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Resolução (Texto/11Q)

Ficha 2 – Aspetos quantitativos das reações químicas

1.
a) (C). A massa de CO2 é a mesma em cada uma das reações, pois fizeram-se reagir massas iguais de carbono, em ambos os casos.
A massa de CO2 que se forma depende das quantidades de O2 e O3 utilizadas, pois têm de ser suficientes para que todo o carbono
se transforme em CO2, isto é, para que as reações de combustão sejam completas.
b) C (s) + O2 (g) → CO2 (g)
2
3 C (s) + 2 O3 (g) → 3 CO2 (g) ⟺ C (s) + O3 (g) → CO2 (g)
3
𝑚
A quantidade de carbono que reage, em cada uma das reações, é a mesma, pois 𝑛(C) = ;
𝑀
com base nas equações químicas pode concluir-se que a quantidade de O2 consumida é maior do que a de O3.

2.
a) 2 C4 H10 (g) + 13 O2 (g) → 8 CO2 (g) + 10 H2 O (g)
b)
𝑚(CO2 ) 1,0×103 g
i) Cálculo da quantidade de CO2 que deixaria de ser emitido diariamente: 𝑛(CO2 ) = = = 22,7 mol
𝑀(CO2 ) 44,01 g mol−1

Cálculo da quantidade mínima de butano que se deve deixar de queimar:


2 mol de C4H10 é estequiometricamente equivalente a 8 mol de CO2, logo
2 mol C4 H10
𝑛(C4 H10 ) = (22,7 mol CO2 ) × = 5,68 mol
8 mol CO2
Cálculo do volume mínimo de butano que se deve deixar de queimar: 𝑉(C4 H10 ) = 𝑛(C4 H10 ) × 𝑉m = 5,68 mol ×
22,4 dm3 mol−1 == 1,3 × 102 dm3
ii) Cálculo da quantidade de vapor de água que deixaria de se libertar: 10 mol de H2O é estequiometricamente equivalente a 8 mol
10 mol H2 O
de CO2, logo 𝑛(H2 O) = (22,7 mol CO2 ) × = 28,4 mol
8 mol CO2

Conversão da quantidade de vapor de água em massa, utilizando a massa molar: 𝑚(H2 O) = 𝑛(H2 O) × 𝑀(H2 O) =
28,4 mol × 18,02 g mol−1 == 5,1 × 102 g

3.
a) A equação química que traduz a reação de produção do cloreto de sódio é: 2 Na (s) + Cℓ2 (g) → 2 NaCℓ (s). Assim, 2 mol de Na é
estequiometricamente equivalente a 1 mol de Cℓ2; logo, o reagente limitante é o sódio, pois 6 mol de Na reagem com 3 mol de
moléculas de Cℓ2 e na figura estão representadas 5.
b)
i) Cálculo da massa de cloreto de sódio:
2 mol de Na é estequiometricamente equivalente a 2 mol de NaCℓ, logo, 6 mol de Na reagem originando 6 mol de NaCℓ.
𝑚(NaCℓ) = 𝑛(NaCℓ) × 𝑀(NaCℓ) = 6 mol × 58,44 g mol−1 = 351 g
ii) Cálculo da quantidade de dicloro que reagiu:
1 mol de Cℓ2 é estequiometricamente equivalente a 2 mol de Na
1 mol Cℓ2
𝑛(Cℓ2 )reagiu = (6 mol Na) × = 3 mol Cℓ2
2 mol Na
Cálculo da quantidade de dicloro em excesso (que não reagiu):
𝑛(Cℓ2 )excesso = 𝑛(Cℓ2 )inicial − 𝑛(Cℓ2 )reagiu = 5 mol Cℓ2 − 3 mol Cℓ2 = 2 mol Cℓ2
Conversão da quantidade de dicloro em massa, utilizando a massa molar:
𝑚(Cℓ2 )excesso = 𝑛(Cℓ2 ) × 𝑀(Cℓ2 ) = 2 mol × 70,90 g mol−1 = 142 g
4.
𝑚(Cu) 0,950 g
a) Cálculo da quantidade de Cu em 0,950 g de cobre: 𝑛(Cu) = = = 0,0149 mol
𝑀(Cu) 63,55 g mol−1

Cálculo da quantidade de HNO3 em 100 mL de solução:


