, conforme desenho. V = GBC
BCF U =a

Aplicando-se a lei de Snell para refração, tem-se que:

n1 sen a = n2 sen 30°

Sendo, a o ângulo de incidência sobre a superfície


do líquido, o ângulo de refração igual a 30°, n1 cor-
responde ao índice de refração do ar e n2 o índice de
refração do líquido.

Substituindo-se os valores dos parâmetros conheci-


dos na equação da lei de Snell, tem-se que:
1× sen
= 60° n2 sen30°
3 1
= n2
2 2
O objeto colocado em A deve ser focalizado numa
distância 2x. n2 = 3
Então, usando o Teorema de Pitágoras para o triângu-
lo retângulo formado. 08| B

x2 = 32 + 42 Ñ x = 5 m Para a imagem do objeto no espelho côncavo, através


do desenho, nota-se que o mesmo se encontra entre
Logo, a distância procurada é:
o foco e o centro de curvatura do espelho, logo, a
d = 2x & d = 2 . 5 m Ñ d = 10 m imagem é real, invertida e maior, mas a mesma só é

10 FÍSICA | ÓPTICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

vista a partir da lente fazendo novamente a constru- 11| B


ção para a lente, formando, finalmente a imagem 1,
Na figura, o ângulo i é o ângulo limite e h é o compri-
real, direta e maior, mostrada na figura mais abaixo. mento máximo da parte visível da haste.
Para a imagem 2 da lente biconvexa, observa-se que
o objeto está além do ponto antiprincipal e, sendo
assim, sua imagem é real, invertida e menor.

As construções das imagens estão indicadas nas figu-


ras abaixo:

Aplicando a lei de Snell:

Pela relação fundamental da trigonometria: cos i = 0,6.


No triângulo retângulo ABC, tem-se:

0,2 sen è 0,2 0,8 0,2 4 0,2


tg=
è ⇒ = ⇒ = ⇒ = ⇒
1− h cos è 1 − h 0,6 1 − h 3 1− h
09| B
h 0,85 m ⇒
= h 85 cm.
=
A superfície da bola de Natal comporta-se como um
espelho esférico convexo. Como Jerry é um objeto 12| ANULADA
real, sua imagem conjugada pela bola seria: virtual,
Questão anulada no gabarito oficial.
direita e reduzida, entre a superfície da bola e o seu
centro. Análise de todas as alternativas:
[A] Verdadeira. A velocidade da luz no meio é inver-
10| A
samente proporcional ao índice de refração, portan-
Trata-se de objeto real. to observando-se o gráfico, para 500 nm (luz verde),
nB > nA, logo: vB < VA.
– 1a posição:
[B] Falsa. Basta analisar o gráfico:
A imagem é invertida, então ela é real.

A ampliação é menor que 1: A < 1: imagem menor


que o objeto.

– 2a posição:

A imagem é direita, então ela é virtual.

A ampliação é maior que 1: A > 1: imagem maior que


o objeto.

FÍSICA | ÓPTICA 11
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Conclui-se que para os dois vidros, o índice de refra- 15| D


ção na região do azul é maior que na região do ver-
melho Como o raio refratado se aproxima da normal, o ín-
dice de refração do meio 2 é maior que o índice de
[C] Falsa. Como pode-se constatar pelo gráfico acima, refração do meio 1, com isso, a velocidade do raio
o índice de refração na região do vermelho é maior refratado e também o comprimento da onda diminui,
para o vidro B em relação ao vidro A. mas a frequência da onda permanece inalterada.
[D] Verdadeira. Usando a Lei de Snell: 16| B
nar . sen ii = nvidro . sen i O fenômeno responsável por dar sentido à piada é a re-
Considerando-se nar = 1, temos: fração da luz, pois para um peixe, nas condições citadas
acima, a água irá funcionar como uma lente de aumento.
sen 30° = nvidro . sen ir
17| B
Logo, quanto maior for o índice de refração (vidro B)
menor será o seno do ângulo de refração e menor é A figura mostra os ângulos de incidência (i) e de
o ângulo de refração. emergência (r).

Portanto, sen 30° > sen ir & ir < 30°


[E] Falsa. A velocidade da luz no meio é inversamente
proporcional ao índice de refração, como visto no item
[A], para 500 nm (luz verde), nB > nA, logo: VB < VA e
ambos os vidros tendo índice de refração maior que
1, ambas as velocidades de propagação diminuem ao
passar do ar para cada vidro e também seus respecti-
vos comprimentos de onda.
Mas, a velocidade e o comprimento de onda são di-
retamente proporcionais de acordo com a equação
v
f = , então mB < mA para a situação proposta.
m
Com isso, conclui-se que a questão possui mais de Aplicando a lei de Snell:
uma resposta correta sendo este o motivo da anu-
lação. np seni = nar senr ⇒ np sen25° = 1⋅ sen 40° ⇒ np ⋅ 0,4 = 0,6 ⇒ n

13| A
np seni = nar senr ⇒ np sen25° = 1⋅ sen 40° ⇒ np ⋅ 0,4 = 0,6 ⇒ np = 1,5.

18| E
De acordo com a imagem real para dois pontos na len-
te convexa, temos a seguinte construção de imagens:

Comparando com os valores fornecidos pela questão


2 1
temos que 3 < 2 , logo o seni2 deve ser menor
que 30°.
14| B
A miragem ocorre devido às camadas de ar próximas
ao asfalto da estrada serem bem mais quentes que
as camadas superiores, com isso, diminuindo a densi-
dade deste ar, provocando refração e reflexão da luz
que chega aos nossos olhos formando o fenômeno.

12 FÍSICA | ÓPTICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Nota-se que à medida que se aumenta a distância do 21| C


objeto D, a distância da imagem d fica menor, sendo
1
as duas inversamente proporcionais. C=
f
Com isso, o gráfico correto entre essas duas distân- = 1
C1 ⇒= C1 20 di
cias apresenta uma curva chamada hipérbole corre- 5 ⋅ 10−2
tamente representado na alternativa [E]. 1
C2 = ⇒ C2 =−10 di
−2
−10 ⋅ 10
19| C 1
C3
= ⇒=C3 5 di
A lente é divergente e está posicionada à direita da 20 ⋅ 10−2
imagem, com mostra a figura. 1
C4 = ⇒ C4 =
−2,5 di
−40 ⋅ 10−2

Somando a convergência de cada alternativa, encon-


traremos que C1 + C3 = 25 di será a maior conver-
gência.
22| E
2
p= ⋅f
3
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 1 2−3
= + ⇒ = + ⇒ − = ⇒ − = ⇒ =
f p p' f 2 p' f 2 p' f 2⋅f p' 2f
⋅f ⋅f
3 3
2 2 p'
p= ⋅f p= ⋅f − 2f 2 6
20| C 3 A= 3− p ⇒ A = − ⇒ A = ⇒ A =⇒ A = 3
2 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1 11 13 1 1 1 2 −13⋅ f 1 1 13 = −12f 1 1 3 1 2−3
= de
[I] Correta. Lente + bordas
⇒ = finas, +de material
⇒ − de índi-
= ⇒ = − + = ⇒ ⇒= 3 =+ ⇒ ⇒ p' − = ⇒ − = ⇒ =
f p p' f 2 p' f 2 p' ff p2 ⋅ f p' p' f 2f 2 p'
p' f 2 p' f 2 ⋅ f p' 2f
ce de refração n, quando imersa ⋅ f num meio de ⋅ f
índice ⋅f ⋅f
3 3 3 3
de refração nm é: p' −2f 2 6
A= − ⇒A= − ⇒ A = ⇒ A = ⇒ AA = = 3− p' ⇒ A = −
−2f 2
⇒ A = ⇒ A =⇒ A =
6
3
Convergente, se pn > nm ; 2 2 2 p 2 2 2
⋅f ⋅f
3 3 3 3
Divergente, se n < n .m

1º Experimento: a lente S é imersa num meio de ín- 23| D


dice n1 e seu comportamento óptico é o mesmo de 1 1 1
uma lente côncavo-convexa imersa no ar, ou seja, = +
f p p'
convergente. Então: n > n1 .
1 1 1
= +
2º Experimento: a lente S é imersa num meio de ín- −3 3 p'
3 ⋅ 10
dice n2 e seu comportamento óptico é o mesmo de 1 1 1
− =
uma lente convexo-côncava imersa no ar, ou seja, di- 3 ⋅ 10 −3 3 p'
vergente. Então: n < n1 & n2 > n.
3 − 3 ⋅ 10−3 1
=
Confrontando os dois resultados obtidos, conclui-se −3 p'
3 ⋅ 10 ⋅3
que: n2 > n > n1 . 3 − 3 ⋅ 10−3 1
=
−3 p'
[II] Incorreta. Lente plano-côncava não é de bordas 9 ⋅ 10
finas. 9 ⋅ 10−3
p' =
3 − 3 ⋅ 10−3
[III] Correta. As vergências (V) têm sinais opostos. No
V 9 ⋅ 10−3
1º experimento, e no segundo, V2 < 0. Logo: V12 < 0. p' ≅ ⇒ p' ≅ 3 ⋅ 10−3
3
[IV] Incorreta. As distâncias focais dependem dos p' 3 ⋅ 10−3
A≅ ⇒A≅ ⇒ A ≅ 1⋅ 10−3
índices de refração dos meios. Além disso, elas têm p 3
sinais opostos, não podendo ser iguais.

FÍSICA | ÓPTICA 13
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

24| E 27| D
A maioria das alternativas pode ser resolvida ana- Esta questão envolve conhecimentos de fundamen-
lisando-se a equação dos fabricantes de lente ou tos de óptica, com relação á reflexão em espelhos
equação de Halley, que relaciona a vergência de uma quaisquer, que nos diz que o raio refletido sempre
lente, com a razão entre os índices de refração da terá o mesmo ângulo de incidência em relação à reta
lente e do meio e os raios de curvatura das duas fa- normal. O raio incidente r está deslocado em relação
ces da lente: à reta normal no ponto de incidência no espelho, re-
presentada pela reta que passa pelo centro (C) e o
1  nlente  1 1  ângulo entre elas nos revela o trajeto da luz refletida
C== − 1 + 
f  nmeio R
 1 R 2 e tem o mesmo ângulo entre a reta normal, sendo,
portanto a reta 4, conforme representação na figura
Análise das alternativas: abaixo.
[V] A distância focal f da lente colocada no ar é po-
sitiva e, portanto, a lente é convergente. Para testar
basta usar a parte da equação que dá a razão entre os
índices de refração e verificar o sinal.

 nlente   1,54 
 − 1=
  − 1 > 0 ∴ f > 0
 nmeio   1,02 

[V] Fazendo o teste dos índices de refração novamen-


te, agora para o caso da lente colocada no líquido:

 nlente   1,54 
 1 
−= − 1 < 0 ∴ f < 0 28| B
 nmeio   1,67 
A partir do padrão de interferência (figura 2), a dis-
[F] Nos dois casos, a distância focal passa de positiva tância de separação entre dois máximos de inten-
para negativa, significando uma mudança em seus sidade luminosa Dx pode ser relacionada com o di-
valores, portanto falsa. âmetro da fibra d, a distância entre o anteparo e a
fibra óptica D e o comprimento de onda do laser m
[F] Como o raio luminoso incidente parte de um meio usado na medida através da equação ajustada para
menos refringente para um meio mais refringente, o interferência construtiva:
raio refratado se aproxima da normal. m.D
d=
Dx
25| B
Substituindo os valores fornecidos no problema, te-
Ao iluminarmos a placa com luz monocromática azul, mos:
a cor azul será refletida nas palavras pintadas de
branco, pois o branco reflete todas as cores e na pa-
lavra pintada de azul, com isso enxergaremos as pa-
lavras “PRETO, VERDE e VERMELHO” e as cores preto
e azul somente.

26| C

Ao passar de um meio menos refringente para um


meio mais refringente, a luz diminui sua velocidade
de propagação, porém a frequência da onda eletro-
magnética não muda com a alteração do meio de
propagação da luz. Já a luz refletida, não sofre o efei-
to da alteração da velocidade, sendo a mesma em
relação à radiação incidente no vidro.

14 FÍSICA | ÓPTICA
FÉRIAS PREPARAENEM
MATERIAL DE FÍSICA

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TERMOLOGIA 01

01| Um painel coletor de energia solar para aqueci- 03| Durante um experimento, um gás perfeito é
mento residencial de água, com 60% de eficiência, comprimido, adiabaticamente, sendo realizado sobre
tem superfície coletora com área útil de 20 m2. A água ele um trabalho de 800 J. Em relação ao gás, ao final
circula em tubos fixados sob a superfície coletora. Su- do processo, podemos afirmar que:
ponha que a intensidade da energia solar incidente
seja de 2,0 x 103 w /m2 e que a vazão de suprimento A o volume aumentou, a temperatura aumentou e
de água aquecida seja de 6,0 litros por minuto. a pressão aumentou.

Assinale a opção que indica aproximadamente a va- B o volume diminuiu, a temperatura diminuiu e a
riação da temperatura da água. pressão aumentou.

Dados: cágua = 1,0 cal/°C e 1 cal = 4,2 J. C o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a
pressão diminuiu.
A 12,2 °C
D o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a
B 22,7 °C pressão aumentou.
C 37,3 °C E o volume aumentou, a temperatura aumentou e
a pressão diminuiu.
D 45,6 °C
04| Um sistema termodinâmico constituído de n mols
E 57,1 °C de um gás perfeito monoatômico desenvolve uma
02| Os cilindros medicinais são destinados a armaze- transformação cíclica ABCDA representada no diagra-
nar gases sob alta pressão. Os cilindros são específi- ma a seguir.
cos para cada tipo de gás e são identificados segundo
normas da ABNT, por cores diferentes e válvulas es-
pecificas para cada tipo de gás a ser envazado, como:
Oxigênio Medicinal, Ar Comprimido Medicinal, Nitro-
gênio, Dióxido de Carbono e Óxido Nitroso.
Um residente recebe um cilindro fechado com um
determinado gás (considerar ideal e monoatômico)
superaquecido a temperatura inicial de 327 °C e bai-
xa sua temperatura para uso a 27 °C.
Com diminuição da temperatura como fica a energia
cinética média das moléculas?
De acordo com o apresentado pode-se afirmar que
A duplicada.
A o trabalho em cada ciclo é de 800 J e é realizado
B reduzida em 1/4.
pelo sistema.
C reduzida à metade. B o sistema termodinâmico não pode representar
D inalterada. o ciclo de uma máquina frigorífica uma vez que o
mesmo está orientado no sentido anti-horário.

FÍSICA | TERMOLOGIA 1
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

C a energia interna do sistema é máxima no ponto D


D e mínima no ponto B.

D em cada ciclo o sistema libera 800 J de calor para


o meio ambiente.

05| Uma máquina térmica que opera, segundo o ci-



clo de Carnot, executa 10 ciclos por segundo. Sabe-se
que, em cada ciclo, ela retira 800 J da fonte quente e E
cede 400 J para a fonte fria. Se a temperatura da fonte
fria é igual a 27 °C, o rendimento dessa máquina e a
temperatura da fonte quente valem, respectivamente,

A 20%; 327 K.

B 30%; 327 K.
07| As máquinas térmicas são capazes de converter
C 40%; 700 K.
calor em trabalho. Elas funcionam em ciclos e utilizam
D 50%; 600 K. duas fontes de temperaturas diferentes: uma quente,
de onde recebe calor, e uma fria, para onde o calor
06| Atualmente, os combustíveis mais utilizados para rejeitado é direcionado. A respeito das máquinas tér-
o abastecimento dos carros de passeio, no Brasil, são micas, é importante saber que elas não transformam
o etanol e a gasolina. Essa utilização somente é possí- todo o calor em trabalho, ou seja, o rendimento de
vel porque os motores desses automóveis funcionam uma máquina térmica é sempre inferior a 100%.
em ciclos termodinâmicos, recebendo combustível e Fonte: http://www.infoescola.com/fisica/maquina-termica/. Acessado em
convertendo-o em trabalho útil. 15 de julho de 2016. (Adaptado)

Com base nos conhecimentos sobre ciclos termodi- Um esquema de máquina térmica eficiente é mostra-
nâmicos, assinale a alternativa que apresenta corre- do na figura a seguir:
tamente o diagrama da pressão (P) versus volume (V)
de um motor a gasolina.
A

No que diz respeito à máquina representada, assinale


a alternativa CORRETA.

A Ela é ideal.
B
B Pode funcionar como esquematizada, uma vez
que não viola as Leis da Termodinâmica.
C Só pode funcionar entre essas temperaturas, se
o calor rejeitado for igual a 12 kJ.

D Trabalha abaixo da eficiência de Carnot.


C E Não pode funcionar da forma esquematizada.
08| Um motor de potência 2,5 cv absorve 925 cal/s
de uma fonte térmica quente, cuja temperatura é de
927 °C. Sendo a temperatura da fonte fria de 80,6 °F,
determine a razão entre o rendimento de um motor
de Carnot que operasse entre essas mesmas fontes
térmicas e o rendimento do referido motor.

2 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

A 0,75 A 2 m.
B 1,00 B 3,6 m.
C 1,50 C 5 m.
D 2,00 D 6,2 m.
09| Em um cilindro isolado termicamente por um E 8,4 m.
pistão de peso desprezível encontra-se m= 30 g de
água a uma temperatura de 0 °C. A área do pistão é S 12| Duas barras metálicas representadas por (A) e
= 512 cm2, a pressão externa é p = 1 atm. Determi- (B) possuem comprimentos iniciais L0A e L0B, coefi-
ne a que altura, aproximadamente, eleva-se o pistão, cientes de dilatação lineares aA e aB e sofreram va-
se o aquecedor elétrico, que se encontra no cilindro, riações de temperatura DTA e DTB, respectivamente.
desprende Q = 24.200 J. Sabendo que L0A = 5 . L0B, aB = 8 . aA e DTA = 2 . DTB,
podemos escrever que a razão entre as variações de
Dados: Despreze a variação do volume de água; 1 cal = 4,2 J; comprimento DLA e DLB, ou seja, DLA/ DLB vale
R = 0,082 atm . L/mol . K; MH2 O = 18 g/mol;
A 0,25 C 0,80 E 1,50
cágua = 1,0 cal/g °C; Lvapor = 540 cal/g.
B 0,50 D 1,25
A 1,6 cm
13| Considere um recipiente de vidro com certo
B 8,0 cm
volume de mercúrio, ambos em equilíbrio térmico
C 17,0 cm numa dada temperatura i0, conforme mostra a figu-
ra a seguir.
D 25,0 cm
O conjunto, recipiente de vidro e mercúrio, é coloca-
E 32,0 cm do num forno à temperatura i, com i > i0.

10| Um gás ideal e monoatômico contido em uma Sejam os coeficientes de dilatação volumétrica
garrafa fechada com 0,1 m3 está inicialmente a 300 K do vidro e do mercúrio iguais, respectivamente,
a 1,2 . 10 –5 °C –1 e 1,8 . 10 –4°C –1.
e a 100 kPa. Em seguida, esse gás é aquecido, atingin-
do 600 K.

Nessas condições, o calor fornecido ao gás, em kj, foi:

A 5

B 10

C 15
D 30
E 45
De quantas vezes o volume do recipiente deve ser
11| Uma minúscula bolha de ar sobe até a superfí- maior que o volume inicial de mercúrio, para que o
cie de um lago. O volume dessa bolha, ao atingir a volume vazio do recipiente permaneça constante a
superfície do lago, corresponde a uma variação de qualquer temperatura?
50% do seu volume em relação ao volume que tinha
quando do início do movimento de subida. Conside- A 11.
rando a pressão atmosférica como sendo de 105 Pa, B 12.
a aceleração gravitacional de 10 m/s2 e a densidade
da água de 1 g/cm3, assinale a alternativa que apre- C 13.
senta a distância percorrida pela bolha durante esse
movimento se não houve variação de temperatura D 14.
significativa durante a subida da bolha. E 15.

FÍSICA | TERMOLOGIA 3
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

14| Neste sábado, começa a maior, mais famosa e (fria) e outra mais quente, ambas em uma banheira
mais esperada competição do ciclismo mundial, o de 20 litros. A banheira deve estar com água fria em
Tour de France. (...) Do dia 2 ao dia 24 de julho, os 2/3 de sua capacidade antes de se misturar à porção
ciclistas vão encarar as grandes montanhas francesas de água quente.
e as mais belas paisagens em busca da tão sonhada
Quantos litros de água a mãe deve ferver a 100 °C
camisa amarela. (...) Serão vinte e duas etapas – nove
para misturar com a água fria, visando atingir a tem-
planas, uma de alta montanha, nove de montanha e
peratura ideal do banho de 36 °C?
duas de relógio individual – e 3.519 km percorridos
ao longo de todo o território francês, uma média de A 0,30
167,5 km pedalados por dia.
B 1,20
Fonte: http://espn.uol.com.br/noticia/610082_equipes-favoritos-camisas-e-
-curiosidades-saiba-tudo-sobre-o-tour-de-france-2016.
C 3,33
Acessado em 15 de julho de 2016. (Adaptado)
D 16,7
Ao longo dessa competição, um ciclista viaja por di-
E 53,3
versos locais, onde ele e sua bicicleta experimentam
as mais diferentes temperaturas. Desejando um me- 16| Analise o gráfico a seguir, que indica a variação
lhor desempenho aerodinâmico na prova, um atleta da capacidade térmica de um corpo (C) em função da
analisa o comportamento geométrico dos raios (bar- temperatura (i).
ras cilíndricas maciças) disponíveis para instalar nas
rodas de sua bicicleta, com a variação de temperatu-
ra. Em seu experimento, dois raios de alumínio, A e B,
de comprimentos L e 2L e diâmetros 4r e 2r, respecti-
vamente, são aquecidos até a mesma temperatura, a
partir de uma mesma temperatura inicial.

