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MATERIAL DE FÍSICA
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ELETRICIDADE 05
02| Um aprendiz de cozinheiro colocou 1,0 litro de água Calor latente de fusão do gelo: 80 cal g
em temperatura ambiente (25 °C) numa panela sem
tampa e a deixou aquecendo em um fogão elétrico, Adote 1 cal = 4 J
sobre uma boca de potência de 2.000 W.
1chefe de cozinha
Considerando-se que toda a energia fornecida pela
boca é absorvida pela água, qual o tempo mínimo
A 4.
aproximado em que toda a água evapora?
Dados: B 8.
da água 4,2 kJ kg °C
calor específico= D 80.
FÍSICA | ELETRICIDADE 1
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
faísca é 0,5 s e sua intensidade é 10−11 A. A esfera pode se deslocar sem atrito tendo o aro como
guia. Nas extremidades A e B deste aro são fixadas
No final desse processo, as cargas elétricas totais dos
objetos X e Y são, respectivamente, duas cargas elétricas puntiformes de +8 ⋅ 10−6 C e
+5 ⋅ 10−4 C, é guiada por um aro isolante e semicir- Letícia: A esfera 1 pode estar eletrizada negativamen-
te, e a esfera 2 neutra.
cular de raio R igual a 2,5 m, situado num plano
horizontal, com extremidades A e B, como indica a Joaquim: A esfera 1 pode estar neutra e a esfera 2
figura abaixo. eletrizada positivamente.
2 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Marcos: As esferas 1 e 2 podem estar neutras. 11| Três esferas puntiformes, eletrizadas com cargas elé-
tricas q1 = q2 = +Q e q3 = –2Q, estão fixas e dis-
Marta: As esferas 1 e 2 podem estar eletrizadas po- postas sobre uma circunferência de raio r e centro
sitivamente.
C, em uma região onde a constante eletrostática é
Assinale a alternativa que apresenta os alunos que
igual a k 0 , conforme representado na figura.
fizeram comentários corretos com relação aos fenô-
menos observados:
A F0 32 B
4 ⋅ k0 ⋅ Q k ⋅Q
e 02
r r
B F0 2
C zero e zero
C 2 F0
2 ⋅ k0 ⋅ Q 2 ⋅ k0 ⋅ Q
D 8 F0 D e
r r2
E 16 F0 2 ⋅ k0 ⋅ Q
E zero e
10| Duas pequenas esferas condutoras idênticas estão r2
eletrizadas. A primeira esfera tem uma carga de 2Q 12| Seis cargas elétricas iguais a Q estão dispostas,
e a segunda uma carga de 6 Q. As duas esferas estão formando um hexágono regular de aresta R,
separadas por uma distância d e a força eletrostática conforme mostra a figura abaixo.
entre elas é F1 . Em seguida, as esferas são coloca-
das em contato e depois separadas por uma distância
2 d. Nessa nova configuração, a força eletrostática
entre as esferas é F2 .
A F1 = 3 F2 .
B F1 = F2 12.
C F1 = F2 3.
FÍSICA | ELETRICIDADE 3
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III. A força resultante sobre uma carga de prova 15| 2017) Uma partícula de carga q e massa 10−6 kg
q, colocada no centro do hexágono, é nula. foi colocada num ponto próximo à superfície da Terra
onde existe um campo elétrico uniforme, vertical e
Quais estão corretas?
ascendente de intensidade E = 105 N C.
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas I e III.
D Apenas II e III.
E I, II e III.
13| No estudo da eletricidade e do magnetismo, são utili-
zadas as linhas de campo. As linhas de campo elétrico Sabendo que a partícula está em equilíbrio, consi-
ou magnético são linhas imaginárias cuja tangente derando a intensidade da aceleração da gravidade
em qualquer ponto é paralela à direção do vetor cam-
po. Sobre as linhas de campo, assinale a afirmativa g = 10 m s2 , o valor da carga q e o seu sinal são
correta. respectivamente:
4 FÍSICA | ELETRICIDADE
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17| Um sistema é composto por quatro cargas elétricas 19| O circuito da figura é composto de duas resistências,
puntiformes fixadas nos vértices de um quadrado,
conforme ilustrado na figura abaixo. R1 =2,5 × 103 Ω e R2 =1,5 × 103 Ω, e de dois
−9
capacitores, de capacitâncias C
=1 2,0 × 10 F e
C=
2 4,5 × 10−9 F.
A partir da análise deste campo elétrico, pode-se afir- Sendo fechada a chave S, a variação de carga ∆ Q
mar que o potencial elétrico em O no capacitor C1, após determinado período, é de:
A é positivo.
A −15 nC
B é negativo.
B −10 nC
C é nulo.
C −5 nC
D pode ser positivo.
D 0 nC
18| Uma partícula com carga elétrica de 5,0 × 10−6 C é
acelerada entre duas placas planas e paralelas, entre E 5 nC
as quais existe uma diferença de potencial de 100 V.
Por um orifício na placa, a partícula escapa e pene- 20| Carregada com um potencial de 100 V, flutua no
tra em um campo magnético de indução magnética ar uma bolha de sabão condutora de eletricidade, de
uniforme de valor igual a 2,0 × 10−2 T, descrevendo 10 cm de raio e 3,3 × 10−6 cm de espessura. Sendo
a capacitância de uma esfera condutora no ar pro-
uma trajetória circular de raio igual a 20 cm. Admi-
porcional ao seu raio, assinale o potencial elétrico da
tindo que a partícula parte do repouso de uma das
placas e que a força gravitacional seja desprezível, gota esférica formada após a bolha estourar.
qual é a massa da partícula?
A 6 kV
−14
A 1,4 × 10 kg
B 7 kV
B 2,0 × 10−14 kg
C 8 kV
C 4,0 × 10 −14
kg
−13
D 9 kV
D 2,0 × 10 kg
−13 E 10 kV
E 4,0 × 10 kg
FÍSICA | ELETRICIDADE 5
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E 3,2 ⋅ 10
19
B 0,8
= 1,6 × 10−19 C.
Dado: carga elementar
−2
A 1,0 × 10
−2
B 3,2 × 10
−3
C 2,4 × 10
Considere uma célula de bateria inicialmente descar-
−3
regada e que é carregada seguindo essa curva de cor- D 4,1× 10
rente. A sua carga no final da recarga é de
25| Na bateria de um telefone celular e em seu carrega-
A 3,3 C. dor, estão registradas as seguintes especificações:
B 11.880 C.
C 1.200 C.
D 3.300 C.
6 FÍSICA | ELETRICIDADE
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Com a bateria sendo carregada em uma rede Determine, em Ω, qual é o valor da resistência de R
de 127 V, a potência máxima que o carregador para que a corrente no resistor de 5,0 Ω seja nula.
pode fornecer e a carga máxima que pode ser
armazenada na bateria são, respectivamente, A 2,0
próximas de
B 3,0
Note e adote:
C 4,0
– AC : corrente alternada;
– DC : corrente contínua.
D 5,0
E 6,0
A 25,4 W e 5.940 C.
28| Em uma disciplina de circuitos elétricos da FATEC, o
B 25,4 W e 4,8 C. Professor de Física pede aos alunos que determinem
o valor da resistência elétrica de um dispositivo com
C 6,5 W e 21.960 C. comportamento inicial ôhmico, ou seja, que obede-
ce à primeira lei de Ohm. Para isso, os alunos utili-
D 6,5 W e 5.940 C. zam um multímetro ideal de precisão e submetem o
dispositivo a uma variação na diferença de potencial
E 6,1 W e 4,8 C. elétrico anotando os respectivos valores das corren-
tes elétricas observadas. Dessa forma, eles decidem
26| Quando duas resistências R idênticas são colocadas construir um gráfico contendo a curva característica
do dispositivo resistivo, apresentada na figura.
em paralelo e ligadas a uma bateria V, a corrente
que flui pelo circuito é I0 .
A I0 4
B I0 2
C I0
D 2 I0
Com os dados obtidos pelos alunos, e considerando
apenas o trecho com comportamento ôhmico, pode-
E 4 I0 mos afirmar que o valor encontrado para a resistência
27| O arranjo de resistores da figura se chama Ponte de elétrica foi, em kX, de
Wheatstone. Escolhendo o resistor R adequada-
mente, podemos fazer com que não passe nenhuma A 3,0
corrente no resistor de resistência 5,0 Ω. B 1,5
C 0,8
D 0,3
E 0,1
29| Um aparelho continha as seguintes especificações de
trabalho: Entrada 9 V − 500 mA. A única fonte para
ligar o aparelho era de 12 V. Um cidadão fez a se-
guinte ligação para não danificar o aparelho ligado à
fonte:
FÍSICA | ELETRICIDADE 7
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
e)
Considerando a corrente do circuito igual a 500 mA, 31| 2017) Um aluno irá montar um circuito elétrico com
qual deve ser o valor da resistência R, em Ù, para duas lâmpadas incandescentes, L1 e L2, de resistên-
que o aparelho não seja danificado? cias elétricas constantes, que têm as seguintes espe-
cificações técnicas fornecidas pelo fabricante, impres-
A 4 sas nas lâmpadas:
B 5 – L1: 30 V e 60 W;
C 6 – L2 : 30 V e 30 W.
D 7 Além das duas lâmpadas, ele também usará um gerador
ideal de tensão elétrica contínua de
30| Considere uma bateria de força eletromotriz å e re-
sistência interna desprezível. Qual dos gráficos a se-
60 V, um resistor ôhmico de 30 Ω e fios condutores elé-
guir melhor representa a bateria?
tricos ideais.
a) Utilizando todo material acima descrito, a configu-
ração da montagem do circuito elétrico, para que as
lâmpadas funcionem corretamente com os valores
especificados pelo fabricante das lâmpadas será:
b)
a)
c)
b)
d) c)
8 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
C 18 A 2,16.
D 36 B 4,56.
33| Numa instalação elétrica de um escritório, são colo-
C 19,4.
cadas 3 lâmpadas idênticas em paralelo conectadas
a uma fonte de tensão. D 21,6.
35| Muitos aparelhos elétricos são acionados por con-
trole remoto. O manual do usuário desses aparelhos
informa que para mantê-lo em estado de prontidão
(stand-by), isto é, acioná-lo por controle remoto, é
necessária uma potência de 20 W. A energia con-
sumida por esse aparelho em um dia é, aproximada-
mente,
6
A 1,3 ⋅ 10 J
6
B 1,7 ⋅ 10 J
FÍSICA | ELETRICIDADE 9
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
6
C 1,9 ⋅ 10 J
6
D 2,1⋅ 10 J
6
E 2,3 ⋅ 10 J
36| 2017) O desenho abaixo representa um circuito elé-
trico composto por resistores ôhmicos, um gerador
ideal e um receptor ideal.
10 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
2 B F – V – F – V.
B V (2R).
C V – F – V – F.
2
C V (5R).
D V – F – F – F.
2 2
D 4V R . E V – V – V – V.
2 2
E V (4R ). 41| Leia atentamente as afirmativas a seguir.
FÍSICA | ELETRICIDADE 11
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
A aplicação de campo elétrico entre dois eletrodos é Considere o campo gravitacional uniforme.
um recurso eficaz para separação de compostos iôni- 44| Na figura abaixo, estão representadas quatro lâmpa-
cos. Sob o efeito do campo elétrico, os íons são atraí- das idênticas associadas por fios condutores ideais a
dos para os eletrodos de carga oposta. uma bateria ideal B. Uma chave interruptora C e
três amperímetros ideais também fazem parte do cir-
42| Admita que a distância entre os eletrodos de um cuito. Na figura, a chave interruptora está inicialmen-
campo elétrico é de 20 cm e que a diferença de po- te fechada, e os amperímetros A1, A 2 e A 3 medem
intensidades de correntes elétricas, respectivamente,
tencial efetiva aplicada ao circuito é de 6 V.
iguais a i1, i2 e i3 .
Nesse caso, a intensidade do campo elétrico, em
V m, equivale a:
A 40
B 30
C 20
D 10
12 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
d)
Considere que as dimensões do reservatório são mui-
e)
to maiores que as dimensões do fio.
FÍSICA | ELETRICIDADE 13
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GABARITO
01| B
Antes da troca
P = 10 × 100 Þ P = 1.000 W
E = P × Δt Þ E = 1.000 × 5 × 30 Þ E = 150.000 Wh Þ E = 150 kWh
Depois da troca
P = 10 × 20 Þ P = 200 W
E = P × Δt Þ E = 200 × 5 × 30 Þ E = 30.000 Wh Þ E = 30 kWh
Logo a economia foi de 120 kWh
1kWh → R$ 0,40
120 kWh → x
x = 0,4 ⋅ 120 ⇒ x = 48 reais
02| B
A energia calorífica total E é a soma do calor sensível Q1 e do calor latente Q2 , bem como, da potência elétrica
P do fogão multiplicada pelo tempo DT.
E = P . Dt = Q1 + Q2
Cálculo do calor sensível para aquecimento da água até a ebulição:
kJ
Q1 = m ⋅ c ⋅ ΔT ⇒ Q1 = 1kg ⋅ 4,2 ⋅ (100 − 25 ) °C ∴ Q1 = 315 kJ
kg ⋅ °C
Cálculo do calor latente para a vaporização:
kJ
Q2 = m ⋅ L ⇒ Q2 = 1kg ⋅ 2 256 ∴ Q2 = 2 256 kJ
kg
Calor total necessário para aquecimento e vaporização:
03| B
Q1 = m ⋅ L ⇒ Q1 = 10 ⋅ 80 ⇒ Q1 = 800 cal
Q2 = m ⋅ c ⋅ ΔΘ ⇒ Q2 = 10 ⋅ 1⋅ (40 − 0) ⇒ Q2 = 400 cal
Qt = Q1 + Q2 ⇒ Qt = 1.200 cal ⇒ Qt = 4.800 J
Q 4.800
P= ⇒P= ⇒P=8J s⇒P=8 W
Δt 10 ⋅ 60
14 FÍSICA | ELETRICIDADE
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04| A
=QX 0=
e QY 0.
05| B
k ⋅ q1 ⋅ q2
F1 =
d2
k ⋅ q1 ⋅ q2 1 k ⋅ q1 ⋅ q2
F2 = ⇒ F2 = ⋅
2
(3d) 9 d2
06| D
k ⋅ q1 ⋅ q2 k ⋅ q1 ⋅ q2
F= ⇒9= (i)
2
d d2
k ⋅ 5 ⋅ q1 ⋅ 8 ⋅ q2 k ⋅ q1 ⋅ q2
F' = ⇒ F' = 40 ⋅ (ii)
2
d d2
k ⋅ q1 ⋅ q2
9
= d2 ⇒
9
=
1
⇒ F' = 9 ⋅ 40 ⇒ F' = 360 N
F' k ⋅ q1 ⋅ q2 F' 40 ⋅ 1
40 ⋅
d2
07| B
O triângulo OAC é isóscele, daí as igualdades de ângulos mostradas na figura. O triângulo ABC é retângulo, pois está
inscrito num semicírculo. Logo as forças FA e FB são perpendiculares entre si.
FÍSICA | ELETRICIDADE 15
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Então:
dB d 1
tg α = ⇒ A = (I)
d A dB tg α
k QB QC
2 ⇒ (I) em (II) ⇒
tg α = FB = dB2 QB dA
⇒ tg α = ⋅ (II)
FA k Q A QC Q A dB
d2A
2
Q 1 QB 1 3 QB 1× 10−6
tg α = B ⇒ tg α = ⇒ tg α = ⇒ tg α = 3 ⇒
QA tg α Q 2 Q −6
A tg α A 8 × 10
1
tg α = . (III)
2
Combinando (I) e (III):
dB 1
tg α = d = 2 ⇒ dA = 2 dB . (IV)
A
tg α = FB = 1 ⇒ F = 2 F . (V)
A B
FA 2
2 D 5
d2A + dB
2
= D2 ⇒ ( 2 dB ) + dB
2
= D2 ⇒ 5 dB
2
= D2 ⇒ dB = ⇒ dB = m. (V)
5 5
Pitágoras, novamente e usando (V) :
2
2
FAB =FA2 + FB2 ⇒ FAB
2
=( 2 FB ) + FB2 ⇒ FAB
2
=5 FB2 ⇒ FAB = 5 FB ⇒
k QB QC 4 ⋅ 5 × 19−9 ⋅ 1× 10−6 ⋅ 5 × 10−4 50
FAB = 5 ⇒ FAB = 5 = ⇒ FAB =2 N.
dB2 5
2 25
5
N F=
= AB 2 N.
08| B
Do enunciado, a esfera 3 está eletrizada negativamente. Como a esfera 1 é repelida pela 3, ela também está eletrizada
negativamente. Como a esfera 2 é atraída pelas outras duas, ou ela está eletrizada positivamente, ou está neutra.
Ilustrando:
16 FÍSICA | ELETRICIDADE
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09| D
q1 ⋅ q2
F0= k ⋅
R2
q q
q1 ⋅ 2 q1 ⋅ 2
F' =k ⋅ 2 ⇒ F' =k ⋅ 2 ⇒ F' =16 ⋅ k ⋅ q1 ⋅ q2 ⇒ F' =8 ⋅ k ⋅ q1 ⋅ q2 ⇒ F' =8 ⋅ F
2 2 0
R R 2 ⋅ R2 R2
4 16
10| A
Como as esferas são idênticas, após o contato elas adquirem cargas iguais.
2Q+6Q
=Q' = 4 Q.
2
Aplicando a lei de Coulomb às duas situações, antes e depois do contato.
k ( 2Q )( 6 Q ) 12k Q2
=F1 = ⇒ F1
d2 d2 F1 12k Q2 d2
÷= × F1 3 F2 .
⇒ =
F k ( 4Q )( 4Q ) 4k Q2 F2 d2 4k Q2
= = ⇒ F
2 2
( 2d)2 d2
11| E
O potencial elétrico de uma carga puntiforme é uma grandeza escalar dado pela expressão:
k0 ⋅ Q
V= . Assim, o potencial elétrico resultante no centro C da circunferência é:
r
k 0 ⋅ Q k 0 ⋅ Q k 0 ⋅ ( −2Q )
VC = + + ⇒ VC = 0
r r r
A figura mostra o vetor campo elétrico no centro C da circunferência devido a cada uma das cargas.
k ⋅ | q3 | k 0 ⋅ | −2Q | 2⋅k ⋅Q
E3 =0
EC = = ⇒ EC = 0
r2 r2 r2
FÍSICA | ELETRICIDADE 17
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
12| D
[I] Falsa. O vetor campo elétrico resultante no centro do hexágono regular (ponto A) é nulo, pois as cargas
apresentam mesmo módulo, sinal e distância em relação ao ponto central.
KQ
VA= 6 ⋅
R
KQ KQq
Logo, o trabalho será: W =q ⋅ 6 ⋅ − 0 ∴ W =6 ⋅
R R
[III] Verdadeira. Assim como o vetor campo elétrico é nulo no centro da figura, a força resultante também é nula.
13| E
– O vetor indução magnética é tangente à linha de indução magnética em cada ponto do campo, e no mesmo
sentido que ela: do polo norte para o polo sul fora do ímã e do sul para o norte dentro do ímã.
– Quando uma partícula eletrizada desloca-se num campo magnético, com velocidade não paralela às linhas,
surge sobre ela uma força magnética cuja direção é perpendicular à do vetor indução magnética em cada
ponto.