𝑛(HNO3 ) 𝑛(HNO3 )
𝑐(HNO3 ) = ⟹ 0,50 mol dm−3 = ⟹ 𝑛(HNO3 ) = 0,0500 mol
𝑉solução 0,100 dm3
Identificação do reagente limitante com base na relação estequiométrica:
3 mol de Cu é estequiometricamente equivalente a 8 mol de HNO3, logo
3 mol Cu
𝑛(Cu) = (0,0500 mol HNO3 ) × = 0,0188 mol
8 mol HNO3

𝑛(Cu)com base na estequiometria = 0,0188 mol > 𝑛(Cu)disponível = 0,0149 mol ⟹ O reagente limitante é o cobre, sendo o HNO3 o
reagente em excesso.

b)
i) Cálculo da quantidade de NO produzida com base na relação estequiométrica:
2 mol NO
3 mol de Cu é estequiometricamente equivalente a 2 mol de NO, logo 𝑛(NO) = (0,0149 mol Cu) × = 0,009 93 mol
3 mol Cu
Conversão da quantidade de NO em massa, utilizando a massa molar:
𝑚(NO) = 𝑛(NO) × 𝑀(NO) = 0,009 93 mol × 30,01 g mol−1 == 0,30 g
ii) Cálculo da quantidade de HNO3 que reagiu com base na relação estequiométrica:
3 mol de Cu é estequiometricamente equivalente a 8 mol de HNO3, logo
8 mol HNO3
𝑛(HNO3 ) = (0,0149 mol Cu) × = 0,0397 mol
3 mol Cu
Cálculo da quantidade de HNO3 que não reagiu (em excesso):
𝑛(HNO3 )que não reagiu = 𝑛(HNO3 )inicial − 𝑛(HNO3 )que reagiu = (0,0500 − 0,0397) mol = 0,0103 mol
Conversão da quantidade de HNO3 em massa, utilizando a massa molar:
𝑚(HNO3 ) = 𝑛(HNO3 ) × 𝑀(HNO3 ) = 0,0103 mol × 63,02 g mol−1 = 0,65 g

5.
Δ
a) 2 KCℓO3 (s) → 3 O2 (g) + 2 KCℓ (s)
b) Cálculo da massa de dioxigénio produzida:
𝑚(O2 )
𝜌(O2 ) = ⟹ 𝑚(O2 ) = 1,31 g dm−3 × 2,5 dm3 = 3,28 g
𝑉(O2 )

Conversão da massa de dioxigénio em quantidade de matéria, utilizando a massa molar:


𝑚(O2 ) 3,28 g
𝑛(O2 ) = = = 0,102 mol
𝑀(O2 ) 32,00 g mol−1
Cálculo da quantidade de clorato de potássio que reagiu, com base na relação estequiométrica:
2 mol de KCℓO3 é estequiometricamente equivalente a 3 mol de O2, logo
2 mol KCℓO3
𝑛(KCℓO3 ) = (0,102 mol O2 ) × = 0,0680 mol
3 mol O2
Conversão da quantidade de KCℓO3 em massa, utilizando a massa molar: 𝑚(KCℓO3 ) = 𝑛(KCℓO3 ) × 𝑀(KCℓO3 ) =
0,0680 mol × 122,055 g mol−1 = 8,33 g
Cálculo da percentagem de impurezas na amostra de KCℓO3:
𝑚impurezas = 𝑚amostra − 𝑚(KCℓO3 ) = (8,70 − 8,33)g = 0,370 g
𝑚impurezas 0,370 g
%impurezas = × 100 = × 100 = 4,2%
𝑚amostra 8,70 g