A razão entre o aumento de volume do raio A com


respeito ao raio do tipo B é

A 1: 1

B 1: 2 A quantidade de calor absorvida pelo material até a


C 2: 1 temperatura de 50 °C, em calorias, é igual a:

D 1: 4 A 500

E 4: 1 B 1500

15| O primeiro banho de um recém-nascido só deve C 2000


acontecer cerca de seis horas após o nascimento, D 2200
quando sua temperatura corporal e suas funções car-
diorrespiratórias estiverem estáveis. (...) A tempera- 17| Em uma panela foi adicionada uma massa de
tura ideal da água é entre 36 °C e 37 °C. É possível água de 200 g à temperatura de 25 °C. Para trans-
medir a temperatura com termômetros específicos formar essa massa de água totalmente em vapor a
para o banho ou usando o antebraço. É comum que a 100 °C, qual deve ser a quantidade total de calor
temperatura ideal da água para o banho do bebê dê fornecida, em calorias? (Considere calor específico
a impressão de morna aos adultos. Por isso, testar no da água c =1 cal/g°C).
antebraço ou com o dorso da mão é mais eficiente.
A 1.500
Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,E-
MI330848-18560,00.html. Acessado em 13 de julho de 2016. B 20.000
Seguindo as recomendações, uma mãe que vai dar C 100.000
banho em seu filho recém-nascido vai misturar duas
porções de água: uma com temperatura de 20 °C D 123.000

4 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

18| Em um dia muito quente, em que a temperatu- A 18,2 min


ra ambiente era de 30°C, Sr. Aldemir pegou um copo
com volume de 194 cm3 de suco à temperatura am- B 21,4 min
biente e mergulhou nele dois cubos de gelo de mas-
sa 15 g cada. O gelo estava a -4 °C e fundiu-se por C 36,0 min
completo. Supondo que o suco tem o mesmo calor D 42,7 min
específico e densidade que a água e que a troca de
calor ocorra somente entre o gelo e suco, qual a tem- E 53,8 min
peratura final do suco do Sr. Aldemir?
21| Sabe-se que um líquido possui calor específico
Assinale a alternativa CORRETA.
igual a 0,58 cal/g . °C. Com o intuito de descobrir o
Dados: c água = 1,0 cal/g°C; cgelo = 0,5 cal/g °C e valor de seu calor latente de vaporização, foi realiza-
L gelo = 80 cal/g. do um experimento onde o líquido foi aquecido por
A 0°C meio de uma fonte de potência uniforme, até sua to-
tal vaporização, obtendo-se o gráfico abaixo. O valor
B 2°C obtido para o calor latente de vaporização do líquido,
C 12°C em cal/g, está mais próximo de:

D 15°C
E 26°C
19| Um sistema de aquecimento elétrico residen-
cial, de potência nominal P, precisa de 10 minutos
para elevar a temperatura de um volume de água
de 0,02 m3 de 20 °C para 50 °C. Considerando que o
calor específico da água é de 1 cal/(g . °C), podemos A 100
afirmar que a potência do aquecedor, em W, é de
aproximadamente: B 200
(Considere a densidade da água igual a 1.000 kg/m3 C 540
e que 1 cal = 4,2 J)
D 780
A 1.250
22| Um meteorologista mediu por duas vezes em um
B 5.500 mesmo dia a umidade relativa do ar e a temperatura
do ar quando estava em um pequeno barco a remo
C 4.200
no meio de um grande lago. Os dados encontram-se
D 6.500 apresentados na tabela a seguir:
Umidade Temperatu-
E 3.900 Medida Período do dia
relativa ra do ar
20| Um aprendiz de cozinheiro colocou 1,0 litro de 1 Manhã 40% 300 K
água em temperatura ambiente (25 °C) numa panela
2 Tarde 70% 300 K
sem tampa e a deixou aquecendo em um fogão elé-
trico, sobre uma boca de potência de 2.000 W. Diante do exposto, a razão entre as taxas de evapo-
Considerando-se que toda a energia fornecida pela ração de água do lago calculadas na primeira e na se-
boca é absorvida pela água, qual o tempo mínimo gunda medida de umidade relativa do ar é:
aproximado em que toda a água evapora? A 16/13
Dados: B 17/14
calor latente de vaporização da água = 2.256 kJ/kg C 2
calor específico da água =4,2 kJ/kg °C D 7/4
densidade da água 1.000 kg/m3 E 4

FÍSICA | TERMOLOGIA 5
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: máquina. O ciclo de Carnot é um bom exemplo de


processo termodinâmico idealizado, que apresentaria a
Adote os seguintes valores quando necessário:
maior eficiência possível na transformação de calor em
Módulo da aceleração da gravidade (g) = 10 m . s–2 trabalho útil. A eficiência para uma máquina de Carnot
operando entre as temperaturas absolutas de 300 K e
1 quilograma-força (kgf ) = 10 N
900 K seria de aproximadamente , e a entro-
pia do sistema ficaria durante o processo.
1 cal = 4 J
A 66% - maior
1 cv = 740 W
B 66% - igual
3
1 tonelada = 10 kg
C 33% - menor
1⋅ 105 N ⋅ m−2
1 atm = D 33% - maior

23| E 100% - igual

GABARITO
01| E

Cálculo da potência útil:


W
P=2 ⋅ 103 ⋅ 20 m2 ⋅ 0,6 =24000 W
m2

A quantidade de calor trocada é dada por:

Um gás monoatômico submetido a uma pressão de Substituindo esse resultado na equação abaixo, vem:
1 atm possui volume de 1.000 cm3 quando sua tem-
Q
peratura é de 300 K. Após sofrer uma expansão iso- P= = m .4, 2.Di
bárica, seu volume é aumentado para 300% do valor Dt Dt
inicial. Como:

Determine a variação da energia interna do gás e o m = , 6 kg


6 min = 60 s
trabalho mecânico, em joules, realizado pelo gás du- Dt
rante essa transformação. Temos que:
6
A 2 . 102 e 3 . 102 24000 = 60 .4, 2.Di
` Di , 57, 1°C
B 2 . 108 e 2 . 108

C 3 . 104 e 2 . 104 02| C

D 3 . 102 e 2 . 102 A energia cinética média das moléculas do gás é dire-


tamente proporcional à temperatura absoluta.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Dados: T1 = 327 °C = 600K; T2 = 27 °C = 300K.
Considere o campo gravitacional uniforme.
ec 2 T 300 1 ec
24| Em uma máquina térmica ideal que opere em ec =
kT⇒ =2 = = ⇒ ec 2 = 1 .
ec1 T1 600 2 2
ciclos, todos os processos termodinâmicos, além de
reversíveis, não apresentariam dissipação de energia
causada por possíveis efeitos dos atritos internos nos A energia cinética média das moléculas fica reduzida
mecanismos ou turbulências no fluido operador da à metade.

6 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

03| D

Partindo da 1a Lei da Termodinâmica, tem-se que:


DU = Q - x (1)
sendo DU a variação da energia interna do gás, Q o calor inserido no gás e x o trabalho realizado pelo gás.
Como o processo é adiabático, ou seja, sem troca de calor, Q = 0 J.
Como o trabalho foi realizado sobre o gás, então x < 0, ou seja, x = -800 J.
Substituindo-se esses valores na equação 1, tem-se que:
DU = 0 - ^- 800h = 800 J
DU = 800 J
Para gases perfeitos, é válida a seguinte relação:

DU = 2 nR DT ^2 h
3

sendo n o número de moles do gás, R a constante universal dos gases e DT a variação da temperatura do gás.
Como DU = 800 J > 0, então, pela equação 2, DT > 0.

Como o trabalho está sendo realizado sobre o gás, ou seja, o mesmo está sendo comprimido, então DU < 0,
quer dizer, o gás reduz de volume.

Da equação de Clapeyron para gases perfeitos:


nR T
pV
= n R T ⇒=
p (3)
V

E considerando que T aumentou (DT > 0) e V diminuiu (DV < 0), conclui-se da equação 3 que p aumentou
(Dp > 0).

Logo, o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a pressão aumentou.

04| D

Deve-se notar que o ciclo é anti-horário e que o volume está expresso em litro (1 L = 10–3 m3), tratando-se
de um ciclo refrigerador.
O trabalho (W) recebido a cada ciclo é calculado pela área interna do ciclo:

W =− ( 6 − 2 ) × 10−3 × ( 3 − 1) × 105 ⇒ W =−800 J.

Como numa transformação cíclica a variação da energia interna é nula, aplicando a primeira lei da termodi-
nâmica ao ciclo, vem:

Q =∆U + W ⇒ Q =0 + ( − 800 ) ⇒ Q =− 800 J.

O sinal negativo indica calor liberado para o meio ambiente.

FÍSICA | TERMOLOGIA 7
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

05| D
O rendimento dessa máquina é dado por:

A temperatura da fonte quente pode ser obtida com equação semelhante, utilizando na escala Kelvin:

06| B
A patente do ciclo termodinâmico de um motor à combustão interna foi requerida pelo engenheiro francês Be-
aus de Rochas, mas este foi implementado e construído primeiramente por Nicolaus August Otto, engenheiro
alemão, que dá nome ao ciclo. O ciclo Otto de um motor à combustão possui as seguintes etapas:
1. Admissão isobárica (a - b);
2. Compressão adiabática (b -c);
3. Explosão (c - d) e Expansão adiabática (d - e);
4. Descarga (e -b) e Exaustão isobárica (b - a).
Conforme indicado na figura abaixo:

07| E
Análise das alternativas:
[A] Falsa. Seria ideal se o rendimento fosse igual a 100%, o que não é possível, pois a fonte fria deveria sofrer
um resfriamento a 0 Kelvin, impossível para um sistema físico.
[B] Falsa. Para determinar se a máquina pode funcionar como o esquema, devemos testar o rendimento
quando usamos as temperaturas e quando usamos o calor trocado, com as equações:
T Q
h = 1 - T12 = 1 - Q12
Usando as temperaturas absolutas:

8 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Usando os calores trocados:

Logo, não é possível que a máquina térmica funcione com esse esquema devido a inconsistência dos valores
e do rendimento muito alto quando comparado com outras, como por exemplo: motores de automóveis em
média 22%, motores a diesel em torno de 25% e turbinas a gás em média de 33%.
[C] Falsa. Neste caso, o rendimento usando os calores, seria:

Contudo ainda temos um rendimento considerado absurdo para máquinas térmicas reais, em que o máximo
possível está por volta dos 40%.

[D] Falsa. Pelos cálculos dos rendimentos, nota-se que estão bem acima da eficiência do ciclo de Carnot.

[E] Verdadeira. Conforme constatado no item [B].

08| C

Para o cálculo do rendimento da máquina de Carnot, primeiramente devemos transformar as temperaturas


das fontes quente Tq e fria Tf para a escala Kelvin:
Tq = 927 + 273 ∴ Tq = 1200 K
Tf − 273 80,6 − 32
= =∴ Tf 300 K
5 9

O rendimento da máquina de Carnot hCarnot será:

A potência total Pt do motor em watts é calculada pelo calor absorvido:


cal 4 J
Pt 925
= ⋅ ∴
= Pt 3700 W
s 1 cal

E a potência útil do motor Pu, também em watts, é dada por:


740 W
P=
u 2,5 cv ⋅ ∴ P=
u 1850 W
1 cv

Logo, o rendimento do motor hmotor pode ser obtido:

Finalmente, fazendo a razão entre os rendimentos, obtemos a resposta:


ηCarnot 0,75 ηCarnot
= ∴ = 1,5
ηmotor 0,5 ηmotor

FÍSICA | TERMOLOGIA 9
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

09| [C]
Dados:

p = 1 atm; Δθ = 100 °C; m = 30 g; S = 512 cm2 , Q = 24.200 J; 1 cal = 4,2 J;


R = 0,082 atm ⋅ L mol ⋅ K ; MH2O = 18 g mol; c água = 1,0 cal g °C = 4,2 J g °C;
L vapor = 540 cal g = 2.268 J g.

- Cálculo da massa de água que transforma em vapor (mV): (mv ) :

Q = mc água Δθ + mv L vapor ⇒ 24.200 = 30 × 4,2 × 100 + mv × 2.268 ⇒


2.268 mv = 11.600 ⇒ mv = 5 g.

- Cálculo do volume ocupado pelo vapor d’água, considerado como gás perfeito.
mv 5
pV = nRT ⇒ pV = RT ⇒ 1 V = × 0,082 × 373 ⇒ V = 8,5 L ⇒ V = 8.500 cm3 .
MH2O 18

- Cálculo da altura:

8.500
V= A h ⇒ 512 h= 8.500 ⇒ h= = 16,6 cm ⇒ h ≅ 17 cm.
512

10| C
Dados:

V1 = 0,1m3 V=
2 V=
1 0,1m
3

T1 = 300 K T2 = 600 K
p1 = 100 kPa p2 = ?

Da 1a Lei da Termodinâmica, tem-se que:


DT = Q - x (I)
sendo DT a variação da energia interna do gás, Q o calor fornecido ao gás e x o trabalho realizado pelo gás.
Como não há variação de volume, x = 0. E então, da equação (I):
DT = Q (II)
Considerando a hipótese de gás ideal, monoatômico, é válida a equação de Clapeyron.
Na situação 1, anterior ao aquecimento:
nRT1 = p1V1 (III)

Na situação 2, posterior ao aquecimento:


nRT2 = p2 V2 (IV)

10 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Subtraindo a equação (III) da equação (IV):


nRΔT = nR(T2 − T1) = p2 V2 − p1V1 (V)

Para gases ideais monoatômicos a variação da energia interna é dada por:

3
ΔU = nRΔT (VI)
2

Substituindo-se a equação (V) na equação (VI), tem-se que:

3
ΔU = (p2 V2 − p1V1) (VII)
2

Das equações (VII) e (II), conclui-se que o calor fornecido é dado por:
3
=Q (p2 V2 − p1V1 ) (VIII)
2

Das equações (III) e (IV), conclui-se que:


p1V1 p2 V2 T
nR = = ⇒ p2 V2 = 2 p1V1 (IX)
T1 T2 T1

Substituindo-se a equação (IX) na equação (VIII), tem-se que:

3  T2  3  T2 
Q=  p1V1 − p1V1  =  − 1 p1V1 (X)
2  T1  2  T1 

Substituindo-se, por fim, os valores numéricos em (X), tem-se:


3  600 
Q
= − 1 × 100 [kPa] × 10−1 [m3 ]
2  300 
Q = 15 kJ

11| C
Considerando o gás da bolha como gás ideal e sendo o processo isotérmico, pela equação geral dos gases:
p0 V0 pV
0 10 Pa ⋅ ( V0 + 0,5V0 )
5
= ⇒ p0 V=
T0 T

Achamos a pressão do ponto onde a bolha se formou.

p0 V0 105 Pa ⋅ 1,5 V0 ∴ p0 = 1,5 ⋅ 105 Pa


=

Usando A Lei de Stevin, que relaciona a pressão à profundidade, tem-se:


p − patm
p0 = µgh + patm ⇒ h = 0
µg
1,5 ⋅ 105 Pa − 1,0 ⋅ 105 Pa
h= ∴h = 5 m
103 kg m3 ⋅ 10 m s2

12| D
A dilatação de cada barra é dada por:

FÍSICA | TERMOLOGIA 11
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

ΔL A = L0A ⋅ α A ⋅ ΔTA
e
ΔLB = L0B ⋅ αB ⋅ ΔTB

Dividindo as duas equações e substituindo os valores informados, temos:

L ⋅ α ⋅ ΔTA 5 ⋅ L0B ⋅ α A ⋅ 2 ⋅ ΔTB


ΔL A ΔLB = 0A A ⇒ ΔL A ΔLB = ∴ ΔL A ΔLB = 1,25
L0B ⋅ αB ⋅ ΔTB L0B ⋅ 8 ⋅ α A ⋅ ΔTB

13| E
As equações que representam as dilatações volumétricas do vidro e do mercúrio são:
ΔVvidro = V0,vidro ⋅ α vidro ⋅ ΔT (1)
ΔVHg = V0,Hg ⋅ αHg ⋅ ΔT ( 2 )

As dilatações volumétricas tanto do vidro como do mercúrio devem ser iguais para permanecer o volume de
vazios constantes, portanto:

ΔVvidro = ΔVHg ( 3 )

Igualando as duas equações e simplificando as variações de temperatura:

V0,vidro ⋅ α vidro ⋅ ΔT = V0,Hg ⋅ αHg ⋅ ΔT ( 4)


Fazendo a razão entre os volumes iniciais e substituindo os coeficientes de dilatação volumétrica para cada
material, temos:
V0,vidro αHg
= (5)
V0,Hg α vidro
V0,vidro 1,8 ⋅ 10−4 °C−1 V0,vidro
= ⇒ = 15
V0,Hg −5 −1 V0,Hg
1,2 ⋅ 10 °C

14| C
A dilatação volumétrica de cada barra cilíndrica é dada por:
ΔV = V0 ⋅ γ ⋅ ΔT

Logo, a razão entre as dilatações das duas barras cilíndricas será:


ΔVA V ⋅ γ ⋅ ΔT
= 0A
ΔVB V0B ⋅ γ ⋅ ΔT

Como os materiais das barras e as diferenças de temperaturas são iguais, simplificamos,


ΔVA V
= 0A
ΔVB V0B

Os cilindros estão representados na figura:

12 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

π 2
E sabendo que o volume de um cilindro é calculado com a equação: V = D h
4
π 2
ΔVA
( 4r ) ⋅ L
ΔVA 16 r 2 ΔV
4 2
= ⇒ = ∴ A =
ΔVB π 2 ΔVB 8r 2 ΔV 1
( 2r ) ⋅ 2 L B
4

15| C
Para o equilíbrio térmico, temos que:

∑ Q =0 ⇒ Qf + Qq =0
Sendo:

Qf = mf ⋅ c ⋅ ΔTf e Qq = mq ⋅ c ⋅ ΔTq

Dado que a relação entre a massa de água fria e a capacidade total da banheira é
2 2 40
mf = mtotal ⇒ mf = ⋅ 20 kg ∴ mf = kg
3 3 3

Substituindo tudo na equação de equilíbrio térmico:


40
kg ⋅ c ⋅ ( 36 − 20 ) °C + mq ⋅ c ⋅ ( 36 − 100 ) °C =0
3
40
kg ⋅ (16 ) + mq ⋅ ( −64 ) =0
3
40
kg ⋅ (16 ) += 64 ⋅ mq
3
40 16 10
mq = ⋅ kg ∴ mq = kg = 3,33 kg
3 64 3

16| B
40 + 20
Cm = = 30cal/°C.
2

Q = Cm Δθ = 30 × 50 ⇒ Q = 1 500cal.

FÍSICA | TERMOLOGIA 13
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

17| ANULADA
Questão anulada no gabarito oficial.
A questão foi anulada, pois não forneceu o valor do calor latente de vaporização da água. Caso a questão
fornecesse este dado, a resposta correta seria [D].
L = 540 cal g
Q = m ⋅ c ⋅ Δθ + m ⋅ L
Q = 200 ⋅ 1⋅ 75 + 200 ⋅ 540
Q = 123.000 cal

18| D
3 c= c= 1,0 cal g °C; m
Dados: Vsuco = 194 cm ; suco água = (15 ) 30=
gelo 2= g; c gelo 0,5 cal g °C
e
Lgelo = 80 cal g.

Se a densidade do suco é igual à da água, 1 g cm3 , então a massa de suco é msuco = 194 g.
Fazendo o balanço térmico:
Qsuco + Qgelo + Qfusão + Qágua = 0 ⇒
(m c ΔT )suco + (m c ΔT )gelo + (m L )gelo + (m c ΔT )água = 0 ⇒
194 (1)( T − 30 ) + 30 ( 0,5 ) 0 − ( − 4 )  + 30 ( 80 ) + 30 (1)( T − 0 ) = 0 ⇒
194 T − 5.820 + 60 + 2.400 + 30 T = 0 ⇒ 224 T = 3.360 ⇒

T = 15 °C.

19| C
Dados:
Δt = 10 min = 600 s; c = 1 cal g ⋅ °C = 4,2 J g ⋅ °C; Δθ = 50 − 20 = 30 °C
da = 1.000 kg m3 ; V = 0,02 m3 .

A massa de água aquecida é:


m= da V= 1.000 × 0,02= 20 kg ⇒ m= 20.000 g.

Combinando a definição de potência com a equação fundamental da calorimetria:

 Q
P = ⇒ Q = P Δt m c Δθ 20.000 × 4,2 × 30
 Δt ⇒ P Δt = m c Δθ ⇒ P = = ⇒ P = 4.200 W.
Q = m c Δθ Δt 600

20| B
A energia calorífica total E é a soma do calor sensível Q1 e do calor latente Q2, bem como, da potência elétrica
P do fogão multiplicada pelo tempo Dt.
E = P ⋅ Δt = Q1 + Q2

Cálculo do calor sensível para aquecimento da água até a ebulição:

14 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Sabendo que 1L de água é igual a 1 kg de água, então:


kJ
Q1 = m ⋅ c ⋅ ÄT ⇒ Q1 = 1kg ⋅ 4,2 ⋅ (100 − 25 ) °C ∴ Q1 = 315 kJ
kg ⋅ °C

Cálculo do calor latente para a vaporização:


kJ
Q2 = m ⋅ L ⇒ Q2 = 1kg ⋅ 2 256 ∴ Q2 = 2 256 kJ
kg

Calor total necessário para aquecimento e vaporização:


E = Q1 + Q2 ⇒ E = 315 + 2 256 ∴ E = 2571kJ

Tempo necessário para todo o processo:


E 2571kJ 2571kJ 1min
E = P ⋅ Δt ⇒ Δt =⇒ Δt = = ⇒ Δt = 1285,5 s ⋅ ∴
P 2000 W kJ 60 s
2
s
∴ Δt = 21,425 min

21| B
Q m ⋅ c ⋅ Δθ
P1 = ⇒ P1 =
Δt Δt1
Q m ⋅L
P2 = ⇒ P2 =
Δt Δt 2
P1 = P2
m
/ ⋅ c ⋅ Δθ m/ ⋅L c ⋅ Δθ ⋅ Δt 2
= ⇒L =
Δt1 Δt 2 Δt1
0,58 ⋅ (78 − 0) ⋅ (54 − 10)
L= ⇒ L ≅ 200 cal g
10

22| C
A umidade relativa do ar é definida em %, da seguinte forma:
pa
UR
= × 100(%) (1)
ps

sendo ps a pressão de saturação do vapor de água na atmosfera, e pa a pressão parcial de vapor de água na
atmosfera.
A equação 1 pode ser escrita da forma a seguir:
pa UR
= (2)
ps 100

A fórmula geral da evaporação, proposta por Dalton, para uma superfície líquida exposta à atmosfera é:
=E C(ps − pa ) (3)

sendo C um coeficiente empírico, relativo a elementos meteorológicos e E a taxa de evaporação por unidade
de área.

FÍSICA | TERMOLOGIA 15
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

ps
A equação 3 pode ser reescrita da forma a seguir, considerando a identidade 1 = :
ps
ps
E C(ps − pa ) ×=
= 1 C(ps − pa )
ps
 p 
=E Cps  1 − a  (4)
 ps 

 pa 
Substituindo-se a razão   da equação 2 na equação 4, tem-se que:
 ps 
 UR 
=E Cps  1 −  (5)
 100 

Na primeira medida, tem-se:

 UR1 
=E1 Cps1  1 −
 100 

Da mesma forma, para a segunda medida, tem-se:

 UR2 
=E2 Cps2  1 − 
 100 

p = p s2 .
Como T=
1 T=
2 300 K, então s1

Logo,

 UR1  40  60 
C ps1  1 −  1−  100 
E1  = 100  100 =  2
= =
E2  UR2  1 − 70  30 
C p s2  1 −  100 
 100  100  

23| D
A variação da energia interna de um gás ideal monoatômico está associada apenas à energia cinética de
translação das moléculas que constituem o sistema gasoso, de acordo com a equação:

3
ΔU = n ⋅ R ⋅ ΔT
2

Para tanto, necessitamos anteriormente, calcular o número de mols n e a temperatura final T2 após a ex-
pansão isobárica.
Da equação dos gases ideais ou perfeitos, usando os dados iniciais, podemos obter o número de mols do gás.
pV 1 atm ⋅ 1L
pV= nRT ⇒ n= = ∴ n= 0,04065 mol
RT atm ⋅ L
0,082 ⋅ 300 K
mol ⋅ K

Usando a lei de Charles para o processo isobárico, obtemos a temperatura final T2 , sabendo, evidentemente,
que o volume final fica 3 vezes maior que o volume inicial.
V1 V2 1L 3L
= ⇒ = ∴ T2 = 900 K
T1 T2 300 K T2

16 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Assim, a variação da energia interna do processo, será em joules:

3 3 Pa ⋅ m3
ΔU = n ⋅ R ⋅ ΔT ⇒ ΔU = ⋅ 0,04065 mol ⋅ 8,314 ⋅ ( 900 − 300 ) K
2 2 mol ⋅ K
∴ ΔU = 3,04 ⋅ 102 J

Finalmente, para obtermos o trabalho x realizado pelo gás na expansão isobárica, usamos a equação:

( )
τ = p ⋅ ΔV ⇒ τ = 1⋅ 105 Pa ⋅ 3 ⋅ 10 −3 − 1⋅ 10 −3 m3 ∴ τ = 2 ⋅ 102 J

24| B
O rendimento da máquina térmica é dado por:
T 300 K 1 2
η = 1 − ff ⇒ η = 1 − ⇒ η = 1− ⇒ η = ∴ η 0,66 ou 66%
Tfq 900 K 3 3

Como o processo se dá em ciclos, a entropia final é a mesma inicial, portanto a resposta correta é alternativa
[B].

FÍSICA | TERMOLOGIA 17
MATERIAL DEFÍSICA
FÉRIAS PREPARAENEM

SHUTTERSTOCK
MAGNETISMO 02

01| No estudo da eletricidade e do magnetismo, 03| Leia atentamente as afirmativas a seguir.


são utilizadas as linhas de campo. As linhas de cam-
I. É a área da Física que estuda a atração e a repulsão
po elétrico ou magnético são linhas imaginárias cuja
de objetos. Um dos primeiros cientistas ocidentais a
tangente em qualquer ponto é paralela à direção do
vetor campo. Sobre as linhas de campo, assinale a estudar sobre este fenômeno foi Tales de Mileto, na
afirmativa correta. Grécia. Mas já havia evidências de que os chineses
já tinham o conhecimento de materiais que podiam
A As linhas de campo magnético e os vetores força atrair outros. Seu uso inicialmente foi para fins milita-
magnética são sempre paralelos. res para se orientar na guerra.
B As linhas de campo elétrico numa região do espaço II. É um ramo da Física responsável pelo estudo do
onde existem cargas elétricas se dirigem de um pon- movimento. Este ramo mostra que o espaço e o tem-
to de menor potencial para um de maior potencial. po em velocidades próximas ou iguais à da luz não
C As linhas de campo magnético no interior de um imã são conceitos absolutos, mas, sim relativos. Segun-
se dirigem do polo norte do imã para seu polo sul. do esta teoria, observadores diferentes, um parado
e outro em alta velocidade, apresentam percepções
D As linhas de campo elétrico que representam o diferentes das medidas de espaço e tempo.
campo gerado por uma carga elétrica em repou-
so são fechadas. III. É uma parte da Física que estuda fenômenos asso-
ciados às cargas elétricas. Ela está presente em prati-
E As linhas de força de um campo elétrico unifor- camente todos os momentos do nosso dia a dia, quan-
me são linhas retas paralelas igualmente espaça-
do acendemos uma lâmpada, guardamos alimentos
das e todas têm o mesmo sentido.
em um refrigerador para conservá-los, ao assistirmos
02| Uma partícula com carga elétrica de5,0 x 10–6 C é TV, ao nos conectarmos nas redes sociais, etc.
acelerada entre duas placas planas e paralelas, entre IV. É um ramo da Física que estuda os fenômenos
as quais existe uma diferença de potencial de 100 V. térmicos como calor, temperatura, dilatação, energia
Por um orifício na placa, a partícula escapa e penetra térmica, estudos térmicos dos gases, dentre outros.
em um campo magnético de indução magnética uni-
Estuda de que forma o calor pode ser trocado entre
forme de valor igual a 2,0 x 10–2 T, descrevendo uma
os corpos, bem como as características de cada pro-
trajetória circular de raio igual a 20 cm. Admitindo
cesso de troca de calor.
que a partícula parte do repouso de uma das placas
e que a força gravitacional seja desprezível, qual é a As quatro afirmativas são, respectivamente, atribuí-
massa da partícula? das aos seguintes assuntos da Física:
A 1,4 x 10–14 kg A Magnetismo; Mecânica Quântica; Eletricidade;
Termologia.
B 2,0 x 10–14 kg
B Eletricidade; Mecânica Relativística; Magnetis-
C 4,0 x 10–14 kg
mo; Termologia.
D 2,0 x 10–13 kg
C Termologia; Eletricidade; Mecânica Relativística;
E 4,0 x 10–13 kg Magnetismo.