– As linhas de força do campo elétrico são linhas abertas, originadas em cargas positivas ou no infinito e ter-
minando em cargas negativas ou no infinito, sempre orientadas no sentido dos potenciais decrescentes.
– No campo elétrico uniforme, as linhas de força são retas paralelas, igualmente espaçadas e todas orientadas no sen-
tido dos potenciais decrescentes.
14| B
V= E ⋅ d
V 100
d= ⇒d= ⇒ d = 2,0 m
E 50
15| D
A partícula está em equilíbrio sob ação de duas forças: a força elétrica Fel , provocada pelo campo E; e a força peso W.
Para que Fel equilibre W, é necessário que seja vertical e ascendente, conforme a figura.
Assim, Fel e E possuem mesmo sentido, do que se conclui que q > 0.
18 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
mg
Fel = W ⇒ qE = mg ⇒ q = (1)
E
10−6 × 10
=q = 10−10 C
105
Convertendo-se o valor para nC, tem-se:
106 ì C
q = 10−10 C × = 10−4 ì C
1C
16| D
O diagrama abaixo ilustra o corrido desde o sistema inicial em I até a troca da carga negativa em II.
A energia potencial elétrica é calculada de duas em duas cargas e somadas nos informam a energia potencial elétrica
total do sistema, de acordo com a expressão:
kqq
Epe =
r
Então, para o estado inicial:
k k kq2
EpeI = q ⋅ −q + −q ⋅ q + q ⋅ q = −q2 =−
r r r
Substituindo a carga negativa pela positiva, temos:
k k kq2
EpeII= q ⋅ q + q ⋅ q + q ⋅ q= 3q2 = 3
r r r
Finalmente, fazendo a variação da energia potencial elétrica, resulta:
17| B
Como o vetor campo elétrico na diagonal que liga − Q e q1 é nulo, tem-se que q1 = − Q. A distância de cada
2
vértice ao centro O do quadrado é . Então, o potencial elétrico em O é:
2
FÍSICA | ELETRICIDADE 19
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Se o vetor campo elétrico na diagonal que liga +Q e q2 aponta para q2 , têm-se duas hipóteses:
2kq2 2kQ
• q2 > 0 e |q2 |< Q. Então: < . O potencial elétrico em O é negativo.
2 2
18| E
No campo elétrico, a força elétrica é a resultante, podendo ser aplicado o teorema da energia cinética. Supondo que a
partícula tenha partido do repouso, vem:
m v2 2 qU
WR
v = ΔE ⇒ q U =
C ⇒ v2 = (I )
2 m
2 × 10−2 T; q =
Dados para o campo magnético: B = 5 × 10−6 C; R = 2 × 10−1 m.
20 cm =
No campo magnético, a trajetória da partícula é circular uniforme, e força magnética age como resultante centrípeta.
m v2 qBR 2 q2 B2 R2
Fmag
= Fcent ⇒ q v =
B v
⇒= ⇒ v= . II
R m m2
19| ANULADA
Como Q = VC, o módulo da carga elétrica armazenada inicialmente em cada capacitor é dado por:
Q1 = 10 ⋅ 2 ⋅ 10−9 = 2 ⋅ 10−8 C
Q2 =10 ⋅ 4,5 ⋅ 10−9 = 4,5 ⋅ 10−8 C
Sendo fechada a chave S, Q1 perderá uma carga ÄQ devido à inversão de polaridade, e Q2 ganhará uma carga
de mesmo valor devido ao princípio de conservação de carga elétrica. Como a soma da tensão sobre os capacitores
deverá equivaler a tensão total de 10 V, podemos equacionar:
Q − ΔQ Q 2 + ΔQ
V1 + V2 = 10 ⇒ − 1 + = 10 ⇒
C1 C2
2 ⋅ 10−8 − ΔQ 4,5 ⋅ 10 −8 + ΔQ
⇒− + = 10 ⇒
2 ⋅ 10−9 4,5 ⋅ 10 −9
⇒ −4,5 ⋅ (2 ⋅ 10−8 − ΔQ) + 2 ⋅ (4,5 ⋅ 10 −8 + ΔQ) = 9 ⋅ 10 −8 ⇒
⇒ −9 ⋅ 10 −8 + 4,5ΔQ + 9 ⋅ 10 −8 + 2ΔQ = 9 ⋅ 10 −8 ⇒
⇒ 6,5ΔQ = 9 ⋅ 10 −8
∴ ΔQ = 13,846 nC
20 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Portanto, o capacitor C1 tem uma variação de −13,846 nC, valor este que não consta em nenhuma das alternativas.
20| E
C = kR (1)
Q
C= (2)
U
sendo Q a carga acumulada e U o potencial elétrico.
Q Q
= k R ⇒ UR = (3)
U k
Como Q e k não variam, o produto UR é uma grandeza constante.
Sendo U' o potencial da gota esférica após o estouro da bolha, conclui-se que:
R
UR = U' r ⇒ U' = U (4)
r
O raio r da gota é calculado considerando que não houve variação do volume do fluido de sabão, ou seja:
4π 3
Vfluido, bolha = Vfluido, gota ⇒ 4 πR2 e = r ⇒
3
⇒ r 3 = 3 e R2 = 3 × 3,3 × 10−6 × 102 = 0,99 × 10 −3 ≈ 10 −3 ⇒
⇒ r ≅ 10−1 cm (5)
R 10
U' = U ⇒ U' = × 100 = 104 V = 10 kV
r 10−1
FÍSICA | ELETRICIDADE 21
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
21| C
A carga elétrica é dada pelo produto da corrente elétrica pelo tempo, de acordo com a equação:
Q = i . D Q = i ⋅ Ät
Mas também a carga elétrica pode ser calculada pelo total de elétrons que circulou multiplicado pela carga elementar
e 1,6 ⋅ 10−19 C, portanto:
=
Q= n ⋅ e
Igualando as duas equações, podemos calcular o número de elétrons para uma determinada corrente e um dado tempo
em segundos.
60 s
0,1 A ⋅ 2 min⋅
i ⋅ Δt 1min
n ⋅ e = i ⋅ Δt ⇒ n = ⇒n= ∴ n = 7,5 ⋅ 1019 elétrons
e −19
1,6 ⋅ 10 C
22| B
Q =A =
4 + 1,5
2
× 1200 = ( )(
3.300 mA h =3.300 × 10−3 A ⋅ 3,6 × 103 s = )
11.880As ⇒
Q = 11.880 C.
23| D
Supondo a curva pertencente a R x como sendo a de menor inclinação, para ix = 0,6 A, obtemos Vx = 8 V, logo:
8V 40
Rx = = Ω
0,6 A 3
12 V 120
Ry = = Ω
0,7 A 7
22 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Como os resistores estão associados em paralelo, a resistência equivalente será dada por:
1 1 1 3 7
= + = + ⇒ Req = 7,5 Ω
Req Rx Ry 40 120
12
= 7,5 ⋅ ic
∴ ic =
1,6 A
24| B
25| D
=U 5=
V; i 1,3 A.
Pmáx =Ui =⋅
5 1,3 ⇒ Pmáx =6,5 W.
Qmáx = 5.940 C.
26| B
Tendo duas resistências R em paralelo, a resistência equivalente será R 2, se dobramos a resistência pra 2R, então
teremos uma nova resistência equivalente igual a R. Sendo i1 a nova corrente do circuito, temos:
V
i=
R
V i
i0 = ⇒ i0 = 2 ⋅ i ⇒ i = 0
R 2
2
V
i1 = ⇒ i1 = i
R
∴
i
i1 = 0
2
27| B
FÍSICA | ELETRICIDADE 23
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
VAB = VAC
2 ⋅ i1 = R ⋅ i2
2 ⋅ i1
R= (i)
i2
VBC = VCD
4 ⋅ i1 = 6 ⋅ i2
i1 1,5 ⋅ i2
= (ii)
2 ⋅ 1,5 ⋅ i2
R= ⇒R=3Ω
i2
28| A
Questão de resolução muito simples, bastando aplicar a 1ª Lei de Ohm ao trecho onde o resistor apresenta o compor-
tamento linear no gráfico.
U 24 V 24 V
U = R ⋅i ⇒ R = ⇒R= ⇒R= ⇒ R = 3 ⋅ 103 Ω ∴ R = 3 kΩ
i 8 mA 8 ⋅ 10−3 A
29| C
V= R ⋅ i
V 3 3
R= ⇒R= ⇒R= ⇒ R =6 Ω
i −3 0,5
500 ⋅ 10
Como a fonte foi feita pra funcionar com 12 V e não com 9 V, precisamos colocar uma resistência em série com o
aparelho, já que nesse circuito em série a d.d.p. total é definida como V=
t V1 + V2 , onde V1 = 3 V e V2 = 9 V.
Ou seja, precisamos colocar uma resistência por onde passe 500 mA e que tenha uma diferença de potencial de 3 V.
Dessa forma a fonte irá funcionar com 9 V e 500 mA.
30| A
Nesse caso, temos uma bateria ideal (resistência interna desprezível) que irá fornecer sempre a mesma dife-
rença de potencial, sigla ddp, caso contrário, poderia queimar o equipamento.
O que pode gerar dúvida na questão é confundir o consumo de energia da bateria com a ddp fornecida por ela. Para
exemplificar, pode-se utilizar o exemplo de uma pilha que, com o passar do tempo, terá menos energia química
para converter em energia elétrica e, quanto maior a quantidade de corrente que o equipamento precisar, mais
rápido a pilha vai acabar.
Entretanto, se a pilha for colocada em um controle remoto, num console ou num aquecedor a gás (para gerar a cente-
lha), por exemplo, a ddp fornecida sempre será a mesma, independentemente da quantidade de corrente elétrica
que aquele aparelho precise.
31| C
Pelas especificações técnicas, a lâmpada L1, ao ser alimentada por uma tensão de 30 V, deverá consumir 60 W. Para
a mesma tensão, L2 deverá consumir 30 W.
24 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
P = VI (1)
V
ou, tendo em conta que I = :
R
Aplicando-se a lei das malhas para a malha á , tem-
V V
2 -se:
P
= VI = V = (2)
R R
Conclui-se que, segundo as especificações: 60
60 − 15 I1 − 30 I1 = 0 ⇒ I1 = ≅ 1,3 A
45
P1 60 W
I1
= = = 2A
V1 30 V Como a corrente I1, que passa por L1, também passa
(3)
P2 30 W por L2 , conclui-se que:
I2
= = = 1A
V2 30 V
I2= I1 ≅ 1,3 A
sendo I1 e I2 as correntes que devem alimentar as lâmpa- Esses valores das correntes I1 e I2 não correspondem
das L1 e L2 , respectivamente. aos valores especificados na equação (3).
Da equação (2), conclui-se que: [C] Correta.
V 2 302
R1 = 1 = = 15 Ω
P1 60
(4)
V 2 302
R2 = 2 = = 30 Ω
P2 30
FÍSICA | ELETRICIDADE 25
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
I1= I2 + I (6)
I1 2
I2= = = 1A
2 2
Em suma: I1 = 2 A e I2 = 1 A, que são valores especificados na equação (3). Logo, a alternativa [C] é a respos-
ta correta.
[D] Incorreta.
60
60 − 30 I2 = 0 ⇒ I2 = =2 A
30
Da malha b, tem-se que:
30 I2 − 15 I1 − 30 I1 =⇒
0
30 I2 30 × 2
I1
⇒= = ≅ 1,3 A
15 + 30 45
Vê-se que nenhum dos valores obtidos para as correntes correspondem ao especificado nas equações (3).
[E] Incorreta.
Sendo que:
1 1 1 2 +1 3 1
= + = = = ⇒ Req = 10 Ω
Req 15 30 30 30 10
26 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
I1
15 I1 − 30 I = 0 ⇒ I = (7)
2
Aplicando-se a lei dos nós em B (circuito original), tem-se que:
I2= I1 + I (8)
I1 3 2 2
I2 = I1 + I = I1 + = I1 ⇒ I1 = I2 = × 1,5 = 1 A
2 2 3 3
Conclui-se assim que os valores obtidos para I1 e I2 não correspondem aos valores especificados.
32| C
Analisando essa nova configuração, vê-se que há uma ponte de Wheatstone em equilíbrio entre os nós A e E, pois:
R1 ⋅ R 4 = R 2 ⋅ R3 = 100 Ù.
Assim, o resistor R5 pode ser eliminado, pois não passa corrente por ele. A figura a seguir mostra uma nova simplifica-
ção e as intensidades relativas das correntes.
FÍSICA | ELETRICIDADE 27
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
P 5=
=
1 ( 2i)2 20i2
P = 10i2
2
P3 10
= = ( 2i)2 40i2
P4 = 20i2
1
P3 = 10 ⇒ 40i2 = 10 ⇒ i2 = ⇒ i = 0,5 A.
4
A corrente total no circuito é:
I = 3i = 3 ( 0,5 ) ⇒ I = 1,5 A.
15 ⋅ 30
ε = Req I ⇒ ε =
+ 2 1,5 ⇒ ε = 18 V.
15 + 30
33| E
A quantidade de corrente que passa em cada lâmpada permanecerá a mesma, pois em um circuito em paralelo, com to-
das as lâmpadas possuindo a mesma resistência, a quantidade de corrente em cada lâmpada sempre será a mesma.
O que acontecerá é que o gerador vai precisar enviar menos corrente elétrica e, consequentemente, o dono do escritó-
rio irá pagar uma conta de luz menor (caso ele não troque a lâmpada).
34| A
PL 24 W
PL = U ⋅ i ⇒ i = ⇒i= ∴i = 2 A
U 12 V
Resistência da lâmpada:
U 12 V
U = R ⋅i ⇒ R = ⇒R= ∴R = 6 Ω
i 2A
Para a lâmpada dissipando 81% de sua potência, calculamos a corrente e a tensão na lâmpada:
28 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
24 ⋅ 0,81
PL = R ⋅ i2 ⇒ 24 ⋅ 0,81 = 6 ⋅ i2 ⇒ i = ∴ i = 1,8 A
6
UL = RL ⋅ i ⇒ UL = 6 ⋅ 1,8 ∴ UL = 10,8 V
35| B
P = 20 W ⇒ P = 20 J s
1 dia → 24 h × 60 min× 60 s
1 dia = 86.400 s
E = P ⋅ Δt
E = 20 ⋅ 86.400
E = 1.728.000 J
E ≅ 1,7 ⋅ 106 J
36| A
Para se obter a potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω é necessário calcular a corrente elétrica do circuito:
Aplicando-se a segunda Lei de Kirchhoff (Lei das Tensões ou Lei das Malhas) no sentido da corrente (definida hipoteti-
camente) tem-se que:
Pd = 0,16 W
37| B
Energia útil
η=
Energia total
FÍSICA | ELETRICIDADE 29
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
12 Wh
η= ∴ η = 0,80 ou 80%
15 Wh
38| C
3R ⋅ R 3R
[I] 3 resistores em série ligados em paralelo com outro:
= Req =
3R + R 4
2R
[II] Ligação em paralelo onde cada ramo tem dois resistores em série: R=
eq = R
2
R 5R
[III] 2 resistores em paralelo ligados com outros 2 resistores em série: Req = + 2R =
2 2
R
[IV] Todos os resistores ligados em paralelo: Req =
4
Portanto, a menor Req é da afirmativa [IV] e a maior é da afirmativa [III].
39| A
1 1 1 1 R
= + + ∴ Req =
Req 2R R 2R 2
P V 2 R ⇒=
= P V 2 R 2 ∴=
P 2V 2 R
40| D
2R ⋅ 4R 4
Req1
= = R
2R + 4R 3
Situação 2: dois circuitos idênticos em paralelo ligados em série entre si.
R ⋅ 2R 2 4
Req2 =⋅
2 =⋅2 R =R
R + 2R 3 3
As resistências equivalentes dos dois circuitos são exatamente iguais.
[V] Se as resistências são iguais para os dois casos, então as intensidades das correntes elétricas também
serão iguais.
[F] Vimos pelos cálculos de resistência equivalente que as resistências são iguais.
[F] A intensidade da corrente elétrica nas duas situações será a mesma, pois as resistências equivalentes são
iguais.
30 FÍSICA | ELETRICIDADE
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
[F] A diferença de potencial entre o ramo A e B na situação 1 será igual a zero, pois no circuito em paralelo a tensão é
constante, sendo assim a diferença de potencial é nula.
41| E
[I] O magnetismo trata da repulsão e atração dos imãs, muito utilizados para orientação geográfica nas bús-
solas, que utilizam agulhas imantadas sob a influência do campo magnético da Terra.
[II] A mecânica relativística estuda os conceitos relativos entre espaço e tempo para observadores em refe-
renciais diferentes que terão percepções distintas em relação ao mesmo objeto estudado.
[III] Os fenômenos associados ao estudo das cargas elétricas estáticas e dinâmicas estão reservados para a
eletricidade.
[IV] A termologia estuda os fenômenos associados com as trocas de calor, temperatura, escalas de temperatura, gases,
calorimetria e dilatação térmica.
42| B
U 6
E d =U ⇒ E = = ⇒ E = 30 V .
d 0,2 m
43| ANULADA
[A] Falsa: Num circuito em série a corrente elétrica é constante, portanto, ambas lâmpadas tem a mesma
corrente elétrica.
44| B
Para o circuito fechado, sendo a tensão da bateria igual a U, calcula-se a resistência equivalente Req , e as intensidades
das correntes i1, i2 e i3 .
1 1 1 1 1 5 2R
= + + ⇒ = ∴ Req =
Req 2R R R Req 2R 5
U 5U
i1= ∴i =
2R 1 2R
5
U
i2 =
2R
U
i3 =
R
FÍSICA | ELETRICIDADE 31
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
1 1 1 1 3 2R
= + ⇒ = ∴ Req =
Req 2R R Req 2R 3
Há um aumento da resistência do circuito, portanto a corrente i1 nova se reduz.
U 3U
i1= ∴i =
2R 1 2R
3
U
i2 =
2R
U
i3 =
R
45| C
Pela Primeira Lei de Ohm, a tensão elétrica U varia linearmente com a corrente i, sendo a resistência R a constante de
proporcionalidade, que é função da temperatura T .
=U R T ⋅i
Para a situação descrita, a tensão elétrica é regulável de modo que a corrente fique constante, portanto temos i cons-
tante.
E, quando o sistema está em equilíbrio com o ambiente, significa que a temperatura é constante e que também a resis-
tência R é constante.
Então, sendo a tensão dependente da resistência e da corrente, mas com ambos constantes, significa que a mesma
também será constante.
46| B
Para maximizar a potência de funcionamento do sistema, deveremos ter a máxima corrente e a menor resistência pos-
sível, levando em conta que o circuito do automóvel tem tensão constante. O tipo de circuito que possui a menor
resistência é o paralelo para todos os equipamentos. Logo, a resposta correta é letra [B].HHHHH
32 FÍSICA | ELETRICIDADE
FÉRIAS PREPARAENEM
MATERIAL DE FÍSICA
SHUTTERSTOCK
ONDAS 01
FÍSICA | ONDAS 1
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
04| Em uma corda esticada, uma onda transversal se 07| A frequência cardíaca de um atleta, medida após
propaga com frequência f e comprimento de onda m. uma corrida de 800 m, era de 90 batimentos por mi-
nuto.