6.
Δ
a) 2 NaN3 (s) → 2 Na (s) + 3 N2 (g).
b)
i) Conversão da massa de NaN3 em quantidade de matéria, utilizando a massa molar:
𝑚(NaN3 ) 8,30 g
𝑛(NaN3 ) = = = 0,1276 mol
𝑀(NaN3 ) 65,02 g mol−1
Cálculo da quantidade de dinitrogénio que se formou, com base na relação estequiométrica:
2 mol de NaN3 é estequiometricamente equivalente a 3 mol de N2, logo
3 mol N2
𝑛(N2 ) = (0,1276 mol NaN3 ) × = 0,1914 mol
2 mol NaN3
Conversão da quantidade de N2 em volume, utilizando o volume molar:
𝑉(N2 ) = 𝑛(N2 ) × 𝑉m (N2 ) = 0,1914 mol × 47,0 dm3 mol−1 = 9,00 dm3
ii) Cálculo do volume de dinitrogénio previsto pela estequiometria da reação, a partir do rendimento da reação:
𝑉(N2 )obtido 80 9,0 dm3
𝜂(%) = × 100 ⟺ = ⟹ 𝑉(N2 )previsto = 11,2 dm3
𝑉(N2 )previsto 100 𝑉(N2 )previsto

Conversão do volume previsto de N2 em quantidade de matéria, utilizando o volume molar:


𝑉(N2 ) 11,2 dm3
𝑛(N2 )previsto = = = 0,238 mol
𝑉m (N2 ) 47,0 dm3 mol−1
Cálculo da quantidade de NaN3 necessária com base na relação estequiométrica:
2 mol NaN3
2 mol de NaN3 é estequiometricamente equivalente a 3 mol de N2, logo 𝑛(NaN3 ) = (0,238 mol N2 ) × = 0,159 mol
3 mol N2

Conversão da quantidade de NaN3 em massa, utilizando a massa molar:


𝑚(NaN3 ) = 𝑛(NaN3 ) × 𝑀(NaN3 ) = 0,159 mol × 65,02 g mol−1 = 10 g

7.
a) Conversão da massa de SO2 em quantidade de matéria, utilizando a massa molar:
𝑚(SO2 ) 150 × 103 g
𝑛(SO2 ) = = = 2,34 × 103 mol
𝑀(SO2 ) 64,07g mol−1
Cálculo da quantidade de carbonato de cálcio necessária, com base na relação estequiométrica:
2 mol de SO2 é estequiometricamente equivalente a 2 mol de CaCO3, assim, para tratar 2,34  103 mol de SO2 teria que se dispor de
2,34  103 mol de CaCO3.
Conversão da quantidade de CaCO3 em massa, utilizando a massa molar: 𝑚(CaCO3 ) = 𝑛(CaCO3 ) × 𝑀(CaCO3 ) =
2,34 × 103 mol × 100,09 g mol−1 = 2,34 × 105 g
Cálculo da massa de calcário que seria necessária diariamente:
80 100×2,34×105 g
𝑚(CaCO3 ) = × 𝑚calcário ⟺ 𝑚calcário = = 2,9 × 105 g = 2,9 × 102 kg
100 80

b) Cálculo da quantidade de sulfato de cálcio prevista pela estequiometria da reação, com base na relação estequiométrica:
2 mol de SO2 é estequiometricamente equivalente a 2 mol de CaSO4, assim, o tratamento de 2,34  103 mol de SO2 origina 2,34 
103 mol de CaSO4.
Conversão da quantidade de CaSO4 em massa, utilizando a massa molar: 𝑚(CaSO4 ) = 𝑛(CaSO4 ) × 𝑀(CaSO4 ) =
2,34 × 103 mol × 136,15 g mol−1 = 3,18 × 105 g
Cálculo do rendimento do processo:
𝑚(CaSo4 )obtida 285 kg
𝜂(%) = × 100 = × 100 = 90%
𝑚(CaSO4 )prevista 3,18×102 kg

8.
a) Cálculo da quantidade de Cu em 100 g de cobre:
𝑚(Cu) 100 g
𝑛(Cu) = = = 1,57 mol
𝑀(Cu) 63,55 g mol−1
𝑚solução 𝑚solução
Cálculo da quantidade de HNO3 presente em 250 mL de solução: 𝜌solução = ⟺ 1,42 g cm−3 = ⟹ 𝑚solução = 355 g
𝑉solução 250 cm3