FÍSICA | MAGNETISMO 1
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

D Termologia; Mecânica Quântica; Eletricidade; A


Magnetismo.

E Magnetismo; Mecânica Relativística; Eletricida-


de; Termologia.

04| Pela primeira vez, cientistas detectaram a presen-



ça de partículas de poluição que interferem no funcio-
namento do cérebro, podendo inclusive ser uma das B
causas de Alzheimer. A conexão entre esses materiais
e o mal de Alzheimer ainda não é conclusiva.

Um desses materiais poluentes encontrados no cé-


rebro é a magnetita, um óxido de ferro que constitui
um ímã natural.
<http://tinyurl.com/hzvm3fh> Acesso em: 30.09.16. Adaptado.
C
Sobre o óxido citado no texto, é correto afirmar que
ele apresenta

A dois polos magnéticos: norte e sul, e ambos atra-


em o ferro.

B dois polos magnéticos: norte e sul, mas apenas o
polo sul atrai o ferro. D

C dois polos magnéticos: norte e sul, mas apenas o


polo norte atrai o ferro.
D quatro polos magnéticos: norte, sul, leste e oes-
te, e todos atraem o ferro.

E quatro polos magnéticos: norte, sul, leste e oes-
te, mas apenas o norte e o sul atraem o ferro. 06| As figuras representam arranjos de fios longos,
retilíneos, paralelos e percorridos por correntes elé-
05| Dois longos fios paralelos estão dispostos a uma tricas de mesma intensidade. Os fios estão orien-
distância , um do outro e transportam correntes elé- tados perpendicularmente ao plano desta página e
tricas de mesma intensidade i em sentidos opostos, dispostos segundo os vértices de um quadrado. A
como ilustra a figura abaixo. única diferença entre os arranjos está no sentido das
correntes: os fios são percorridos por correntes que
entram ou saem do plano da página.

Nessa figura o ponto P é equidistante dos fios. As-


sim, o gráfico que melhor representa a intensidade
do campo magnético resultante B, no ponto P, em
função da abscissa X, é

2 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

O campo magnético total é nulo no centro do qua- Uma espira circular condutora de raio R é colocada
drado apenas em entre os dois fios e é percorrida por uma corrente
elétrica i.
A I.
A espira e os fios estão no mesmo plano. O centro da
B II. espira dista de 3R de cada fio, conforme o desenho
C I e II. abaixo.

D II e III.
E III e IV.
07| Um fio condutor é percorrido por uma corrente i
como mostra a figura.

Para que o vetor campo magnético resultante, no


Próximo ao condutor existe um ponto P, também re- centro da espira, seja nulo, a intensidade da corrente
presentado na figura. A opção que melhor represen- elétrica i e seu sentido, tomando como referência o
ta o vetor campo magnético no ponto P é: desenho, são respectivamente:
A i +i
A 1 3 2 e horário
i -i
B 13r 2 e anti-horário

i -i
C 13r 2 e horário
B i +i
D 13r 2 e horário
i +i
E 13r 2 e anti-horário

09| A Figura 1 mostra uma espira quadrada, feita de


material condutor, contida num plano zy, e um fio
C condutor retilíneo e muito longo, paralelo ao eixo z,
sendo percorrido por uma corrente elétrica de inten-
sidade i, dada pelo gráfico da Figura 2.


08| Dois fios condutores retilíneos, muito longos
e paralelos entre si, são percorridos por correntes
elétricas de intensidade distintas, i1 e i2, de sentidos
opostos.

FÍSICA | MAGNETISMO 3
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

A partir da análise das Figuras 1 e 2, pode-se afirmar


que o gráfico que melhor representa a fem induzida
f entre os pontos A e B é
A
Examinando as espiras, o observador percebe que
A existem correntes elétricas induzidas no sentido
horário em ambas espiras.
B existem correntes elétricas induzidas no sentido
anti-horário em ambas espiras.
C existem correntes elétricas induzidas no sentido
B horário na espira 1 e anti-horário na espira 2.
D existem correntes elétricas induzidas no sentido
anti-horário na espira 1 e horário na espira 2.
E existe apenas corrente elétrica induzida na espira
1, no sentido horário.
11| Um anel metálico cai verticalmente devido ao
seu peso em uma região de campo magnético cons-
tante saindo perpendicularmente ao plano da folha,
C de acordo com a figura abaixo.

Assinale a alternativa CORRETA sobre a corrente in-


duzida no anel.

A não existe corrente induzida no anel durante o


percurso da queda, pois o campo é constante.
10| O observador, representado na figura, observa B a corrente induzida no anel é no sentido horário
um ímã que se movimenta em sua direção com ve- quando o anel entra na região do campo.
locidade constante. No instante representado, o ímã
encontra-se entre duas espiras condutoras, 1 e 2, C a corrente induzida no anel é no sentido anti-ho-
também mostradas na figura. rário quando o anel entra na região do campo.

4 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

D existe uma corrente induzida durante todo o ins- A razão entre os módulos de i1 e i2 é:
tante de queda devido à variação da posição do A 0,2
anel em relação ao campo.
B 0,4
E existe uma corrente induzida somente quando o
anel encontra-se totalmente imerso no campo. C 0,5
12| O desenvolvimento tecnológico das últimas D 2,0
décadas tem exigido a produção cada vez maior de
energia, principalmente de energia elétrica. Além das E 4,0
hidrelétricas, outras fontes como painéis fotovoltai-
cos, usinas eólicas, termoelétricas e baterias têm sido 15| Um motor elétrico é construído com uma espi-
usadas para produzir energia elétrica. ra retangular feita com um fio de cobre esmaltado
semirraspado em uma extremidade e totalmente
São fontes de energia que não se baseiam na indução raspado na outra, apoiada em dois mancais soldados
eletromagnética para produção de energia elétrica: aos polos A e B de uma pilha. Presa a essa espira, uma
A pilhas e painéis fotovoltaicos. hélice leve pode girar livremente no sentido horário
ou anti-horário. Um ímã é fixo à pilha com um de seus
B termoelétricas e usinas eólicas. polos magnéticos (X) voltado para cima, criando o
C pilhas, termoelétricas e painéis fotovoltaicos. campo magnético responsável pela força magnética
que atua sobre a espira, conforme ilustrado na figura.
D termoelétricas, painéis fotovoltaicos e usinas eólicas.
13| Dois condutores paralelos extensos são percorri-
dos por correntes de intensidade i1 = 3 A e i2 = 7 A.
Sabendo-se que a distância entre os centros dos dois
condutores é de 15 cm, qual a intensidade da força
magnética por unidade de comprimento entre eles,
em nN/m?
T. m
Adote: n0 = 4r.10 –7 . A
A 56
B 42
C 28
D 14

14| Um fio de resistência 5 X e 2,4 m de compri-


mento forma um quadrado de 60 cm de lado. Esse
Se A for um polo , B um polo e
quadrado é inserido por completo, com velocidade X um polo , dado um impulso inicial na es-
constante, durante 0,90 segundos em um campo pira, ela mantém-se girando no sentido .
magnético constante de 10, 0 T (de forma que a área
do quadrado seja perpendicular às linhas do campo Assinale a alternativa que completa, correta e res-
magnético). A intensidade de corrente que se forma pectivamente, as lacunas do texto.
no fio é i1. A negativo - positivo - sul - horário
Outro fio reto de 2,0 m de comprimento possui uma B negativo - positivo - norte - anti-horário
intensidade de corrente i2, quando imerso em um
campo magnético constante de módulo 10,0 T. A for- C positivo - negativo - sul - anti-horário
ça magnética que atua no fio possui módulo 8,0 N. A D positivo - negativo - norte - horário
direção da força é perpendicular à do fio e à direção
do campo magnético. E negativo - positivo - norte - horário

FÍSICA | MAGNETISMO 5
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

16| A agulha de uma bússola está apontando corre- 18| A figura (i) abaixo esquematiza um tubo de raios
tamente na direção norte – sul de um campo mag- catódicos. Nele, um feixe de elétrons é emitido pelo
nético uniforme. Um elétron se aproxima a partir do canhão eletrônico, é colimado no sistema de foco e
norte com velocidade v , segundo a linha definida incide sobre uma tela transparente que se ilumina
pela agulha.
no ponto de chegada. Um observador posicionado
Neste caso em frente ao tubo vê a imagem representada em (ii).
Um ímã é então aproximado da tela, com velocidade
A a velocidade do elétron deve estar necessaria-
constante e vertical, conforme mostrado em (iii).
mente aumentando em módulo.

B a velocidade do elétron estará certamente dimi-


nuindo em módulo.

C o elétron estará se desviando para leste.

D a velocidade do elétron será constante e a sua


trajetória retilínea.

17| A força magnética que atua em uma partícula


elétrica é expressa pela seguinte fórmula:

F = q x v x B sen i

q - carga elétrica da partícula

v - velocidade da partícula

B = campo magnético
i - ângulo entre a velocidade da partícula e o cam- Assinale a alternativa que descreve o comportamen-
po magnético to do feixe após sofrer a influência do ímã.

Admita quatro partículas elétricas idênticas, P1, P2, P3 A O feixe será desviado seguindo a seta 1.
e P4, penetrando com velocidades de mesmo módulo
em um campo magnético uniforme B, conforme ilus- B O feixe será desviado seguindo a seta 2.
tra o esquema. C O feixe será desviado seguindo a seta 3.

D O feixe será desviado seguindo a seta 4.

E O feixe não será desviado.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Adote os seguintes valores quando necessário:

Módulo da aceleração da gravidade (g) = 10 m. s–2


1 quilograma-força (kgf ) = 10 N
Nesse caso, a partícula em que a força magnética
atua com maior intensidade é:
1 cal = 4 J
A P1
1 cv = 740 W
B P2
C P3 1 tonelada = 103 kg

D P4 1⋅ 105 N ⋅ m−2
1 atm =

6 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

19| Dois longos fios metálicos, retilíneos e flexíveis TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
estão inicialmente dispostos conforme indica a Figu-
Considere o campo gravitacional uniforme.
ra 1 e localizados numa região do espaço onde há a
presença de um intenso campo magnético constante 20| Sobre o fenômeno de indução eletromagnética,
e perpendicular ao plano da folha. apresentam-se três situações:

Quando os fios são percorridos por corrente elétrica Situação 1:


de mesma intensidade constante, verificam-se as de- Uma espira condutora gira em torno do eixo indica-
formações indicadas na Figura 2. do, enquanto um ímã encontra-se em repouso em
relação ao mesmo eixo.

Situação 2:
Uma espira condutora encontra-se em repouso em
relação a um circuito elétrico no qual uma lâmpada
pisca com uma frequência constante.

Situação 3:
Uma espira condutora se encontra em repouso em
relação a um fio condutor retilíneo, ligado a um cir-
cuito elétrico, no qual circula uma corrente elétrica i
contínua e constante.
Para que isso seja possível, o sentido do campo mag-
nético e da corrente elétrica em cada fio deve ser:

A Campo magnético entrando na folha (S) e sen-


tido da corrente elétrica de A para B no fio 1 e
sentido de B para A no fio 2.

B Campo magnético saindo da folha ( : ) e sentido Verifica-se uma corrente elétrica induzida na espira
condutora na(s) situação(ões)
da corrente elétrica de A para B no fio 1 e sentido
de B para A no fio 2. A 1, apenas.
C Campo magnético entrando na folha (X) e sen- B 3, apenas.
tido da corrente elétrica de B para A no fio 1 e
C 1 e 2, apenas.
sentido de B para A no fio 2.
D 2 e 3, apenas.
D Campo magnético saindo na folha ( : ) e sentido
da corrente elétrica de B para A nos fios 1 e 2. E 1, 2 e 3.

FÍSICA | MAGNETISMO 7
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: D uma possível explicação é que as correntes nos
Nas questões com respostas numéricas, considere o mó- fios de transmissão, que desligaram os disjunto-
dulo da aceleração da gravidade como g = 10,0 m/s2, o res em Quebec, foram criadas por indução mag-
módulo da carga do elétron como e = 1,6 x 10–19 C, o nética, por causa dos efeitos da tempestade so-
módulo da velocidade da luz como c = 3,0 x 108 m/s e lar sobre o campo magnético terrestre.
utilize r = 3.
E as auroras espetaculares relatadas podem ser
21| Em 1859 aconteceu uma erupção solar, e, na Ter- explicadas pelo efeito fotoelétrico.
ra, os fios soltaram faíscas, que deram choques nos
operadores de telégrafo, botando fogo no papel. Foi
a maior tempestade geomagnética de que há regis-
GABARITO
tros históricos. O Sol arremessou bilhões de toneladas 01| E
de elétrons e prótons para a Terra, e, quando essas
partículas bateram no campo magnético do planeta, – O vetor indução magnética é tangente à linha de
criaram auroras espetaculares nas cores vermelho, indução magnética em cada ponto do campo, e no
verde e roxo no céu noturno – além de correntes po- mesmo sentido que ela: do polo norte para o polo sul
derosas de eletricidade, que saltaram do chão para fora do ímã e do sul para o norte dentro do ímã.
os fios, sobrecarregando os circuitos. Se uma tempes-
tade dessas acontecesse no século XXI, muito mais – Quando uma partícula eletrizada desloca-se num
que fios e papel estaria em risco. Alguns satélites de campo magnético, com velocidade não paralela às
telecomunicação muito acima da Terra seriam desli- linhas, surge sobre ela uma força magnética cuja di-
gados. Os sinais do GPS ficariam misturados. E o sur- reção é perpendicular à do vetor indução magnética
to de eletricidade, vindo do chão, ameaçaria as redes em cada ponto.
elétricas, quem sabe deixando um continente ou dois – As linhas de força do campo elétrico são linhas
nas trevas. (...) O exemplo mais estudado e inequí- abertas, originadas em cargas positivas ou no infini-
voco de a capacidade solar prejudicar redes elétricas to e terminando em cargas negativas ou no infinito,
aconteceu em 13 de março de 1989, na província ca-
sempre orientadas no sentido dos potenciais decres-
nadense do Quebec. Nas primeiras horas da manhã,
centes.
uma tempestade solar gerou correntes nos fios de
transmissão, desligando disjuntores. Em questão de – No campo elétrico uniforme, as linhas de força são
minutos, um apagão tomou conta da província, fe- retas paralelas, igualmente espaçadas e todas orien-
chando empresas, escolas, aeroportos e metrôs até a
tadas no sentido dos potenciais decrescentes.
energia ser religada no fim daquele dia. (...)
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2013-03-30/cientistas-a- 02| E
valiam-consequencias-das-tempestades-solares.html, acessado em: 14 de
julho de 2016. (Adaptado) Dados para o campo elétrico:
Considerando-se o trecho acima e os conhecimen- U= 100 V; q= 5 × 10−6 C.
tos básicos acerca do eletromagnetismo, é CORRETO
afirmar que No campo elétrico, a força elétrica é a resultante,
A o campo elétrico terrestre é o principal respon- podendo ser aplicado o teorema da energia cinética.
sável por repelir os elétrons arremessados pelo Supondo que a partícula tenha partido do repouso,
Sol, criando os efeitos de luz denominados de vem:
auroras boreais.
B a baixa função trabalho, característica do material
utilizado nos fios metálicos de transmissão, ocasio-
nou o desligamento dos disjuntores em Quebec. Dados para o campo magnético:

C o tempo entre a observação de uma atividade 2 × 10−2 T; q =


B= 5 × 10−6 C; R = 2 × 10−1 m.
20 cm =
anormal na superfície do Sol e a chegada da
tempestade solar à Terra é nulo, uma vez que as No campo magnético, a trajetória da partícula é cir-
partículas arremessadas pelo astro viajam na ve- cular uniforme, e força magnética age como resultan-
locidade da luz. te centrípeta.

8 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

m v2 qBR q2 B2 R2
Fmag
= Fcent ⇒ q v =
B v
⇒= 2
⇒ v= . (II)
R m m2

qBR q2 B2 R2
v
⇒= 2
⇒ v= . (II)
m m2

Igualando (I) e (II):

( 2 × 10 ) × ( 2 × 10 )
2 2
−1 −2
2 q U q 2 B2 R 2 R 2 B2 q × 5 × 10−6
= ⇒m
= = ⇒
m m2 2U 2 × 100
4 × 10−2 × 4 × 10−4 × 5 × 10−6
m= ⇒ 2 2m = 4 × 106−13 kg.
( ) ( )
2
2 −1 −
2 2 2
q B R 2 2
R B q 2 2
× 10
× 10 × 2 × 10 × 5 × 10−
( ) ( )
2 2
⇒m
= = 2 2 2 2 2 2 × 10−1 × 2⇒ × 10−2 × 5 × 10−6
m 2 2 q U 2 q
U B R R B
2 × q
100
= ⇒m
= = ⇒
−2 −4 m −6 m 2 2U 2 × 100 Através das regras práticas do eletromagnetismo (re-
10 × 4 × 10 × 5 × 10 −13
2 4 × 10 −2⇒ m =
× 4 × 10 −44 × 10
× 5 × 10−6
kg. gra do saca-rolhas) , observando-se os sentidos das
2 × 10 m = ⇒ m= 4 × 10−13 kg. correntes, encontram-se os sentidos das linhas de
2 × 102
indução magnética no ponto P. O vetor indução mag-
03| E nética é tangente à linha de indução em cada ponto e
no mesmo sentido.
[I] O magnetismo trata da repulsão e atração dos
imãs, muito utilizados para orientação geográfica nas
bússolas, que utilizam agulhas imantadas sob a influ-
ência do campo magnético da Terra.

[II] A mecânica relativística estuda os conceitos rela-


tivos entre espaço e tempo para observadores em re-
ferenciais diferentes que terão percepções distintas
em relação ao mesmo objeto estudado.
Sendo:
[III] Os fenômenos associados ao estudo das cargas
elétricas estáticas e dinâmicas estão reservados para
a eletricidade.

[IV] A termologia estuda os fenômenos associados Da Figura:


com as trocas de calor, temperatura, escalas de tem- – Aplicando Pitágoras:
peratura, gases, calorimetria e dilatação térmica.
2
 2
04| A
d2=   + x 2 ⇒ d= + x2 (II)
2 4

Um imã é considerado sempre um dipolo magnético – Tem-se:


porque possui dois polos magnéticos: norte e sul, e
ambos são capazes de atrair o ferro, bem como subs-
tâncias ferro-magnéticas como o Níquel e o Cobalto e
suas ligas.

05| A
– Fazendo as projeções na direção horizontal:
A figura mostra uma vista de cima da situação pro-
posta.

FÍSICA | MAGNETISMO 9
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Substiuindo (I), (II) e (III) em (IV): Usando essa regra, constrói-se a figura abaixo, onde
está representado o vetor indução magnética resul-
tante no centro do quadrado, para cada uma das si-
tuações propostas.

Analisando essa expressão,conclui-se que:

Essa conclusão está representada graficamente em


[A].
06| D
Como as correntes têm mesma intensidade, a inten-
sidade do vetor indução magnética ^B h de cada uma
no centro do quadrado também é a mesma para to- 07| A
das delas. Basta usarmos a regra da mão direita pra acharmos
A figura ilustra a regra da mão direita n° 1, usada na a direção do campo magnético. O campo magnético
determinação do sentido do vetor indução magnéti- no ponto P está representado pela seta na cor preta.
ca de corrente elétrica.

08| E

10 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

O campo magnético resultante sobre o ponto P gera- 09| B


do pelas correntes nos dois fios longos e paralelos e
pela corrente na espira corresponde à soma vetorial A figura mostra uma vista de cima da situação pro-
dos campos gerados por cada um desses elementos. posta.

Seja B1 o campo gerado pela corrente i1, B2 o campo


gerado pela corrente i2, e Bi o campo gerado pela
corrente i, conclui-se que, por hipótese:
  
B1 + B2 + Bi =
0 (1)

Pela regra da mão direita, conclui-se que B1 tem di-


reção perpendicular ao plano do papel, e sentido ⊗,
o que ocorre também com B2 . Logo, o módulo da
resultante B1 com B2, é:
 
| B1 + B2 |=B1 + B2 (2)

Para que a equação (1) seja satisfeita, o campo Bi


tem que ser tal que possua direção perpendicular ao
Quando a intensidade da corrente aumenta ou dimi-
plano do papel e sentido oposto a B1 + B2
nui, as linhas de indução serão mais próximas ou mais
Com base nesse fato, e fazendo-se novamente uso da distantes, respectivamente. Mas, conforme mostra a
regra da mão direita para a corrente da espira, con- figura, pela simetria o fluxo de linhas entrando é igual
clui-se que o sentido da corrente deve ser anti-horário. ao fluxo de linhas saindo, não havendo, portanto, va-
Aplicando-se a Lei de Biot-Savart para o cálculo dos riação do fluxo magnético, ou seja, DU =0.
campos magnéticos gerados pelas correntes i1, i2 e i
sobre o ponto P, tem-se que: De acordo com a lei de Faraday, a força eletromotriz
induzida é dada pela expressão:
I. Para os fios longos e paralelos:

10| C

A resolução desta questão envolve o conhecimento


da lei de Lenz da indução eletromagnética.
II. Para o caso da espira:
Na espira 1, ao aproximar o polo norte do imã, es-
tamos aumentando o fluxo magnético , então surge
Das considerações realizadas, e partindo-se da equa- na espira uma corrente induzida no sentido horário
ção vetorial (1), chega-se à seguinte equação escalar: que se opõe ao aumento do fluxo magnético na espi-
ra, produzindo um campo magnético contrário ao do
−Bi + B1 + B2 = 0 ⇒ Bi = B1 + B2 (6)
imã. Para a espira 2 ocorre o contrário surgindo uma
Substituindo-se as equações (3), (4) e (5) em (6), tem-se corrente induzida no sentido anti-horário.
que:
11| B

Enquanto o anel está entrando no campo magnético,


o fluxo magnético através dele aumenta. Pela lei de
Lenz, surge uma corrente induzida que gera um fluxo
induzido em sentido oposto, na tendência de anular
a variação do fluxo indutor.

FÍSICA | MAGNETISMO 11
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Como o fluxo indutor está saindo ( : ), o fluxo induzido 13| C


está entrando (7).
Aplicando a regra da mão direita n° 1, conclui-se que
a corrente induzida é no sentido horário, para um ob-
servador colocado como na figura.

14| D
– Situação 1:
Dados:

Combinando a 1a lei de Ohm com a Lei de Faraday-


-Neumann:

12| A
– Situação 2:
Para definir a resposta devemos ter presente todas
as formas de energia geradas a partir de indução Dados:
= F 8N;
= B 10=
T; L 2m;
= è 90°.
eletromagnética, ou seja, que a partir do giro de um Da equação da força magnética sobre um condutor:
rotor em um campo magnético, consegue-se induzir
a corrente elétrica. Abaixo relacionamos os tipos de
geradores:
Fazendo a razão pedida:
Pilha – “gera” energia elétrica através de reações quí-
micas, portanto não usa a indução. i1 0,8 i1
= ⇒ = 2.
i 2 0,4 i2
Painéis fotovoltaicos – transformam a luz solar em
eletricidade sem a indução. 15| E
Usinas termoelétricas, nucleares, eólicas e hidrelé- Testando cada uma das opções, conclui-se que se A
tricas – utilizam a indução eletromagnética para for um polo negativo, B um polo positivo e X um polo
transformar as energias térmica, nuclear, dos ventos norte, dado um impulso inicial na espira, ela man-
e das quedas de água em energia elétrica. tém-se girando no sentido horário.