A velocidade de propagação da onda na corda e a fre-
quência angular da onda são dadas, respectivamen- Essa frequência, expressa em Hertz, corresponde a
te, por:
A 1,5
A më f ; 2ð f
B 3,0
B më f; 1 f
C 15
C m/f; 2r/f
D 30
D mf; 2rf
E 60
E mf; 2r/f
08| As ondas em um oceano possuem 6,0 metros
05| A figura representa uma onda harmônica trans- de distância entre cristas sucessivas. Se as cristas se
versal, que se propaga no sentido positivo do eixo x, deslocam 12 m a cada 4,0 s, qual seria a frequência,
em dois instantes de tempo: t = 3 s (linha cheia) e em Hz, de uma boia colocada nesse oceano?
t = 7 s (linha tracejada).
A 1,80
B 1,50
C 1,00
D 1,20
E 0,50
09|
A 0,14 m s
B 0,25 m s
Um patinador em velocidade constante de 18 km h
C 0,33 m s vai ao encontro de uma escadaria, batendo palma.
O som produzido pela palma é refletido horizontal-
D 1,00 m s
mente em cada degrau de 1m de largura, fazendo
E 2,00 m s com que o patinador perceba um som composto por
vários tons. A menor componente de frequência da
06| Um pescador observa que seu barco oscila na di- onda sonora refletida percebida com um máximo de
reção vertical, para baixo e para cima 200 vezes em intensidade pelo patinador, em Hz, é:
50 s. O período de uma oscilação do barco é
Dado: velocidade de propagação do som: 340 m s.
A 4,0 s
A 167,5
B 2,0 s
B 170,0
C 1,0 s
C 172,5
D 0,50 s
D 340,0
E 0,25 s E 345,0
2 FÍSICA | ONDAS
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
10| Considere que, de forma simplificada, a reso- 12| Dois espelhos planos formam um ângulo de
lução máxima de um microscópio óptico é igual ao 100° entre si. Um raio de luz incide então no Espelho
comprimento de onda da luz incidente no objeto a 1 fazendo com ele um ângulo de 50°, conforme indi-
ser observado. Observando a célula representada na cado na figura abaixo. Sabendo que o raio é refletido
figura abaixo, e sabendo que o intervalo de frequên- na direção do Espelho 2, determine o ângulo que o
cias do espectro de luz visível está compreendido en- raio de luz faz com o Espelho 2 ao incidir nele.
tre 4,0 × 1014 Hz e 7,5 × 1014 Hz, a menor estrutura
celular que se poderia observar nesse microscópio de
luz seria
A 30°
B 40°
C 60°
D 110°
E 150°
13| Duas fontes sonoras 1 e 2, de massas despre-
A o ribossomo. zíveis, que emitem sons, respectivamente, de frequ-
ências f1 = 570 Hz e f2 = 390 Hz são colocadas em
B o retículo endoplasmático. um sistema, em repouso, constituído por dois blocos,
A e B, unidos por um fio ideal e inextensível, de tal
C a mitocôndria. forma que uma mola ideal se encontra comprimida
D o cloroplasto. entre eles, como mostra a figura abaixo.
c 3,0 × 108 m s,
São dadas a velocidade da luz no ar,=
e a constante de Planck, 6,6 × 10−34 J ⋅ s. A fonte sonora 1 está acoplada ao bloco A, de massa
2 m, e a fonte sonora 2 ao bloco B, de massa m.
Os valores que melhor representam a frequência da
radiação e a energia de cada fóton são, respectiva- Um observador O, estacionário em relação ao solo,
dispara um mecanismo que rompe o fio. Os blocos
mente, passam, então, a se mover, separados da mola, com
velocidades constantes em relação ao solo, sendo
A 50 Hz e 3,3 × 10−32 J. que a velocidade do bloco B é de 80 m s.
Considere que não existam forças dissipativas, que
B 50 Hz e 1,32 × 10−35 J.
a velocidade do som no local é constante e igual a
340 m s, que o ar se encontra em repouso em rela-
C 180 Hz e 1,2 × 10−31 J. ção ao solo.
D 5,0 × 1014 Hz e 1,8 × 10−20 J. Nessas condições, a razão entre as frequências sono-
ras percebidas pelo observador, devido ao movimen-
E 5,0 × 1014 Hz e 3,3 × 10−19 J. to das fontes 2 e 1, respectivamente, é
FÍSICA | ONDAS 3
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
D 4 A sequência correta é:
A 438,15 Hz
B 432,14 Hz
4 FÍSICA | ONDAS
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
1⋅ 105 N ⋅ m−2
1 atm = A que viaja com uma velocidade de 15 mm s no
sentido negativo do eixo x.
19| Considere um sistema formado por duas cordas
elásticas diferentes, com densidades lineares n1 e B de amplitude 25 ì m que viaja ao longo do senti-
n2, tal que n1 > n2. Na corda de densidade linear n1 do negativo do eixo x.
é produzido um pulso que se desloca com velocida-
de constante e igual a v, conforme indicado na figura
C que possui número de onda igual a 40 m−1.
abaixo.
D de comprimento de onda 60 ì m.
FÍSICA | ONDAS 5
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
03| D
[I] Correta. A dispersão de um feixe de luz policro-
mática como a luz branca ocorre quando a luz incide
obliquamente na interface de dois meios de diferen-
tes índices de refração.
[II] Correta. A ordem crescente de desvio é: verme-
lho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
[III] Correta. A frequência de uma onda não se altera
quando ela é refletida ou refratada.
[IV] Correta. Um mesmo material apresenta diferen-
tes índices de refração para diferentes radiações.
Consequentemente, as velocidades também são
diferentes. As radiações eletromagnéticas somente
têm a mesma velocidade, c= 3 × 108 m s, no vácuo.
04| D
Sabendo-se que a separação entre os máximos de in- Para resolver essa questão, basta-se saber as equa-
tensidade luminosa, Dx, é 1,0 cm, qual é o valor do ções certas, que são:
diâmetro do fio? v= ë ⋅ f
A 65 nm
ìm w = 2ð f
B 130 nm
ìm 05| B
C 260 n
ìmm Da leitura direta do gráfico, tira-se que entre os dois
D 390 n
ìmm instantes citados a onda desloca-se 1m.
E 520 n
ìmm Assim:
ÄS 1 − 0 1
v= = = ⇒ v =0,25 m s.
GABARITO Ät 7 − 3 4
6 FÍSICA | ONDAS
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
200 c + v0 340 + 5
f
= f 4 Hz
⇒= fp = f ⇒ 170 ⇒
50 c 340
1 1 fp = 172,5 Hz
T = ⇒ T = ⇒ T = 0,25 s
f 4
07| A 10| B
v 3 ⋅ 108 m s
v = ëf ⇒ f = = ∴ f = 5 ⋅ 1014 Hz
ë 600 ⋅ 10−9 m
FÍSICA | ONDAS 7
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Logo, teremos:
I
è= 180° − 100° − 50° ∴ è= 30° em decibel, dado pela expressão: I = 10 log . Nessa
I0
expressão, I é a intensidade recebida e I0 é a menor
13| A
intensidade audível, correspondendo a zero decibel.
Sejam f '1 e f '2 as frequências detectadas pelo ob- 17| C
servador e v a velocidade do som no ar. Aplicando a
expressão do efeito Doppler às duas situações, vem: As amplitudes são diferentes, os comprimentos de
onda são os mesmos, a frequência também é a mes-
v
f '2 = v − v f1
f '2 f1 v + v A ( 340 + 40 ) × 390 f '1
ma e, por consequência, a velocidade da onda tam-
B
f ' = v
=
f '1 v − vB
×
f2
=
( 340 − 80 ) × 570
⇒
f '2
=1 bém é a mesma. Como dito anteriormente, a única
f2
1
v + vA coisa que muda é a intensidade da onda (que é rela-
cionada com a amplitude).
14| B
18| B
Considerando g = 10 m s2 , aplicando a equação de A interferência está associada ao comportamento
Torricelli, calcula-se a velocidade do diapasão ao atin- ondulatório da radiação eletromagnética enquanto
gir o chão. que o efeito fotoelétrico está associado ao compor-
tamento corpuscular. O fóton que é tido com a partí-
v 2 = v 02 + 2 gh = 02 + 2 ⋅ 10 ⋅ 1,8 = 36 ⇒ v = 6 m s. cula fundamental da luz não possui massa.
Aplicando a expressão do efeito Doppler, calcula-se a 19| D
frequência aparente:
Sabendo que a velocidade de propagação de uma
f=
v som
f ⇒ f=
330
⋅ 440 ⇒ f= 432,14 Hz. onda na corda depende da intensidade da força de
ap ap ap
v som + v diap 330 + 6
tração T na mesma e da sua densidade linear ì , de
acordo com a equação:
15| C
T
A intensidade sonora está relacionada com a ampli- v=
ì
tude do som, permitindo a distinção de sons fracos e
sons fortes. Ondas sonoras de grande amplitude são
E que a onda refratada na corda de menor densidade
ondas que transportam grande energia e já as ondas
linear possui o triplo da velocidade da corda de maior
de pouca amplitude são ondas que transportam pou-
densidade linear, podemos relacionar as duas equa-
ca energia.
ções lembrando que as trações nas cordas são iguais.
16| ANULADA
Para a corda 1:
Questão anulada no gabarito oficial.
T
v1 =
[F] Adicionando um harmônico, reduz-se o compri- ì1
mento de onda, aumentando a frequência, ou seja a
altura do som (som mais agudo). E para a corda 2:
[F] A intensidade sonora depende da amplitude e T
v 2 3=
não do comprimento de onda. Como já justificado na = v1
ì2
afirmação anterior, quando se reduz o comprimento
de onda, aumenta-se a frequência, ou seja a altura
Fazendo a razão da corda 2 pela 1:
do som (som mais agudo).
[V] Já justificado nas afirmações anteriores. T
3 v1 ì 2 ì1
[?] Aqui há uma imprecisão, pois o ouvido humano = ⇒ 3= 1 9ì
∴ì = 2
v1 T ì 2
não percebe a intensidade sonora que ele recebe,
ì1
mas sim o nível de intensidade sonora (â ), expresso
8 FÍSICA | ONDAS
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
21| B
A partir do padrão de interferência (figura 2), a dis-
tância de separação entre dois máximos de intensi-
dade luminosa Äx pode ser relacionada com o diâ-
metro da fibra d, a distância entre o anteparo e a
fibra óptica D e o comprimento de onda do laser ë
usado na medida através da equação ajustada para
interferência construtiva:
ë ⋅D
d=
Äx
Substituindo os valores fornecidos no problema, te-
mos:
20| A
A equação dada pode ser comparada com a equação 650 ⋅ 10−9 m ⋅ 2 m
representativa da elongação de uma onda harmônica d= ∴ d= 130 ⋅ 10−6 m= 130 ì m
1⋅ 10−2 m
como função da posição e do tempo, assim obtemos
os parâmetros informados na equação dada.
Então:
A amplitude da onda é:
A = 50 ì m
A frequência:
60 ⋅ 106 rad s ⇒
ù =
ù 60 ⋅ 106 rad s
ù= 2ð f ⇒ f= = ∴ f= 10 MHz
2ð 2⋅3
Comprimento de onda:
FÍSICA | ONDAS 9
FÉRIAS PREPARAENEM
MATERIAL DE FÍSICA
SHUTTERSTOCK
ÓPTICA 01
01| Um pequeno boneco está diante de um espelho Assinale a alternativa que apresenta a sequência cor-
plano, conforme a figura abaixo. reta para o preenchimento das lacunas acima.
A I, II e III. B II, I e III. C III, II e I. D I, III e II.
03| Um fio de cabelo intercepta um feixe de laser e
atinge um anteparo, conforme representa a figura (i)
abaixo.
II. Princípio da independência dos raios de luz. O fenômeno óptico que explica o padrão da imagem
III. Princípio da reversibilidade dos raios de luz. formada pela luz é a
FÍSICA | ÓPTICA 1
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
04| Alguns instrumentos óticos são formados por regula a lente na posição adequada. O segundo sis-
lentes. O instrumento ótico formado por lentes obje- tema é aquele, que envia raios de luz infravermelha,
tiva e ocular é: usado em geral por máquinas compactas, totalmente
automáticas. Na frente do corpo da câmera, há um
A a lupa.
dispositivo que emite os raios. Eles batem no ob-
B o microscópio. jeto focalizado e voltam para um sensor localizado
logo abaixo do emissor infravermelho. Com base nos
C o retroprojetor.
reflexos, a máquina calcula a distância do objeto e
D o periscópio. ajusta o foco.
05| Uma vela de 20 cm está posicionada próximo Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funciona-o-foco-
-automatico-das-cameras-fotograficas, acessado em 13 de julho de 2016.
a um espelho E plano de 30 cm, conforme indicado
na figura. Um observador deverá ser posicionado na Um sistema de segurança foi criado para a vigilância
mesma linha vertical da vela, ou seja, no eixo y, de
e o monitoramento de todos os pontos de uma sala.
forma que ele veja uma imagem da vela no espelho.
Para isso, utilizou-se uma câmera de foco automáti-
co, do tipo reflex, instalada no centro da parede AB,
e um espelho em toda a parede CD, conforme ilustra
a figura a seguir (vista superior da sala).
2 FÍSICA | ÓPTICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
3
Dados: sen 30° = 1/2e cos 60° = 1/2; sen 60° = 2
3
e cos 30° = 2 .
3
A 3
3
B 2
C 3
FÍSICA | ÓPTICA 3
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
11| Dentro de uma piscina, um tubo retilíneo lumi- Considere a correlação entre cores e comprimento
nescente, com 1 m de comprimento, pende, vertical- de onda da luz, mostrada na tabela a seguir:
mente, a partir do centro de uma boia circular opaca,
Cor Comprimento de Onda (nm)
de 20 cm de raio. A boia flutua, em equilíbrio, na su-
perfície da água da piscina, como representa a figura. Azul 450 - 495
Verde 495 - 570
Vermelho 620 - 750
2
sen 45° = 2
3
sen 60° = 2
C igual a 45°.
4 FÍSICA | ÓPTICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
FÍSICA | ÓPTICA 5
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Note e adote:
– índice de refração do ar: 1,0 D
– sen 15° . 0,3
C 1,7
D 2,0
E 2,2
19| Na figura abaixo, O representa um objeto real e I
18| Fotógrafos amadores e profissionais estão uti-
sua imagem virtual formada por uma lente esférica.
lizando cada vez mais seus smartphones para tirar
suas fotografias. A melhora na qualidade das lentes
e dos sensores ópticos desses aparelhos está popu-
larizando rapidamente a prática da fotografia, e o
número de acessórios e lentes, que se acoplam aos
aparelhos, só cresce. Um experimento foi conduzido
a fim de produzir um acessório que consiste de uma
lente convexa. A distância d da imagem real formada
Assinale a alternativa que preenche as lacunas do
por um objeto posicionado sobre o eixo da lente, a
enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
uma distância D até ela, foi anotada em um gráfico.
Com base nessa figura, é correto afirmar que a lente
A figura que representa, de forma CORRETA, o resul- é e está posicionada .
tado do gráfico desse experimento é
A convergente – à direita de I
A
B convergente – entre O e I
C divergente – à direita de I
D divergente – entre O e I
E divergente – à esquerda de O
6 FÍSICA | ÓPTICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
II. a lente S, quando imersa no ar, pode ser uma lente B 1.10–1
plano-côncava.
C 1.10–2
III. a razão entre as vergências da lente S nos dois ex-
D 1.10–3
perimentos não pode ser 1.
24| O índice de refração absoluto de um meio gasoso
IV. as distâncias focais da lente S, nos dois experimen-
homogêneo é 1,02. Um raio luminoso, proveniente
tos, são sempre as mesmas.
do meio gasoso, incide na superfície de separação en-
São corretas, apenas tre o meio gasoso e o meio líquido, também homogê-
neo, cujo índice de refração absoluto é 1,67, confor-
A I e II B II e III C I e III D II e IV me mostrado na figura abaixo. Posteriormente a isso,
uma lente com distância focal positiva, construída
21| Considere quatro lentes esféricas delgadas
com material cujo índice de refração absoluto é 1,54,
de distância focal f 1 = +5,0 cm, f 2 = -10,0 cm,
é colocada, completamente imersa, no meio líquido.
f 3 = +20,0 cm e f 4 = -40,0 cm. A justaposição
de duas lentes terá a maior convergência quando
associarmos as lentes
A 1 e 2
B 2 e 3
C 1 e 3
D 2 e 4
E 1 e 4
22| Uma lente convergente está representada es- Com base nessas informações, identifique como ver-
quematicamente na Figura. O objeto está localizado dadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
em S1 = 2/3 f, onde f é a distância focal.
( ) Se a lente for colocada no meio gasoso, ela será
denominada “convergente”.
( ) Quando a lente foi colocada no meio líquido, a
sua distância focal passou a ser negativa.
( ) Em qualquer um dos meios, a distância focal da
lente não se altera.
A distância da imagem à lente e o fator de ampliação ( ) O raio luminoso, ao penetrar no meio líquido,
são dados, respectivamente, por: afasta-se da normal.
FÍSICA | ÓPTICA 7
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Assinale a alternativa que apresenta a sequência cor- 26| Em Física, os modelos utilizados na descrição dos
reta, de cima para baixo. fenômenos da refração e da reflexão servem para ex-
plicar o funcionamento de alguns instrumentos ópti-
A V – F – V – F. cos, tais como telescópios e microscópios.
B F – V – F – V. Quando um feixe monocromático de luz refrata ao
C V – F – V – V. passar do ar (nAR =1,00) para o interior de uma lâmi-
na de vidro (nvidro =1,52), observa-se que a rapidez
D F – F – V – V. de propagação do feixe e que a sua fre-
quência . Parte dessa luz é refletida nesse
E V – V – F – F.
processo. A rapidez da luz refletida será
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: que a da luz incidente na lâmina de vidro.
8 FÍSICA | ÓPTICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Sabendo-se que a separação entre os máximos de in-
tensidade luminosa, Dx, é 1,0 cm, qual é o valor do
Nas questões com respostas numéricas, considere o mó-
diâmetro do fio?
dulo da aceleração da gravidade como g = 10,0 m/s2, o
módulo da carga do elétron como e =1,6 x 10–19 C, o A 65 nm
módulo da velocidade da luz como c = 3,0 x 108 m/s e
utilize r =3. B 130 nm
28| As fibras ópticas são feitas de vidro óptico extre- C 260 nm
mamente puro. Costumamos achar que uma janela
de vidro é transparente. Entretanto, quanto mais es- D 390 nm
pesso for o vidro, menos transparente ele será em ra-
zão das impurezas nele contidas. O vidro de uma fibra E 520 nm
óptica possui, porém, menos impurezas que o vidro
usado em janelas. Segue a descrição da qualidade do
vidro produzido por uma companhia: se você estives-
GABARITO
se sobre um oceano feito de quilômetros de núcleo 01| C
sólido de fibra de vidro, poderia ver claramente o fun-
do. Fazer fibras ópticas requer as seguintes etapas: A imagem acima é de um espelho plano, que possui
elaborar um cilindro de vidro pré-formado; estirar as as seguintes características: virtual, direita e do mes-
fibras a partir da pré-forma; e testar as fibras. mo tamanho do objeto.
