Você está na página 1de 64

Propostas de Resolução

Caderno Prático – Novo Espaço A 11

Pág. 44
1.
1.1. Conjunto dos majorantes do conjunto A: [ 5 , + ∞ [ .
Conjunto dos minorantes do conjunto A: ] − ∞ ,− 3 ] .
Máximo do conjunto A: 5 .
Mínimo do conjunto A: −3 .

1.2. Conjunto dos majorantes do conjunto B: [ 5 , + ∞ [ .


Conjunto dos minorantes do conjunto B: ] − ∞ ,− 2 ] .
O conjunto B não tem máximo porque o menor dos majorantes não pertence a B.
Mínimo do conjunto A: −2 .
1.3. Não existem majorantes do conjunto C.
Conjunto dos minorantes do conjunto C: ] − ∞ ,− 2 ] .
O conjunto C não tem máximo nem mínimo.
1.4. Conjunto dos majorantes do conjunto D: [ 5 , + ∞ [ .
Conjunto dos minorantes do conjunto D: ] − ∞ ,− 5 ] .
O conjunto D não tem máximo porque o menor dos majorantes não pertence a D.
Mínimo do conjunto D: −5 .

[1]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

1.5. Conjunto dos majorantes do conjunto E: [ 5 , + ∞ [ .


Não existem minorantes do conjunto E
Máximo do conjunto E: 5 .
O conjunto E não tem mínimo.

1.6. Conjunto dos majorantes do conjunto F: [ 5 , + ∞ [ .


Conjunto dos minorantes do conjunto F: ] − ∞ ,− 4 ] .
Máximo do conjunto F: 5 .
Mínimo do conjunto F: −4 .

2.
1 5 1 5
2.1. 3 − 2 x < 2 ⇔ 3 − 2 x < 2 ∧ 3 − 2 x > −2 ⇔ −2 x < −1 ∧ − 2 x > −5 ⇔ x > ∧ x < . Então, A =  ,  .
2 2 2 2
x 2 ≤ 1 ⇔ x 2 − 1 ≤ 0 ⇔ x ≥ −1 ∧ x ≤ 1 . Então, B = [ − 1 ,1 ] .

1 5 1 
Assim sendo, A ∩ B =  ,  ∩ [ − 1 ,1 ] =  ,1 .
2 2
  2  

Conjunto dos majorantes do conjunto A ∩ B : [ 1 , + ∞ [ .

 1
Conjunto dos minorantes do conjunto A ∩ B :  − ∞ ,  .
2 
1
Máximo do conjunto A ∩ B : 1 . O conjunto A ∩ B não tem mínimo porque ∉A∩B .
2

[2]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

2.2. A ∪ B =  1 , 5  ∪ [ − 1 ,1 ] =  − 1 , 5  .
2 2  2

5 
Conjunto dos majorantes do conjunto A ∪ B :  , + ∞  .
2 
Conjunto dos minorantes do conjunto A ∪ B : ] − ∞ ,− 1 ] .
5
O conjunto A ∪ B não tem máximo porque ∉A∪B .
2
Mínimo do conjunto A ∪ B : −1 .

3. A = {n ∈ N : 3n − 8 < 1} = {n ∈ N : n < 3} = {1, 2} .

B = { x ∈ R+ : x 2 > 9} = { x ∈ R+ : x < −3 ∨ x > 3} = { x ∈ R+ : x > 3} = ] 3, + ∞ [ .

C = A ∪ B = {1 , 2 }∪ ] 3 , + ∞ [

O conjunto C não tem máximo porque não tem majorantes.


O mínimo do conjunto C é 1 .

[3]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

Pág. 45
4.

4.1. Sequência 1: A figura de ordem 8 tem (8 + 1)2 , ou seja, 81 quadrículas coloridas.

Sequência 2: A figura de ordem 8 tem (8 + 1)2 − (8 + 1) , ou seja, 72 quadrículas coloridas.