12 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

De fato, nas condições acima: máxima, quanto o sen i = 1 e isso acontece quando
i = 90°. Olhando para a figura, o único caso em que
– se A é polo negativo e B é polo positivo, a corrente
a força e o campo magnético fazem 90 graus é o P3.
tem o sentido mostrado, indo de B para A;
18| B
– se X é polo norte, o vetor indução magnética é ver-
tical e para cima; Pela regra da mão direita, para o observador à frente
da tela, usando o sentido do feixe de elétrons indo
– aplicando a regra da mão esquerda, ou da mão di-
de encontro ao observador e o sentido do campo
reita (ilustradas na Figura 1), a força magnética tem
magnético na vertical para cima, a força magnética
sentido para a direita no ramo de cima e para a es-
aponta para a sua direita. Logo, o feixe será desviado
querda no ramo de baixo, causando na espira um
para a seta 2.
binário de forças que a faz girar no sentido horário,
como indicado na Figura 2. 19| A
São duas as possibilidades para o sentido do campo
magnético ser perpendicular à página. Ou o campo
magnético está saindo da página no sentido dos nos-
sos olhos (figura 3) ou entrando na página (figura 4).
Para as duas figuras abaixo, usaremos a regra da mão
esquerda ou a regra do tapa para definir os sentidos
das correntes elétricas induzidas nos fios.

16| D
A força magnética é nula quando a direção da velo-
cidade e o campo magnético são iguais, não ocasio- Sendo assim, as únicas possibilidades dos sentidos
nando mudanças de direção e velocidade na carga das correntes em cada fio serão:
que se movimenta neste campo, mantendo a direção
retilínea e o movimento uniforme. Para o campo magnético saindo na folha ( : ) e sen-
tido da corrente elétrica de B para A no fio 1 e de A
17| C
para B no fio 2 (figura 3) e para o campo magnético
No enunciado é pedido o caso em que a força mag- entrando na folha ⊗ e sentido da corrente elétrica
nética atua com a maior intensidade, pela fórmula de A para B no fio 1 e sentido de B para A no fio 2
de força magnética, F = q x v x B seni, a força será (figura 4).

FÍSICA | MAGNETISMO 13
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

20| C
A corrente elétrica induzida aparece na espira circu-
lar quando há variação do campo magnético na espi-
ra podendo ser realizado por movimentos relativos
entre a espira e um imã ou ainda por variação da cor-
rente em um circuito próximo à espira. Portanto, as
situações 1 e 2 contemplam essa possibilidade.
21| D
A emissão de massa coronal vinda do Sol, ocorre
quando este está em se auge de atividade, provocan-
do emissões de partículas carregadas eletricamente,
além de ondas eletromagnéticas que ao colidirem
com o campo magnético terrestre provocam o des-
locamento destas partículas carregadas para os polos
magnéticos do planeta causando aparições de luzes
coloridas nestes locais, fenômeno conhecido como
as auroras boreal e austral. Essa variação do campo
magnético gera uma corrente induzida nos circuitos
elétricos próximos de acordo com a lei de Faraday
da indução magnética e podem comprometer seria-
mente redes elétricas extensas e circuitos elétricos
de equipamentos mais sensíveis pela alta densidade
de carga induzida em curto espaço de tempo.

14 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DEFÍSICA
FÉRIAS PREPARAENEM

SHUTTERSTOCK
MECÂNICA 02

01| Considere a situação em que um jogador de fu- D


tebol esteja treinando e, para isso, chute uma bola
contra uma parede vertical. Suponha-se que a bola
realize um movimento em linha reta de ida e volta
(jogador-parede-jogador), com velocidade constan-
te na ida, e que, na volta, a velocidade também seja
constante, mas menor do que a da ida. Nessas condi-
ções e considerando que o tempo de contato com a

parede seja muito pequeno e possa ser desprezado,
o gráfico que melhor representa o deslocamento (S) E
da bola em relação ao tempo de movimento (t) é:
A


02| O motorista de uma Van quer ultrapassar um ca-
minhão, em uma estrada reta, que está com velocida-

de constante de módulo 20 m/s. Para isso, aproxima-se
B com a Van, ficando atrás, quase com a Van encostada
no caminhão, com a mesma velocidade desse. Vai para
a esquerda do caminhão e começa a ultrapassagem,
porém, neste instante avista um carro distante 180
metros do caminhão. O carro vem no sentido contrário
com velocidade constante de módulo 25 m/s. O moto-
rista da Van, então, acelera a taxa de 8 m/s2.
Os comprimentos dos veículos são: Caminhão = 10 m;
Van = 6 m e Carro = 4,5 m.
C

FÍSICA | MECÂNICA 1
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Analise as afirmações a seguir. D


I. O carro demora 4 s para estar na mesma posição,
em relação a estrada, do caminhão.

II. A Van levará 4 s para ultrapassar completamente o


caminhão e irá colidir com o carro.

III. A Van conseguirá ultrapassar o caminhão sem se
chocar com o carro. E

IV. A Van percorrerá 56. m da estrada para ultrapas-


sar completamente o caminhão.

Todas as afirmativas estão corretas em:

A II – III C I – III – IV

B III – IV D I – II – III 04| Considere uma polia girando em torno de seu


eixo central, conforme figura abaixo. A velocidade dos
03| Um elevador sobe verticalmente com velocidade pontos A e B são, respectivamente, 60 cm/s e 0,3 m/s.
constante v0, e, em um dado instante de tempo t0,
um parafuso desprende-se do teto. O gráfico que me-
lhor representa, em função do tempo t, o módulo da
velocidade v desse parafuso em relação ao chão do
elevador é

Note e adote:

- Os gráficos se referem ao movimento do parafuso


antes que ele atinja o chão do elevador.
A

A distância AB vale 10 cm. O diâmetro e a velocidade


angular da polia, respectivamente, valem:
A 10 cm e 1,0 rad/s
B 20 cm e 1,5 rad/s
B C 40 cm e 3,0 rad/s
D 50 cm e 0,5 rad/s
E 60 cm e 2,0 rad/s
05| Sobre uma mesa sem atrito, um objeto sofre a
ação de duas forças F1 = 9 N e F2 = 15 N, que estão dis-
postas de modo a formar entre si um ângulo de 120°. A
C intensidade da força resultante, em newtons, será de

A 3 24

B 3 19

C 306
D 24

2 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

06| Um garoto arremessa uma bola com velocidade 08| Na situação da figura a seguir, os blocos A e B têm
inicial inclinada de um ângulo a com a horizontal. A massas mA = 3,0 kg e mB = 1,0 kg. O atrito entre o blo-
bola abandona a mão do garoto com energia cinética co A e o plano horizontal de apoio é desprezível, e o
E0 e percorre uma trajetória parabólica contida em um coeficiente de atrito estático entre B e A vale ne = 0,4.
plano vertical, representada parcialmente na figura. O bloco A está preso numa mola ideal, inicialmente não
deformada, de constante elástica K = 160 N/m que,
por sua vez, está presa ao suporte S.

O conjunto formado pelos dois blocos pode ser mo-


vimentado produzindo uma deformação na mola
Desprezando-se a resistência do ar, a energia cinética e, quando solto, a mola produzirá certa aceleração
da bola no ponto mais alto de sua trajetória é nesse conjunto. Desconsiderando a resistência do ar,
A E0 . sen a para que B não escorregue sobre A, a deformação
máxima que a mola pode experimentar, em cm, vale
B E0 . cos a
A 3,0
C E0 . cos2 a
B 4,0
D E0 . sen2 a
C 10
E . sen2 a
E 0 2 D 16
07| O semáforo é um dos recursos utilizados para or- 09| Observe a figura abaixo onde duas esferas de
ganizar o tráfego de veículos e de pedestres nas gran- massas iguais a m estão eletrizadas com cargas elétri-
des cidades. Considere que um carro trafega em um cas Q, iguais em módulo, porém de sinais contrários.
trecho de uma via retilínea, em que temos 3 semá- Estando o sistema em equilíbrio estático, determine
foros. O gráfico abaixo mostra a velocidade do carro, a distância d entre os centros das esferas.
em função do tempo, ao passar por esse trecho em
Adote o módulo da aceleração da gravidade igual a g,
que o carro teve que parar nos três semáforos.
a constante eletrostática do meio igual a k e a tração
na corda igual a T.

k
A d = Q .
A distância entre o primeiro e o terceiro semáforo é de T - ^m . gh
A 330 m. T - ^m . gh
B d = Q . k
B 440 m. T - ^m . gh
C d =
C 150 m. k. Q
1 k .T
D d = . m. g
D 180 m. Q

FÍSICA | MECÂNICA 3
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

10| Um bloco escorrega, livre de resistência do ar, Note e adote:


sobre um plano inclinado de 30°, conforme a figura
(sem escala) a seguir. - O ar está em repouso.
O valor da constante b, em unidades de N . s/m, é
A 1,0 x 10–14
B 1,5 x 10–14
C 3,0 x 10–14
D 1,0 x 10–10
E 3,0 x 10–10
No trecho AB não existe atrito e no trecho BC o coefi-
3 12| Um objeto é abandonado do repouso sobre um
ciente de atrito vale n = 2 . plano inclinado de ângulo a = 30°, como mostra a
Figura. O coeficiente de atrito cinético entre o objeto
O bloco é abandonado, do repouso em relação ao
plano inclinado, no ponto A e chega ao ponto C com e o plano inclinado é nC = 3 /9.
velocidade nula. A altura do ponto A, em relação ao
ponto B, é h1, e a altura do ponto B, em relação ao
ponto C, é h2.
h
A razão h1 vale
2
1
A 2

3
B 2 Calcule a velocidade do objeto, em m/s, após per-
correr uma distância D = 0,15 m ao longo do plano
C 3 inclinado.
D 2 Dados:
11| Objetos em queda sofrem os efeitos da resistên- g = 10 m/s2
cia do ar, a qual exerce uma força que se opõe ao mo-
vimento desses objetos, de tal modo que, após um sen 30° = 1/2
certo tempo, eles passam a se mover com velocidade cos 30° = 3 /2
constante. Para uma partícula de poeira no ar, caindo
verticalmente, essa força pode ser aproximada por A 0,00
F a =- bv sendo v a velocidade da partícula de po-
B 0,15
eira e b uma constante positiva. O gráfico mostra o
comportamento do módulo da força resultante sobre C 1,00
a partícula, FR, como função de v, o módulo de v .
D 1,50
E 1,73

13| Para manter um carro de massa 1.000 kg sobre


uma rampa lisa inclinada que forma um angulo i
com a horizontal, é preso a ele um cabo. Sabendo
que o carro, nessas condições, está em repouso so-
bre a rampa inclinada, marque a opção que indica
a intensidade da força de reação normal da rampa
sobre o carro e a tração no cabo que sustenta o
carro, respectivamente. Despreze o atrito. Dados:
seni = 0,6; cosi =0,8 e g = 10 m/s2.

4 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

A 8.000 N e 6.000 N
B 6.000 N e 8.000 N
C 800 N e 600 N C
D 600 N e 800 N
E 480 N e 200 N
14| Na linha de produção de uma fábrica, uma esteira
rolante movimenta-se no sentido indicado na figura 1, D
e com velocidade constante, transportando caixas de
um setor a outro. Para fazer uma inspeção, um fun-
cionário detém uma das caixas, mantendo-a parada
diante de si por alguns segundos, mas ainda apoiada
na esteira que continua rolando, conforme a figura 2.
E


15| Uma partícula de massa m, presa na extremi-
dade de uma corda ideal, descreve um movimento
circular acelerado, de raio R, contido em um plano
vertical, conforme figura a seguir.

Quando essa partícula atinge determinado valor de


velocidade, a corda também atinge um valor máximo
de tensão e se rompe. Nesse momento, a partícula
é lançada horizontalmente, de uma altura 2R, indo
atingir uma distância horizontal igual a 4R. Conside-
rando a aceleração da gravidade no local igual a g, a
tensão máxima experimentada pela corda foi de
A mg
No intervalo de tempo em que a esteira continua ro-
lando com velocidade constante e a caixa é mantida B 2 mg
parada em relação ao funcionário (figura 2), a resul-
tante das forças aplicadas pela esteira sobre a caixa C 3 mg
está corretamente representada na alternativa D 4 mg

FÍSICA | MECÂNICA 5
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

16| A 0,0006 J
B 0,006 J
C 0,06 J
D 0,6 J
E 6,0 J
18| Em um edifício em construção, João lança para
José um objeto amarrado a uma corda inextensível
e de massa desprezível, presa no ponto O da parede.
O objeto é lançado perpendicularmente à parede e
Uma barra homogênea AB de peso P AB está apoia- percorre, suspenso no ar, um arco de circunferência
da no solo horizontal rugoso e mantida em equilíbrio de diâmetro igual a 15 m, contido em um plano hori-
através do corpo P de peso PP, como mostra a figura zontal e em movimento uniforme, conforme a figura.
acima. Considere o fio e a polia ideal, o trecho CD O ponto O está sobre a mesma reta vertical que pas-
2 2 sa pelo ponto C, ponto médio do segmento que une
horizontal, BC = 3 . AB e sen45° = cos 45° = 2 .
João a José. O ângulo i, formado entre a corda e o
O coeficiente de atrito estático entre o solo e a barra
segmento de reta OC, é constante.
AB é
A 0,35
B 0,55
C 0,75
D 0,80
E 0,90
17| Considere uma bolinha de gude de volume igual
a 10 cm3 e densidade 2,5 g/cm3 presa a um fio inex-
tensível de comprimento 12, cm, com volume e mas-
sa desprezíveis. Esse conjunto é colocado no interior
de um recipiente com água. Num instante t0, a boli-
nha de gude é abandonada de uma posição (1) cuja Considerando sen i = 0,6, cos i = 0,8 g = 10 m/s2 e
direção faz um ângulo i = 45° com a vertical confor- desprezando a resistência do ar, a velocidade angular
me mostra a figura a seguir. do objeto, em seu movimento de João a José, é igual a
A 1,0 rad/s.
B 1,5 rad/s.
C 2,5 rad/s.
D 2,0 rad/s.
E 3,0 rad/s.
19| Numa pista de corrida sobrelevada, deseja-se ve-
rificar a inclinação da pista numa curva de raio igual
60 3 m sem considerar o atrito, onde o carro possa
O módulo da tração no fio, quando a bolinha passa desenvolver uma velocidade de 72 3 km/h.
pela posição mais baixa (2) a primeira vez, vale 0,25 N.
Na figura a seguir, estão representados o carro de
Determine a energia cinética nessa posição anterior.
corrida e a pista numa perspectiva frontal, em que i
Dados: tágua = 1.000 kg/m3 e g =10 m/s2. é a inclinação da pista. Considere g = 10 m/s2.

6 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Um corpo preso a uma corda elástica é abandona-


do em queda livre do topo de um edifício, conforme
apresentado na figura acima. Ao atingir o solo, pe-
netra numa distância x abaixo do nível do solo até
atingir o repouso.
Diante do exposto, a força de resistência média que o
Qual a inclinação da pista de corrida para que a segu- solo exerce sobre o corpo é:
rança do piloto não dependa do atrito entre a pista e Dados:
os pneus do carro?
- aceleração gravitacional: g;
A 40°.
- constante elástica da corda: k;
B 30°. - massa do corpo: M;
C 25°. - altura do edifício em relação ao solo: H;
D 35°. - comprimento da corda: L;

E 45°. - distância que o corpo penetra no solo até atingir


o repouso: x.
20|
Observação:
- a corda elástica relaxada apresenta comprimento
menor que a altura do edifício.
MgH + k ^HL + Lx - Hxh 2
+ x2 + L2
A Mg + x -kH 2x
MgH + k ^HL - Lx - Hxh 2
+ x2 + L2
B Mg + 2x -kH x
A figura representa o instante em que um carro de
massa M passa por uma lombada existente em uma MgH - k ^HL + Lx + Hxh 2
+ x2 + L2
C Mg + 2x +kH x
estrada. Considerando o raio da lombada igual a R, o
módulo da velocidade do carro igual a V, e a acelera- MgH - k ^HL - Lx - Hxh 2
+ x2 + L2
ção da gravidade local g, a força exercida pela pista D Mg - x +kH 2x
sobre o carro, nesse ponto, pode ser calculada por MgH - k ^HL + Lx - Hxh 2
+ x2 + L2
E Mg + x -kH 2x
MV2 +
A R Mg
22| Um painel coletor de energia solar para aqueci-
MV2 mento residencial de água, com 60% de eficiência,
B Mg - R
tem superfície coletora com área útil de 20 m2. A água
MR2 circula em tubos fixados sob a superfície coletora. Su-
C Mg - V
MR2 ponha que a intensidade da energia solar incidente
D V + mg seja de 2,0 x 103 w/m2 e que a vazão de suprimento
de água aquecida seja de 6,0 litros por minuto.
21|
Assinale a opção que indica aproximadamente a va-
riação da temperatura da água.
Dados: cágua = 1,0 cal/g °C e 1 cal = 4,2 J.
A 12,2°C
B 22,7 °C
C 37,3 °C
D 45,6 °C
E 57,1 °C

FÍSICA | MECÂNICA 7
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

23| Um prédio em construção, de 20 m de altura, Note e adote:


possui, na parte externa da obra, um elevador de car-
ga com massa total de 6 ton, suspenso por um cabo - Aceleração da gravidade: 10 m/s2.
inextensível e de massa desprezível. - A faixa é perfeitamente elástica; sua massa e efei-
O elevador se desloca, com velocidade constante, do tos dissipativos devem ser ignorados.
piso térreo até a altura de 20 m, em um intervalo de A 0 m/s
tempo igual a 10 s. Desprezando as forças dissipati-
vas e considerando a intensidade da aceleração da B 5 m/s
gravidade igual a 10 m/s2, podemos afirmar que a po-
C 10 m/s
tência média útil desenvolvida por esse elevador é:
D 15 m/s
A 120 kW
E 20 m/s
B 180 kW
C 200 kW 26| O custo mensal referente ao uso diário de trinta
minutos de um secador de cabelos, ao longo de um
D 360 kW mês, é de R$ 3,60. Sendo o valor do kWh igual a
R$ 0,20 e a tensão de funcionamento do aparelho
E 600 kW
igual a 110 V, determine o valor aproximado da re-
24| Uma estrela de nêutrons é o objeto astrofísico sistência elétrica de seu resistor, em ohms. Conside-
mais denso que conhecemos, em que uma massa re desprezíveis as resistências elétricas dos fios de
maior que a massa do Sol ocupa uma região do es- ligação e demais componentes do circuito interno
paço de apenas alguns quilômetros de raio. Essas es- do aparelho.
trelas realizam um movimento de rotação, emitindo
A 10 B 15 C 34 D 73
uma grande quantidade de radiação eletromagnética
a uma frequência bem definida. Quando detectamos 27| Uma esfera de 5 kg cai de uma altura de 3,2 me-
uma estrela de nêutrons através desse feixe de radia- tros sobre um dispositivo provido de uma mola de
ção, damos o nome a esse objeto de Pulsar. constante elástica 40 N/m para amortecer sua queda,
como mostra a figura.
Considere que um Pulsar foi detectado, e que o total
de energia cinética relacionada com seu movimento
de rotação equivale a 2 x 1042 J. Notou-se que, após
um ano, o Pulsar perdeu 0,1% de sua energia cinéti-
ca, principalmente em forma de radiação eletromag-
nética. A potência irradiada pelo Pulsar vale
(Se necessário, utilize a aproximação 1 ano + 3,6 x 107 s.)
A 7,2 1046 W.
B 2,0 1039 W.
C 5,6 1031 W.
D 1,8 1042 W. Adotando g = 10 m/s2 e desprezando o atrito no sis-
tema, pode-se afirmar que a velocidade (v) que a es-
25| Helena, cuja massa é 50 kg, pratica o esporte radi-
fera atinge o mecanismo, em m/s e a contração da
cal bungee jumping. Em um treino, ela se solta da bei-
mola (x), em metros, valem:
rada de um viaduto, com velocidade inicial nula, presa
a uma faixa elástica de comprimento natural L0 = 15 m A v = 8; x = 2
e constante elástica k = 250 N/m. B v = 16; x = 2
Quando a faixa está esticada 10 m além de seu C v = 8; x = 2 2
comprimento natural, o módulo da velocidade de
Helena é D v = 16; x = 2 2

8 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

28| Denomina-se energia eólica a energia cinética Note e adote:


contida no vento. Seu aproveitamento ocorre por
meio da conversão da energia cinética de translação - E = hf
em energia cinética de rotação e, com o emprego de - E é a energia do fóton.
turbinas eólicas, também denominadas aerogerado-
res, é gerada energia elétrica. Existem atualmente, - f é a frequência da luz.
na região que mais produz energia eólica no Brasil, - Constante de Planck, h = 6 x 10–34 J . s
306 usinas em operação, com o potencial de geração
elétrica de aproximadamente 7. 800 MWh A 1 x 1015 Hz

(dados do Banco de Informações de Geração da ANEEL, 2016). B 2 x 1015 Hz

Se nessa região, por razões naturais, a velocidade do C 3 x 1015 Hz


vento fosse reduzida, mantendo-se a densidade do D 4 x 1015 Hz
ar constante, teríamos uma redução de produção de
energia elétrica. E 5 x 1015 Hz

Indique a região em questão e qual seria a quantida- 30| Um homem de 80 kg entrou em um tanque com
água utilizando pernas de alumínio fundido. As pernas
de de energia elétrica produzida, se houvesse a redu-
de alumínio são cilíndricas, de comprimento 40 cm e
ção da velocidade do vento pela metade. massa de 10 kg cada uma e estão totalmente submer-
A Região Sul; 3.900 MWh. sas, conforme a figura.

B Região Nordeste; 1.950 MWh.

C Região Nordeste; 3.900 MWh.

D Região Sul; 1.950 MWh.

29| Na estratosfera, há um ciclo constante de criação


e destruição do ozônio. A equação que representa a
destruição do ozônio pela ação da luz ultravioleta so-
lar (UV) é
Considere a densidade do alumínio de 2,5 g/ cm3,
UV
O3 O2 + O a densidade da água de 1 g /cm3, e a gravidade de
10 m/s2.
O gráfico representa a energia potencial de ligação
entre um dos átomos de oxigênio que constitui a mo- A pressão, em N/m2, que uma das pernas de alumí-
lécula de O3 e os outros dois, como função da distân- nio aplica na base do tanque é:
cia de separação r. A 9,2 . 104
B 4,6 . 104
C 5,0 . 104
D 1,0 . 104
31| Uma pessoa em pé dentro de uma piscina se
sente “mais leve” devido à redução de seu peso apa-
rente dentro da água. Uma modalidade esportiva
que se beneficia deste efeito é a hidroginástica. A
força normal que o piso da piscina exerce sobre os
A frequência dos fótons da luz ultravioleta que cor- pés de uma pessoa é reduzida produzindo baixo im-
responde à energia de quebra de uma ligação da mo- pacto durante o exercício. Considere uma pessoa em
lécula de ozônio para formar uma molécula de O2 e pé dentro de uma piscina rasa com 24% do volume
um átomo de oxigênio é, aproximadamente, de seu corpo sob a água. Se a densidade relativa da

FÍSICA | MECÂNICA 9
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

pessoa for 0,96, qual a redução percentual da força C A densidade de massa de um corpo humano é
normal que o piso horizontal exerce sobre a pessoa
aproximadamente igual à da água, e retirar o
dentro da água em relação ao piso fora da água?
braço para fora da água aumentaria a força de
A - 20% empuxo, contrária ao peso do corpo, contribuin-
B - 15% do para seu afundamento.