Fonte: http://tecnologia.hsw.uol.com.br/fibras-opticas5.htm, acessado
em:14 de julho de 2016. 02| D
Durante a fase de estiramento das fibras, é necessá- Num meio homogêneo a luz se propaga em linha reta
rio haver um controle da espessura dos fios de fibra $ [I] Princípio da propagação retilínea da luz.
óptica fabricados. Para isso, suponha que uma mon-
tagem experimental é configurada, utilizando-se um A trajetória ou caminho de um raio não depende do
laser com comprimento de onda de 650 nm que inci- sentido da propagação $ [III] Princípio da reversibi-
de sobre o fio de fibra óptica, com um revestimento lidade dos raios de luz.
opaco, conforme ilustra a Figura 1. Após passar pelo
fio, o feixe de laser forma um padrão de difração em Os raios de luz se propagam independentemente dos
um anteparo instalado a 2,0 m de distância do fio. A demais $ [II] Princípio da independência dos raios
representação esquemática desse padrão está mos- de luz.
trada na Figura 2.
03| A
04| B
FÍSICA | ÓPTICA 9
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
05| E 07| C
Logo,
10 FÍSICA | ÓPTICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
– 2a posição:
FÍSICA | ÓPTICA 11
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
13| A
np seni = nar senr ⇒ np sen25° = 1⋅ sen 40° ⇒ np ⋅ 0,4 = 0,6 ⇒ np = 1,5.
18| E
De acordo com a imagem real para dois pontos na len-
te convexa, temos a seguinte construção de imagens:
12 FÍSICA | ÓPTICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
FÍSICA | ÓPTICA 13
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
24| E 27| D
A maioria das alternativas pode ser resolvida ana- Esta questão envolve conhecimentos de fundamen-
lisando-se a equação dos fabricantes de lente ou tos de óptica, com relação á reflexão em espelhos
equação de Halley, que relaciona a vergência de uma quaisquer, que nos diz que o raio refletido sempre
lente, com a razão entre os índices de refração da terá o mesmo ângulo de incidência em relação à reta
lente e do meio e os raios de curvatura das duas fa- normal. O raio incidente r está deslocado em relação
ces da lente: à reta normal no ponto de incidência no espelho, re-
presentada pela reta que passa pelo centro (C) e o
1 nlente 1 1 ângulo entre elas nos revela o trajeto da luz refletida
C== − 1 +
f nmeio R
1 R 2 e tem o mesmo ângulo entre a reta normal, sendo,
portanto a reta 4, conforme representação na figura
Análise das alternativas: abaixo.
[V] A distância focal f da lente colocada no ar é po-
sitiva e, portanto, a lente é convergente. Para testar
basta usar a parte da equação que dá a razão entre os
índices de refração e verificar o sinal.
nlente 1,54
− 1=
− 1 > 0 ∴ f > 0
nmeio 1,02
nlente 1,54
1
−= − 1 < 0 ∴ f < 0 28| B
nmeio 1,67
A partir do padrão de interferência (figura 2), a dis-
[F] Nos dois casos, a distância focal passa de positiva tância de separação entre dois máximos de inten-
para negativa, significando uma mudança em seus sidade luminosa Dx pode ser relacionada com o di-
valores, portanto falsa. âmetro da fibra d, a distância entre o anteparo e a
fibra óptica D e o comprimento de onda do laser m
[F] Como o raio luminoso incidente parte de um meio usado na medida através da equação ajustada para
menos refringente para um meio mais refringente, o interferência construtiva:
raio refratado se aproxima da normal. m.D
d=
Dx
25| B
Substituindo os valores fornecidos no problema, te-
Ao iluminarmos a placa com luz monocromática azul, mos:
a cor azul será refletida nas palavras pintadas de
branco, pois o branco reflete todas as cores e na pa-
lavra pintada de azul, com isso enxergaremos as pa-
lavras “PRETO, VERDE e VERMELHO” e as cores preto
e azul somente.
26| C
14 FÍSICA | ÓPTICA
FÉRIAS PREPARAENEM
MATERIAL DE FÍSICA
SHUTTERSTOCK
TERMOLOGIA 01
01| Um painel coletor de energia solar para aqueci- 03| Durante um experimento, um gás perfeito é
mento residencial de água, com 60% de eficiência, comprimido, adiabaticamente, sendo realizado sobre
tem superfície coletora com área útil de 20 m2. A água ele um trabalho de 800 J. Em relação ao gás, ao final
circula em tubos fixados sob a superfície coletora. Su- do processo, podemos afirmar que:
ponha que a intensidade da energia solar incidente
seja de 2,0 x 103 w /m2 e que a vazão de suprimento A o volume aumentou, a temperatura aumentou e
de água aquecida seja de 6,0 litros por minuto. a pressão aumentou.
Assinale a opção que indica aproximadamente a va- B o volume diminuiu, a temperatura diminuiu e a
riação da temperatura da água. pressão aumentou.
Dados: cágua = 1,0 cal/°C e 1 cal = 4,2 J. C o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a
pressão diminuiu.
A 12,2 °C
D o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a
B 22,7 °C pressão aumentou.
C 37,3 °C E o volume aumentou, a temperatura aumentou e
a pressão diminuiu.
D 45,6 °C
04| Um sistema termodinâmico constituído de n mols
E 57,1 °C de um gás perfeito monoatômico desenvolve uma
02| Os cilindros medicinais são destinados a armaze- transformação cíclica ABCDA representada no diagra-
nar gases sob alta pressão. Os cilindros são específi- ma a seguir.
cos para cada tipo de gás e são identificados segundo
normas da ABNT, por cores diferentes e válvulas es-
pecificas para cada tipo de gás a ser envazado, como:
Oxigênio Medicinal, Ar Comprimido Medicinal, Nitro-
gênio, Dióxido de Carbono e Óxido Nitroso.
Um residente recebe um cilindro fechado com um
determinado gás (considerar ideal e monoatômico)
superaquecido a temperatura inicial de 327 °C e bai-
xa sua temperatura para uso a 27 °C.
Com diminuição da temperatura como fica a energia
cinética média das moléculas?
De acordo com o apresentado pode-se afirmar que
A duplicada.
A o trabalho em cada ciclo é de 800 J e é realizado
B reduzida em 1/4.
pelo sistema.
C reduzida à metade. B o sistema termodinâmico não pode representar
D inalterada. o ciclo de uma máquina frigorífica uma vez que o
mesmo está orientado no sentido anti-horário.
FÍSICA | TERMOLOGIA 1
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
A 20%; 327 K.
B 30%; 327 K.
07| As máquinas térmicas são capazes de converter
C 40%; 700 K.
calor em trabalho. Elas funcionam em ciclos e utilizam
D 50%; 600 K. duas fontes de temperaturas diferentes: uma quente,
de onde recebe calor, e uma fria, para onde o calor
06| Atualmente, os combustíveis mais utilizados para rejeitado é direcionado. A respeito das máquinas tér-
o abastecimento dos carros de passeio, no Brasil, são micas, é importante saber que elas não transformam
o etanol e a gasolina. Essa utilização somente é possí- todo o calor em trabalho, ou seja, o rendimento de
vel porque os motores desses automóveis funcionam uma máquina térmica é sempre inferior a 100%.
em ciclos termodinâmicos, recebendo combustível e Fonte: http://www.infoescola.com/fisica/maquina-termica/. Acessado em
convertendo-o em trabalho útil. 15 de julho de 2016. (Adaptado)
Com base nos conhecimentos sobre ciclos termodi- Um esquema de máquina térmica eficiente é mostra-
nâmicos, assinale a alternativa que apresenta corre- do na figura a seguir:
tamente o diagrama da pressão (P) versus volume (V)
de um motor a gasolina.
A
2 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
A 0,75 A 2 m.
B 1,00 B 3,6 m.
C 1,50 C 5 m.
D 2,00 D 6,2 m.
09| Em um cilindro isolado termicamente por um E 8,4 m.
pistão de peso desprezível encontra-se m= 30 g de
água a uma temperatura de 0 °C. A área do pistão é S 12| Duas barras metálicas representadas por (A) e
= 512 cm2, a pressão externa é p = 1 atm. Determi- (B) possuem comprimentos iniciais L0A e L0B, coefi-
ne a que altura, aproximadamente, eleva-se o pistão, cientes de dilatação lineares aA e aB e sofreram va-
se o aquecedor elétrico, que se encontra no cilindro, riações de temperatura DTA e DTB, respectivamente.
desprende Q = 24.200 J. Sabendo que L0A = 5 . L0B, aB = 8 . aA e DTA = 2 . DTB,
podemos escrever que a razão entre as variações de
Dados: Despreze a variação do volume de água; 1 cal = 4,2 J; comprimento DLA e DLB, ou seja, DLA/ DLB vale
R = 0,082 atm . L/mol . K; MH2 O = 18 g/mol;
A 0,25 C 0,80 E 1,50
cágua = 1,0 cal/g °C; Lvapor = 540 cal/g.
B 0,50 D 1,25
A 1,6 cm
13| Considere um recipiente de vidro com certo
B 8,0 cm
volume de mercúrio, ambos em equilíbrio térmico
C 17,0 cm numa dada temperatura i0, conforme mostra a figu-
ra a seguir.
D 25,0 cm
O conjunto, recipiente de vidro e mercúrio, é coloca-
E 32,0 cm do num forno à temperatura i, com i > i0.
10| Um gás ideal e monoatômico contido em uma Sejam os coeficientes de dilatação volumétrica
garrafa fechada com 0,1 m3 está inicialmente a 300 K do vidro e do mercúrio iguais, respectivamente,
a 1,2 . 10 –5 °C –1 e 1,8 . 10 –4°C –1.
e a 100 kPa. Em seguida, esse gás é aquecido, atingin-
do 600 K.
A 5
B 10
C 15
D 30
E 45
De quantas vezes o volume do recipiente deve ser
11| Uma minúscula bolha de ar sobe até a superfí- maior que o volume inicial de mercúrio, para que o
cie de um lago. O volume dessa bolha, ao atingir a volume vazio do recipiente permaneça constante a
superfície do lago, corresponde a uma variação de qualquer temperatura?
50% do seu volume em relação ao volume que tinha
quando do início do movimento de subida. Conside- A 11.
rando a pressão atmosférica como sendo de 105 Pa, B 12.
a aceleração gravitacional de 10 m/s2 e a densidade
da água de 1 g/cm3, assinale a alternativa que apre- C 13.
senta a distância percorrida pela bolha durante esse
movimento se não houve variação de temperatura D 14.
significativa durante a subida da bolha. E 15.
FÍSICA | TERMOLOGIA 3
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
14| Neste sábado, começa a maior, mais famosa e (fria) e outra mais quente, ambas em uma banheira
mais esperada competição do ciclismo mundial, o de 20 litros. A banheira deve estar com água fria em
Tour de France. (...) Do dia 2 ao dia 24 de julho, os 2/3 de sua capacidade antes de se misturar à porção
ciclistas vão encarar as grandes montanhas francesas de água quente.
e as mais belas paisagens em busca da tão sonhada
Quantos litros de água a mãe deve ferver a 100 °C
camisa amarela. (...) Serão vinte e duas etapas – nove
para misturar com a água fria, visando atingir a tem-
planas, uma de alta montanha, nove de montanha e
peratura ideal do banho de 36 °C?
duas de relógio individual – e 3.519 km percorridos
ao longo de todo o território francês, uma média de A 0,30
167,5 km pedalados por dia.
B 1,20
Fonte: http://espn.uol.com.br/noticia/610082_equipes-favoritos-camisas-e-
-curiosidades-saiba-tudo-sobre-o-tour-de-france-2016.
C 3,33
Acessado em 15 de julho de 2016. (Adaptado)
D 16,7
Ao longo dessa competição, um ciclista viaja por di-
E 53,3
versos locais, onde ele e sua bicicleta experimentam
as mais diferentes temperaturas. Desejando um me- 16| Analise o gráfico a seguir, que indica a variação
lhor desempenho aerodinâmico na prova, um atleta da capacidade térmica de um corpo (C) em função da
analisa o comportamento geométrico dos raios (bar- temperatura (i).
ras cilíndricas maciças) disponíveis para instalar nas
rodas de sua bicicleta, com a variação de temperatu-
ra. Em seu experimento, dois raios de alumínio, A e B,
de comprimentos L e 2L e diâmetros 4r e 2r, respecti-
vamente, são aquecidos até a mesma temperatura, a
partir de uma mesma temperatura inicial.
A 1: 1
D 1: 4 A 500
E 4: 1 B 1500
4 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
D 15°C
E 26°C
19| Um sistema de aquecimento elétrico residen-
cial, de potência nominal P, precisa de 10 minutos
para elevar a temperatura de um volume de água
de 0,02 m3 de 20 °C para 50 °C. Considerando que o
calor específico da água é de 1 cal/(g . °C), podemos A 100
afirmar que a potência do aquecedor, em W, é de
aproximadamente: B 200
(Considere a densidade da água igual a 1.000 kg/m3 C 540
e que 1 cal = 4,2 J)
D 780
A 1.250
22| Um meteorologista mediu por duas vezes em um
B 5.500 mesmo dia a umidade relativa do ar e a temperatura
do ar quando estava em um pequeno barco a remo
C 4.200
no meio de um grande lago. Os dados encontram-se
D 6.500 apresentados na tabela a seguir:
Umidade Temperatu-
E 3.900 Medida Período do dia
relativa ra do ar
20| Um aprendiz de cozinheiro colocou 1,0 litro de 1 Manhã 40% 300 K
água em temperatura ambiente (25 °C) numa panela
2 Tarde 70% 300 K
sem tampa e a deixou aquecendo em um fogão elé-
trico, sobre uma boca de potência de 2.000 W. Diante do exposto, a razão entre as taxas de evapo-
Considerando-se que toda a energia fornecida pela ração de água do lago calculadas na primeira e na se-
boca é absorvida pela água, qual o tempo mínimo gunda medida de umidade relativa do ar é:
aproximado em que toda a água evapora? A 16/13
Dados: B 17/14
calor latente de vaporização da água = 2.256 kJ/kg C 2
calor específico da água =4,2 kJ/kg °C D 7/4
densidade da água 1.000 kg/m3 E 4
FÍSICA | TERMOLOGIA 5
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
GABARITO
01| E
Um gás monoatômico submetido a uma pressão de Substituindo esse resultado na equação abaixo, vem:
1 atm possui volume de 1.000 cm3 quando sua tem-
Q
peratura é de 300 K. Após sofrer uma expansão iso- P= = m .4, 2.Di
bárica, seu volume é aumentado para 300% do valor Dt Dt
inicial. Como:
6 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
03| D
DU = 2 nR DT ^2 h
3
sendo n o número de moles do gás, R a constante universal dos gases e DT a variação da temperatura do gás.
Como DU = 800 J > 0, então, pela equação 2, DT > 0.
Como o trabalho está sendo realizado sobre o gás, ou seja, o mesmo está sendo comprimido, então DU < 0,
quer dizer, o gás reduz de volume.
E considerando que T aumentou (DT > 0) e V diminuiu (DV < 0), conclui-se da equação 3 que p aumentou
(Dp > 0).
04| D
Deve-se notar que o ciclo é anti-horário e que o volume está expresso em litro (1 L = 10–3 m3), tratando-se
de um ciclo refrigerador.
O trabalho (W) recebido a cada ciclo é calculado pela área interna do ciclo:
Como numa transformação cíclica a variação da energia interna é nula, aplicando a primeira lei da termodi-
nâmica ao ciclo, vem:
FÍSICA | TERMOLOGIA 7
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
05| D
O rendimento dessa máquina é dado por:
A temperatura da fonte quente pode ser obtida com equação semelhante, utilizando na escala Kelvin:
06| B
A patente do ciclo termodinâmico de um motor à combustão interna foi requerida pelo engenheiro francês Be-
aus de Rochas, mas este foi implementado e construído primeiramente por Nicolaus August Otto, engenheiro
alemão, que dá nome ao ciclo. O ciclo Otto de um motor à combustão possui as seguintes etapas:
1. Admissão isobárica (a - b);
2. Compressão adiabática (b -c);
3. Explosão (c - d) e Expansão adiabática (d - e);
4. Descarga (e -b) e Exaustão isobárica (b - a).
Conforme indicado na figura abaixo:
07| E
Análise das alternativas:
[A] Falsa. Seria ideal se o rendimento fosse igual a 100%, o que não é possível, pois a fonte fria deveria sofrer
um resfriamento a 0 Kelvin, impossível para um sistema físico.
[B] Falsa. Para determinar se a máquina pode funcionar como o esquema, devemos testar o rendimento
quando usamos as temperaturas e quando usamos o calor trocado, com as equações:
T Q
h = 1 - T12 = 1 - Q12
Usando as temperaturas absolutas:
8 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Logo, não é possível que a máquina térmica funcione com esse esquema devido a inconsistência dos valores
e do rendimento muito alto quando comparado com outras, como por exemplo: motores de automóveis em
média 22%, motores a diesel em torno de 25% e turbinas a gás em média de 33%.
[C] Falsa. Neste caso, o rendimento usando os calores, seria:
Contudo ainda temos um rendimento considerado absurdo para máquinas térmicas reais, em que o máximo
possível está por volta dos 40%.
[D] Falsa. Pelos cálculos dos rendimentos, nota-se que estão bem acima da eficiência do ciclo de Carnot.
08| C
FÍSICA | TERMOLOGIA 9
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
09| [C]
Dados:
- Cálculo do volume ocupado pelo vapor d’água, considerado como gás perfeito.
mv 5
pV = nRT ⇒ pV = RT ⇒ 1 V = × 0,082 × 373 ⇒ V = 8,5 L ⇒ V = 8.500 cm3 .
MH2O 18
- Cálculo da altura:
8.500
V= A h ⇒ 512 h= 8.500 ⇒ h= = 16,6 cm ⇒ h ≅ 17 cm.
512
10| C
Dados:
V1 = 0,1m3 V=
2 V=
1 0,1m
3
T1 = 300 K T2 = 600 K
p1 = 100 kPa p2 = ?
10 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
3
ΔU = nRΔT (VI)
2
3
ΔU = (p2 V2 − p1V1) (VII)
2
Das equações (VII) e (II), conclui-se que o calor fornecido é dado por:
3
=Q (p2 V2 − p1V1 ) (VIII)
2
3 T2 3 T2
Q= p1V1 − p1V1 = − 1 p1V1 (X)
2 T1 2 T1
11| C
Considerando o gás da bolha como gás ideal e sendo o processo isotérmico, pela equação geral dos gases:
p0 V0 pV
0 10 Pa ⋅ ( V0 + 0,5V0 )
5
= ⇒ p0 V=
T0 T
12| D
A dilatação de cada barra é dada por:
FÍSICA | TERMOLOGIA 11
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
ΔL A = L0A ⋅ α A ⋅ ΔTA
e
ΔLB = L0B ⋅ αB ⋅ ΔTB
13| E
As equações que representam as dilatações volumétricas do vidro e do mercúrio são:
ΔVvidro = V0,vidro ⋅ α vidro ⋅ ΔT (1)
ΔVHg = V0,Hg ⋅ αHg ⋅ ΔT ( 2 )
As dilatações volumétricas tanto do vidro como do mercúrio devem ser iguais para permanecer o volume de
vazios constantes, portanto:
ΔVvidro = ΔVHg ( 3 )
14| C
A dilatação volumétrica de cada barra cilíndrica é dada por:
ΔV = V0 ⋅ γ ⋅ ΔT
12 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
π 2
E sabendo que o volume de um cilindro é calculado com a equação: V = D h
4
π 2
ΔVA
( 4r ) ⋅ L
ΔVA 16 r 2 ΔV
4 2
= ⇒ = ∴ A =
ΔVB π 2 ΔVB 8r 2 ΔV 1
( 2r ) ⋅ 2 L B
4
15| C
Para o equilíbrio térmico, temos que:
∑ Q =0 ⇒ Qf + Qq =0
Sendo:
Qf = mf ⋅ c ⋅ ΔTf e Qq = mq ⋅ c ⋅ ΔTq
Dado que a relação entre a massa de água fria e a capacidade total da banheira é
2 2 40
mf = mtotal ⇒ mf = ⋅ 20 kg ∴ mf = kg
3 3 3
16| B
40 + 20
Cm = = 30cal/°C.