𝑚(HNO3 ) 68 𝑚(HNO3 )
%(𝑚/𝑚) = × 100 ⟺ = ⟹ 𝑚(HNO3 ) = 241 g
𝑚solução 100 355 g
Conversão da massa de HNO3 em quantidade de matéria, utilizando a massa molar:
𝑚(HNO3 ) 241 g
𝑛(HNO3 ) = = = 3,82 mol
𝑀(HNO3 ) 63,02 g mol−1
Identificação do reagente limitante com base na relação estequiométrica:
4 mol HNO3
4 mol de HNO3 é estequiometricamente equivalente a 1 mol de Cu, logo 𝑛(HNO3 ) = (1,57 mol Cu) × = 6,28 mol
1 mol Cu
𝑛(HNO3 )com base na estequiometria = 6,28 mol > 𝑛(HNO3 )disponível = 3,82 mol ⟹ O reagente limitante é o HNO3, sendo o cobre o
reagente em excesso.
b) Cálculo da quantidade de NO2 prevista pela estequiometria da reação, com base na relação estequiométrica:
4 mol de HNO3 é estequiometricamente equivalente a 2 mol de NO2, logo
2 mol NO2
𝑛(N02 )prevista = (3,82 mol HNO3 ) × = 1,91 mol
4 mol HNO3
Conversão do volume de NO2 armazenado em quantidade de matéria, utilizando o volume molar em condições PTN:
𝑉(NO2 ) 26,2 dm3
𝑛(NO2 )armazenada = = = 1,17 mol
𝑉m 22,4 dm3 mol−1
Cálculo do rendimento, considerando que
𝑛(NO2 )armazenada = 𝑛(NO2 )produzida = 1,17 mol
𝑛(NO2 )produzida 1,17 mol
𝜂(%) = × 100 = × 100 = 61%
𝑛(NO2 )prevista 1,91 mol

9. Com base na estequiometria da reação (1) conclui-se que a água é o reagente em excesso.

Cálculo da quantidade de di-hidrogénio obtida na reação (1):


1 mol de CH4 é estequiometricamente equivalente a 3 mol de H2.
3 mol H2
𝑛(H2 )prevista = (1,0 mol CH4 ) × = 3,0 mol
1 mol CH4
𝑛(H2 )obtida 95 𝑛(H2 )obtida
𝜂(%) = × 100 ⟺ = ⟹ 𝑛(H2 )obtida = 2,85 mol
𝑛(H2 )prevista 100 3,0 mol
Cálculo da quantidade de monóxido de carbono obtida na reação (1):
𝑛(CO)obtida 95 𝑛(CO)obtida
𝜂(%) = × 100 ⟺ = ⟹ 𝑛(CO)obtida = 0,950 mol
𝑛(CO)prevista 100 1,0 mol
Cálculo da quantidade de di-hidrogénio obtida na reação (2):
1 mol de CO é estequiometricamente equivalente a 1 mol de H2, logo, a partir de 0,950 mol de CO produzir-se-ia 0,950 mol de H2.
𝑛(H2 )obtida 37 𝑛(H2 )obtida
𝜂(%) = × 100 ⟺ = ⟹ 𝑛(H2 )obtida = 0,352 mol
)
𝑛(H2 prevista 100 0,950 mol
Cálculo da quantidade total de di-hidrogénio obtida:
𝑛(H2 )total = 𝑛(H2 )obtida em (1) + 𝑛(H2 )obtida em (2) = (2,85 + 0,352) mol = 3,2 mol

10.
a) Conversão da massa de NH3 em quantidade de matéria, utilizando a massa molar:
𝑚(NH3 ) 240 g
𝑛(NH3 ) = = = 14,08 mol
𝑀(NH3 ) 17,04 g mol−1
Cálculo da quantidade de hidrazina prevista pela estequiometria da reação, com base na relação estequiométrica:
2 mol de NH3 é estequiometricamente equivalente a 1 mol de N2H4, logo
1 mol N2 H4
𝑛(N2 H4 ) = (14,08 mol NH3 ) × = 7,040 mol
2 mol NH3
Conversão da quantidade de N2H4 em massa, utilizando a massa molar:
𝑚(N2 H4 ) = 𝑛(N2 H4 ) × 𝑀(N2 H4 ) =
= 7,040 mol × 32,06 g mol−1 = 225,7 g
Cálculo do rendimento do processo:
𝑚(N2 H4 )obtida 198 g
𝜂(%) = × 100 = × 100 = 87,7%
𝑚(N2 H4 )prevista 225,7 g
b) Perda de amoníaco, separando-se da mistura reacional; o amoníaco (reagente limitante, ou que se esgota) participa em reações
secundárias que não originam o produto desejado; reação incompleta (nenhum reagente se esgota).
c)
𝑚resíduos (subprodutos) (58,44 + 18,02) g
i) 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝐸 = = = 2,4.
𝑚produto desejado 32,06 g
Formam-se 2,4 kg de resíduos (subprodutos) por cada 1 kg de hidrazina produzida.
𝑚produto desejado 32,06 g
ii) 𝐸𝐴(%) = 𝑚reagentes
× 100 = (2×17,04+74,44) × 100 = 30%
g