C - 25% D O corpo humano está submetido a uma acelera-


ção gravitacional aproximadamente igual à que
D - 30% atua na porção de água de mesma massa que
E - 35% o corpo, e retirar o braço para fora da água au-
mentaria a força de empuxo, contrária ao peso
32| No conto “O mistério de Maria Rogêt”, de Edgar do corpo, contribuindo para seu afundamento.
Allan Poe, ao procurar esclarecer a verdadeira iden-
33| Um objeto sólido com massa 600 g e volume 1
tidade de um cadáver jogado na água, o detetive Du-
litro está parcialmente imerso em um líquido, de ma-
pin, mediante a análise dos fatos e das informações
neira que 80% do seu volume estão submersos. Con-
da imprensa, faz uso do seguinte raciocínio científico:
siderando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2,
“(...) a gravidade específica do corpo humano, em assinale a alternativa que apresenta a massa especí-
sua condição natural, é quase igual à massa de água fica do líquido.
doce que ele desloca. (...) É evidente, contudo, que
A 0,48 g/cm3.
as gravidades do corpo e da massa de água desloca-
da são muito delicadamente equilibradas, e que uma B 0,75 g /cm3.
ninharia pode fazer com que uma delas predomine.
C 0,8 g/cm3.
Um braço, por exemplo, erguido fora d’água e assim
privado de seu equivalente é um peso adicional su- D 1,33 g/cm3.
ficiente para imergir toda a cabeça, ao passo que a
E 1,4 g/cm3.
ajuda casual do menor pedaço de madeira habilitar-
-nos-á a elevar a cabeça, para olhar em derredor”. 34| Para entender a importância do uso do capacete,
considere o exemplo de uma colisão frontal de um
(Edgar Alan Poe, apud João Zanetic, Física e Literatura: construindo uma
ponte entre as duas culturas. 2006, p. 61. Disponível em http://www.scielo. motoqueiro, com massa de 80 kg, com um muro. Su-
br/pdf/hcsm/v13s0/03.pdf.Acessado em 05/07/2016.) ponha que ele esteja se deslocando com uma veloci-
dade de 72 km/h quando é arremessado em direção
A partir do raciocínio científico presente no excerto
ao muro na colisão. Suponha que o tempo de colisão
acima, é correto afirmar que:
dure 0,2 s até que ele fique em repouso, e que a força
A A densidade de massa de um corpo humano é do muro sobre o motoqueiro seja constante.
aproximadamente igual à da água, e retirar o Qual o valor desta força e quantos sacos de cimento de
braço para fora da água reduziria a força de em- 50 kg é possível levantar (com velocidade constante)
puxo, contrária ao peso do corpo, contribuindo com tal força?
para seu afundamento.
A 3.000 N e 6 sacos.
B O corpo humano está submetido a uma acelera-
B 6.000 N e 240 sacos.
ção gravitacional aproximadamente igual à que
atua na porção de água de mesma massa que o C 8.000 N e 16 sacos.
corpo, e retirar o braço para fora da água reduzi-
D 8.000 N e 160 sacos.
ria a força de empuxo, contrária ao peso do cor-
po, contribuindo para seu afundamento. E 12.000 N e 160 sacos.

10 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

35| A figura foi obtida em uma câmara de nuvens, C VT = 3,0 m/s e VP = 1,5 m/s
equipamento que registra trajetórias deixadas por
partículas eletricamente carregadas. Na figura, são D VT = 1,5 m/s e VP = 4,5 m/s
mostradas as trajetórias dos produtos do decaimento E VT = 1,5 m/s e VP = 3,0 m/s
de um isótopo do hélio ^62 Heh em repouso: um elé-
tron (e–) e um isótopo de lítio ^63 Lih bem como suas 37| Em feiras livres ainda é comum encontrar ba-
respectivas quantidades de movimento linear, no lanças mecânicas, cujo funcionamento é baseado no
instante do decaimento, representadas, em escala, equilíbrio de corpos extensos. Na figura a seguir tem-
pelas setas. Uma terceira partícula, denominada an- -se a representação de uma dessas balanças, consti-
tineutrino ( o carga zero), é também produzida nesse
tuída basicamente de uma régua metálica homogê-
processo.
nea de massa desprezível, um ponto de apoio, um
prato fixo em uma extremidade da régua e um cursor
que pode se movimentar desde o ponto de apoio até
a outra extremidade da régua. A distância do centro
do prato ao ponto de apoio é de 10 cm. O cursor tem
massa igual a 0,5 kg. Quando o prato está vazio, a
régua fica em equilíbrio na horizontal com o cursor a
4 cm do apoio.

O vetor que melhor representa a direção e o sentido


da quantidade de movimento do antineutrino é
A


B
Colocando 1 kg sobre o prato, a régua ficará em equi-
líbrio na horizontal se o cursor estiver a uma distância
do apoio, em cm, igual a
C
A 18

D B 20

C 22
D 24
E 38| Uma mola de massa desprezível foi presa a uma
estrutura por meio da corda "b". Um corpo de massa
"m" igual a 2.000 g está suspenso por meio das cor-

das "a", "c" e "d", de acordo com a figura abaixo, a
36| Dois móveis P e T com massas de 15,0 kg e 13,0 kg, qual representa a configuração do sistema após ser
respectivamente, movem-se em sentidos opostos com atingido o equilíbrio. Considerando que a constante
velocidades VP = 5,0 m/s e VT = 3,0 m/s, até sofrerem elástica da mola é 20 N/cm e a aceleração gravitacio-
uma colisão unidimensional, parcialmente elástica de nal é 10 m/s2, assinale a alternativa que apresenta a
coeficiente de restituição e = 3/4. Determine a inten- deformação que a mola sofreu por ação das forças
sidade de suas velocidades após o choque. que sobre ela atuaram, em relação à situação em que
A VT = 5,0 m/s e VP = 3,0 m/s nenhuma força estivesse atuando sobre ela. Conside-
re ainda que as massas de todas as cordas e da mola
B VT = 4,5 m/s e VP = 1,5 m/s são irrelevantes.

FÍSICA | MECÂNICA 11
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

40| Hoje é comum encontrarmos equipamentos de


exercício físico em muitas praças públicas do Brasil. Es-
ses equipamentos são voltados para pessoas de todas
as idades, mas, em particular, para pessoas da terceira
idade. São equipamentos exclusivamente mecânicos,
sem uso de partes elétricas, em que o esforço consiste
usualmente em levantar o próprio peso do praticante.
Considere o esquema abaixo, em que uma pessoa de
massa m = 65 kg está parada e com a perna esticada
em um equipamento tipicamente encontrado nessas
A 0,5 cm. praças. O módulo da força F exercida pela perna da
pessoa em razão de sua massa m é
B 1,2 cm.
(Se necessário, utilize g = 10 m/s2.)
C 2,5 cm.

D 3,5 cm.

E 5,2 cm.

39| O desenho abaixo representa um sistema com-


posto por duas barras rígidas I e II, homogêneas e de
massas desprezíveis na posição horizontal, dentro de
uma sala. O sistema está em equilíbrio estático.

No ponto M da barra II, é colocado um peso de 200 N A 1.300 N.


suspenso por um cabo de massa desprezível. A barra
B 750 N.
I está apoiada no ponto N no vértice de um cone fixo
no piso. O ponto A da barra I toca o vértice de um C 325 N.
cone fixo no teto. O ponto B da barra I toca o ponto C,
D 560 N.
na extremidade da barra II. O ponto D, localizado na
outra extremidade da barra II, está apoiado no vérti- 41| Analise a figura a seguir, que representa um se-
ce de um cone fixo no piso. máforo suspenso por um sistema constituído de um
poste, uma haste horizontal (ideal sem peso) e um
cabo. No ponto a, estão atuando três forças: o peso
P do semáforo (200 N), a tensão T do cabo e a força F
exercida pela haste. Considerando que o sistema está
em equilíbrio com essas forças, pode-se dizer que os
valores, em newtons (N), da tensão do cabo e da for-
ça exercida pela haste, são, respectivamente, de:
(Adote: sen 30° = 0,5 e cos 30° = 0,8)

Os módulos das forças de contato sobre a barra I, nos


pontos A e N, são respectivamente:

A 75 N, 150 N

B 150 N, 80 N

C 80 N, 175 N

D 75 N, 225 N

E 75 N, 100 N

12 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

A 500 e 100 D a força de atração gravitacional da Terra é a res-


ponsável por ele estar em repouso em relação a
B 400 e 320
um ponto fixo na superfície da Terra.
C 200 e 200
E por estar fora da atmosfera terrestre, seu peso é nulo.
D 320 e 400
44| Uma partícula de massa m pode ser colocada
E 100 e 500 a oscilar em quatro experimentos diferentes, como
mostra a Figura 1 abaixo.
42| A figura abaixo representa dois planetas, de mas-
sas m1 e m2, cujos centros estão separados por uma
distância D, muito maior que os raios dos planetas.

Sabendo que é nula a força gravitacional sobre uma ter-


ceira massa colocada no ponto P, a uma distância D/3
de m1, a razão m1/m2 entre as massas dos planetas é

A 1/4.
Para apenas duas dessas situações, tem-se o registro
B 1/3. do gráfico senoidal da posição da partícula em fun-
ção do tempo, apresentado na Figura 2.
C 1/2.

D 2/3.

E 3/2.

43| Um satélite geoestacionário é um satélite que se


move em uma órbita circular acima do Equador da
Terra seguindo o movimento de rotação do planeta
em uma altitude de 35.786 km. Nesta órbita, o saté-
lite parece parado em relação a um observador na
Considere que não existam forças dissipativas nos
Terra. Satélites de comunicação, como os de TV por
quatro experimentos; que, nos experimentos II e IV,
assinatura, são geralmente colocados nestas órbitas
as molas sejam ideais e que as massas oscilem em
geoestacionárias. Assim, as antenas colocadas nas
trajetórias perfeitamente retilíneas; que no experi-
casas dos consumidores podem ser apontadas dire-
mento III o fio conectado à massa seja ideal e inex-
tamente para o satélite para receber o sinal.
tensível; e que nos experimentos I e III a massa des-
Sobre um satélite geoestacionário é correto afirmar que: creva uma trajetória que é um arco de circunferência.

A a força resultante sobre ele é nula, pois a força Nessas condições, os experimentos em que a partícu-
centrípeta é igual à força centrífuga. la oscila certamente em movimento harmônico sim-
ples são, apenas
B como no espaço não existe gravidade, ele per-
manece em repouso em relação a um ponto fixo A I e III
na superfície Terra.
B II e III
C o satélite somente permanece em repouso em re-
C III e IV
lação à Terra se mantiver acionados jatos propul-
sores no sentido oposto ao movimento de queda. D II e IV

FÍSICA | MECÂNICA 13
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

45| Um rapaz colocou no congelador um saco plás- 47| Seja um recipiente de altura h, cheio de um líquido,
tico com 1 litro de água. Após certo tempo, retirou o que em sua base possui um orifício circular de diâmetro
saco com a água congelada e colocou sobre a mesa. d. O tempo para esvaziar completamente o líquido por
h
Considere o fluxo médio de calor entre a água e o esse orifício é dado por t = k. d , onde k é uma cons-
ambiente de 500 cal/s na pressão de 1 atm e que tante. Um segundo recipiente nas mesmas condições
do anterior tem 16 orifícios circulares, mas com a con-
após 225 s a água chegou ao equilíbrio térmico com
dição de que a soma das áreas dos mesmos seja igual a
o ambiente, que tinha uma temperatura de 30 °C. área do único orifício do primeiro recipiente.
Dados: cgelo = 0,5 cal/g . °C, cliq. = 1 cal/g . °C e O tempo necessário para esvaziar completamente o
segundo recipiente por um único de seus 16 orifícios é:
Lfusão = 80 cal/g.
A 4t.
Com base no exposto, marque com V as afirmações
verdadeiras e com F as falsas. B 2t.
C 16t.
( ) A água congelada demora 160 s para fundir.
D t/16.
( ) A água congelada estava, inicialmente quando
colocada na mesa, com temperatura de 0 °C. 48| A microfluídica é uma área de pesquisa que traba-
lha com a manipulação precisa de líquidos em canais
( ) O calor total recebido pela água em 225 segun- com dimensões submilimétricas, chamados de micro-
dos foi de 112,5 . 103 cal. canais, possibilitando o desenvolvimento de sistemas
miniaturizados de análises químicas e biológicas.
( ) O calor recebido pela água líquida para aquecer Considere que uma seringa com êmbolo cilíndrico
até 30 °C é 30.000 cal. de diâmetro D = 4 mm seja usada para injetar um
líquido em um microcanal cilíndrico com diâmetro
A sequência correta é: de d = 500 nm. Se o êmbolo for movido com uma
velocidade de V = 4 mm/s, a velocidade v do líquido
A V - F - V - V no microcanal será de

B V - F - V - F A 256,0 mm/s.
B 32,0 mm/s.
C F - F - V - F
C 62,5 nm/s.
D F - V - V - V
D 500,0 nm/s.
46| Uma caixa d'água em formato cúbico com um
49| Uma minúscula bolha de ar sobe até a superfí-
metro de aresta está conectada a uma mangueira cie de um lago. O volume dessa bolha, ao atingir a
pela qual é retirada água para molhar um jardim. Su- superfície do lago, corresponde a uma variação de
ponha que o nível da caixa d'água diminua à razão de 50% do seu volume em relação ao volume que tinha
quando do início do movimento de subida. Conside-
4 mm por minuto, e que a área da extremidade da
rando a pressão atmosférica como sendo de 105 Pa,
mangueira seja de 1 cm2 aproximadamente. a aceleração gravitacional de 10 m/s2 e a densidade
da água de 1 g/cm3, assinale a alternativa que apre-
Determine a vazão e velocidade da água que sai da senta a distância percorrida pela bolha durante esse
mangueira, respectivamente: movimento se não houve variação de temperatura
significativa durante a subida da bolha.
A 1/15 L/s e 2/3 m/s
A 2 m.
B 1/15 L/s e 20/3 m/s
B 3,6 m.
C (1/15) x 10–3 L/s e 2/3 m/s C 5 m.
D 15 L/s e 4/6 m/s D 6,2 m.
E (15) x 10–3 L/s e 40/6 m/s E 8,4 m.

14 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

50| Ondas gravitacionais foram previstas por Einstein A VA > VB e DtA = DtB
em 1916 e diretamente detectadas pela primeira vez
em 2015. Sob determinadas condições, um sistema B VA > VB e DtA < DtB
girando com velocidade angular ~ irradia tais ondas
C VA = VB e DtA < DtB
com potência proporcional a Gcb Qc ~d em que G é a
constante de gravitação universal; c, a velocidade da D VA = VB e DtA = DtB
luz e Q, uma grandeza que tem unidade em kg . m2.
Assinale a opção correta. E VA < VB e DtA > DtB

A b = -5, c = 2 e d = 6 53| O gráfico abaixo representa a quantidade de mo-


vimento Q em função da velocidade v para uma par-
B b = -3/5, c = 4/3 e d = 4 tícula de massa m.
C b = -10/3, c = 5/3 e d = 5
D b = 0, c = 1 e d = 3
E b = -10, c = 3 e d = 9
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Um peixe ósseo com bexiga natatória, órgão responsável
por seu deslocamento vertical, encontra-se a 20 m de
profundidade no tanque de um oceanário. Para buscar
alimento, esse peixe se desloca em direção à superfície;
ao atingi-la, sua bexiga natatória encontra-se preenchida
por 112 mL de oxigênio molecular. A área hachurada no gráfico é numericamente igual a
qual grandeza física?
51| O deslocamento vertical do peixe, para cima,
ocorre por conta da variação do seguinte fator: A Impulso

A densidade B Deslocamento

B viscosidade C Energia cinética

C resistividade D Força resultante

D osmolaridade E Torque

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES: 54| No sistema apresentado na figura abaixo, o blo-
co M está em equilíbrio mecânico em relação a um
Considere o campo gravitacional uniforme. referencial inercial. Os três cabos, A, B e C, estão sub-
metidos, cada um, a tensões respectivamente iguais
52| Na figura abaixo, são representadas, em perspecti-
a T A, TB e TC . Qual das alternativas abaixo represen-
va, duas esferas, A e B, que deslizam livres de quaisquer
ta corretamente a relação entre os módulos dessas
atritos sobre dois trilhos. Em um mesmo instante, as
forças tensoras?
duas esferas passam pela posição (1) com velocidades
iguais, medidas em relação a um mesmo referencial
inercial. Ao passarem pela posição (2), qual será a re-
lação entre os módulos das velocidades das esferas A e
B e entre os intervalos de tempo necessários para elas
percorrerem as distâncias entre (1) e (2)?

FÍSICA | MECÂNICA 15
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

A TA > TC D Se a polia for movida por uma distância horizon-


tal d, para a direita, o bloco se move d/2 também
B TA < TC para a direita.
C TA = TC E A variação de energia cinética do bloco, quando
a polia se move por uma distância horizontal d,
D TB = TC para a direita, é igual a Fd.
E TB > TC 56| Como um velocista, Bolt passa muito pouco tem-
po correndo. Em todas as finais olímpicas das quais
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 6 QUESTÕES:
participou, nos últimos três jogos (Pequim, Londres e
Considere o módulo da aceleração da gravidade Rio), ele correu um total de “apenas” 114 segundos,
como g = 10,0 m/s2 e a constante da gravitação uni- ou seja, nem dois minutos.
versal como G = 6,7 x 10–11 m3 kg–1 s–2 e utilize r = 3. Pequim Londres
Rio 2016
2008 2012
55| Achar modalidades mais criativas é uma preocu-
pação constante na vida de quem está acostumado 100 m 9,69 9,63 9,81
a malhar e precisa se manter motivado. Em algum 200 m 19,3 19,32 19,78
momento, a atividade escolhida perde a graça, sen- 4 x 100 m 8,98 8,7 9*
do preciso encontrar algo diferente. A mais recente *O tempo individual de Bolt ainda não foi publica-
inovação nessa área é o CrossFit, uma ginástica ela- do. Medimos o tempo dele pela TV.
borada com base nos treinamentos do Exército e da Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37144726, acessado em 20
de agosto de 2016.
Marinha dos Estados Unidos e de atletas olímpicos.
No Brasil, o número de adeptos cresce, e surgem aca- Esteiras ergométricas são dispositivos que auxiliam
no treino e na execução de atividades físicas, como
demias especializadas na modalidade.
caminhada e corrida. Uma esteira é formada por uma
Fonte: http://istoe.com.br/188465_TREINAMENTO+ANTIMONOTONIA/, lona, que envolve dois cilindros idênticos, C1 e C2, de
acessado em 14 de julho de 2016.
2 cm de raio, conforme indicado na figura a seguir.
Em uma sessão de treino CrossFit, um atleta de Rugby No eixo do cilindro frontal, está montada uma polia
P1 de 4 cm de raio que, através de uma correia, está
segura uma pequena bola e puxa uma polia que está
acoplada ao eixo de um motor elétrico. O motor gira
presa a uma parede e a um bloco por um fio ideal, com a correia em uma polia P2, que possui 1 cm de raio.
uma força de módulo F horizontal, conforme mostra a Supondo que Usain Bolt desenvolvesse a velocidade
figura a seguir. média da prova 4 x 100 m dos Jogos Olímpicos Rio
2016, utilizando a esteira ergométrica descrita an-
teriormente, qual seria a velocidade aproximada de
rotação da polia P1 em r.p.m.?

Supondo que a polia tenha massa desprezível e que


o atrito entre o bloco e a superfície horizontal seja
desprezível, assinale a alternativa CORRETA.

A A aceleração do bloco é o dobro da aceleração A 40.000


da polia. B 20.000
B A aceleração da polia é o dobro da aceleração do C 10.000
bloco.
D 5.000
C A aceleração do bloco tem intensidade igual a
F/(4M). E 1.000

16 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

57| Em uma prova olímpica de arremesso de peso, o D D


atleta atira, sob um ângulo i em relação à horizontal,
um objeto esférico de massa m, com energia cinética E E
E, de maneira a obter maior alcance possível. Veja a
59| Os campeões olímpicos e paralímpicos, Cesar
representação esquemática a seguir.
Cielo e Guizni Li, possuem os recordes na prova de
natação nos 50 m livres, fazendo a prova em 21, 30 s
e 30, 73 s, respectivamente.
Fontes: http://agenciabrasil.ebc.com.br/rio-2016/noticia/2016-09/noite-
-de-natacao-paralimpica-tem-quebra-de-recordes-e-3-medalhas-para-o

http://www.ipt.br/olimpiada_e_metrologia/velocidade-na-olimpiada/.
Acessados em: 23 de setembro de 2016.

Baseado nesses fatos, assinale a alternativa CORRETA.


A Os dois atletas percorreram distâncias diferentes.

Em um arremesso desse tipo, h é aproximadamente B A velocidade média de Cesar Cielo é igual à de


igual a 2,0 m, e o ângulo de lançamento está entre Guizni Li.
31° e 43°, quando considerada a resistência do ar. C A velocidade final dos atletas na prova de nata-
Não havendo resistência do ar, a energia cinética do ção de 50 metros livres é zero.
projétil no ponto mais alto dessa prova seria
D A velocidade instantânea é proporcional à dis-
A E(cos 31°)2 tância total percorrida.
B E(sen 43°)2 E Durante a prova, a energia mecânica dos atletas
C E(tan 43°)2 não é conservada.

D E/2 60| Em uma aula de educação física, o professor


convida os estudantes para observar o movimen-
E E/4 to de uma bola de basquete de 500 g, arremessada
contra o solo. Nesse experimento, as velocidades da
58| Suponha que, em uma prova olímpica de ciclis-
bola imediatamente antes e depois da colisão foram
mo BMX, presente nos Jogos Olímpicos desde a Olim-
determinadas e estão mostradas na figura a seguir.
píada de Pequim 2008, um atleta percorre um trecho
de pista de corrida cujo corte lateral é mostrado na
figura a seguir.

A partir desse corte, percebe-se que o atleta via- Três afirmações propostas pelo professor acerca da co-
ja por segmentos de pista retos e por semicírculos lisão da bola com o chão devem ser analisadas pelos
onde RD < RB < RE. Se o atleta pedala e utiliza os estudantes como verdadeiras (V) ou falsas (F). São elas:
freios de forma a ter velocidade constante no tre-
cho mostrado, o ponto de maior intensidade da rea- ( ) O impulso sobre a bola possui direção vertical e
ção normal da pista sobre a bicicleta é para baixo.

A A ( ) O módulo da variação da quantidade de movi-


mento da bola é igual a 18 kg m/s.
B B
( ) A Terceira Lei de Newton não se aplica nesse
C C caso.

FÍSICA | MECÂNICA 17
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

A sequência CORRETA encontra-se na alternativa


GABARITO
A F - V - V 01| A
B V - V - F Orientando a trajetória no sentido do jogador para a
C F - F - V parede, na ida o movimento é progressivo, portanto
a velocidade escalar é positiva e, na volta, o movi-
D V - F - V mento é retrógrado, sendo a velocidade escalar ne-
gativa. Como essas velocidades são constantes, os
E F - V - F
gráficos dos deslocamentos são segmentos de reta.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O módulo da velocidade está associado à declividade
do segmento de reta: maior velocidade $ maior de-
Nas questões com respostas numéricas, considere o mó-
clividade. Assim, como o módulo da velocidade é me-
dulo da aceleração da gravidade como g = 10,0 m/s2, o
nor na volta, nesse trecho a declividade do segmento
módulo da carga do elétron como e = 1,6 x 10–19 C, o
de reta também é menor.
módulo da velocidade da luz como c = 3,0 x 108 m/s e
utilize r = 3. 02| C
61| Dados: Distância inicial: d = 180 m; velocidade do ca-
minhão: VC = 20 m/s; velocidade do carro: va = 25 m/s.
aceleração da Van: av = 8 m/s2;comprimento dos veí-
culos:

[I] Correta. O carro demora 4 s para estar na mesma


posição, em relação a estrada, do caminhão.

Usando a velocidade relativa entre o carro e o cami-


nhão:
d 180 180
va/c = & 20 + 25 = & Dt = 45 & Dt = 4 s.
Dt Dt
[II] Incorreta. A Van levará 4 s para ultrapassar com-
pletamente o caminhão e irá colidir com o carro.
Um pêndulo simples de massa m e comprimento L
está imerso em um fluido viscoso, num local onde a Em relação ao caminhão, a velocidade inicial da Van é
aceleração da gravidade tem módulo g que aponta nula e o espaço relativo percorrido na ultrapassagem
verticalmente para baixo. Considerando-se que a for- é Lc + Lv = 10 + 6 = 16 m.
ça de arrasto, que atua sobre o pêndulo, devido ao a 8
DS = 2 t2 & 16 = 2 t2 & t = 2 s.
fluido, seja proporcional à sua velocidade e que ela
não possua efeitos significativos sobre o fio, assinale [III] Correta. A Van conseguirá ultrapassar o cami-
a alternativa CORRETA. nhão sem se chocar com o carro.