2
Q = Cm Δθ = 30 × 50 ⇒ Q = 1 500cal.
FÍSICA | TERMOLOGIA 13
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
17| ANULADA
Questão anulada no gabarito oficial.
A questão foi anulada, pois não forneceu o valor do calor latente de vaporização da água. Caso a questão
fornecesse este dado, a resposta correta seria [D].
L = 540 cal g
Q = m ⋅ c ⋅ Δθ + m ⋅ L
Q = 200 ⋅ 1⋅ 75 + 200 ⋅ 540
Q = 123.000 cal
18| D
3 c= c= 1,0 cal g °C; m
Dados: Vsuco = 194 cm ; suco água = (15 ) 30=
gelo 2= g; c gelo 0,5 cal g °C
e
Lgelo = 80 cal g.
Se a densidade do suco é igual à da água, 1 g cm3 , então a massa de suco é msuco = 194 g.
Fazendo o balanço térmico:
Qsuco + Qgelo + Qfusão + Qágua = 0 ⇒
(m c ΔT )suco + (m c ΔT )gelo + (m L )gelo + (m c ΔT )água = 0 ⇒
194 (1)( T − 30 ) + 30 ( 0,5 ) 0 − ( − 4 ) + 30 ( 80 ) + 30 (1)( T − 0 ) = 0 ⇒
194 T − 5.820 + 60 + 2.400 + 30 T = 0 ⇒ 224 T = 3.360 ⇒
T = 15 °C.
19| C
Dados:
Δt = 10 min = 600 s; c = 1 cal g ⋅ °C = 4,2 J g ⋅ °C; Δθ = 50 − 20 = 30 °C
da = 1.000 kg m3 ; V = 0,02 m3 .
Q
P = ⇒ Q = P Δt m c Δθ 20.000 × 4,2 × 30
Δt ⇒ P Δt = m c Δθ ⇒ P = = ⇒ P = 4.200 W.
Q = m c Δθ Δt 600
20| B
A energia calorífica total E é a soma do calor sensível Q1 e do calor latente Q2, bem como, da potência elétrica
P do fogão multiplicada pelo tempo Dt.
E = P ⋅ Δt = Q1 + Q2
14 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
21| B
Q m ⋅ c ⋅ Δθ
P1 = ⇒ P1 =
Δt Δt1
Q m ⋅L
P2 = ⇒ P2 =
Δt Δt 2
P1 = P2
m
/ ⋅ c ⋅ Δθ m/ ⋅L c ⋅ Δθ ⋅ Δt 2
= ⇒L =
Δt1 Δt 2 Δt1
0,58 ⋅ (78 − 0) ⋅ (54 − 10)
L= ⇒ L ≅ 200 cal g
10
22| C
A umidade relativa do ar é definida em %, da seguinte forma:
pa
UR
= × 100(%) (1)
ps
sendo ps a pressão de saturação do vapor de água na atmosfera, e pa a pressão parcial de vapor de água na
atmosfera.
A equação 1 pode ser escrita da forma a seguir:
pa UR
= (2)
ps 100
A fórmula geral da evaporação, proposta por Dalton, para uma superfície líquida exposta à atmosfera é:
=E C(ps − pa ) (3)
sendo C um coeficiente empírico, relativo a elementos meteorológicos e E a taxa de evaporação por unidade
de área.
FÍSICA | TERMOLOGIA 15
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
ps
A equação 3 pode ser reescrita da forma a seguir, considerando a identidade 1 = :
ps
ps
E C(ps − pa ) ×=
= 1 C(ps − pa )
ps
p
=E Cps 1 − a (4)
ps
pa
Substituindo-se a razão da equação 2 na equação 4, tem-se que:
ps
UR
=E Cps 1 − (5)
100
UR1
=E1 Cps1 1 −
100
UR2
=E2 Cps2 1 −
100
p = p s2 .
Como T=
1 T=
2 300 K, então s1
Logo,
UR1 40 60
C ps1 1 − 1− 100
E1 = 100 100 = 2
= =
E2 UR2 1 − 70 30
C p s2 1 − 100
100 100
23| D
A variação da energia interna de um gás ideal monoatômico está associada apenas à energia cinética de
translação das moléculas que constituem o sistema gasoso, de acordo com a equação:
3
ΔU = n ⋅ R ⋅ ΔT
2
Para tanto, necessitamos anteriormente, calcular o número de mols n e a temperatura final T2 após a ex-
pansão isobárica.
Da equação dos gases ideais ou perfeitos, usando os dados iniciais, podemos obter o número de mols do gás.
pV 1 atm ⋅ 1L
pV= nRT ⇒ n= = ∴ n= 0,04065 mol
RT atm ⋅ L
0,082 ⋅ 300 K
mol ⋅ K
Usando a lei de Charles para o processo isobárico, obtemos a temperatura final T2 , sabendo, evidentemente,
que o volume final fica 3 vezes maior que o volume inicial.
V1 V2 1L 3L
= ⇒ = ∴ T2 = 900 K
T1 T2 300 K T2
16 FÍSICA | TERMOLOGIA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
3 3 Pa ⋅ m3
ΔU = n ⋅ R ⋅ ΔT ⇒ ΔU = ⋅ 0,04065 mol ⋅ 8,314 ⋅ ( 900 − 300 ) K
2 2 mol ⋅ K
∴ ΔU = 3,04 ⋅ 102 J
Finalmente, para obtermos o trabalho x realizado pelo gás na expansão isobárica, usamos a equação:
( )
τ = p ⋅ ΔV ⇒ τ = 1⋅ 105 Pa ⋅ 3 ⋅ 10 −3 − 1⋅ 10 −3 m3 ∴ τ = 2 ⋅ 102 J
24| B
O rendimento da máquina térmica é dado por:
T 300 K 1 2
η = 1 − ff ⇒ η = 1 − ⇒ η = 1− ⇒ η = ∴ η 0,66 ou 66%
Tfq 900 K 3 3
Como o processo se dá em ciclos, a entropia final é a mesma inicial, portanto a resposta correta é alternativa
[B].
FÍSICA | TERMOLOGIA 17
MATERIAL DEFÍSICA
FÉRIAS PREPARAENEM
SHUTTERSTOCK
MAGNETISMO 02
FÍSICA | MAGNETISMO 1
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
2 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
O campo magnético total é nulo no centro do qua- Uma espira circular condutora de raio R é colocada
drado apenas em entre os dois fios e é percorrida por uma corrente
elétrica i.
A I.
A espira e os fios estão no mesmo plano. O centro da
B II. espira dista de 3R de cada fio, conforme o desenho
C I e II. abaixo.
D II e III.
E III e IV.
07| Um fio condutor é percorrido por uma corrente i
como mostra a figura.
i -i
C 13r 2 e horário
B i +i
D 13r 2 e horário
i +i
E 13r 2 e anti-horário
08| Dois fios condutores retilíneos, muito longos
e paralelos entre si, são percorridos por correntes
elétricas de intensidade distintas, i1 e i2, de sentidos
opostos.
FÍSICA | MAGNETISMO 3
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
4 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
D existe uma corrente induzida durante todo o ins- A razão entre os módulos de i1 e i2 é:
tante de queda devido à variação da posição do A 0,2
anel em relação ao campo.
B 0,4
E existe uma corrente induzida somente quando o
anel encontra-se totalmente imerso no campo. C 0,5
12| O desenvolvimento tecnológico das últimas D 2,0
décadas tem exigido a produção cada vez maior de
energia, principalmente de energia elétrica. Além das E 4,0
hidrelétricas, outras fontes como painéis fotovoltai-
cos, usinas eólicas, termoelétricas e baterias têm sido 15| Um motor elétrico é construído com uma espi-
usadas para produzir energia elétrica. ra retangular feita com um fio de cobre esmaltado
semirraspado em uma extremidade e totalmente
São fontes de energia que não se baseiam na indução raspado na outra, apoiada em dois mancais soldados
eletromagnética para produção de energia elétrica: aos polos A e B de uma pilha. Presa a essa espira, uma
A pilhas e painéis fotovoltaicos. hélice leve pode girar livremente no sentido horário
ou anti-horário. Um ímã é fixo à pilha com um de seus
B termoelétricas e usinas eólicas. polos magnéticos (X) voltado para cima, criando o
C pilhas, termoelétricas e painéis fotovoltaicos. campo magnético responsável pela força magnética
que atua sobre a espira, conforme ilustrado na figura.
D termoelétricas, painéis fotovoltaicos e usinas eólicas.
13| Dois condutores paralelos extensos são percorri-
dos por correntes de intensidade i1 = 3 A e i2 = 7 A.
Sabendo-se que a distância entre os centros dos dois
condutores é de 15 cm, qual a intensidade da força
magnética por unidade de comprimento entre eles,
em nN/m?
T. m
Adote: n0 = 4r.10 –7 . A
A 56
B 42
C 28
D 14
FÍSICA | MAGNETISMO 5
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
16| A agulha de uma bússola está apontando corre- 18| A figura (i) abaixo esquematiza um tubo de raios
tamente na direção norte – sul de um campo mag- catódicos. Nele, um feixe de elétrons é emitido pelo
nético uniforme. Um elétron se aproxima a partir do canhão eletrônico, é colimado no sistema de foco e
norte com velocidade v , segundo a linha definida incide sobre uma tela transparente que se ilumina
pela agulha.
no ponto de chegada. Um observador posicionado
Neste caso em frente ao tubo vê a imagem representada em (ii).
Um ímã é então aproximado da tela, com velocidade
A a velocidade do elétron deve estar necessaria-
constante e vertical, conforme mostrado em (iii).
mente aumentando em módulo.
F = q x v x B sen i
v - velocidade da partícula
B = campo magnético
i - ângulo entre a velocidade da partícula e o cam- Assinale a alternativa que descreve o comportamen-
po magnético to do feixe após sofrer a influência do ímã.
Admita quatro partículas elétricas idênticas, P1, P2, P3 A O feixe será desviado seguindo a seta 1.
e P4, penetrando com velocidades de mesmo módulo
em um campo magnético uniforme B, conforme ilus- B O feixe será desviado seguindo a seta 2.
tra o esquema. C O feixe será desviado seguindo a seta 3.
D P4 1⋅ 105 N ⋅ m−2
1 atm =
6 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
19| Dois longos fios metálicos, retilíneos e flexíveis TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
estão inicialmente dispostos conforme indica a Figu-
Considere o campo gravitacional uniforme.
ra 1 e localizados numa região do espaço onde há a
presença de um intenso campo magnético constante 20| Sobre o fenômeno de indução eletromagnética,
e perpendicular ao plano da folha. apresentam-se três situações:
Situação 2:
Uma espira condutora encontra-se em repouso em
relação a um circuito elétrico no qual uma lâmpada
pisca com uma frequência constante.
Situação 3:
Uma espira condutora se encontra em repouso em
relação a um fio condutor retilíneo, ligado a um cir-
cuito elétrico, no qual circula uma corrente elétrica i
contínua e constante.
Para que isso seja possível, o sentido do campo mag-
nético e da corrente elétrica em cada fio deve ser:
B Campo magnético saindo da folha ( : ) e sentido Verifica-se uma corrente elétrica induzida na espira
condutora na(s) situação(ões)
da corrente elétrica de A para B no fio 1 e sentido
de B para A no fio 2. A 1, apenas.
C Campo magnético entrando na folha (X) e sen- B 3, apenas.
tido da corrente elétrica de B para A no fio 1 e
C 1 e 2, apenas.
sentido de B para A no fio 2.
D 2 e 3, apenas.
D Campo magnético saindo na folha ( : ) e sentido
da corrente elétrica de B para A nos fios 1 e 2. E 1, 2 e 3.
FÍSICA | MAGNETISMO 7
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: D uma possível explicação é que as correntes nos
Nas questões com respostas numéricas, considere o mó- fios de transmissão, que desligaram os disjunto-
dulo da aceleração da gravidade como g = 10,0 m/s2, o res em Quebec, foram criadas por indução mag-
módulo da carga do elétron como e = 1,6 x 10–19 C, o nética, por causa dos efeitos da tempestade so-
módulo da velocidade da luz como c = 3,0 x 108 m/s e lar sobre o campo magnético terrestre.
utilize r = 3.
E as auroras espetaculares relatadas podem ser
21| Em 1859 aconteceu uma erupção solar, e, na Ter- explicadas pelo efeito fotoelétrico.
ra, os fios soltaram faíscas, que deram choques nos
operadores de telégrafo, botando fogo no papel. Foi
a maior tempestade geomagnética de que há regis-
GABARITO
tros históricos. O Sol arremessou bilhões de toneladas 01| E
de elétrons e prótons para a Terra, e, quando essas
partículas bateram no campo magnético do planeta, – O vetor indução magnética é tangente à linha de
criaram auroras espetaculares nas cores vermelho, indução magnética em cada ponto do campo, e no
verde e roxo no céu noturno – além de correntes po- mesmo sentido que ela: do polo norte para o polo sul
derosas de eletricidade, que saltaram do chão para fora do ímã e do sul para o norte dentro do ímã.
os fios, sobrecarregando os circuitos. Se uma tempes-
tade dessas acontecesse no século XXI, muito mais – Quando uma partícula eletrizada desloca-se num
que fios e papel estaria em risco. Alguns satélites de campo magnético, com velocidade não paralela às
telecomunicação muito acima da Terra seriam desli- linhas, surge sobre ela uma força magnética cuja di-
gados. Os sinais do GPS ficariam misturados. E o sur- reção é perpendicular à do vetor indução magnética
to de eletricidade, vindo do chão, ameaçaria as redes em cada ponto.
elétricas, quem sabe deixando um continente ou dois – As linhas de força do campo elétrico são linhas
nas trevas. (...) O exemplo mais estudado e inequí- abertas, originadas em cargas positivas ou no infini-
voco de a capacidade solar prejudicar redes elétricas to e terminando em cargas negativas ou no infinito,
aconteceu em 13 de março de 1989, na província ca-
sempre orientadas no sentido dos potenciais decres-
nadense do Quebec. Nas primeiras horas da manhã,
centes.
uma tempestade solar gerou correntes nos fios de
transmissão, desligando disjuntores. Em questão de – No campo elétrico uniforme, as linhas de força são
minutos, um apagão tomou conta da província, fe- retas paralelas, igualmente espaçadas e todas orien-
chando empresas, escolas, aeroportos e metrôs até a
tadas no sentido dos potenciais decrescentes.
energia ser religada no fim daquele dia. (...)
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2013-03-30/cientistas-a- 02| E
valiam-consequencias-das-tempestades-solares.html, acessado em: 14 de
julho de 2016. (Adaptado) Dados para o campo elétrico:
Considerando-se o trecho acima e os conhecimen- U= 100 V; q= 5 × 10−6 C.
tos básicos acerca do eletromagnetismo, é CORRETO
afirmar que No campo elétrico, a força elétrica é a resultante,
A o campo elétrico terrestre é o principal respon- podendo ser aplicado o teorema da energia cinética.
sável por repelir os elétrons arremessados pelo Supondo que a partícula tenha partido do repouso,
Sol, criando os efeitos de luz denominados de vem:
auroras boreais.
B a baixa função trabalho, característica do material
utilizado nos fios metálicos de transmissão, ocasio-
nou o desligamento dos disjuntores em Quebec. Dados para o campo magnético:
8 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
m v2 qBR q2 B2 R2
Fmag
= Fcent ⇒ q v =
B v
⇒= 2
⇒ v= . (II)
R m m2
qBR q2 B2 R2
v
⇒= 2
⇒ v= . (II)
m m2
( 2 × 10 ) × ( 2 × 10 )
2 2
−1 −2
2 q U q 2 B2 R 2 R 2 B2 q × 5 × 10−6
= ⇒m
= = ⇒
m m2 2U 2 × 100
4 × 10−2 × 4 × 10−4 × 5 × 10−6
m= ⇒ 2 2m = 4 × 106−13 kg.
( ) ( )
2
2 −1 −
2 2 2
q B R 2 2
R B q 2 2
× 10
× 10 × 2 × 10 × 5 × 10−
( ) ( )
2 2
⇒m
= = 2 2 2 2 2 2 × 10−1 × 2⇒ × 10−2 × 5 × 10−6
m 2 2 q U 2 q
U B R R B
2 × q
100
= ⇒m
= = ⇒
−2 −4 m −6 m 2 2U 2 × 100 Através das regras práticas do eletromagnetismo (re-
10 × 4 × 10 × 5 × 10 −13
2 4 × 10 −2⇒ m =
× 4 × 10 −44 × 10
× 5 × 10−6
kg. gra do saca-rolhas) , observando-se os sentidos das
2 × 10 m = ⇒ m= 4 × 10−13 kg. correntes, encontram-se os sentidos das linhas de
2 × 102
indução magnética no ponto P. O vetor indução mag-
03| E nética é tangente à linha de indução em cada ponto e
no mesmo sentido.
[I] O magnetismo trata da repulsão e atração dos
imãs, muito utilizados para orientação geográfica nas
bússolas, que utilizam agulhas imantadas sob a influ-
ência do campo magnético da Terra.
05| A
– Fazendo as projeções na direção horizontal:
A figura mostra uma vista de cima da situação pro-
posta.
FÍSICA | MAGNETISMO 9
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Substiuindo (I), (II) e (III) em (IV): Usando essa regra, constrói-se a figura abaixo, onde
está representado o vetor indução magnética resul-
tante no centro do quadrado, para cada uma das si-
tuações propostas.
08| E
10 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
10| C
FÍSICA | MAGNETISMO 11
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
14| D
– Situação 1:
Dados:
12| A
– Situação 2:
Para definir a resposta devemos ter presente todas
as formas de energia geradas a partir de indução Dados:
= F 8N;
= B 10=
T; L 2m;
= è 90°.
eletromagnética, ou seja, que a partir do giro de um Da equação da força magnética sobre um condutor:
rotor em um campo magnético, consegue-se induzir
a corrente elétrica. Abaixo relacionamos os tipos de
geradores:
Fazendo a razão pedida:
Pilha – “gera” energia elétrica através de reações quí-
micas, portanto não usa a indução. i1 0,8 i1
= ⇒ = 2.
i 2 0,4 i2
Painéis fotovoltaicos – transformam a luz solar em
eletricidade sem a indução. 15| E
Usinas termoelétricas, nucleares, eólicas e hidrelé- Testando cada uma das opções, conclui-se que se A
tricas – utilizam a indução eletromagnética para for um polo negativo, B um polo positivo e X um polo
transformar as energias térmica, nuclear, dos ventos norte, dado um impulso inicial na espira, ela man-
e das quedas de água em energia elétrica. tém-se girando no sentido horário.