72
Sequência 3: A figura de ordem 8 tem + (8 + 1) , ou seja, 45 quadrículas coloridas.
2

4.2.
a) O termo geral da sucessão (un ) é un = (n + 1)2 .

b) un = 441 ⇔ (n + 1)2 = 441 ⇔ n + 1 = 441 ∨ n + 1 = − 441 ⇔ n = 20 ∨ n = −22 .

Como n∈N , conclui-se que n = 20 .

441 é termo de sucessão, de ordem 20.

c) u21 = 222 = 484 , u22 = 232 = 529 , u23 = 242 = 576 e u24 = 252 = 625 .

Os termos da sucessão (un ) compreendidos entre 500 e 600 são 529 e 576.

[4]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

4.3.
a) O termo geral da sucessão (vn ) é vn = (n + 1)2 − (n + 1) .

b) v12 = 132 − 13 = 156 e v20 = 212 − 21 = 420 .

4.4.
a) O termo geral da sucessão (wn ) é wn =
(n + 1)(n + 2) .
2

( n + 1) − ( n + 1) ( n + 1 ) − ( n + 1 ) + 2 ( n + 1 ) ( n + 1 ) ( n + 1 ) − 1 + 2  ( n + 1 )( n + 2 )
2 2
vn
b) ∀n ∈ N, + n+1 = + n+1 = = = = wn .
2 2 2 2 2

[5]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

Pág. 46
5.
5.1.
a) Termo geral: un = 2n − 2 .

1
b) Termo geral: un = .
n2

(− 1)n
c) Termo geral: un = .
n

n2
d) Termo geral: un = .
n +1

(− 1)1 × 1 = − 1 ; (− 1)2 × 2 = 2 ; (− 1)3 × 3 = − 3 ;


5.2. u1 = u2 = u3 =
2 × 1 − (− 1)1 3 2 × 2 − (− 1)2 3 2 × 3 − (− 1)3 7

u4 =
(− 1)4 × 4 = 4 ; u5 =
(− 1)5 × 5 = − 5
.
2 × 4 − (− 1)4 7 2 × 5 − (− 1)5 11

[6]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

6.
9n − 1
6.1. un = 4 ⇔ = 4 ⇔ 9n − 1 = 8n + 4 ⇔ n = 5 .
2n + 1

Conclusão: 4 é o 5.º termo de (un ) .

6.2. un = 4 ⇔ 5n − 1 = 4 ⇔ 5n − 1 = 16 ⇔ n = 3,4 .

Como 3,4 ∉N , conclui-se que 4 não é termo de (un ) .

n2
6.3. un = 4 ⇔ = 4 ⇔ n2 = 4n + 12 ⇔ n2 − 4n − 12 = 0 ⇔ n = 6 ∨ n = −2 .
n+3
Como n∈N , conclui-se que n = 6 .

Conclusão: 4 é o 6.º termo de (un ) .

 − 5n
(− 1)n 5n ⇔ u  n + 1 se n é ímpar
6.4. un = =
n  .
n +1  5n se n é par
 n + 1

Se 4 for termo da sucessão será de ordem par pois todos os termos de ordem ímpar são negativos.

5n
= 4 ⇔ 5n = 4 n + 4 ⇔ n = 4 .
n+1

Conclusão: 4 é o 4.º termo de (un ) .

[7]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

7.
7.1. ∀n ∈N , tem-se:

2 (n + 1) 2n 2 n + 2 2n (2n + 2)(n + 1) − 2n (n + 2) 2n2 + 2n + 2n + 2 − 2n2 − 4n 2


un+1 − un = − = − = = = 2 .
n +1+1 n +1 n + 2 n +1 (n + 2)(n + 1) n2 + n + 2n + 2 n + 3n + 2
1 2 1
7.2. un+1 − un = ⇔ 2 = ⇔ n2 + 3n + 2 = 20 ⇔ n2 + 3n − 18 = 0 ⇔ n = 3 ∨ n = −6 .
10 n + 3n + 2 10

Como n∈N , conclui-se que n = 3 .