A A energia mecânica é conservada. Em 2 segundos a Van e o carro percorrem:

DS v = v0 t + 2 t2 & DS v = 20 ^2 h + 2 22 & DS v = 56 m.
a 8
B A amplitude de oscilação é constante. *
DSa = va t = 25 ^2 h = 50 m.
C O pêndulo tenderá ao repouso mais rapidamen-
te, se a sua massa aumentar. Ao final da ultrapassagem a distância entre o carro e
D A força de tração na corda aumenta, se a massa a Van é: d = 180 − (56 + 60) d = 64 m.
do pêndulo aumentar. [IV] Correta. A Van percorrerá 56 m da estrada para
ultrapassar completamente o caminhão.
E A força de tração na corda diminui, se o compri-
mento do pêndulo diminuir. Cálculo na afirmativa anterior.

18 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

03| E

Tomando como referencial o chão do elevador, o para-


fuso está em repouso até o instante t0. Assim, v '0 = 0.
A partir desse instante, ele entra em queda livre, au-
mentando sua velocidade linearmente com o tempo.

O gráfico mostra a variação da velocidade escalar do


parafuso em relação ao chão do elevador e em rela-
ção ao solo, ambos considerando a trajetória orienta- 06| C
da para baixo. A energia cinética ao abandonar a mćo do garoto é:
m v 02
E0 = . (I)
2

No ponto mais alto da trajetória a velocidade é:


V X = V 0 cosa.

A energia cinética nesse ponto mais alto é:

Substituindo (I) em (II): E = E0 . cos2 a


07| A
04| C
A distância pedida (d) é numericamente igual à soma
Dados: das áreas dos dois trapézios, destacados no gráfico.

=v A 60 cm=
s; vB 0,3m
= s 30 cm=
s; AB 10 cm.

Da figura dada:
R A = RB + AB ⇒ RB = R A − 10.

Os dois pontos têm mesma velocidade angular.

O diâmetro da polia é igual ao dobro do raio do ponto A.

D = 2 RA ⇒ D = 40 cm.

A velocidade angular da polia é igual à do ponto A. ( 25 − 5 ) + ( 20 − 10 )  × 10 ( 25 − 5 ) + ( 20 − 10 )  × 12


d = A1 + A2 =  + ⇒
2 2

d = ( 20 + 10 ) × 5 + ( 20 + 10 ) × 6 = 150 + 180 ⇒ d = 330 m.

08| C

Após comprimir-se a mola, ao abandonar o sistema, o


05| B
bloco B é acelerado pela força de atrito estática entre
Utilizando a lei dos cossenos, temos: ele e o bloco A, que é a resultante das forças sobre B.

FÍSICA | MECÂNICA 19
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Na iminência de B escorregar, essa força de atrito es- Analisando-a:


tática atinge intensidade máxima. Assim:

Mas e conjunto é acelerado pela força elástica, já que


não há atrito com o solo. Então:
A intensidade da força de atrito cinética é:

3 3
Fat = nN = 2 .P 2 & Fat = 4 mg ^IIIh
3

09| A Como o corpo parte do repouso em A e chega em C


com velocidade nula, a variação da energia cinética
do bloco entre esses pontos é nula. Aplicando o Te-
orema da Energia Cinética ao longo do trecho ABC:

Utilizando (I) e (III), vem:

3 h1 1
(
m g h1 + h 2 − ) 4
(
m g 2h 2 =0⇒ ) h2
=.
2

11| E
No instante em que a partícula é abandonada, sua velocida-
de é nula. A força que se opõe ao movimento é, então, tam-
bém nula, sendo a força resultante igual ao próprio peso.

T − Fe − P = m ⋅ a Da leitura direta do gráfico:


T − Fe − P =
0
v =0 ⇒ Fa =0 ⇒ FR =P =3 × 10−14 N.
Fe= T − P
kQ2 Iniciada a queda, o módulo da força resultante é dado
= T − mg pelo Princípio Fundamental da Dinâmica:
d2
kQ2 FR =−
P Fa ⇒ FR =−
P b v.
d=
T − mg

1 10 4 m s ⇒ FR =
Também do gráfico: v =× 0.
k
d=Q
T − mg Assim, substituindo valores:

3 × 10 14  N 
10| A − − −
0 =3 × 10 14 − b(1× 10 4 ) ⇒ b = −   ⇒ b =3 × 10 10 N ⋅ s m.
1× 10 4  m s 

A figura a seguir destaca apenas o trecho BC. Nota: Ao se concluir que FR = P - bv pode-se notar que
b é o coeficiente angular da reta mostrada no gráfico.

20 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Assim, de uma maneira matemática mais direta: N = Py ⇒ N = m gcos è ⇒ N = 1000 kg ⋅ 10 m s2 ⋅ 0,8 ∴ N = 8000 N

A tração na corda corresponde à componente do


peso paralela ao plano inclinado:
12| C

14| C
As componentes da força ^F h que a esteira exerce na
caixa são a Normal ^N h e a de atrito ^F ath, conforme
mostra a figura.

15| C
Cálculo do tempo de queda:

gt 2 2h 2 ( 2R ) R
h
= t
⇒= = t 2
⇒= .
2 g g g

Após a ruptura da corda, na direção horizontal o mo-


13| A vimento é uniforme. A velocidade inicial do lança-
mento é:
De acordo com o diagrama de forças, temos:
 R 2 2 R
D =v t ⇒ 4R =v  2  ⇒ 16R =v 4 ⇒ v 2 =4R g.
 g  g

Se a partícula é lançada horizontalmente, a corda se


rompe no ponto mais alto. Imediatamente antes da
ruptura, a força resultante centrípeta tem intensida-
de igual à soma das intensidades do peso e da tração.
mv 2 m ( 4R g )
T +=
P Fcent ⇒ T + mg
= T
⇒= − mg ⇒ T 3mg.
=
R R

16| C
Fr = 0
P −N =
0
P=N
A reação normal é igual em módulo à componente
normal do peso em relação ao plano inclinado: xhor = xanti - hor

FÍSICA | MECÂNICA 21
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

mv 2  R  R mv 2  0,12 
  = 0,1  ⇒ = 0,1 ⇒ Ecin = 0,006 J.
R 2 2 2  2 
� E
cin

18| A
A figura 1 destaca o raio da trajetória efetuada pelo
objeto.

AB = 15 m
17| B
AB
R = 7,5 m
=
Dados: 2

=T 0,25
= N; ñágua 1.000 kg m3 ; A figura 2 mostra as forças (e componentes) agindo
sobre o objeto.

A figura mostra as forças agindo na bolinha quando


ela passa pelo ponto mais baixo.

Equacionando o movimento:
A resultante dessas forças é centrípeta.

Multiplicando os dois membros dessa última expres-


R
são por 2 , vem:

22 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

19| ANULADA 21| A


Para a resolução do problema vamos analisar o dia- Considere a figura a seguir:
grama de forças da pista inclinada:

Desconsiderando o atrito entre a pista e os pneus:


v2
F m v2
tan i = Pc & tan i = mgR ` tan i = Rg
A massa do corpo é M, o comprimento natural da
Substituindo os valores e transformando as unidades corda e sua constante elástica são L e k, respectiva-
da velocidade para o Sistema Internacional (S.I.), te- mente.
mos:
H é a altura do prédio em relação ao solo, e x é a
c 72 3 km/h. m
1m/s
v 2 3, 6 km/h 2 distância percorrida pelo corpo enquanto penetra no
tan i = Rg = ` tan i = 3 3
60 3 m.10m/s2 solo.
E, finalmente calculando o arco tangente deste valor,
temos o ângulo da pista: Considerando que não há perdas de energia no des-
locamento do corpo do ponto A ao ponto B, pode-se
2 afirmar que: EMA = EMB
i = arc tan 3 3 ` i = 49, 1°
Questão anulada pela banca por não fornecer nenhu- sendo EMx a energia mecânica total do corpo num
ma alternativa com a resposta correta. ponto X genérico.
20| B Adotou-se o solo como nível de referência para a energia
Questão envolvendo a dinâmica no movimento circu- potencial gravitacional, de modo que: EPB = 0 [J]
lar uniforme, em que a força resultante no ponto mais
sendo EPx a energia potencial do corpo numa posi-
alto da lombada é representado na figura abaixo:
ção genérica x.
Conclui-se que:
(i) E=
MB E=
MA MgH

k
(ii) EMC= Mg( − x) + (H − L + x)2
2
sendo DL = H - L + x a distensão da corda quando o
corpo se encontra na posição C.

A resultante das forças é a força centrípeta: A variação da energia mecânica total do corpo em
seu deslocamento entre os ponto B e C é dada pelo
M v2 M v2
Fr = Fc ⇒ P − N = ⇒ Mg − N = trabalho da força de resistência à penetração no solo,
R R de modo que: - FR x = DEMBC = EMC - EMB
M v2
∴ N = Mg −
R sendo FR FR o módulo da força de referência média.

FÍSICA | MECÂNICA 23
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM


Conclui-se que: com xR sendo o trabalho da força resultante R, xF o
 
−1 trabalho da força F e xW o trabalho da força peso W.
=FR (EMC − EMB )
x
O teorema do trabalho e energia diz que o trabalho
−1  k 
FR= − Mgx + (H − L + x)2 − MgH  realizado pela força resultante sobre um corpo é igual
x  2 
à variação da energia cinética do corpo, ou seja,
MgH k(H − L + x)2
xR = DEC = ECf - ECo ^II h
FR =Mg + −
x 2x
MgH k  2 2
FR = Mg + − H + L + x 2 + 2Hx − 2HL − 2Lx 
x 2x   Como o elevador subiu a uma velocidade vo constan-
MgH k k te, da equação (II) tem-se que:
FR = Mg + + ( 2HL − 2Lx − 2Hx) − (H2 + L2 + x 2 )
x 2x 2x
m 2o - melev 2o =
FR = Mg +
MgH + k(HL − Lx − Hx) k
− (H2 + L2 + x 2 ) xR = ECf - ECo = elev
2 2 0
x 2x
ou seja, não houve variação da energia cinética e xR = 0.
22| E
Aplicando-se esse resultado na equação (I), tem-se que:
Cálculo da potência útil:
xF + xW = xR = 0 & xF = -xW (III)
3 W 2
P=2 ⋅ 10 ⋅ 20 m ⋅ 0,6 =24000 W Como W é uma força conservativa (a única força
m2
conservativa), então:
A quantidade de calor trocada é dada por: x W = EPo - EPf = 0 - melev gh =- melev gh ^IVh
Q = m.c.Di = m.1.4, 2.Di sendo melev a massa da carga do elevador, g a acele-
Substituindo esse resultado na equação abaixo, vem: ração da gravidade e h a altura percorrida pelo ele-
vador.
Q
P= = m .4, 2.Di Outra forma de calcular xW, nesse caso particular Por
Dt Dt
m = , 6 kg definição: x W = W d cos i
Como: 6 min = 60 s
Dt
sendo d o vetor deslocamento da carga e i o ângulo
Temos que: entre o vetor deslocamento e a força W .
6
24000 = 60 .4, 2.Di
` Di , 57, 1 °C

23| A

Assim, x W = W d cos i = ^melev gh h cos 180°, ou


seja,xW = -mgh
que foi o mesmo resultado em (IV).
Das equações (III) e (IV), conclui-se que:

Seja o plano térreo o nível de referência para a ener-


gia potencial. As forças atuantes

sobre a
carga do ele-
vador são as forças de tração F e peso W.
   A potência média útil desenvolvida pelo elevador é:
Sendo R= F + W a resultante das forças sobre a car-
ga do elevador, então:
xR = xF + x W ^I h

24 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

ou seja, Pútil = 120 kW 27| C

24| C Ec = Epgravitacional
1
Observação: Fazendo as contas, de acordo com a m ⋅ v2 = m ⋅ g ⋅ h
2
aproximação sugerida, o ano teria 417 dias!
V= 2 ⋅ g ⋅ h
A energia perdida na forma de radiação (Er) é: V = 2 ⋅ 10 ⋅ 3,2
V =8m s
0,1
Er = 0,1% E = ⋅ 2 × 1042 ⇒ E r = 2 × 1039 J.
100
Ec = Epelástica
Calculando a potência irradiada: 1 1
⋅ m ⋅ v 2 = ⋅ k ⋅ x2
2 2
2 × 1039
Pr = ⇒ Pr =5,6 × 1031 W. m ⋅ v 2 =k ⋅ x 2
3,6 × 107
m ⋅ v2 5 ⋅ 64
x= ⇒ x= ⇒ x= 8 ⇒ x= 2 2
25| A k 40

O plano de referência para energia potencial será 28| B


adotado no ponto 25 m abaixo do ponto (A) de onde
Observação: De acordo com estudos mais avançados,
Helena se solta. sabe-se que a potência de um aerogerador é dada por:
1
P = 2 Cp tA v3 .
Sendo:
Cp o coeficiente de potência; t a densidade do ar e A
a área varrida pelas pás do rotor.

Ou seja, a potência é diretamente proporcional ao


cubo da velocidade do vento.

Assim, se a velocidade caísse pela metade, a potência


cairia para um oitavo, resultando 975 MWh, e não há
resposta para tal valor.

Assim, a resolução será baseada apenas nos dados


Sendo a velocidade inicial nula, pela conservação da do enunciado.
energia mecânica, tem-se:
m v 2 kh2 50 v 2 250 ⋅ 102
A região que produz mais energia elétrica a partir de
A
= EB
Emec mec ⇒ mg(L0 + h)
= + 2
⇒ 50 ⋅ 10 ⋅ 25= + ⇒
2 2 2 2 energia eólica é a região nordeste.
12.500 =v 2 + 12.500 ⇒ v =0.
Considerando apenas a energia cinética, têm-se:
26| A 1
=E1 = m v12 7.800 MWh.
2
1 v
2
1 mv12 E1 7.800
E2 = m  1  ⇒ E2 = = = ⇒ E2 =1.950 MWh.
2  2 2 4 4 4

29| A
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Física]
O gráfico mostra que a energia potencial de ligação
tem valor mínimo, Emín =−6 × 10−19 J.

FÍSICA | MECÂNICA 25
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Para quebrar a ligação, a energia potencial deve se Sendo E a intensidade do empuxo sobre a barra, da
tornar nula. figura:
−E −( −6 × 10−19 ) P
Emín + h f =0 ⇒ f = mín = ⇒ f =1× 1015 Hz. N2 + E = N1 + Pb ⇒ N2 + dH2O g V = +m g⇒
2
h 6 × 10−34
800
N2 + 103 × 4 × 10−3 × 10
= + 100 ⇒ N2 + 40
= 500 N ⇒ N=
2 460 N.
2
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Química]
- Pressão.
A energia de ligação ou dissociação da molécula é
igual ao módulo da energia potencial na separação A pressão exercida por cada barra no fundo do tan-
de equilíbrio r0: que é:

N2 460
p= = ⇒ p = 4,6 × 104 N m2 .
A 10−2

31| C

Para a pessoa fora da piscina, sua força normal, em


módulo, será: N= m ⋅ g
E =|U|
h× f =|U| Para a pessoa na piscina, com 24% de seu volume
6 × 10−34 × f = 6 × 10−19
submerso, temos a presença do Empuxo, de acordo
com o Princípio de Arquimedes: E =
dlíq ⋅ Vcorpo ⋅ g
6 × 10−19
f= = 1× 1015 Hz
6 × 10−34 Mas considerando que somente parte do volume
está submerso e que o volume é a razão entre a mas-
30| B
sa e a densidade do corpo,
Gabarito Oficial: C m 0,24
E = dlíq ⋅ 0,24 ⋅ ⋅ g ⇒ E = 1g cm3 ⋅ ⋅ m ⋅ g ∴ E = 0,25 ⋅ m ⋅ g
dcorpo 0,96
Gabarito SuperPro®: B
- Volume de cada barra. Portanto, com o Empuxo, há uma redução de 25% da
força normal em relação ao corpo fora da piscina.
Dados:
= dAl 2,5
= g cm3 2.500 kg
= m3 ; m 10kg.

m m 10 1 32| A
dAl = ⇒V= = = m3 ⇒ V =4 × 10−3 m3 .
V dAl 2.500 250
Lembrando que a intensidade do empuxo é igual à
- Área de apoio na base de cada barra. do peso de líquido deslocado, ao retirar o braço para
fora da água, o volume de líquido deslocado diminui,
V 4 × 10−3
V = Ah ⇒ A = = ⇒ A = 10−2 m2 . diminuindo a intensidade do empuxo. Como o peso
h 0,4
não se altera, a tendência do corpo é afundar.
- Intensidade da força normal de contato entre a base
da barra e o fundo do tanque. 33| B
Neste caso, peso do corpo P e empuxo E estão em
equilíbrio: E = P & nlíq . g . Vsub = m . g

Substituindo os valores e sabendo que 1L = 1.000 cm3

34| C
Aplicando o teorema do impulso:

26 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

T mP vP + mT v T ⇒ 15 ( 5 ) + 13 ( −3=
) 15vP' + 13v 'T ⇒
depois
Qantes
sist = Qsist ⇒ mP vP + mT v= ' '

T mP vP + mT v T ⇒ 15 ( 5 ) + 13 ( −
depois
Qantes
sist = Qsist ⇒ mP vP + mT v= ' '
36. (I)
15vP' + 13v 'T =
15vP' + 13v 'T = 36. (I)

Usando a definição de coeficiente de restituição (e):


35| D v 'T − vP
'
3 v ' − vP
'
3 v ' − vP
'
=e = T
⇒ = T
⇒ ⇒ v 'T −
= '
vP 6. (II)
A figura 1 mostra os vetores quantidade de movi- vP − v T 4 5 − ( −3) 4 8
mento do elétron e do isótopo de lítio, bem como a
soma desses vetores. v 'T − vP
'
3 v 'T − vP
'
3 v ' − vP
'
=e ⇒
= = T
⇒ ⇒ v 'T −
= '
vP 6. (II)
   vP − v T 4 5 − ( −3) 4 8
Qe + QLi =
Q1.
Montando o sistema e resolvendo:
Como o isótopo de hélio estava inicialmente em re-
pouso, a quantidade de movimento do sistema era  15v ' + 13v ' = 3
 ' '  ' ' P T
inicialmente nula. Como as forças trocadas entre  P 15v +
= 13v T 36  15v P +
= 13v T 36 
 ' ⇒ ⇒  −15v ' + 15v ' = 9
as partículas emitidas no decaimento são internas, = v T − vP '
6 − = '
vP + v 'T 6 
P T
'
trata-se de um sistema mecanicamente isolado,  0 + 28v T = 1
ocorrendo, então, conservação da quantidade de 126
'
movimento do sistema, que deve ser nula também v T15v =' ⇒ ' v 'T =4,5 m s.
' 28
P + 13v T = 36
no final. Para P += 13v 'T essa
15vsatisfazer 36 condição, '
15vP +o= vetor
13v '
T quan-
36  (+)
 ⇒ ⇒  −15v '
+ 15v '
= 90 ⇒'  15v ' + 13v ' =3
tidade de= movimento do antineutrino
' ( Q' o ) deve ter  ' P ' T  ' P T
' ' 15v +
= 13v 36 15v +
= 13v 36 
v T − vP 6 −
= vP + v T 6  P T'  P T
⇒  −15v ' + 15v ' =
mesma intensidade e sentido oposto à do vetor Q1,  ' 0 ' + 28v T = 126⇒  ' P T 9
=v T − vP 6 −=vP + v 'T 6 
como também 126 mostra a figura 1.  0 + 28v T =
'
1
' '
vT = ⇒ v T =4,5 m s.
28a resolução usando a regra da poli-
A figura 2 mostra 126
v 'T = ⇒ v 'T =4,5 m s.
gonal, sendo: Q e + QLi + Q o = 0. 28

Voltando em (II):

v 'T − vP
' '
=6 ⇒ 4,5 − vP '
=6 ⇒ 4,5 − 6 =vP '
⇒ vP =−1,5m s ⇒

v 'T − vP
' '
=6 ⇒ 4,5 − vP '
=6 ⇒ 4,5 − 6 =vP '
⇒ vP =−1,5m s ⇒ '
vP =1,5 m s.

37| D
=
Dados: mc 0,5kg;
= bc 4=
cm; bp 10 cm.

Sendo g a aceleração da gravidade local, estando a


régua em equilíbrio estático, o somatório dos mo-
36| B mentos é igual a zero. Calculando a massa do prato:
Orientando a trajetória no mesmo senti- mc bc 0,5 ⋅ 4
m p g bp= mc g bc ⇒ m p= = ⇒ m p= 0,2kg.
do do movimento do móvel p os dados são: bp 10
mP = 15 kg; mT = 13 kg; vP = 5 m s; v T = −3 m s.
Colocando a massa m = 1 kg sobre o prato, aplicando
Considerando o sistema mecanicamente isolado,
novamente a condição de o somatório dos momen-
pela conservação da quantidade de movimento:
tos ser nulo, calculamos a nova distância b'c do curso
T mP vP + mT v T ⇒ 15 (ao
5 ) apoio.
+ 13 ( −3=
) 15vP' + 13v 'T ⇒
depois
Qantes
sist = Qsist ⇒ mP vP + mT v= ' '

36. (I)
15vP' + 13v 'T =

FÍSICA | MECÂNICA 27
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

(m p + m) b= ( 0,2 + 1)O⋅ 10
equilíbrio na vertical fica:
( ) bp mc g b'c ⇒=
m p + m g= b'c
mc
p
⇒ = bc '
24 cm.
0,5 Fe ⋅ sen30° + T ⋅ sen60° = P

mc g b'c ⇒=
b'c
(m p + m) b=
p ( 0,2 + 1) ⋅ 10
⇒ b'c
= 24 cm.
Substituindo os valores de seno e cosseno, usando o
mc 0,5
valor da tração em (1) juntamente com a Lei de Hoo-
cke, fica:
38| A 1 3
k⋅x⋅ + 3 ⋅k ⋅ x ⋅ = m⋅g
Conforme o diagrama de forças simplificadas abaixo, 2 2
podemos calcular o equilíbrio estático do corpo, de-
Isolando a deformação da mola, temos:
compondo as forças inclinadas nos eixos horizontal e
vertical utilizando conceitos de trigonometria: 2 kg ⋅ 10 m s2
 k 3k  m⋅g
x ⋅ +  = m⋅g ⇒ x = ⇒x= ∴ x = 0,5 cm
2 2  2k 2 ⋅ 20 N cm

 k 3k  m⋅g 2 kg ⋅ 10 m s2
x ⋅ +  = m⋅g ⇒ x = ⇒x= ∴ x = 0,5 cm
2 2  2k 2 ⋅ 20 N cm

39| D

Hipóteses do problema:

1. Barras rígidas e homogêneas

2. Barras com massas desprezíveis

Para se obter as forças pedidas é necessário traçar o


diagrama de corpo rígido para a barra I e para a barra
II, isoladamente:

Considere primeiramente a barra II:

Seja RC e RD as forças normais sobre os pontos C e


Temos, então: D, e W a força peso do bloco suspenso. Note que a
força peso da barra foi desconsiderada já que a mas-
No eixo horizontal: sa é desprezível.
Fe ⋅ cos 30°= T ⋅ cos 60° Considerando o equilíbrio de forças no eixo YY, tem-
-se que:
Isolando T, substituindo os valores de seno e cosse-
no e usando a Lei de Hoocke para o módulo da força RC + RD − W =0 ⇒ RC + RD =200 (I)
elástica: Fe = k . x
Considerando o equilíbrio de momentos em relação
3 ao ponto C, tem-se que:
k⋅x⋅
Fe ⋅ cos30° 2
=T = ⇒T
1
∴ T= 3 ⋅k ⋅ x (1) W 200
cos 60° 4 RD − 1 W =0 ⇒ RD = = =50 N
2 4 4

Substituindo esse resultado na equação (I):

28 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

RC + 50 = 200 ⇒ RC = 150 N (II)

Considere agora o equilíbrio da barra I:

Do equilíbrio das forças no eixo YY, tem-se que:


Na Fig. 2:
−R A − RB + RN =0 ⇒ RN =R A + RB (III)
F 1
  sen30=
° ⇒ F= mgsen30=
° 65 ⋅ 10 ⋅ ⇒ F= 325 N.
  P 2
Note que RB = −RC . Logo, os módulos de RB e RC
são iguais: R=B R=FC
150 N
1
sen30= ° ⇒ F= mgsen30= ° 65 ⋅ 10 ⋅ ⇒ F= 325 N.
P 2
Do equilíbrio de momentos em relação ao ponto N,
tem-se que:
41| B
R 150
4 R A − 2 RB =0 ⇒ R A = B = = 75 N Como as três forças estão em equilíbrio, pela regra da
2 2
poligonal, elas devem fechar um triângulo.
Substituindo esse resultado na equação (III), tem-se:

RN =R A + RB = 75 + 150 = 225 N

40| C
Observações:
O enunciado não forneceu a massa do equipamento,
portanto seu peso será desprezado. Serão também
desconsideradas as forças de interação entre as cos-  P P 200
sen30°= ⇒ T= = ⇒ T= 400 N.
tas da pessoa e o encosto do equipamento, como 

T sen30° 0,5
também eventuais atritos entre a pessoa e o assento.  F
cos30°= T
⇒ F= T cos30°= 400 × 0,8 ⇒ F= 320 N.
Além disso, é pedido o módulo da força exercida pela
perna (no singular). Será calculado o módulo da força 42| A
exercida pelas pernas da pessoa.
A força exercida pelos dois planetas sobre o ponto P
Pelo Princípio da Ação-Reação, a intensidade da for- são iguais em módulo, portanto: F13 = F23
ça exercida pelas pernas da pessoa sobre o apoio do
equipamento tem mesma intensidade que a da for- Usando a lei da Gravitação de Newton:
ça que o apoio exerce sobre suas pernas, em sentido
oposto. G ⋅ m1 ⋅ m3 G ⋅ m2 ⋅ m3
F13 =
2 e F23 =
Considerando a pessoa como ponto material, têm-se
(D 3 ) ( 2D 3 )2
as três forças agindo sobre ela (Fig. 1). Como ela está Igualando e simplificando:
em repouso, pelo Princípio da Inércia, a resultante
G ⋅ m1 ⋅ m3 G ⋅ m2 ⋅ m3 m1 m2 m1 1
dessas forças é nula. Usando a regra da poligonal, es- = ⇒ = ∴ =
2 2 m2 4
sas três forças formam um triângulo retângulo (Fig. (D 3 ) ( 2D 3 ) 2
D 9 2
4D 9
2).