12 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
De fato, nas condições acima: máxima, quanto o sen i = 1 e isso acontece quando
i = 90°. Olhando para a figura, o único caso em que
– se A é polo negativo e B é polo positivo, a corrente
a força e o campo magnético fazem 90 graus é o P3.
tem o sentido mostrado, indo de B para A;
18| B
– se X é polo norte, o vetor indução magnética é ver-
tical e para cima; Pela regra da mão direita, para o observador à frente
da tela, usando o sentido do feixe de elétrons indo
– aplicando a regra da mão esquerda, ou da mão di-
de encontro ao observador e o sentido do campo
reita (ilustradas na Figura 1), a força magnética tem
magnético na vertical para cima, a força magnética
sentido para a direita no ramo de cima e para a es-
aponta para a sua direita. Logo, o feixe será desviado
querda no ramo de baixo, causando na espira um
para a seta 2.
binário de forças que a faz girar no sentido horário,
como indicado na Figura 2. 19| A
São duas as possibilidades para o sentido do campo
magnético ser perpendicular à página. Ou o campo
magnético está saindo da página no sentido dos nos-
sos olhos (figura 3) ou entrando na página (figura 4).
Para as duas figuras abaixo, usaremos a regra da mão
esquerda ou a regra do tapa para definir os sentidos
das correntes elétricas induzidas nos fios.
16| D
A força magnética é nula quando a direção da velo-
cidade e o campo magnético são iguais, não ocasio- Sendo assim, as únicas possibilidades dos sentidos
nando mudanças de direção e velocidade na carga das correntes em cada fio serão:
que se movimenta neste campo, mantendo a direção
retilínea e o movimento uniforme. Para o campo magnético saindo na folha ( : ) e sen-
tido da corrente elétrica de B para A no fio 1 e de A
17| C
para B no fio 2 (figura 3) e para o campo magnético
No enunciado é pedido o caso em que a força mag- entrando na folha ⊗ e sentido da corrente elétrica
nética atua com a maior intensidade, pela fórmula de A para B no fio 1 e sentido de B para A no fio 2
de força magnética, F = q x v x B seni, a força será (figura 4).
FÍSICA | MAGNETISMO 13
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
20| C
A corrente elétrica induzida aparece na espira circu-
lar quando há variação do campo magnético na espi-
ra podendo ser realizado por movimentos relativos
entre a espira e um imã ou ainda por variação da cor-
rente em um circuito próximo à espira. Portanto, as
situações 1 e 2 contemplam essa possibilidade.
21| D
A emissão de massa coronal vinda do Sol, ocorre
quando este está em se auge de atividade, provocan-
do emissões de partículas carregadas eletricamente,
além de ondas eletromagnéticas que ao colidirem
com o campo magnético terrestre provocam o des-
locamento destas partículas carregadas para os polos
magnéticos do planeta causando aparições de luzes
coloridas nestes locais, fenômeno conhecido como
as auroras boreal e austral. Essa variação do campo
magnético gera uma corrente induzida nos circuitos
elétricos próximos de acordo com a lei de Faraday
da indução magnética e podem comprometer seria-
mente redes elétricas extensas e circuitos elétricos
de equipamentos mais sensíveis pela alta densidade
de carga induzida em curto espaço de tempo.
14 FÍSICA | MAGNETISMO
MATERIAL DEFÍSICA
FÉRIAS PREPARAENEM
SHUTTERSTOCK
MECÂNICA 02
02| O motorista de uma Van quer ultrapassar um ca-
minhão, em uma estrada reta, que está com velocida-
de constante de módulo 20 m/s. Para isso, aproxima-se
B com a Van, ficando atrás, quase com a Van encostada
no caminhão, com a mesma velocidade desse. Vai para
a esquerda do caminhão e começa a ultrapassagem,
porém, neste instante avista um carro distante 180
metros do caminhão. O carro vem no sentido contrário
com velocidade constante de módulo 25 m/s. O moto-
rista da Van, então, acelera a taxa de 8 m/s2.
Os comprimentos dos veículos são: Caminhão = 10 m;
Van = 6 m e Carro = 4,5 m.
C
FÍSICA | MECÂNICA 1
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
A II – III C I – III – IV
Note e adote:
A 3 24
B 3 19
C 306
D 24
2 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
06| Um garoto arremessa uma bola com velocidade 08| Na situação da figura a seguir, os blocos A e B têm
inicial inclinada de um ângulo a com a horizontal. A massas mA = 3,0 kg e mB = 1,0 kg. O atrito entre o blo-
bola abandona a mão do garoto com energia cinética co A e o plano horizontal de apoio é desprezível, e o
E0 e percorre uma trajetória parabólica contida em um coeficiente de atrito estático entre B e A vale ne = 0,4.
plano vertical, representada parcialmente na figura. O bloco A está preso numa mola ideal, inicialmente não
deformada, de constante elástica K = 160 N/m que,
por sua vez, está presa ao suporte S.
k
A d = Q .
A distância entre o primeiro e o terceiro semáforo é de T - ^m . gh
A 330 m. T - ^m . gh
B d = Q . k
B 440 m. T - ^m . gh
C d =
C 150 m. k. Q
1 k .T
D d = . m. g
D 180 m. Q
FÍSICA | MECÂNICA 3
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
3
B 2 Calcule a velocidade do objeto, em m/s, após per-
correr uma distância D = 0,15 m ao longo do plano
C 3 inclinado.
D 2 Dados:
11| Objetos em queda sofrem os efeitos da resistên- g = 10 m/s2
cia do ar, a qual exerce uma força que se opõe ao mo-
vimento desses objetos, de tal modo que, após um sen 30° = 1/2
certo tempo, eles passam a se mover com velocidade cos 30° = 3 /2
constante. Para uma partícula de poeira no ar, caindo
verticalmente, essa força pode ser aproximada por A 0,00
F a =- bv sendo v a velocidade da partícula de po-
B 0,15
eira e b uma constante positiva. O gráfico mostra o
comportamento do módulo da força resultante sobre C 1,00
a partícula, FR, como função de v, o módulo de v .
D 1,50
E 1,73
4 FÍSICA | MECÂNICA
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A 8.000 N e 6.000 N
B 6.000 N e 8.000 N
C 800 N e 600 N C
D 600 N e 800 N
E 480 N e 200 N
14| Na linha de produção de uma fábrica, uma esteira
rolante movimenta-se no sentido indicado na figura 1, D
e com velocidade constante, transportando caixas de
um setor a outro. Para fazer uma inspeção, um fun-
cionário detém uma das caixas, mantendo-a parada
diante de si por alguns segundos, mas ainda apoiada
na esteira que continua rolando, conforme a figura 2.
E
15| Uma partícula de massa m, presa na extremi-
dade de uma corda ideal, descreve um movimento
circular acelerado, de raio R, contido em um plano
vertical, conforme figura a seguir.
FÍSICA | MECÂNICA 5
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16| A 0,0006 J
B 0,006 J
C 0,06 J
D 0,6 J
E 6,0 J
18| Em um edifício em construção, João lança para
José um objeto amarrado a uma corda inextensível
e de massa desprezível, presa no ponto O da parede.
O objeto é lançado perpendicularmente à parede e
Uma barra homogênea AB de peso P AB está apoia- percorre, suspenso no ar, um arco de circunferência
da no solo horizontal rugoso e mantida em equilíbrio de diâmetro igual a 15 m, contido em um plano hori-
através do corpo P de peso PP, como mostra a figura zontal e em movimento uniforme, conforme a figura.
acima. Considere o fio e a polia ideal, o trecho CD O ponto O está sobre a mesma reta vertical que pas-
2 2 sa pelo ponto C, ponto médio do segmento que une
horizontal, BC = 3 . AB e sen45° = cos 45° = 2 .
João a José. O ângulo i, formado entre a corda e o
O coeficiente de atrito estático entre o solo e a barra
segmento de reta OC, é constante.
AB é
A 0,35
B 0,55
C 0,75
D 0,80
E 0,90
17| Considere uma bolinha de gude de volume igual
a 10 cm3 e densidade 2,5 g/cm3 presa a um fio inex-
tensível de comprimento 12, cm, com volume e mas-
sa desprezíveis. Esse conjunto é colocado no interior
de um recipiente com água. Num instante t0, a boli-
nha de gude é abandonada de uma posição (1) cuja Considerando sen i = 0,6, cos i = 0,8 g = 10 m/s2 e
direção faz um ângulo i = 45° com a vertical confor- desprezando a resistência do ar, a velocidade angular
me mostra a figura a seguir. do objeto, em seu movimento de João a José, é igual a
A 1,0 rad/s.
B 1,5 rad/s.
C 2,5 rad/s.
D 2,0 rad/s.
E 3,0 rad/s.
19| Numa pista de corrida sobrelevada, deseja-se ve-
rificar a inclinação da pista numa curva de raio igual
60 3 m sem considerar o atrito, onde o carro possa
O módulo da tração no fio, quando a bolinha passa desenvolver uma velocidade de 72 3 km/h.
pela posição mais baixa (2) a primeira vez, vale 0,25 N.
Na figura a seguir, estão representados o carro de
Determine a energia cinética nessa posição anterior.
corrida e a pista numa perspectiva frontal, em que i
Dados: tágua = 1.000 kg/m3 e g =10 m/s2. é a inclinação da pista. Considere g = 10 m/s2.
6 FÍSICA | MECÂNICA
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FÍSICA | MECÂNICA 7
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8 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Indique a região em questão e qual seria a quantida- 30| Um homem de 80 kg entrou em um tanque com
água utilizando pernas de alumínio fundido. As pernas
de de energia elétrica produzida, se houvesse a redu-
de alumínio são cilíndricas, de comprimento 40 cm e
ção da velocidade do vento pela metade. massa de 10 kg cada uma e estão totalmente submer-
A Região Sul; 3.900 MWh. sas, conforme a figura.
FÍSICA | MECÂNICA 9
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
pessoa for 0,96, qual a redução percentual da força C A densidade de massa de um corpo humano é
normal que o piso horizontal exerce sobre a pessoa
aproximadamente igual à da água, e retirar o
dentro da água em relação ao piso fora da água?
braço para fora da água aumentaria a força de
A - 20% empuxo, contrária ao peso do corpo, contribuin-
B - 15% do para seu afundamento.
10 FÍSICA | MECÂNICA
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35| A figura foi obtida em uma câmara de nuvens, C VT = 3,0 m/s e VP = 1,5 m/s
equipamento que registra trajetórias deixadas por
partículas eletricamente carregadas. Na figura, são D VT = 1,5 m/s e VP = 4,5 m/s
mostradas as trajetórias dos produtos do decaimento E VT = 1,5 m/s e VP = 3,0 m/s
de um isótopo do hélio ^62 Heh em repouso: um elé-
tron (e–) e um isótopo de lítio ^63 Lih bem como suas 37| Em feiras livres ainda é comum encontrar ba-
respectivas quantidades de movimento linear, no lanças mecânicas, cujo funcionamento é baseado no
instante do decaimento, representadas, em escala, equilíbrio de corpos extensos. Na figura a seguir tem-
pelas setas. Uma terceira partícula, denominada an- -se a representação de uma dessas balanças, consti-
tineutrino ( o carga zero), é também produzida nesse
tuída basicamente de uma régua metálica homogê-
processo.
nea de massa desprezível, um ponto de apoio, um
prato fixo em uma extremidade da régua e um cursor
que pode se movimentar desde o ponto de apoio até
a outra extremidade da régua. A distância do centro
do prato ao ponto de apoio é de 10 cm. O cursor tem
massa igual a 0,5 kg. Quando o prato está vazio, a
régua fica em equilíbrio na horizontal com o cursor a
4 cm do apoio.
B
Colocando 1 kg sobre o prato, a régua ficará em equi-
líbrio na horizontal se o cursor estiver a uma distância
do apoio, em cm, igual a
C
A 18
D B 20
C 22
D 24
E 38| Uma mola de massa desprezível foi presa a uma
estrutura por meio da corda "b". Um corpo de massa
"m" igual a 2.000 g está suspenso por meio das cor-
das "a", "c" e "d", de acordo com a figura abaixo, a
36| Dois móveis P e T com massas de 15,0 kg e 13,0 kg, qual representa a configuração do sistema após ser
respectivamente, movem-se em sentidos opostos com atingido o equilíbrio. Considerando que a constante
velocidades VP = 5,0 m/s e VT = 3,0 m/s, até sofrerem elástica da mola é 20 N/cm e a aceleração gravitacio-
uma colisão unidimensional, parcialmente elástica de nal é 10 m/s2, assinale a alternativa que apresenta a
coeficiente de restituição e = 3/4. Determine a inten- deformação que a mola sofreu por ação das forças
sidade de suas velocidades após o choque. que sobre ela atuaram, em relação à situação em que
A VT = 5,0 m/s e VP = 3,0 m/s nenhuma força estivesse atuando sobre ela. Conside-
re ainda que as massas de todas as cordas e da mola
B VT = 4,5 m/s e VP = 1,5 m/s são irrelevantes.
FÍSICA | MECÂNICA 11
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D 3,5 cm.
E 5,2 cm.
A 75 N, 150 N
B 150 N, 80 N
C 80 N, 175 N
D 75 N, 225 N
E 75 N, 100 N
12 FÍSICA | MECÂNICA
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A 1/4.
Para apenas duas dessas situações, tem-se o registro
B 1/3. do gráfico senoidal da posição da partícula em fun-
ção do tempo, apresentado na Figura 2.
C 1/2.
D 2/3.
E 3/2.
A a força resultante sobre ele é nula, pois a força Nessas condições, os experimentos em que a partícu-
centrípeta é igual à força centrífuga. la oscila certamente em movimento harmônico sim-
ples são, apenas
B como no espaço não existe gravidade, ele per-
manece em repouso em relação a um ponto fixo A I e III
na superfície Terra.
B II e III
C o satélite somente permanece em repouso em re-
C III e IV
lação à Terra se mantiver acionados jatos propul-
sores no sentido oposto ao movimento de queda. D II e IV
FÍSICA | MECÂNICA 13
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
45| Um rapaz colocou no congelador um saco plás- 47| Seja um recipiente de altura h, cheio de um líquido,
tico com 1 litro de água. Após certo tempo, retirou o que em sua base possui um orifício circular de diâmetro
saco com a água congelada e colocou sobre a mesa. d. O tempo para esvaziar completamente o líquido por
h
Considere o fluxo médio de calor entre a água e o esse orifício é dado por t = k. d , onde k é uma cons-
ambiente de 500 cal/s na pressão de 1 atm e que tante. Um segundo recipiente nas mesmas condições
do anterior tem 16 orifícios circulares, mas com a con-
após 225 s a água chegou ao equilíbrio térmico com
dição de que a soma das áreas dos mesmos seja igual a
o ambiente, que tinha uma temperatura de 30 °C. área do único orifício do primeiro recipiente.
Dados: cgelo = 0,5 cal/g . °C, cliq. = 1 cal/g . °C e O tempo necessário para esvaziar completamente o
segundo recipiente por um único de seus 16 orifícios é:
Lfusão = 80 cal/g.
A 4t.
Com base no exposto, marque com V as afirmações
verdadeiras e com F as falsas. B 2t.
C 16t.
( ) A água congelada demora 160 s para fundir.
D t/16.
( ) A água congelada estava, inicialmente quando
colocada na mesa, com temperatura de 0 °C. 48| A microfluídica é uma área de pesquisa que traba-
lha com a manipulação precisa de líquidos em canais
( ) O calor total recebido pela água em 225 segun- com dimensões submilimétricas, chamados de micro-
dos foi de 112,5 . 103 cal. canais, possibilitando o desenvolvimento de sistemas
miniaturizados de análises químicas e biológicas.
( ) O calor recebido pela água líquida para aquecer Considere que uma seringa com êmbolo cilíndrico
até 30 °C é 30.000 cal. de diâmetro D = 4 mm seja usada para injetar um
líquido em um microcanal cilíndrico com diâmetro
A sequência correta é: de d = 500 nm. Se o êmbolo for movido com uma
velocidade de V = 4 mm/s, a velocidade v do líquido
A V - F - V - V no microcanal será de
B V - F - V - F A 256,0 mm/s.
B 32,0 mm/s.
C F - F - V - F
C 62,5 nm/s.
D F - V - V - V
D 500,0 nm/s.
46| Uma caixa d'água em formato cúbico com um
49| Uma minúscula bolha de ar sobe até a superfí-
metro de aresta está conectada a uma mangueira cie de um lago. O volume dessa bolha, ao atingir a
pela qual é retirada água para molhar um jardim. Su- superfície do lago, corresponde a uma variação de
ponha que o nível da caixa d'água diminua à razão de 50% do seu volume em relação ao volume que tinha
quando do início do movimento de subida. Conside-
4 mm por minuto, e que a área da extremidade da
rando a pressão atmosférica como sendo de 105 Pa,
mangueira seja de 1 cm2 aproximadamente. a aceleração gravitacional de 10 m/s2 e a densidade
da água de 1 g/cm3, assinale a alternativa que apre-
Determine a vazão e velocidade da água que sai da senta a distância percorrida pela bolha durante esse
mangueira, respectivamente: movimento se não houve variação de temperatura
significativa durante a subida da bolha.
A 1/15 L/s e 2/3 m/s
A 2 m.
B 1/15 L/s e 20/3 m/s
B 3,6 m.
C (1/15) x 10–3 L/s e 2/3 m/s C 5 m.
D 15 L/s e 4/6 m/s D 6,2 m.
E (15) x 10–3 L/s e 40/6 m/s E 8,4 m.
14 FÍSICA | MECÂNICA
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50| Ondas gravitacionais foram previstas por Einstein A VA > VB e DtA = DtB
em 1916 e diretamente detectadas pela primeira vez
em 2015. Sob determinadas condições, um sistema B VA > VB e DtA < DtB
girando com velocidade angular ~ irradia tais ondas
C VA = VB e DtA < DtB
com potência proporcional a Gcb Qc ~d em que G é a
constante de gravitação universal; c, a velocidade da D VA = VB e DtA = DtB
luz e Q, uma grandeza que tem unidade em kg . m2.
Assinale a opção correta. E VA < VB e DtA > DtB
A densidade B Deslocamento
D osmolaridade E Torque
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES: 54| No sistema apresentado na figura abaixo, o blo-
co M está em equilíbrio mecânico em relação a um
Considere o campo gravitacional uniforme. referencial inercial. Os três cabos, A, B e C, estão sub-
metidos, cada um, a tensões respectivamente iguais
52| Na figura abaixo, são representadas, em perspecti-
a T A, TB e TC . Qual das alternativas abaixo represen-
va, duas esferas, A e B, que deslizam livres de quaisquer
ta corretamente a relação entre os módulos dessas
atritos sobre dois trilhos. Em um mesmo instante, as
forças tensoras?
duas esferas passam pela posição (1) com velocidades
iguais, medidas em relação a um mesmo referencial
inercial. Ao passarem pela posição (2), qual será a re-
lação entre os módulos das velocidades das esferas A e
B e entre os intervalos de tempo necessários para elas
percorrerem as distâncias entre (1) e (2)?
FÍSICA | MECÂNICA 15
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
16 FÍSICA | MECÂNICA
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http://www.ipt.br/olimpiada_e_metrologia/velocidade-na-olimpiada/.
Acessados em: 23 de setembro de 2016.