1
A diferença entre o quarto e o terceiro termos da sucessão é .
10
A soma desses dois termos é dada por:

6 8 3 8 15 + 16 31
u3 +u4 = + = + = = .
4 5 2 5 10 10

[8]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

Pág. 47
8.
1+2 2+2 3+2 5 4+2 3
8.1. u1 = = 3 ; u2 = = 2 ; u3 = = ; u4 = = .
1 2 3 3 4 2
8.2.
6 n+2 6
a) un = ⇔ = ⇔ 5n + 10 = 6n ⇔ n = 10 .
5 n 5

6
Conclusão: é o 10.º termo de (un ) .
5

n+2 1
b) un = 5 ⇔ = 5 ⇔ n + 2 = 5n ⇔ n = .
n 2

Assim sendo, não existe n∈N tal que un = 5 .

n+2
8.3. un ≤ 1,1 ⇔ ≤ 1,1 ⇔ n + 2 ≤ 1,1n ⇔ n ≥ 20 .
n

Os termos da sucessão (un ) são não superiores a 1,1 a partir da ordem n = 20 (inclusive).

n + 3 n + 2 (n + 3)n − (n + 1)(n + 2) n2 + 3n − n2 − 2n − n − 2 −2 2
8.4. ∀n ∈N , tem-se: un+1 − un = − = = = =− .
n+1 n (n + 1)n (n + 1)n (n + 1)n (n + 1)n
Como ∀ n ∈ N , un+1 − un < 0 , conclui-se que (un ) é monótona decrescente.

[9]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

9.
9.1. a1 = 3 ; a2 = 1 + a1 = 1 + 3 = 4 ; a3 = 2 + a2 = 2 + 4 = 6; a4 = 3 + a3 = 3 + 6 = 9 .

9.2. a16 = 15 + a15 = 15 + 102 = 117 .

a17 = 16 + a16 = 16 + 117 = 133 .

10.
5 3n − 1 5
10.1. vn = ⇔ = ⇔ 6n − 2 = 5n + 10 ⇔ n = 12 .
2 n+2 2

5
Conclusão: é o 12.º termo de (vn ) .
2

10.2. Recorrendo ao algoritmo da divisão tem-se:

3n − 1 | n+2
−3n − 6 3
−7

7
Donde se conclui que ∀n ∈ N , vn = 3 − .
n+2

[10]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

7  7  7 7 −7(n + 2) + 7 (n + 3) − 7n − 14 + 7n + 21 7
10.3. vn+1 − vn = 3 − − 3 − =− + = = = .
n+3  n+2  n+3 n+2 (n + 3)(n + 2) (n + 3)(n + 2) (n + 3)(n + 2)
O denominador é positivo, qualquer que seja o valor de n, e o numerador também é positivo.

Então, ∀n ∈ N , v n+1 − v n > 0 , ou seja, ∀n ∈ N , v n+1 > v n .

A sucessão (vn ) é monótona crescente.

10.4. Como a sucessão (vn ) é monótona crescente, sabe-se que ∀n ∈ N , v n ≥ v1 .

3×1 − 1 2
Ora, v1 = = .
1+2 3

7
Como ∀n ∈ N , > 0 , sabe-se que ∀n ∈ N , v n < 3 .
n+2

2
Assim sendo, a sucessão (vn ) é limitada porque ∀n ∈ N , ≤ vn < 3 .
3

[11]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

11.

11.1. ∀n ∈N , tem-se:

5n + 3 5n − 2 (5n + 3)(n + 1) − (5n − 2)(n + 2) 5n2 + 5n + 3n + 3 − 5n2 − 10n + 2n + 4 7


un+1 − un = − = = = .
n +2 n +1 (n + 2)(n + 1) (n + 2) (n + 1) (n + 2) (n + 1)
Como ∀n ∈ N , un+1 − un > 0 , conclui-se que (un ) é monótona crescente.