FÍSICA | MECÂNICA 29
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

43| D 46| A
Análise das alternativas falsas: Sendo a vazão Q constante e igual à variação do nível
da caixa d’água de 4 mm por minuto e calculada pela
[A] Falsa. A força resultante é o peso do satélite ou a razão entre o volume V e o tempo T, então:
força de atração gravitacional.
10−3 m
[B] Falsa. Mesmo que reduzida, existe gravidade nes- 4 mm ⋅ ⋅ 1 m2
V 1 mm m3 1 min 1
ta altitude em relação à Terra. Q
= = ⇒ Q =4 ⋅ 10−3 ⋅ = ⋅ 10−3
t min min 60 s 15
[C] Falsa. É a velocidade orbital que mantém o saté-
lite na posição geoestacionária, que é calculada
10−3 m para 2
que o período do movimento 4 mm ⋅ de 24⋅ 1h.m
V circular seja
1 mm m3 1 min 1 m3
Q
= = ⇒ Q =4 ⋅ 10−3 ⋅ = ⋅ 10−3
[E] Falsa. O peso é reduzidotpor conta damin
redução da min 60 s 15 s
aceleração da gravidade de acordo com Newton, mas
não é zero. Transformando para litros, temos:

44| D 1 m3 103 L 1 L
Q
= ⋅ 10−3 ⋅ ∴Q =
15 s 1 m3 15 s
O movimento harmônico simples é um movimento
oscilatório sobre trajetória retilínea, em que a acele-
ração é diretamente proporcional à elongação. Isso A velocidade que sai da mangueira é calculada com
ocorre apenas nas situações [II] e [IV]. a equação: Q = v . A, onde A é a área transversal da
mangueira.
45| A
Transformação da unidade de área para o Sistema In-
Dados: cgelo = 0,5 cal/g. °C, cliq. = 1 cal/g . °C e ternacional:
Lfusão = 80 cal/g; P = 500 cal/s.
10−4 m2
Considerando a densidade da água igual a 1 kg/L a A = 1 cm2 ⋅ 10−4 m2
∴A =
2
massa de água em questão é m = 1 kg = 1.000 g. 1 cm

[V] Calculando o tempo de fusão do gelo (Dtf): Cálculo da velocidade de saída da água da mangueira:

1 m3
⋅ 10−3
Q s ∴v = 2 m
Q = v ⋅ A ⇒ v = ⇒ v = 15
A −4 2 3 s
10 m

Dt f = 160 s. 47| B
[F] O somatório dos tempos de aquecimento do gelo, Sejam A1 a soma das áreas dos orifícios do segundo
de fusão do gelo e de aquecimento da água é igual recipiente e d1 o diâmetro de cada orifício. Seja t1 o
a 225 s. Usando a expressão da afirmativa anterior: tempo para esvaziar esse segundo recipiente.

Aplicando a expressão fornecida no enunciado:

 h
t= k ⋅ d
 d t d4 t 1
[V]  ⇒ = 1 = ⇒ = ⇒ t1 = 2 t.
t = k ⋅ h t1 d d t1 2
 1 d1
[V]
 h
t= k ⋅ d
× ( 30 − 0 ) ⇒ =
Q 30.000 cal  d t d4 t 1
 ⇒ = 1 = ⇒ = ⇒ t1 = 2 t.
t = k ⋅ h t1 d d t1 2
 1 d1

30 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

48| A Sabe-se também que:


Dados:V1=V=4mm/S;D1=D=4mm;D2=d=500nm=0,5mm.
Pela equação da continuidade:

Substituindo-se as equações (II) e (III) na equação (I),


tem-se:

49| C
Considerando o gás da bolha como gás ideal e sendo
o processo isotérmico, pela equação geral dos gases: Da equação (IV) tem-se, igualando-se os expoentes
correspondentes:
p0 V0 pV
0 10 Pa ⋅ ( V0 + 0,5V0 )
5
= ⇒ p0 V=
T0 T

Achamos a pressão do ponto onde a bolha se formou.

p0 V0 105 Pa ⋅ 1,5 V0 ∴ p0 = 1,5 ⋅ 105 Pa


= 51| A
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia]
Usando A Lei de Stevin, que relaciona a pressão à
profundidade, tem-se: O peixe ósseo consegue sofrer o deslocamento ver-
tical na coluna d’água quando aumenta o volume
p0 − patm
p0= ì gh + patm ⇒ h= do gás oxigênio no interior de sua bexiga natatória
ìg e, consequentemente, diminui a sua densidade em
1,5 ⋅ 105 Pa − 1,0 ⋅ 105 Pa relação à água que o envolve.
h = ∴h 5 m
103 kg m3 ⋅ 10 m s2
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Física]
50| A m
A fórmula da densidade é definida como: d = .
V
Será adotada a seguinte notação: dada uma grandeza
X, então [X] corresponderá à sua dimensão em unida- Para um peixe atingir a superfície, ele varia a quan-
des do S.I. tidade de ar dentro de sua bexiga natatória. Se ele
varia a quantidade de ar, então varia o volume; e,
Seja Pg a potência gravitacional; G a constante de gra- pela equação, percebemos que irá variar também a
vitação universal; c a velocidade da luz e Q uma gran- densidade.
deza com unidade kg . m2, conforme o enunciado.
Em outras palavras, o peixe flutuará na superfície
Sabe-se por hipótese que: se ele pesar menos que o fluido no qual se desloca,
ou seja, se sua densidade média for menor do que a
densidade do fluido.

Da equação geral da gravitação universal, tem-se que: 52| ANULADA

m Questão anulada pelo gabarito oficial.


kg × m2
Mm  F ⋅ r2  s 2
F= G ⇒ [G]
=  =
 Ao propor uma pista com cantos vivos, supõe-se per-
r2  M ⋅ m  kg2 da de energia mecânica pelo choque nestes locais e,
G = m3kg−1s−2 (II) assim, fica impossível definir com certeza a resposta
correta. Para evitar essa possibilidade, poderia se fa-

FÍSICA | MECÂNICA 31
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

zer o trecho da bola B em curva ou ainda informar


abloco ⋅ t 2 apolia ⋅ t 2
que não haveria perda de energia mecânica. então: = 2⋅ ∴ abloco =
2 ⋅ apolia
2 2
53| C Mas, observando o diagrama de forças abaixo, temos:
A área hachurada A no gráfico é de um triangulo re-
tângulo, sendo calculada como:

base ⋅ altura v ⋅Q v ⋅ mv mv 2
A= ⇒A= = A= ∴A =
2 2 2 2

Então, a área equivale à Energia cinética.


O trabalho realizado para mover o bloco pode ser
54| B relacionado com o trabalho realizado para mover a
De acordo com o diagrama de corpo livre na figura polia:
abaixo, temos as forças envolvidas e a decomposição Na polia, para um deslocamento d:
da tração em C nas direções horizontal (x) e vertical (y):
xpolia = F . d
No bloco para um deslocamento 2d:
F
xbloco = 2 .2 d & xbloco = F.d
Com isso, xpolia = xbloco = F . d
Logo, justifica-se a anulação da questão por apresen-
tar mais de uma resposta correta.
56| D
A velocidade de rotação, mais comumente conhecida
Considerando o equilíbrio nos eixos horizontal e ver- como frequência f está relacionada com a velocidade
tical, temos: linear das correias com a seguinte equação: v = 2 rRf
Eixo horizontal: TA = TCx ∴ TA < TC onde:
Eixo vertical: TB = TCy ∴ TB < TC v = velocidade linear das correias em m/s;
55| ANULADA R = raio da polia em m;
Questão anulada no gabarito oficial. f = frequência em Hz.
Questão apresentou a alternativa [A] como resposta Para transformar a frequência em rotações por mi-
oficial, mas possui também a alternativa [E] correta, nutos, basta multiplicar o resultado em hertz por 60.
de acordo com o exposto abaixo:
Para efetuar o cálculo, devemos obter a velocidade
A polia desloca exatamente a metade do desloca- linear na lona que envolve os cilindros idênticos, C1
mento do bloco, pois a corda faz a volta na polia, sen- e C2, sabendo que o corredor Bolt faz 100 m em 9 s:
do assim, um deslocamento d na polia significa um
deslocamento 2d no bloco. 100 m
=v ∴= v 11,11m s
9s
DSbloco = 2DSpolia
Para o acoplamento das polias C2 e P1 temos que as
Usando a equação do movimento uniformemente
frequências em cada uma delas são iguais entre si,
variado para o deslocamento em função da acelera-
portanto:
ção, para o caso de velocidade inicial nula:
a.t 2
DS = 2 ,

32 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Passando para r.p.m: 59| E


=f 92,6 Hz ⋅ 60
= ∴ f 5.555,5 rpm [A] Falsa. As distâncias percorridas são iguais, mas os
tempos são diferentes.
Correspondendo então, de forma aproximada, à al-
ternativa [D]. [B] Falsa. A velocidade média maior é daquele nada-
dor com menor tempo, no caso, Cielo.
57| D
[C] Falsa. Quando o cronômetro encerra a prova os
Para o caso de não haver resistência do ar, devemos nadadores ainda possuem inércia de movimento.
considerar o ângulo de lançamento teórico para o
maior alcance possível de 45°. Então a componente [D] Falsa. A velocidade instantânea é proporcional à
horizontal da velocidade, eixo x, que é constante, é razão entre a distância percorrida e o tempo gasto
dada por: em percorrê-la.

[E] Verdadeira. O sistema não é considerado conser-


vativo, pois existe atrito entre o nadador e a água,
portanto a energia mecânica não é conservada.
No ponto mais alto da trajetória, a velocidade no
eixo vertical y é nula e, consequentemente, a energia 60| E
cinética associada a esse eixo. [I] Falsa. A bola se move para cima depois da colisão
vy = 0 e Ey = 0 indicando que o impulso teve o mesmo sentido.

Usando a expressão para a energia cinética do lança- [II] Verdadeira. O módulo da variação da quantidade
mento E e a componente horizontal Ex: de movimento é calculado por:

m ⋅ v 02 m ⋅ v x2
E= e Ex =
2 2
Substituindo o valor da velocidade na equação da [III] Falsa. A 3a lei de Newton (ação e reação) surge na
componente horizontal e comparando com a energia mudança de sentido de deslocamento quando a bola
cinética inicial: aplica uma força no solo e este aplica a mesma força
em sentido contrário na bola.
2
m ⋅ v x2 m  2 m 1 E
Ex = = ⋅  v0 ⋅  = ⋅ v 02 ⋅ ∴ E x = 61| D
2 2  2  2 2 2

 
E
Análise das alternativas:
58| B
[A] Falsa. Como existe a força de arrasto impondo
A dinâmica do movimento circular nos informa que uma resistência ao movimento do pêndulo, a energia
as curvas dos pontos B e E possuem a maior chance mecânica não se conserva, pois parte dessa energia
de aumentar a reação normal da pista sobre a bicicle- é dissipada com o atrito da massa ao se mover no
ta, de acordo com a equação abaixo em que a força
fluido viscoso.
resultante no MCU, ou seja, a diferença entre a força
normal e o peso é igual a resultante centrípeta: [B] Falsa. A amplitude seria constante as não houves-
se atrito.
m ⋅ v2 m ⋅ v2
Fr = Fc ⇒ N − P = ∴N = +P
R R [C] Falsa. Massas maiores sofrem menos resistência,
Como a velocidade, massa e peso da bicicleta não va- pois a força restauradora do movimento é dependen-
riam, a maior força normal será maior onde o raio é te da sua componente tangencial, que depende da
menor, portanto no ponto B. massa.

Nos trechos C e D temos a normal menor que o peso, [D] Verdadeira. De acordo com o diagrama de corpo
devido ao fato da pista ser inclinada e da normal livre abaixo, podemos estimar a relação entre a mas-
apontar para fora da curva, respectivamente. sa e a tração na corda.

FÍSICA | MECÂNICA 33
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Com isso, notamos que a tração na corda é inversa-


mente proporcional à raiz quadrada do seu compri-
mento, tornando falsa a afirmativa.

O equilíbrio de força no eixo vertical é:

Portanto, a tração na corda será maior quanto maior


for a massa do corpo, pois ambas as variáveis são di-
retamente proporcionais.
[E] Falsa. Para o pêndulo simples, a tração na corda
pode ser relacionada com o seu comprimento, para
ângulos de oscilações pequenas com a seguinte
equação, obtida pelo Teorema de Pitágoras para a
força resultante no sistema:

P2 = T 2 + Fr 2 ∴ T = P2 − Fr 2 (1)

Mas, para oscilações pequenas, o módulo da força


resultante é a diferença entre a força restauradora Fx
e a força de arrasto Fd.
Fx = m . g seni
x
Fazendo sen i . i e i = L :
m⋅g⋅ x
Fx =
L

Então, a força resultante será:


m⋅g⋅ x
=Fr − Fd
L

Substituindo a força resultante e o peso em (1), te-


mos:
2
m⋅g⋅ x
T= (mg)2 −  
− Fd 
 L 

34 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DEFÍSICA
FÉRIAS PREPARAENEM

SHUTTERSTOCK
MODERNA 02

01| Na estratosfera, há um ciclo constante de criação 02| A radiação eletromagnética tem uma natureza
e destruição do ozônio. A equação que representa a bastante complexa. Em fenômenos de interferên-
destruição do ozônio pela ação da luz ultravioleta so- cia, por exemplo, ela apresenta um comportamen-
lar (UV) é to . Já em processo de emissão e de
absorção ela pode apresentar um comportamento
UV
O3 
→ O2 + O . Pode também ser descrita por “pacotes
de energia” (fótons) que se movem no vácuo com ve-
O gráfico representa a energia potencial de ligação locidade de aproximadamente 300.000 km/s e têm
entre um dos átomos de oxigênio que constitui a mo- massa .
lécula de O3 e os outros dois, como função da distân-
cia de separação r. Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas.
A ondulatório – ondulatório – nula.
B ondulatório – corpuscular – nula.
C ondulatório – corpuscular – diferente de zero.
D corpuscular – ondulatório – diferente de zero.
E ondulatório – ondulatório – diferente de zero.
03| Denomina-se de efeito fotoelétrico o fenômeno
A frequência dos fótons da luz ultravioleta que cor- que consiste na liberação de elétrons pela superfície
responde à energia de quebra de uma ligação da mo- de um material quando esse é exposto a uma radiação
lécula de ozônio para formar uma molécula de O2 e eletromagnética como a luz. O fenômeno foi explica-
um átomo de oxigênio é, aproximadamente, do por Einstein em 1905, quando admitiu que a luz é
constituída por quanta de luz cuja energia é dada por
Note e adote:
E = h . f, sendo h a constante de Planck e f a frequência
– E = hf da luz. Das seguintes afirmativas, assinale a correta.

– E é a energia do fóton. A O efeito fotoelétrico acontece independente-


mente da frequência da luz incidente na superfí-
– f é a frequência da luz. cie metálica.
– Constante de Planck, h = 6 x 10–34 J . s B A teoria do efeito fotoelétrico afirma que, au-
mentando a frequência da luz incidente na su-
A 1 x 1015 Hz
perfície metálica, é possível arrancar prótons da
B 2 x 1015 Hz superfície do metal.

C 3 x 1015 Hz C Considerando que, no vácuo, o comprimento de


onda da luz vermelha é maior do que o compri-
D 4 x 1015 Hz mento de onda da luz azul, a energia dos quanta
de luz vermelha é maior do que a energia dos
E 5 x 1015 Hz quanta da luz azul.

FÍSICA | MODERNA 1
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

D Quando uma luz monocromática incide sobre Sobre essa situação, são feitas três afirmações.
uma superfície metálica e não arranca elétrons I. Para f > fII, a Ec dos elétrons emitidos pelo material II
dela, basta aumentar a sua intensidade para que é maior do que a dos elétrons emitidos pelo material I.
o efeito fotoelétrico ocorra.
II. O trabalho realizado para liberar elétrons da placa
E O efeito fotoelétrico fornece evidências das na- II é maior do que o realizado na placa I.
turezas ondulatória e corpuscular da luz.
III. A inclinação de cada reta é igual ao valor da cons-
04| Entre os vários trabalhos científicos desenvolvi- tante universal de Planck, h.
dos por Albert Einstein, destaca-se o efeito fotoelétri-
co, que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Física de 1921. Quais estão corretas?
Sobre esse efeito, amplamente utilizado em nossos
dias, é correto afirmar: A Apenas I.

A Trata-se da possibilidade de a luz incidir em um B Apenas II.


material e torná-lo condutor, desde que a inten- C Apenas III.
sidade da energia da radiação luminosa seja su-
perior a um valor limite. D Apenas II e III.
B É o princípio de funcionamento das lâmpadas E I, II e III.
incandescentes, nas quais, por ação da corrente
elétrica que percorre o seu filamento, é produzi- 06| A Figura 1 abaixo representa um arranjo experi-
da luz. mental para a obtenção do espectro de emissão da
luz emitida por uma lâmpada de gás de hidrogênio.
C Ocorre quando a luz atinge um metal e a carga
elétrica do fóton é absorvida pelo metal, produ-
zindo corrente elétrica.
D É o efeito que explica o fenômeno da faísca ob-
servado quando existe uma diferença de poten-
cial elétrico suficientemente grande entre dois
fios metálicos próximos.
E Corresponde à ocorrência da emissão de elé-
trons quando a frequência da radiação luminosa
incidente no metal for maior que um determi- Ao passar pelo prisma, a luz divide-se em quatro fei-
nado valor, o qual depende do tipo de metal em xes de cores distintas: violeta, anil, azul e vermelho.
que a luz incidiu. Projetando-se esses feixes em um anteparo, eles fi-
cam espalhados, como ilustrado na Figura 1.
05| O gráfico abaixo mostra a energia cinética Ec de
elétrons emitidos por duas placas metálicas, I e II, em Considere agora a Figura 2, que ilustra esquematica-
função da frequência f da radiação eletromagnética mente alguns níveis de energia do átomo de hidro-
incidente. gênio, onde as setas I, II, III e IV mostram transições
possíveis para esse átomo.

Relacionando as informações contidas na Figura 2


com as cores da luz emitida pela lâmpada de gás de

2 FÍSICA | MODERNA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

hidrogênio mostrada na Figura 1, é correto afirmar A somente II e III estão corretas.


que a cor anil corresponde à transição
B somente I e II estão corretas.
A I
C somente I e V estão corretas.
B II
D somente I e III estão corretas.
C III
E somente II e IV estão corretas.
D IV
09| Os seres, quando vivos, possuem aproximada-
07| Em 1900, Max Planck propôs uma explicação
mente a mesma fração de carbono - 14 (14C), isóto-
sobre a radiação de corpo negro. Sua equação ficou
po radioativo do carbono, que a atmosfera. Essa fra-
conhecida em todo o mundo porque relacionava pela
ção, que é de 10 ppb (isto é, 10 átomos de 14C para
primeira vez a energia emitida por um corpo negro
com a sua frequência de emissão em pacotes discre- cada bilhão de átomos de C), decai com meia-vida de
tos, chamados de fótons. A constante de proporcio- 5.730 anos, a partir do instante em que o organismo
nalidade ficou conhecida como constante de Planck. morre. Assim, o 14C pode ser usado para se estimar o
tempo decorrido desde a morte do organismo.
A unidade de medida dessa constante é dada por
Aplicando essa técnica a um objeto de madeira acha-
A kg . m2/s2 do em um sítio arqueológico, a concentração de 14C
B Hz nele encontrada foi de 0,625 ppb. Esse valor indica
que a idade aproximada do objeto é, em anos, de
C J . s
A 1.432.
D cal/g °C
B 3.581.
E J/kg
C 9.168.
08| A velocidade é uma grandeza relativa, ou seja, a
sua determinação depende do referencial a partir do D 15.280.
qual está sendo medida. A Teoria da Relatividade Es-
pecial, elaborada em 1905, pelo físico alemão Albert E 22.920.
Einstein, afirma que o comprimento e a massa de um 10| Reatores nucleares não são exclusivamente cria-
objeto são grandezas que também dependem da ve-
ções humanas. No período pré-cambriano, funcio-
locidade e, consequentemente, são relativas.
nou na região de Oklo, África, durante centenas de
Sobre a Teoria da Relatividade Especial, julgue os milhares de anos, um reator nuclear natural, tendo
itens abaixo e marque a alternativa CORRETA. como combustível um isótopo do urânio.

I. A massa de um objeto é independente da veloci- Para que tal reator nuclear natural pudesse funcio-
dade do mesmo, medida por qualquer referencial nar, seria necessário que a razão entre a quantidade
inercial. do isótopo físsil (235U) e a do urânio 238U fosse cerca
de 3%. Esse é o enriquecimento utilizado na maioria
II. A velocidade da luz é um limite superior para a ve-
dos reatores nucleares, refrigerados a água, desen-
locidade de qualquer objeto.
volvidos pelo homem.
III. Intervalos de tempo e de espaço são grandezas
O 235U decai mais rapidamente que o 238U; na Terra,
absolutas e independentes dos referenciais.
atualmente, a fração do isótopo 235U, em relação ao
IV. As leis da Física são as mesmas em todos os siste- 238U, é cerca de 0,7%.

mas de referência inercial.


Com base nessas informações e nos dados forneci-
V. Massa e energia são quantidades que não pos- dos, pode-se estimar que o reator natural tenha esta-
suem nenhuma relação do em operação há

FÍSICA | MODERNA 3
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Note e adote: A Termologia e Radioatividade, por estudarem a


– M(t) = M(0)10–mt; M(t) é a massa de um isótopo temperatura dos raios cósmicos e suas radia-
radioativo no instante t. ções.

– m descreve a probabilidade de desintegração por B Magnetismo e Físico-Química, por terem pesqui-


unidade de tempo. sado partículas atômicas e novos elementos.

– Para o 238U, m238 . 0,8 x 10–10 ano–1. C Acústica e Gases, pela descoberta do rádio e do
polônio, que são gases à temperatura e pressão
– Para o 235U, m235 . 4,0 x 10–10 ano–1. ambiente.
– log10 (0,23) . -0,64 D Astrofísica e Física de Partículas, pelo estudo dos
A 1,2 x 107 anos. raios cósmicos, radioatividade e partículas suba-
tômicas.
B 1,6 x 108 anos.
E Óptica Geométrica e Eletromagnetismo, pela
C 2,0 x 109 anos.
observação astronômica realizada das radiações
D 2,4 x 1010 anos. eletromagnéticas.

E 2,8 x 1011 anos. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

11| Leia o texto. Leia a charge a seguir e responda à(s) questão(ões).