A partir desse corte, percebe-se que o atleta via- Três afirmações propostas pelo professor acerca da co-
ja por segmentos de pista retos e por semicírculos lisão da bola com o chão devem ser analisadas pelos
onde RD < RB < RE. Se o atleta pedala e utiliza os estudantes como verdadeiras (V) ou falsas (F). São elas:
freios de forma a ter velocidade constante no tre-
cho mostrado, o ponto de maior intensidade da rea- ( ) O impulso sobre a bola possui direção vertical e
ção normal da pista sobre a bicicleta é para baixo.
FÍSICA | MECÂNICA 17
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
DS v = v0 t + 2 t2 & DS v = 20 ^2 h + 2 22 & DS v = 56 m.
a 8
B A amplitude de oscilação é constante. *
DSa = va t = 25 ^2 h = 50 m.
C O pêndulo tenderá ao repouso mais rapidamen-
te, se a sua massa aumentar. Ao final da ultrapassagem a distância entre o carro e
D A força de tração na corda aumenta, se a massa a Van é: d = 180 − (56 + 60) d = 64 m.
do pêndulo aumentar. [IV] Correta. A Van percorrerá 56 m da estrada para
ultrapassar completamente o caminhão.
E A força de tração na corda diminui, se o compri-
mento do pêndulo diminuir. Cálculo na afirmativa anterior.
18 FÍSICA | MECÂNICA
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03| E
=v A 60 cm=
s; vB 0,3m
= s 30 cm=
s; AB 10 cm.
Da figura dada:
R A = RB + AB ⇒ RB = R A − 10.
D = 2 RA ⇒ D = 40 cm.
08| C
FÍSICA | MECÂNICA 19
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
3 3
Fat = nN = 2 .P 2 & Fat = 4 mg ^IIIh
3
3 h1 1
(
m g h1 + h 2 − ) 4
(
m g 2h 2 =0⇒ ) h2
=.
2
11| E
No instante em que a partícula é abandonada, sua velocida-
de é nula. A força que se opõe ao movimento é, então, tam-
bém nula, sendo a força resultante igual ao próprio peso.
A figura a seguir destaca apenas o trecho BC. Nota: Ao se concluir que FR = P - bv pode-se notar que
b é o coeficiente angular da reta mostrada no gráfico.
20 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Assim, de uma maneira matemática mais direta: N = Py ⇒ N = m gcos è ⇒ N = 1000 kg ⋅ 10 m s2 ⋅ 0,8 ∴ N = 8000 N
14| C
As componentes da força ^F h que a esteira exerce na
caixa são a Normal ^N h e a de atrito ^F ath, conforme
mostra a figura.
15| C
Cálculo do tempo de queda:
gt 2 2h 2 ( 2R ) R
h
= t
⇒= = t 2
⇒= .
2 g g g
16| C
Fr = 0
P −N =
0
P=N
A reação normal é igual em módulo à componente
normal do peso em relação ao plano inclinado: xhor = xanti - hor
FÍSICA | MECÂNICA 21
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
mv 2 R R mv 2 0,12
= 0,1 ⇒ = 0,1 ⇒ Ecin = 0,006 J.
R 2 2 2 2
� E
cin
18| A
A figura 1 destaca o raio da trajetória efetuada pelo
objeto.
AB = 15 m
17| B
AB
R = 7,5 m
=
Dados: 2
=T 0,25
= N; ñágua 1.000 kg m3 ; A figura 2 mostra as forças (e componentes) agindo
sobre o objeto.
Equacionando o movimento:
A resultante dessas forças é centrípeta.
22 FÍSICA | MECÂNICA
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k
(ii) EMC= Mg( − x) + (H − L + x)2
2
sendo DL = H - L + x a distensão da corda quando o
corpo se encontra na posição C.
A resultante das forças é a força centrípeta: A variação da energia mecânica total do corpo em
seu deslocamento entre os ponto B e C é dada pelo
M v2 M v2
Fr = Fc ⇒ P − N = ⇒ Mg − N = trabalho da força de resistência à penetração no solo,
R R de modo que: - FR x = DEMBC = EMC - EMB
M v2
∴ N = Mg −
R sendo FR FR o módulo da força de referência média.
FÍSICA | MECÂNICA 23
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Conclui-se que: com xR sendo o trabalho da força resultante R, xF o
−1 trabalho da força F e xW o trabalho da força peso W.
=FR (EMC − EMB )
x
O teorema do trabalho e energia diz que o trabalho
−1 k
FR= − Mgx + (H − L + x)2 − MgH realizado pela força resultante sobre um corpo é igual
x 2
à variação da energia cinética do corpo, ou seja,
MgH k(H − L + x)2
xR = DEC = ECf - ECo ^II h
FR =Mg + −
x 2x
MgH k 2 2
FR = Mg + − H + L + x 2 + 2Hx − 2HL − 2Lx
x 2x Como o elevador subiu a uma velocidade vo constan-
MgH k k te, da equação (II) tem-se que:
FR = Mg + + ( 2HL − 2Lx − 2Hx) − (H2 + L2 + x 2 )
x 2x 2x
m 2o - melev 2o =
FR = Mg +
MgH + k(HL − Lx − Hx) k
− (H2 + L2 + x 2 ) xR = ECf - ECo = elev
2 2 0
x 2x
ou seja, não houve variação da energia cinética e xR = 0.
22| E
Aplicando-se esse resultado na equação (I), tem-se que:
Cálculo da potência útil:
xF + xW = xR = 0 & xF = -xW (III)
3 W 2
P=2 ⋅ 10 ⋅ 20 m ⋅ 0,6 =24000 W Como W é uma força conservativa (a única força
m2
conservativa), então:
A quantidade de calor trocada é dada por: x W = EPo - EPf = 0 - melev gh =- melev gh ^IVh
Q = m.c.Di = m.1.4, 2.Di sendo melev a massa da carga do elevador, g a acele-
Substituindo esse resultado na equação abaixo, vem: ração da gravidade e h a altura percorrida pelo ele-
vador.
Q
P= = m .4, 2.Di Outra forma de calcular xW, nesse caso particular Por
Dt Dt
m = , 6 kg definição: x W = W d cos i
Como: 6 min = 60 s
Dt
sendo d o vetor deslocamento da carga e i o ângulo
Temos que: entre o vetor deslocamento e a força W .
6
24000 = 60 .4, 2.Di
` Di , 57, 1 °C
23| A
24 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
24| C Ec = Epgravitacional
1
Observação: Fazendo as contas, de acordo com a m ⋅ v2 = m ⋅ g ⋅ h
2
aproximação sugerida, o ano teria 417 dias!
V= 2 ⋅ g ⋅ h
A energia perdida na forma de radiação (Er) é: V = 2 ⋅ 10 ⋅ 3,2
V =8m s
0,1
Er = 0,1% E = ⋅ 2 × 1042 ⇒ E r = 2 × 1039 J.
100
Ec = Epelástica
Calculando a potência irradiada: 1 1
⋅ m ⋅ v 2 = ⋅ k ⋅ x2
2 2
2 × 1039
Pr = ⇒ Pr =5,6 × 1031 W. m ⋅ v 2 =k ⋅ x 2
3,6 × 107
m ⋅ v2 5 ⋅ 64
x= ⇒ x= ⇒ x= 8 ⇒ x= 2 2
25| A k 40
29| A
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Física]
O gráfico mostra que a energia potencial de ligação
tem valor mínimo, Emín =−6 × 10−19 J.
FÍSICA | MECÂNICA 25
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Para quebrar a ligação, a energia potencial deve se Sendo E a intensidade do empuxo sobre a barra, da
tornar nula. figura:
−E −( −6 × 10−19 ) P
Emín + h f =0 ⇒ f = mín = ⇒ f =1× 1015 Hz. N2 + E = N1 + Pb ⇒ N2 + dH2O g V = +m g⇒
2
h 6 × 10−34
800
N2 + 103 × 4 × 10−3 × 10
= + 100 ⇒ N2 + 40
= 500 N ⇒ N=
2 460 N.
2
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Química]
- Pressão.
A energia de ligação ou dissociação da molécula é
igual ao módulo da energia potencial na separação A pressão exercida por cada barra no fundo do tan-
de equilíbrio r0: que é:
N2 460
p= = ⇒ p = 4,6 × 104 N m2 .
A 10−2
31| C
m m 10 1 32| A
dAl = ⇒V= = = m3 ⇒ V =4 × 10−3 m3 .
V dAl 2.500 250
Lembrando que a intensidade do empuxo é igual à
- Área de apoio na base de cada barra. do peso de líquido deslocado, ao retirar o braço para
fora da água, o volume de líquido deslocado diminui,
V 4 × 10−3
V = Ah ⇒ A = = ⇒ A = 10−2 m2 . diminuindo a intensidade do empuxo. Como o peso
h 0,4
não se altera, a tendência do corpo é afundar.
- Intensidade da força normal de contato entre a base
da barra e o fundo do tanque. 33| B
Neste caso, peso do corpo P e empuxo E estão em
equilíbrio: E = P & nlíq . g . Vsub = m . g
34| C
Aplicando o teorema do impulso:
26 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
T mP vP + mT v T ⇒ 15 ( 5 ) + 13 ( −3=
) 15vP' + 13v 'T ⇒
depois
Qantes
sist = Qsist ⇒ mP vP + mT v= ' '
T mP vP + mT v T ⇒ 15 ( 5 ) + 13 ( −
depois
Qantes
sist = Qsist ⇒ mP vP + mT v= ' '
36. (I)
15vP' + 13v 'T =
15vP' + 13v 'T = 36. (I)
Voltando em (II):
v 'T − vP
' '
=6 ⇒ 4,5 − vP '
=6 ⇒ 4,5 − 6 =vP '
⇒ vP =−1,5m s ⇒
v 'T − vP
' '
=6 ⇒ 4,5 − vP '
=6 ⇒ 4,5 − 6 =vP '
⇒ vP =−1,5m s ⇒ '
vP =1,5 m s.
37| D
=
Dados: mc 0,5kg;
= bc 4=
cm; bp 10 cm.
36. (I)
15vP' + 13v 'T =
FÍSICA | MECÂNICA 27
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
(m p + m) b= ( 0,2 + 1)O⋅ 10
equilíbrio na vertical fica:
( ) bp mc g b'c ⇒=
m p + m g= b'c
mc
p
⇒ = bc '
24 cm.
0,5 Fe ⋅ sen30° + T ⋅ sen60° = P
mc g b'c ⇒=
b'c
(m p + m) b=
p ( 0,2 + 1) ⋅ 10
⇒ b'c
= 24 cm.
Substituindo os valores de seno e cosseno, usando o
mc 0,5
valor da tração em (1) juntamente com a Lei de Hoo-
cke, fica:
38| A 1 3
k⋅x⋅ + 3 ⋅k ⋅ x ⋅ = m⋅g
Conforme o diagrama de forças simplificadas abaixo, 2 2
podemos calcular o equilíbrio estático do corpo, de-
Isolando a deformação da mola, temos:
compondo as forças inclinadas nos eixos horizontal e
vertical utilizando conceitos de trigonometria: 2 kg ⋅ 10 m s2
k 3k m⋅g
x ⋅ + = m⋅g ⇒ x = ⇒x= ∴ x = 0,5 cm
2 2 2k 2 ⋅ 20 N cm
k 3k m⋅g 2 kg ⋅ 10 m s2
x ⋅ + = m⋅g ⇒ x = ⇒x= ∴ x = 0,5 cm
2 2 2k 2 ⋅ 20 N cm
39| D
Hipóteses do problema:
28 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
RN =R A + RB = 75 + 150 = 225 N
40| C
Observações:
O enunciado não forneceu a massa do equipamento,
portanto seu peso será desprezado. Serão também
desconsideradas as forças de interação entre as cos- P P 200
sen30°= ⇒ T= = ⇒ T= 400 N.
tas da pessoa e o encosto do equipamento, como
T sen30° 0,5
também eventuais atritos entre a pessoa e o assento. F
cos30°= T
⇒ F= T cos30°= 400 × 0,8 ⇒ F= 320 N.
Além disso, é pedido o módulo da força exercida pela
perna (no singular). Será calculado o módulo da força 42| A
exercida pelas pernas da pessoa.
A força exercida pelos dois planetas sobre o ponto P
Pelo Princípio da Ação-Reação, a intensidade da for- são iguais em módulo, portanto: F13 = F23
ça exercida pelas pernas da pessoa sobre o apoio do
equipamento tem mesma intensidade que a da for- Usando a lei da Gravitação de Newton:
ça que o apoio exerce sobre suas pernas, em sentido
oposto. G ⋅ m1 ⋅ m3 G ⋅ m2 ⋅ m3
F13 =
2 e F23 =
Considerando a pessoa como ponto material, têm-se
(D 3 ) ( 2D 3 )2
as três forças agindo sobre ela (Fig. 1). Como ela está Igualando e simplificando:
em repouso, pelo Princípio da Inércia, a resultante
G ⋅ m1 ⋅ m3 G ⋅ m2 ⋅ m3 m1 m2 m1 1
dessas forças é nula. Usando a regra da poligonal, es- = ⇒ = ∴ =
2 2 m2 4
sas três forças formam um triângulo retângulo (Fig. (D 3 ) ( 2D 3 ) 2
D 9 2
4D 9
2).
FÍSICA | MECÂNICA 29
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
43| D 46| A
Análise das alternativas falsas: Sendo a vazão Q constante e igual à variação do nível
da caixa d’água de 4 mm por minuto e calculada pela
[A] Falsa. A força resultante é o peso do satélite ou a razão entre o volume V e o tempo T, então:
força de atração gravitacional.
10−3 m
[B] Falsa. Mesmo que reduzida, existe gravidade nes- 4 mm ⋅ ⋅ 1 m2
V 1 mm m3 1 min 1
ta altitude em relação à Terra. Q
= = ⇒ Q =4 ⋅ 10−3 ⋅ = ⋅ 10−3
t min min 60 s 15
[C] Falsa. É a velocidade orbital que mantém o saté-
lite na posição geoestacionária, que é calculada
10−3 m para 2
que o período do movimento 4 mm ⋅ de 24⋅ 1h.m
V circular seja
1 mm m3 1 min 1 m3
Q
= = ⇒ Q =4 ⋅ 10−3 ⋅ = ⋅ 10−3
[E] Falsa. O peso é reduzidotpor conta damin
redução da min 60 s 15 s
aceleração da gravidade de acordo com Newton, mas
não é zero. Transformando para litros, temos:
44| D 1 m3 103 L 1 L
Q
= ⋅ 10−3 ⋅ ∴Q =
15 s 1 m3 15 s
O movimento harmônico simples é um movimento
oscilatório sobre trajetória retilínea, em que a acele-
ração é diretamente proporcional à elongação. Isso A velocidade que sai da mangueira é calculada com
ocorre apenas nas situações [II] e [IV]. a equação: Q = v . A, onde A é a área transversal da
mangueira.
45| A
Transformação da unidade de área para o Sistema In-
Dados: cgelo = 0,5 cal/g. °C, cliq. = 1 cal/g . °C e ternacional:
Lfusão = 80 cal/g; P = 500 cal/s.
10−4 m2
Considerando a densidade da água igual a 1 kg/L a A = 1 cm2 ⋅ 10−4 m2
∴A =
2
massa de água em questão é m = 1 kg = 1.000 g. 1 cm
[V] Calculando o tempo de fusão do gelo (Dtf): Cálculo da velocidade de saída da água da mangueira:
1 m3
⋅ 10−3
Q s ∴v = 2 m
Q = v ⋅ A ⇒ v = ⇒ v = 15
A −4 2 3 s
10 m
Dt f = 160 s. 47| B
[F] O somatório dos tempos de aquecimento do gelo, Sejam A1 a soma das áreas dos orifícios do segundo
de fusão do gelo e de aquecimento da água é igual recipiente e d1 o diâmetro de cada orifício. Seja t1 o
a 225 s. Usando a expressão da afirmativa anterior: tempo para esvaziar esse segundo recipiente.
h
t= k ⋅ d
d t d4 t 1
[V] ⇒ = 1 = ⇒ = ⇒ t1 = 2 t.
t = k ⋅ h t1 d d t1 2
1 d1
[V]
h
t= k ⋅ d
× ( 30 − 0 ) ⇒ =
Q 30.000 cal d t d4 t 1
⇒ = 1 = ⇒ = ⇒ t1 = 2 t.
t = k ⋅ h t1 d d t1 2
1 d1
30 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
49| C
Considerando o gás da bolha como gás ideal e sendo
o processo isotérmico, pela equação geral dos gases: Da equação (IV) tem-se, igualando-se os expoentes
correspondentes:
p0 V0 pV
0 10 Pa ⋅ ( V0 + 0,5V0 )
5
= ⇒ p0 V=
T0 T
FÍSICA | MECÂNICA 31
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
base ⋅ altura v ⋅Q v ⋅ mv mv 2
A= ⇒A= = A= ∴A =
2 2 2 2
32 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Usando a expressão para a energia cinética do lança- [II] Verdadeira. O módulo da variação da quantidade
mento E e a componente horizontal Ex: de movimento é calculado por:
m ⋅ v 02 m ⋅ v x2
E= e Ex =
2 2
Substituindo o valor da velocidade na equação da [III] Falsa. A 3a lei de Newton (ação e reação) surge na
componente horizontal e comparando com a energia mudança de sentido de deslocamento quando a bola
cinética inicial: aplica uma força no solo e este aplica a mesma força
em sentido contrário na bola.
2
m ⋅ v x2 m 2 m 1 E
Ex = = ⋅ v0 ⋅ = ⋅ v 02 ⋅ ∴ E x = 61| D
2 2 2 2 2 2
E
Análise das alternativas:
58| B
[A] Falsa. Como existe a força de arrasto impondo
A dinâmica do movimento circular nos informa que uma resistência ao movimento do pêndulo, a energia
as curvas dos pontos B e E possuem a maior chance mecânica não se conserva, pois parte dessa energia
de aumentar a reação normal da pista sobre a bicicle- é dissipada com o atrito da massa ao se mover no
ta, de acordo com a equação abaixo em que a força
fluido viscoso.
resultante no MCU, ou seja, a diferença entre a força
normal e o peso é igual a resultante centrípeta: [B] Falsa. A amplitude seria constante as não houves-
se atrito.
m ⋅ v2 m ⋅ v2
Fr = Fc ⇒ N − P = ∴N = +P
R R [C] Falsa. Massas maiores sofrem menos resistência,
Como a velocidade, massa e peso da bicicleta não va- pois a força restauradora do movimento é dependen-
riam, a maior força normal será maior onde o raio é te da sua componente tangencial, que depende da
menor, portanto no ponto B. massa.
Nos trechos C e D temos a normal menor que o peso, [D] Verdadeira. De acordo com o diagrama de corpo
devido ao fato da pista ser inclinada e da normal livre abaixo, podemos estimar a relação entre a mas-
apontar para fora da curva, respectivamente. sa e a tração na corda.