De 100 g de reagentes apenas 30 g são convertidas em hidrazina (produto da reação).


d) O rendimento diz respeito à quantidade de produto obtida face à quantidade esperada (prevista) num processo 100% eficiente,
relacionando apenas um reagente e um produto.
A economia atómica relaciona os átomos dos reagentes que são incorporados no produto desejado com todos os átomos dos
reagentes, sendo uma forma complementar de medir a eficiência de uma reação. Ao ter em conta os átomos dos reagentes
utilizados e os não utilizados, permite também avaliar o impacto ambiental dos processos reacionais.

11. O produto desejado é o cobre metálico, Cu (s). O valor máximo da percentagem de reagentes que se transforma no produto
desejado é o previsto pela estequiometria da reação, ou seja, admitir que a reação é completa, sem perda nem de reagentes nem
de produtos e que as substâncias que reagem se transformam totalmente nos produtos da reação dada.
Reação (1)
4×𝑚 (Cu) 4×63,55 g
× 100 = × 100 = 85%
2×𝑚(Cu2 O)+𝑚(C) 2×(2×(63,55)+16) g+12,01 g

Reação (2)
2×𝑚 (Cu) 2×63,55 g
× 100 = × 100 = 66%
𝑚(Cu2 S)+𝑚(O2 ) (2×63,55+32,07) g +32,00 g

O valor da percentagem em massa de reagentes convertidos em Cu (s) na reação (1) é superior ao obtido com a reação (2), pelo que
o processo de extração do cobre a partir do óxido de cobre é mais eficiente.

12.
a) Conversão da massa de ciclo-hexeno em quantidade de matéria, utilizando a massa molar:
𝑚(C6 H10 ) 30 × 103 g
𝑛(C6 H10 ) = = = 365 mol
𝑀(C6 H10 ) 82,16 g mol−1

Cálculo da quantidade de HOOC(CH2)4COOH prevista pela estequiometria da reação, com base na relação estequiométrica:
1 mol de C6H10 é estequiometricamente equivalente a 1 mol de HOOC(CH2)4COOH, assim, a partir de 365 mol produzir-se-iam 365
mol de HOOC(CH2)4COOH.
Conversão da quantidade prevista de ácido adípico em massa, utilizando a massa molar:
𝑚[HOOC(CH2 )4 COOH] = 𝑛[HOOC(CH2 )4 COOH] ×
× 𝑀[HOOC(CH2 )4 COOH] = 365 mol × 146,16 g mol−1 =
= 5,33 × 104 g
Cálculo da massa obtida de ácido adípico:
𝑚[HOOC(CH2 )4 COOH]obtida
𝜂(%) = × 100 ⟺
𝑚[HOOC(CH2 )4 COOH]prevista
93 𝑚[HOOC(CH2 )4 COOH]obtida
⟺ =
100 5,33 × 104 g
⟹ 𝑚(HOOC(CH2 )4 COOH)obtida = 49,6 kg
b) O subproduto é a água.
𝑚(H2 O) 4 × 18,02 g
= = 0,49
𝑚[HOOC(CH2 )4 COOH] 146,16 g
Formam-se 0,49 kg de subproduto por cada 1 kg de ácido adípico produzido.
c) A síntese verde tem maior economia atómica do que o processo clássico, pois um maior número de átomos dos reagentes é
incorporado no produto final.
Na síntese verde não se formam produtos perigosos para o ambiente, uma vez que apenas se produz água como subproduto. No
processo clássico há a formação de CO2 e NO2, gases responsáveis pelo efeito de estufa, sendo o dióxido de nitrogénio o mais
perigoso, pois pode ainda contribuir para a formação de chuvas ácidas. O reagente peróxido de hidrogénio, utilizado na síntese
verde, é menos corrosivo do que o ácido nítrico utilizado como reagente no processo clássico.

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