A polonesa Maria Skodovska Curie (1867–1934)


é considerada a “mãe da Física Moderna” e a “patro-
na da Química”. Madame Curie, como é conhecida, é
famosa por sua pesquisa inovadora sobre a radioati-
vidade e pela descoberta dos elementos polônio e rá-
dio. Ela teve influência na trajetória de muitas outras
mulheres ao redor do mundo, que enfrentavam uma
época repleta de preconceitos e dificuldades profis-
sionais. 12| Considere que as lâmpadas descritas na charge
emitem luz amarela que incide na superfície de uma
No Brasil, na primeira metade do século XX, ti-
vemos pelo menos três representantes de destaque placa metálica colocada próxima a elas.
na área da Física. Yolande Monteux (1910–1998), pri-
Com base nos conhecimentos sobre o efeito fotoelé-
meira mulher formada em Física pela USP no Brasil
(1938), trabalhou em pesquisas sobre raios cósmicos, trico, assinale a alternativa correta.
tornando-se uma das pioneiras na área. Logo depois,
A A quantidade de energia absorvida por um elé-
em 1942, duas outras pesquisadoras seguiram os
tron que escapa da superfície metálica é deno-
passos dela, graduando-se, também, em Física. Uma
delas, Elisa Frota-Pessoa (1921– ), graduada pela minada de fótons e tem o mesmo valor para
UFRJ, trabalhou com Física Experimental. Dentre sua qualquer metal.
obra, destaca-se o artigo intitulado “Sobre a desinte-
gração do méson pesado positivo”. A outra foi Sonja B Se a intensidade luminosa for alta e a frequência
Ashauer (1923–1948), também graduada pela USP, e da luz incidente for menor que a frequência-limi-
que se tornou a primeira mulher brasileira a concluir te, ou de corte, o efeito fotoelétrico deve ocorrer
um Doutorado em Física, na Universidade de Cam- na placa metálica.
bridge (Inglaterra), com uma tese sobre elétrons e
radiações eletromagnéticas. C Se a frequência da luz incidente for menor do
Podemos afirmar que algumas áreas da Física con- que a frequência-limite, ou de corte, nenhum
templadas pelos estudos citados no texto são elétron da superfície metálica será emitido.

4 FÍSICA | MODERNA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

D Quando a luz incide sobre a superfície metálica, E A velocidade da luz no vácuo tem valores dife-
os núcleos atômicos próximos da superfície ab- rentes para observadores em referenciais privi-
sorvem energia suficiente e escapam para o es-
legiados.
paço.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
E Quanto maior for a função trabalho da superfície
metálica, menor deverá ser a frequência-limite, Considere o campo gravitacional uniforme.
ou de corte, necessária para a emissão de elé-
trons. 14| Utilize as partículas b+ (beta-mais), b– (beta-me-
nos) e a (alfa) para completar as lacunas dos decai-
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: mentos radioativos abaixo:
Leia o texto a seguir e responda à(s) questão(ões).

O tempo nada mais é que a forma da nossa intuição


interna. Se a condição particular da nossa sensibilida-
de lhe for suprimida, desaparece também o conceito
de tempo, que não adere aos próprios objetos, mas
apenas ao sujeito que os intui.
Considerando que ye e ye são, respectivamente, as
KANT, I. Crítica da razão pura. Trad. Valério Rohden e Udo Baldur Moosbur-
representações do anti-neutrino do elétron e do neu-
guer. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 47. Coleção Os Pensadores.
trino do elétron, o correto preenchimento das lacu-
13| A questão do tempo sempre foi abordada por fi- nas, de cima para baixo, é
lósofos, como Kant. Na física, os resultados obtidos A b– a b+
por Einstein sobre a ideia da “dilatação do tempo”
B b+ b– a
explicam situações cotidianas, como, por exemplo, o
uso de GPS. C b+ a b–

Com base nos conhecimentos sobre a Teoria da Re- D b– b+ a


latividade de Einstein, assinale a alternativa correta. E a b– b+
A O intervalo de tempo medido em um referencial TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
em que se empregam dois cronômetros e dois
observadores é menor do que o intervalo de Nas questões com respostas numéricas, considere o mó-
tempo próprio no referencial em que a medida dulo da aceleração da gravidade como g = 10,0 m/s2, o
é feita por um único observador com um único módulo da carga do elétron como e = 1,6 x 10–19 C, o
cronômetro. módulo da velocidade da luz como c = 3,0 x 108 m/s e
utilize r = 3.
B Considerando uma nave que se movimenta pró-
ximo à velocidade da luz, o tripulante verifica 15| Um corpo negro tem um pico de emissão em
que, chegando ao seu destino, o seu relógio está uma temperatura cujo comprimento de onda de sua
adiantado em relação ao relógio da estação es- radiação vale 9.000 Å. Nessa temperatura, a radia-
pacial da qual ele partiu. ção que emerge desse corpo não produz efeito fo-
toelétrico em uma placa metálica. Aumentando a
C As leis da Física são diferentes para dois obser- temperatura do corpo negro, sua radiação emitida
vadores posicionados em sistemas de referência aumenta 81 vezes, causando efeito fotoelétrico na
inerciais, que se deslocam com velocidade mé- placa para o comprimento de onda de pico dessa
dia constante. nova temperatura. A energia necessária para frear
esses fotoelétrons emitidos é equivalente à diferen-
D A dilatação do tempo é uma consequência direta ça de energia dos níveis n = 2 e n = 3 do átomo de
do princípio da constância da velocidade da luz e hidrogênio de Bohr. Sabendo-se que a Lei de Wien
da cinemática elementar. relaciona o comprimento de onda de pico de emis-

FÍSICA | MODERNA 5
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

são com a temperatura do corpo negro na forma 17| Era o dia 6 de agosto de 1945. O avião B-29,
mT = constante, é CORRETO afirmar que a função Enola Gay, comandado pelo coronel Paul Tibbets,
trabalho do metal vale aproximadamente sobrevoou Hiroshima a 9.448 metros de altitude
e, quando os ponteiros do relógio indicaram 8h16,
Dados: energia do átomo de hidrogênio de Bohr
bombardeou-a com uma bomba de fissão nuclear de
no estado fundamental = -13,6 e V, constante de
urânio, com 3 m de comprimento e 71,1 centímetros
Planck =4,14 x 10–15 e Vs, 1 e V = 1,6 x 10–19 J. de diâmetro e 4,4 toneladas de peso. A bomba foi
A 1,15 e V. detonada a 576 metros do solo. Um colossal cogume-
lo de fumaça envolveu a região. Corpos carbonizados
B 2,25 e V. jaziam por toda parte. Atônitos, sobreviventes vaga-
C 4,50 e V. vam pelos escombros à procura de comida, água e
abrigo. Seus corpos estavam dilacerados, queimados,
D 7,25 e V. mutilados. Cerca de 40 minutos após a explosão, caiu
E 10,75 e V. uma chuva radioativa. Muitos se banharam e bebe-
ram dessa água. Seus destinos foram selados.
16| A sonda caçadora de exoplanetas Kepler en-
Adaptado de Sidnei J. Munhoz, “O pior dos fins”. Revista de História da Bi-
controu aquele que talvez seja o corpo celeste mais blioteca Nacional, maio 2015. Disponível em: http://www.revistadehistoria.
com.br/secao/capa/o-pior-dos-fins. Acessado em: 23/08/2016.
parecido com a Terra. A Nasa anunciou, nesta quin-
ta-feira (23), a descoberta de Kepler-452b, um exo- A explosão da bomba mencionada no texto
planeta encontrado dentro de uma zona habitável de
seu sistema solar, ou seja, uma região onde é possí- A ocorre a partir da desintegração espontânea do
núcleo de urânio enriquecido em núcleos mais le-
vel que exista água no estado líquido. A semelhança
ves, liberando uma enorme quantidade de ener-
com nosso planeta é tão grande que os pesquisado-
gia. Esse bombardeio significou o início da corrida
res chamaram o Kepler-452b de Terra 2.0. O Kepler-
armamentista entre EUA e União Soviética.
-452b é cerca de 60% maior que a Terra e precisa
de 385 dias para completar uma órbita ao redor de B ocorre devido à desintegração do núcleo de urâ-
sua estrela, a Kepler 452. E essa estrela hospedeira é nio em núcleos mais leves, a partir do bombar-
muito parecida com nosso Sol: tem quase o mesmo deamento com nêutrons, liberando uma enorme
quantidade de energia. Esse ataque é considera-
tamanho, temperatura e emite apenas 20% mais luz.
do um símbolo do final da II Guerra Mundial.
Localizado na constelação Cygnus, o sistema solar da
Terra 2.0 está a 1.400 anos-luz distante do nosso. C ocorre a partir da combinação de núcleos de urâ-
Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/terra-2-0-nasa-anun-
nio enriquecido com nêutrons, formando núcle-
cia-descoberta-historica-de-planeta-quase-identico-ao-nosso, acessado em: os mais pesados e liberando uma enorme quan-
14 de julho de 2016. tidade de energia. Esse bombardeio foi uma
resposta aos ataques do Japão a Pearl Harbor.
Supondo-se que, a fim de investigar mais de perto o
Kepler-452b, uma sonda tenha sido enviada da Terra D ocorre devido à desintegração do núcleo de urâ-
por uma equipe da Nasa, com uma velocidade igual a nio em núcleos mais leves, a partir do bombar-
(3)1/2 c/2. Quando o relógio instalado na sonda mar- deamento com nêutrons, liberando uma enorme
car 28 anos de viagem, quanto tempo terá se passa- quantidade de energia. Esse ataque causou per-
plexidade por ser desferido contra um país que
do para a equipe na Terra?
havia permanecido neutro na II Guerra Mundial.
A 7 anos

B 14 anos
GABARITO
01| A
C 21 anos
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Física]
D 42 anos
O gráfico mostra que a energia potencial de ligação
E 56 anos tem valor mínimo, Emín =−6 × 10−19 J.

6 FÍSICA | MODERNA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Para quebrar a ligação, a energia potencial deve se tistas, pois ao reduzir a frequência da fonte abaixo
tornar nula. de um certo valor o efeito desaparecia (chamado de
frequência de corte), ou seja, para frequências abai-
−E −( −6 × 10−19 ) 15
Emín + h f =0 ⇒ f = mín = ⇒ f =1×xo
10deste
Hz.valor independentemente de qualquer que
h 6 × 10−34
fosse a intensidade, não implicava na saída de ne-
nhum único elétron que fosse da placa metálica.
−6 × 10−19 )
⇒ f =1× 1015 Hz.
−34
6 × 10 Mais tarde, Einstein com a teoria dos fótons explicou
que, a intensidade de luz é proporcional ao número de
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Química]
fótons (característica corpuscular) e que como consequ-
A energia de ligação ou dissociação da molécula é ência determina o número de elétrons a serem arran-
igual ao módulo da energia potencial na separação cados da superfície da placa metálica e, quanto maior a
de equilíbrio r0: frequência (característica ondulatória) maior é a ener-
gia adquirida pelos elétrons assim eles saem da placa e
abaixo da frequência de corte, os elétrons não recebem
nenhum tipo de energia, assim não saem da placa.

A figura ilustra o fenômeno.

E =|U|
h× f =|U|
6 × 10−34 × f = 6 × 10−19
6 × 10−19
f= = 1× 1015 Hz
6 × 10−34
Adaptado de: http://www.infoescola.com/fisica/efeito-fotoeletrico/
02| B
04| E
A interferência está associada ao comportamento
ondulatório da radiação eletromagnética enquanto Análise das alternativas falsas:
que o efeito fotoelétrico está associado ao compor-
tamento corpuscular. O fóton que é tido com a partí- [A] Falsa. O efeito fotoelétrico é produzido pela emis-
cula fundamental da luz não possui massa. são de luz de uma dada energia sobre um metal, sen-
do capaz de arrancar elétrons do mesmo. Logo, este
03| E efeito não vai tronar um metal condutor, pois ele já é
O efeito fotoelétrico ocorre quando uma placa me- condutor por natureza,
tálica é exposta a uma radiação eletromagnética de [B] Falsa. A corrente elétrica que passa no filamento,
frequência alta, por exemplo, um feixe de luz, e este devido ao efeito Joule se aquece até a incandescên-
arranca elétrons da placa metálica.
cia, emitindo luz está em desacordo com o efeito fo-
O efeito fotoelétrico para simples, mas intrigou bas- toelétrico, pois são fenômenos diferentes.
tantes cientistas durante algum tempo. Somente em
[C] Falsa. O fóton não possui carga elétrica, mas sim
1905, Einstein explicou devidamente este efeito e
energia.
com isso ganhou o Prêmio Nobel.
[D] Falsa. A faísca elétrica é o transporte de carga elé-
Uma das dúvidas que se tinha a respeito era que
trica entre dois pontos quando a rigidez dielétrica do
quanto mais se diminuía a intensidade do feixe de luz
meio foi vencida.
o efeito ia desaparecendo e a respeito da frequência
da fonte luminosa também intrigava muito os cien- [E] Verdadeira.

FÍSICA | MODERNA 7
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

05| D t0
t=
Análise das afirmativas: v2 = v2
1− e L L0 1− 2 .
c2 c
[I] Falsa. Pela análise do gráfico, para mesmas frequ- [IV] Correta.
ências, a energia dos elétrons emitidos pela placa I
tem maiores energias cinéticas que os emitidos por [V] Incorreta. Massa e energia estão relacionadas
II. pela equação de Einstein: E = mc2.

[II] Verdadeira. O trabalho é diretamente proporcio- 09| E


nal à frequência, portanto o metal com maior traba-
lho para realizar o efeito fotoelétrico é aquele em A cada meia-vida t1/2 passada o isótopo decai pela
que a frequência mínima é maior, ou seja, o metal metade, conforme esquema:
da placa II. 1 t1 2 2 t1 2 3 t1 2 4 t1 2
10 ppb → 5 ppb 
→ 2,5 ppb 
→1,25 ppb 
→0
[III] Verdadeira. O coeficiente angular das retas apre-
sentadas através
1 t1 2 do gráfico2 da
t1 2 energia versus
3 t1 a
2 fre-
4 t1 2
10 ppb → 5 ppb  → 2,5 ppb  →1,25 ppb  → 0,625 ppb
quência é a constante de Planck de acordo com a
equação E = hf.
Logo, se passaram 4 t1/2
06| B
Então, o tempo total do organismo estimado é de:
Pela ordem de frequências das radiações mostradas
Dt = 4 . 5730 anos Ñ Dt = 22920 anos
tem-se:
10| C
fvi > fan > faz > fvm .
  M(0)235 3 M(0)235
De acordo com a equação de Planck, E = hf, a energia Inicialmente:  = ⇒ 3 × 10−2.
=
 M
 (0)238 100 M(0)238
é diretamente proporcional à frequência da radiação. 

Como o anil é a segunda maior frequência das radia- 
ções mostradas, também é a transição com segundo  Atualmente:  M(0)235 = 0,7

M(0)235
0,7 × 10−2.
=
 
M
 (0)238 100 M(0)238
maior salto, sendo do nível 4 para o nível 1, ou seja, 
a transição II.
Aplicando a equação dada e os respectivos dados
07| C para cada um dos isótopos:
E  − 4×10−10 t
E = h⋅í ⇒ h =
í M(t)235 = M(0)235 10 M(t)235 M(0)2

 J  =M(t) M(0) 10− ët  = ÷ ⇒
[h] =  ⇒ [h] =[ J ⋅ s]  −10
M(t)238 M
 Hz  −
M(t)238 = M(0)238 10 0,8×10 t
(0)2

−10
 −
08| E  − 4×10−10 t M(t)235 = M(0)235 10 4×10 t
M(t)235 = M(0)235 10 −2 ët −2 × − 0,8 )10−10 t
− ( 4 −10 0,7 ×10−10M M
= 0,7
M(t)
M × 10M(0) =M 3 ×−10
10  10 104×10 t ⇒ =
= 10−3,2
÷ ⇒
t (t)235
⇒ 0,23
[I] Incorreta.
M(t) M(0) 10−Aëtmassa
 é relativa e depende = da velo- ÷ ⇒
(t)235 (0)235
⇒ 3 M(t)238 M
  − 0,8×10−10 t −10
cidade. Sendo m0 a massa de repouso do−objeto, v M − 0,8×10−10 t 0,64

= −M × 10 −M10 = M 10
10(t)238
10(t)238 ⇒ − 0,64=− −3,2 × 10 t ⇒ =
t 10 4×10 log0,23 3,2 t × log10 (0)238 t
− =M 10 − t (0)238
a sua velocidadeM e (t)238
c a velocidadeM(t)235
= M(0)238 da 0,8
10 luz×10no vácuo,
(0)235 a M(t)235

− 4×10 10 t−10
M(0)235 10 − 4×10 t 3,2 × 10
 M = M 10
=massa m do objetoM(t) M(0)é: 10− ët  = ÷ ⇒  (t)235 (0)235 ⇒
9 M t −2 − 0,8×10−10 t 0,7 M−(t)235 M
 = t= 2 M(0)
M(t)
−10 ×−10
2 10anos.
− ë(t)238 M ( )
4 − 0,810
−(0)238 10−10 t = ÷−3,2
10
⇒×10 t ⇒ 0
m M t = M(0)238
− 10 − 0,8
0,7 10 −3,2×10 t ×10 0,7 ×
t 10 = 3 × 10  × 10 ⇒ = 10
− 4 − 0,8)10
3.× 10−2 × 10 (
− 10 − 10
−2  (t)238  −3,2×10 t ⇒ 3 M(t)238 M
m =× 10 0 =
0,7 ⇒ = 10 ⇒ 0,23 = 10 − 0,8×10−10 t
2 3  M = M 10
v log0,23= −3,2  −(t)238
10 (0)238
⇒ − 0,64= −3,2 × 10−10 t ⇒ =
1− 2 − 10 − 10 0,64× 10 t × log10 10
t
log0,23= c−3,2 × 10 −2t × log10 −⇒ − 0,64 = − 3,2 ×
−10 10 t ⇒
0,7 t
= = 0,2 × 10 ⇒ 3,2
3 × 10 2 × 10 ( )
− 4 − 0,8 10 t − 10 − 10
−3,2×10 −10t
0,7 × 10 = ⇒ = 103,2 × 10 ⇒ 0,23 = 10−3,2×10 t ⇒
3 − 10 0,7
× 10−2 × 10 (
−2 9 − 4 − 0,8 )10 t − 10
[II] Correta.9 0,7t= × 10
2 × 10= 3
anos. ⇒ = 10−3,2×10 t ⇒ 0
− 10 − 10 0,64 10 3
log0,23= −3,2 × 10 t × log10 ⇒ − 0,64= −3,2 × 10 t ⇒ =
t= 2 × 10 anos. t = 0,2 × 10 ⇒
−10
[III] Incorreta. Tempo e espaço são grandezas relati- log0,23= −3,2 × 10 t × log10 ⇒ − 0,64= −3,2 × 10−10 t ⇒ = − 10 3,2 × 10 t
vas dadas, respectivamente, pelas expressões: 3,2
t= 2 × 109 anos.
t= 2 × 109 anos.

8 FÍSICA | MODERNA
M(t)235
M(t)235 M(0)235
= M(0)235 10 10 −10
= ÷ ⇒ ⇒ M −
M(0)235 10 4×10 t
− ët  M − 0,8 ×10
−10
t (t)235
M(t)
− 0,8×M(0)
− 10
10 10 t  (t)238 M(0)238 10 = ÷ ⇒ ⇒
M(t)238 M − 0,8×10−10 t
(t)238 = M(0)238 10  − −10 (0)238 10
M(t)238 = M(0)238 10 0,8×10 t
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
0,7
− ( 4 − 0,8 )10−10 t −10 −10
× 10 ⇒ = 10−3,2×10 t ⇒ 0,23 −10 = 10−3,2×10 t ⇒
0,7
3 × 10−2 × 10 (
− 4 − 0,8 )10 −10 −10
0,7 × 10−2 3=
t
⇒ = 10−3,2×10 t ⇒ 0,23 = 10−3,2×10 t ⇒
0,64 3 [D] Verdadeira.
10
t × log10 ⇒ − 0,64= −3,2 × 10−10 t ⇒ = t = 0,2 × 1010 ⇒
10 −10 0,64

log0,23= −3,2 × 10 t × log103,2 ⇒× 10− 0,64= −3,2 × 10−10 t ⇒ [E]=t Falsa: A velocidade
= 0,2 × 10 10
⇒ é constante no vácuo
da luz
3,2 × 10−10
e independe dos referenciais pela qual é observada.
9
t= 2 × 10 anos.
14| A

11| D 1a reação:
As áreas da Física citadas no texto são: Astrofísica Temos o decaimento beta, que transforma um nêu-
e Física de Partículas, devido aos estudos dos raios tron instável do núcleo em próton, liberando um an-
cósmicos e sobre a desintegração do méson pesa- tineutrino e uma partícula b– (beta-menos), aumen-
do positivo; Radioatividade, pelos estudos de Marie
tando assim o número atômico, mas o número de
Curie e partículas subatômicas pelos estudos de Sonja
Ashauer sobre elétrons e radiações eletromagnéticas. massa se mantém constante.

12| C 2a reação:

Análise das alternativas: A redução do número de massa em 4 unidades ca-


racteriza a emissão a (alfa) que representa a perda
[A] Falsa: A energia mínima para remover um elétron
de massa equivalente ao núcleo do Hélio, diminuin-
de um material metálico, chamada de função traba-
do em 2 unidades o número atômico do elemento
lho, difere para cada material, sendo uma caracterís-
tica do mesmo. inicial.

[B] Falsa: Os fótons incidentes no metal, de frequên- 3a reação:


cia menor que a frequência-limite não tem energia
Chama-se decaimento b+ (beta-mais), em que um
suficiente para ejetar elétrons do metal, ou seja, não
próton se transforma em um nêutron e liberando um
há como observar o efeito fotoelétrico.
neutrino e a partícula b+ (também chamada de pó-
[C] Verdadeira. sitron), que possui a mesma massa de um elétron,
porém com carga positiva. Com isso, o número de
[D] Falsa: São elétrons que podem ser emitidos e não massa do átomo se mantém, mas o número atômico
núcleos atômicos. diminui de uma unidade.
[E] Falsa: A frequência mínima para ejeção dos elé- 15| B
trons da superfície metálica depende diretamente da
função trabalho do material, portanto, quanto maior Para iniciar o efeito fotoelétrico foi necessário tripli-
a função trabalho, maior será a frequência-limite car a temperatura. Então, usando Lei de Wien, pode-
para se verificar o efeito fotoelétrico. mos determinar o comprimento de onda em relação
à primeira radiação.
13| D

Análise das alternativas:

[A] Falsa: Na relatividade de Einstein, o intervalo de


tempo medido em um móvel que se move a grandes Isto é, ao triplicar a temperatura, devemos dividir por
velocidades é menor em relação a um observador em três o comprimento de onda original, pois essas vari-
áveis são inversamente proporcionais.
um referencial inercial. Logo, é necessário ter movi-
mento relativo entre os dois observadores para haver
diferenças significativas nos cronômetros.

[B] Falsa: Neste caso, o relógio do tripulante estaria


Este novo comprimento de onda nos fornece a frequ-
atrasado em relação ao relógio da estação espacial.
ência dessa onda, de acordo com:
[C] Falsa: As leis da Física são imutáveis para dois ob-
servadores localizados em referenciais inerciais que
se movem com velocidades médias constantes.

FÍSICA | MODERNA 9
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM

Finalmente, para a Energia cinética máxima dos elé- [Resposta do ponto de vista da disciplina de Física]
trons ejetados da superfície do metal, igualamos à di-
Na bomba atômica, o nêutron, ao atingir um núcleo
ferença de energia entre os níveis 2 e 3 do átomo de de urânio, provoca sua quebra em dois núcleos me-
hidrogênio de acordo com a teoria de Bohr: nores e a liberação de mais nêutrons, que por sua
vez, irão atingir outros núcleos e provocar novas
Ec(máx) = DEBohr quebras, gerando uma reação em cadeia. O proces-
so é conhecido como fissão nuclear e libera enorme
Sendo:
quantidade de energia.

Igualando:

Substituindo:

16| E
Usando a Teoria da Relatividade para o tempo, pode-
mos determinar a dilatação no tempo com a equação:
1
ã= ,
2
Dtrelativ = c . Dtpróprio, onde v a cons-
1−  
tante de Lorentz. c

Cálculo da constante c de Lorentz:


1 1
=ã =
⇒ã = ∴ã 2
 3 
2 1 − 0,75
 ⋅c 
1−  2 
 c 
 
 

Com isso o tempo relativístico passado na Terra será


o dobro que o tempo próprio:

Dtrelativ = 2.28 anos Ñ Dtrelativ = 56 anos

17| B

[Resposta do ponto de vista da disciplina de História]

O ataque norte-americano às cidades japonesas de


Hiroshima e Nagasaki marcou o episódio final da Se-
gunda Guerra Mundial, selando a vitória dos aliados
sobre o eixo e massacrando o Japão.

10 FÍSICA | MODERNA

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