FÍSICA | MECÂNICA 33
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
P2 = T 2 + Fr 2 ∴ T = P2 − Fr 2 (1)
34 FÍSICA | MECÂNICA
MATERIAL DEFÍSICA
FÉRIAS PREPARAENEM
SHUTTERSTOCK
MODERNA 02
01| Na estratosfera, há um ciclo constante de criação 02| A radiação eletromagnética tem uma natureza
e destruição do ozônio. A equação que representa a bastante complexa. Em fenômenos de interferên-
destruição do ozônio pela ação da luz ultravioleta so- cia, por exemplo, ela apresenta um comportamen-
lar (UV) é to . Já em processo de emissão e de
absorção ela pode apresentar um comportamento
UV
O3
→ O2 + O . Pode também ser descrita por “pacotes
de energia” (fótons) que se movem no vácuo com ve-
O gráfico representa a energia potencial de ligação locidade de aproximadamente 300.000 km/s e têm
entre um dos átomos de oxigênio que constitui a mo- massa .
lécula de O3 e os outros dois, como função da distân-
cia de separação r. Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas.
A ondulatório – ondulatório – nula.
B ondulatório – corpuscular – nula.
C ondulatório – corpuscular – diferente de zero.
D corpuscular – ondulatório – diferente de zero.
E ondulatório – ondulatório – diferente de zero.
03| Denomina-se de efeito fotoelétrico o fenômeno
A frequência dos fótons da luz ultravioleta que cor- que consiste na liberação de elétrons pela superfície
responde à energia de quebra de uma ligação da mo- de um material quando esse é exposto a uma radiação
lécula de ozônio para formar uma molécula de O2 e eletromagnética como a luz. O fenômeno foi explica-
um átomo de oxigênio é, aproximadamente, do por Einstein em 1905, quando admitiu que a luz é
constituída por quanta de luz cuja energia é dada por
Note e adote:
E = h . f, sendo h a constante de Planck e f a frequência
– E = hf da luz. Das seguintes afirmativas, assinale a correta.
FÍSICA | MODERNA 1
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
D Quando uma luz monocromática incide sobre Sobre essa situação, são feitas três afirmações.
uma superfície metálica e não arranca elétrons I. Para f > fII, a Ec dos elétrons emitidos pelo material II
dela, basta aumentar a sua intensidade para que é maior do que a dos elétrons emitidos pelo material I.
o efeito fotoelétrico ocorra.
II. O trabalho realizado para liberar elétrons da placa
E O efeito fotoelétrico fornece evidências das na- II é maior do que o realizado na placa I.
turezas ondulatória e corpuscular da luz.
III. A inclinação de cada reta é igual ao valor da cons-
04| Entre os vários trabalhos científicos desenvolvi- tante universal de Planck, h.
dos por Albert Einstein, destaca-se o efeito fotoelétri-
co, que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Física de 1921. Quais estão corretas?
Sobre esse efeito, amplamente utilizado em nossos
dias, é correto afirmar: A Apenas I.
2 FÍSICA | MODERNA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
I. A massa de um objeto é independente da veloci- Para que tal reator nuclear natural pudesse funcio-
dade do mesmo, medida por qualquer referencial nar, seria necessário que a razão entre a quantidade
inercial. do isótopo físsil (235U) e a do urânio 238U fosse cerca
de 3%. Esse é o enriquecimento utilizado na maioria
II. A velocidade da luz é um limite superior para a ve-
dos reatores nucleares, refrigerados a água, desen-
locidade de qualquer objeto.
volvidos pelo homem.
III. Intervalos de tempo e de espaço são grandezas
O 235U decai mais rapidamente que o 238U; na Terra,
absolutas e independentes dos referenciais.
atualmente, a fração do isótopo 235U, em relação ao
IV. As leis da Física são as mesmas em todos os siste- 238U, é cerca de 0,7%.
FÍSICA | MODERNA 3
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
– Para o 238U, m238 . 0,8 x 10–10 ano–1. C Acústica e Gases, pela descoberta do rádio e do
polônio, que são gases à temperatura e pressão
– Para o 235U, m235 . 4,0 x 10–10 ano–1. ambiente.
– log10 (0,23) . -0,64 D Astrofísica e Física de Partículas, pelo estudo dos
A 1,2 x 107 anos. raios cósmicos, radioatividade e partículas suba-
tômicas.
B 1,6 x 108 anos.
E Óptica Geométrica e Eletromagnetismo, pela
C 2,0 x 109 anos.
observação astronômica realizada das radiações
D 2,4 x 1010 anos. eletromagnéticas.
4 FÍSICA | MODERNA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
D Quando a luz incide sobre a superfície metálica, E A velocidade da luz no vácuo tem valores dife-
os núcleos atômicos próximos da superfície ab- rentes para observadores em referenciais privi-
sorvem energia suficiente e escapam para o es-
legiados.
paço.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
E Quanto maior for a função trabalho da superfície
metálica, menor deverá ser a frequência-limite, Considere o campo gravitacional uniforme.
ou de corte, necessária para a emissão de elé-
trons. 14| Utilize as partículas b+ (beta-mais), b– (beta-me-
nos) e a (alfa) para completar as lacunas dos decai-
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: mentos radioativos abaixo:
Leia o texto a seguir e responda à(s) questão(ões).
FÍSICA | MODERNA 5
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
são com a temperatura do corpo negro na forma 17| Era o dia 6 de agosto de 1945. O avião B-29,
mT = constante, é CORRETO afirmar que a função Enola Gay, comandado pelo coronel Paul Tibbets,
trabalho do metal vale aproximadamente sobrevoou Hiroshima a 9.448 metros de altitude
e, quando os ponteiros do relógio indicaram 8h16,
Dados: energia do átomo de hidrogênio de Bohr
bombardeou-a com uma bomba de fissão nuclear de
no estado fundamental = -13,6 e V, constante de
urânio, com 3 m de comprimento e 71,1 centímetros
Planck =4,14 x 10–15 e Vs, 1 e V = 1,6 x 10–19 J. de diâmetro e 4,4 toneladas de peso. A bomba foi
A 1,15 e V. detonada a 576 metros do solo. Um colossal cogume-
lo de fumaça envolveu a região. Corpos carbonizados
B 2,25 e V. jaziam por toda parte. Atônitos, sobreviventes vaga-
C 4,50 e V. vam pelos escombros à procura de comida, água e
abrigo. Seus corpos estavam dilacerados, queimados,
D 7,25 e V. mutilados. Cerca de 40 minutos após a explosão, caiu
E 10,75 e V. uma chuva radioativa. Muitos se banharam e bebe-
ram dessa água. Seus destinos foram selados.
16| A sonda caçadora de exoplanetas Kepler en-
Adaptado de Sidnei J. Munhoz, “O pior dos fins”. Revista de História da Bi-
controu aquele que talvez seja o corpo celeste mais blioteca Nacional, maio 2015. Disponível em: http://www.revistadehistoria.
com.br/secao/capa/o-pior-dos-fins. Acessado em: 23/08/2016.
parecido com a Terra. A Nasa anunciou, nesta quin-
ta-feira (23), a descoberta de Kepler-452b, um exo- A explosão da bomba mencionada no texto
planeta encontrado dentro de uma zona habitável de
seu sistema solar, ou seja, uma região onde é possí- A ocorre a partir da desintegração espontânea do
núcleo de urânio enriquecido em núcleos mais le-
vel que exista água no estado líquido. A semelhança
ves, liberando uma enorme quantidade de ener-
com nosso planeta é tão grande que os pesquisado-
gia. Esse bombardeio significou o início da corrida
res chamaram o Kepler-452b de Terra 2.0. O Kepler-
armamentista entre EUA e União Soviética.
-452b é cerca de 60% maior que a Terra e precisa
de 385 dias para completar uma órbita ao redor de B ocorre devido à desintegração do núcleo de urâ-
sua estrela, a Kepler 452. E essa estrela hospedeira é nio em núcleos mais leves, a partir do bombar-
muito parecida com nosso Sol: tem quase o mesmo deamento com nêutrons, liberando uma enorme
quantidade de energia. Esse ataque é considera-
tamanho, temperatura e emite apenas 20% mais luz.
do um símbolo do final da II Guerra Mundial.
Localizado na constelação Cygnus, o sistema solar da
Terra 2.0 está a 1.400 anos-luz distante do nosso. C ocorre a partir da combinação de núcleos de urâ-
Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/terra-2-0-nasa-anun-
nio enriquecido com nêutrons, formando núcle-
cia-descoberta-historica-de-planeta-quase-identico-ao-nosso, acessado em: os mais pesados e liberando uma enorme quan-
14 de julho de 2016. tidade de energia. Esse bombardeio foi uma
resposta aos ataques do Japão a Pearl Harbor.
Supondo-se que, a fim de investigar mais de perto o
Kepler-452b, uma sonda tenha sido enviada da Terra D ocorre devido à desintegração do núcleo de urâ-
por uma equipe da Nasa, com uma velocidade igual a nio em núcleos mais leves, a partir do bombar-
(3)1/2 c/2. Quando o relógio instalado na sonda mar- deamento com nêutrons, liberando uma enorme
car 28 anos de viagem, quanto tempo terá se passa- quantidade de energia. Esse ataque causou per-
plexidade por ser desferido contra um país que
do para a equipe na Terra?
havia permanecido neutro na II Guerra Mundial.
A 7 anos
B 14 anos
GABARITO
01| A
C 21 anos
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Física]
D 42 anos
O gráfico mostra que a energia potencial de ligação
E 56 anos tem valor mínimo, Emín =−6 × 10−19 J.
6 FÍSICA | MODERNA
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Para quebrar a ligação, a energia potencial deve se tistas, pois ao reduzir a frequência da fonte abaixo
tornar nula. de um certo valor o efeito desaparecia (chamado de
frequência de corte), ou seja, para frequências abai-
−E −( −6 × 10−19 ) 15
Emín + h f =0 ⇒ f = mín = ⇒ f =1×xo
10deste
Hz.valor independentemente de qualquer que
h 6 × 10−34
fosse a intensidade, não implicava na saída de ne-
nhum único elétron que fosse da placa metálica.
−6 × 10−19 )
⇒ f =1× 1015 Hz.
−34
6 × 10 Mais tarde, Einstein com a teoria dos fótons explicou
que, a intensidade de luz é proporcional ao número de
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Química]
fótons (característica corpuscular) e que como consequ-
A energia de ligação ou dissociação da molécula é ência determina o número de elétrons a serem arran-
igual ao módulo da energia potencial na separação cados da superfície da placa metálica e, quanto maior a
de equilíbrio r0: frequência (característica ondulatória) maior é a ener-
gia adquirida pelos elétrons assim eles saem da placa e
abaixo da frequência de corte, os elétrons não recebem
nenhum tipo de energia, assim não saem da placa.
E =|U|
h× f =|U|
6 × 10−34 × f = 6 × 10−19
6 × 10−19
f= = 1× 1015 Hz
6 × 10−34
Adaptado de: http://www.infoescola.com/fisica/efeito-fotoeletrico/
02| B
04| E
A interferência está associada ao comportamento
ondulatório da radiação eletromagnética enquanto Análise das alternativas falsas:
que o efeito fotoelétrico está associado ao compor-
tamento corpuscular. O fóton que é tido com a partí- [A] Falsa. O efeito fotoelétrico é produzido pela emis-
cula fundamental da luz não possui massa. são de luz de uma dada energia sobre um metal, sen-
do capaz de arrancar elétrons do mesmo. Logo, este
03| E efeito não vai tronar um metal condutor, pois ele já é
O efeito fotoelétrico ocorre quando uma placa me- condutor por natureza,
tálica é exposta a uma radiação eletromagnética de [B] Falsa. A corrente elétrica que passa no filamento,
frequência alta, por exemplo, um feixe de luz, e este devido ao efeito Joule se aquece até a incandescên-
arranca elétrons da placa metálica.
cia, emitindo luz está em desacordo com o efeito fo-
O efeito fotoelétrico para simples, mas intrigou bas- toelétrico, pois são fenômenos diferentes.
tantes cientistas durante algum tempo. Somente em
[C] Falsa. O fóton não possui carga elétrica, mas sim
1905, Einstein explicou devidamente este efeito e
energia.
com isso ganhou o Prêmio Nobel.
[D] Falsa. A faísca elétrica é o transporte de carga elé-
Uma das dúvidas que se tinha a respeito era que
trica entre dois pontos quando a rigidez dielétrica do
quanto mais se diminuía a intensidade do feixe de luz
meio foi vencida.
o efeito ia desaparecendo e a respeito da frequência
da fonte luminosa também intrigava muito os cien- [E] Verdadeira.
FÍSICA | MODERNA 7
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
05| D t0
t=
Análise das afirmativas: v2 = v2
1− e L L0 1− 2 .
c2 c
[I] Falsa. Pela análise do gráfico, para mesmas frequ- [IV] Correta.
ências, a energia dos elétrons emitidos pela placa I
tem maiores energias cinéticas que os emitidos por [V] Incorreta. Massa e energia estão relacionadas
II. pela equação de Einstein: E = mc2.
−10
−
08| E − 4×10−10 t M(t)235 = M(0)235 10 4×10 t
M(t)235 = M(0)235 10 −2 ët −2 × − 0,8 )10−10 t
− ( 4 −10 0,7 ×10−10M M
= 0,7
M(t)
M × 10M(0) =M 3 ×−10
10 10 104×10 t ⇒ =
= 10−3,2
÷ ⇒
t (t)235
⇒ 0,23
[I] Incorreta.
M(t) M(0) 10−Aëtmassa
é relativa e depende = da velo- ÷ ⇒
(t)235 (0)235
⇒ 3 M(t)238 M
− 0,8×10−10 t −10
cidade. Sendo m0 a massa de repouso do−objeto, v M − 0,8×10−10 t 0,64
−
= −M × 10 −M10 = M 10
10(t)238
10(t)238 ⇒ − 0,64=− −3,2 × 10 t ⇒ =
t 10 4×10 log0,23 3,2 t × log10 (0)238 t
− =M 10 − t (0)238
a sua velocidadeM e (t)238
c a velocidadeM(t)235
= M(0)238 da 0,8
10 luz×10no vácuo,
(0)235 a M(t)235
− 4×10 10 t−10
M(0)235 10 − 4×10 t 3,2 × 10
M = M 10
=massa m do objetoM(t) M(0)é: 10− ët = ÷ ⇒ (t)235 (0)235 ⇒
9 M t −2 − 0,8×10−10 t 0,7 M−(t)235 M
= t= 2 M(0)
M(t)
−10 ×−10
2 10anos.
− ë(t)238 M ( )
4 − 0,810
−(0)238 10−10 t = ÷−3,2
10
⇒×10 t ⇒ 0
m M t = M(0)238
− 10 − 0,8
0,7 10 −3,2×10 t ×10 0,7 ×
t 10 = 3 × 10 × 10 ⇒ = 10
− 4 − 0,8)10
3.× 10−2 × 10 (
− 10 − 10
−2 (t)238 −3,2×10 t ⇒ 3 M(t)238 M
m =× 10 0 =
0,7 ⇒ = 10 ⇒ 0,23 = 10 − 0,8×10−10 t
2 3 M = M 10
v log0,23= −3,2 −(t)238
10 (0)238
⇒ − 0,64= −3,2 × 10−10 t ⇒ =
1− 2 − 10 − 10 0,64× 10 t × log10 10
t
log0,23= c−3,2 × 10 −2t × log10 −⇒ − 0,64 = − 3,2 ×
−10 10 t ⇒
0,7 t
= = 0,2 × 10 ⇒ 3,2
3 × 10 2 × 10 ( )
− 4 − 0,8 10 t − 10 − 10
−3,2×10 −10t
0,7 × 10 = ⇒ = 103,2 × 10 ⇒ 0,23 = 10−3,2×10 t ⇒
3 − 10 0,7
× 10−2 × 10 (
−2 9 − 4 − 0,8 )10 t − 10
[II] Correta.9 0,7t= × 10
2 × 10= 3
anos. ⇒ = 10−3,2×10 t ⇒ 0
− 10 − 10 0,64 10 3
log0,23= −3,2 × 10 t × log10 ⇒ − 0,64= −3,2 × 10 t ⇒ =
t= 2 × 10 anos. t = 0,2 × 10 ⇒
−10
[III] Incorreta. Tempo e espaço são grandezas relati- log0,23= −3,2 × 10 t × log10 ⇒ − 0,64= −3,2 × 10−10 t ⇒ = − 10 3,2 × 10 t
vas dadas, respectivamente, pelas expressões: 3,2
t= 2 × 109 anos.
t= 2 × 109 anos.
8 FÍSICA | MODERNA
M(t)235
M(t)235 M(0)235
= M(0)235 10 10 −10
= ÷ ⇒ ⇒ M −
M(0)235 10 4×10 t
− ët M − 0,8 ×10
−10
t (t)235
M(t)
− 0,8×M(0)
− 10
10 10 t (t)238 M(0)238 10 = ÷ ⇒ ⇒
M(t)238 M − 0,8×10−10 t
(t)238 = M(0)238 10 − −10 (0)238 10
M(t)238 = M(0)238 10 0,8×10 t
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
0,7
− ( 4 − 0,8 )10−10 t −10 −10
× 10 ⇒ = 10−3,2×10 t ⇒ 0,23 −10 = 10−3,2×10 t ⇒
0,7
3 × 10−2 × 10 (
− 4 − 0,8 )10 −10 −10
0,7 × 10−2 3=
t
⇒ = 10−3,2×10 t ⇒ 0,23 = 10−3,2×10 t ⇒
0,64 3 [D] Verdadeira.
10
t × log10 ⇒ − 0,64= −3,2 × 10−10 t ⇒ = t = 0,2 × 1010 ⇒
10 −10 0,64
−
log0,23= −3,2 × 10 t × log103,2 ⇒× 10− 0,64= −3,2 × 10−10 t ⇒ [E]=t Falsa: A velocidade
= 0,2 × 10 10
⇒ é constante no vácuo
da luz
3,2 × 10−10
e independe dos referenciais pela qual é observada.
9
t= 2 × 10 anos.
14| A
11| D 1a reação:
As áreas da Física citadas no texto são: Astrofísica Temos o decaimento beta, que transforma um nêu-
e Física de Partículas, devido aos estudos dos raios tron instável do núcleo em próton, liberando um an-
cósmicos e sobre a desintegração do méson pesa- tineutrino e uma partícula b– (beta-menos), aumen-
do positivo; Radioatividade, pelos estudos de Marie
tando assim o número atômico, mas o número de
Curie e partículas subatômicas pelos estudos de Sonja
Ashauer sobre elétrons e radiações eletromagnéticas. massa se mantém constante.
12| C 2a reação:
FÍSICA | MODERNA 9
MATERIAL DE FÉRIAS PREPARAENEM
Finalmente, para a Energia cinética máxima dos elé- [Resposta do ponto de vista da disciplina de Física]
trons ejetados da superfície do metal, igualamos à di-
Na bomba atômica, o nêutron, ao atingir um núcleo
ferença de energia entre os níveis 2 e 3 do átomo de de urânio, provoca sua quebra em dois núcleos me-
hidrogênio de acordo com a teoria de Bohr: nores e a liberação de mais nêutrons, que por sua
vez, irão atingir outros núcleos e provocar novas
Ec(máx) = DEBohr quebras, gerando uma reação em cadeia. O proces-
so é conhecido como fissão nuclear e libera enorme
Sendo:
quantidade de energia.
Igualando:
Substituindo:
16| E
Usando a Teoria da Relatividade para o tempo, pode-
mos determinar a dilatação no tempo com a equação:
1
ã= ,
2
Dtrelativ = c . Dtpróprio, onde v a cons-
1−
tante de Lorentz. c
17| B
10 FÍSICA | MODERNA