Recorrendo ao algoritmo da divisão tem-se:

5n − 2 | n+1
−5n − 5 5
−7
7
Donde se conclui que ∀n ∈ N , un = 5 − .
n+1
∀n ∈N , tem-se:

7 7 7 7 7 7 3
0< ≤ ⇔− ≤− < 0 ⇔ 5− ≤ 5− < 5 ⇔ ≤ un < 5 .
n+1 2 2 n +1 2 n+1 2

Portanto, a sucessão (un ) é limitada.

[12]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

11.2. Atendendo aos cálculos efetuados no item anterior, sabe-se que ∀n > 1 , vn +1 − vn > 0 .
8
Ora, v1 = 1 e v2 = .
3

Como v2 > v1 , sabe-se que ∀n ∈ N , v n+1 − v n > 0 .

Logo, (vn ) é monótona crescente.

(vn ) é limitada porque ∀n ∈ N , 1 ≤ v n < 5 .

23
11.3. Sabe-se que w1 = 1 , w2 = 2 , w3 = 3 , w4 = 4 e w5 = .
6
Então, (wn ) não é monótona porque w4 > w3 e w5 < w4 .

[13]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

Pág. 48
12.
12.1. u8 = cos ( 8 π ) = cos ( 0 π ) = 1 , u35 = cos ( 35π ) = cos ( π ) = −1 , u101 = cos ( 1015π ) = cos ( π ) = −1

e u108 = cos ( 108 π ) = cos ( 0 π ) = 1 .

 −1 se n é ímpar
12.2. un = cos ( nπ ) = 
 1 se n é par

Então, o contradomínio de (un ) é { − 1 ,1 } .

12.3.
a) Se n é par, então n + 1 é ímpar. Então, vn = n − 1 e vn +1 = n + 1 .

Assim sendo, vn +1 − vn = n + 1 − (n − 1) = n + 1 − n + 1 = 2 .

b) Se n é ímpar, então n + 1 é par. Então, vn = n e vn +1 = n + 1 − 1 = n .

Assim sendo, vn +1 − vn = n − n = 0 .

12.4. A sucessão (vn ) é crescente em sentido lato porque ∀n ∈ N , v n+1 − v n ≥ 0 .

[14]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

13.
13.1.
− n + n2 se n é ímpar n (− 1 + n) se n é ímpar
a) un = (− 1)n n + n2 =  =
 n + n2 se n é par  n (1 + n) se n é par

Se n é ímpar, então −1 + n é par. Logo, vn = n e n (−1 + n) é par.

Se n é par, então n (1 + n ) é par.

Donde se conclui que todos os termos da sucessão são números pares.


b) Como 2n é par, sabe-se que u2n = 2n (1 + 2n) .

Como 2n + 1 é ímpar, sabe-se que u2n +1 = (2n + 1)(−1 + 1 + 2n) = (2n + 1)(2n) .

Então, conclui-se que u2n = u2n +1 .

13.2. Se n é par, então tem-se:

un = 42 ⇔ n + n2 = 42 ⇔ n2 + n − 42 = 0 ⇔ n = 6 ∨ n = −7 .

Como n ∈ N , conclui-se que n = 6 .

Por 13.1.b) sabe-se que u6 = u7 .

Os 6.º e 7.º termos são iguais a 42.

[15]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

14.
 −1
se n é ímpar
=
(− 1)n =  n
14.1. un 
n  1 se n é par
 n

A sucessão (un ) não é monótona porque os seus termos são alternadamente negativos e positivos.

Se n é ímpar, então −1 ≤ un < 0 .

1
Se n é par, então 0 < un ≤ .
2

1
Como ∀n ∈ N , − 1 ≤ un < , conclui-se que a sucessão (un ) é limitada.
2

Conclusão: (un ) não é monótona mas é limitada.

14.2. ∀n ≤ 8 , un +1 − un = 0 .

u10 − u9 = −20 − 1 = −21 .

∀n ≥ 10 , un +1 − un = −2(n + 1) − (−2n) = −2n − 2 + 2n = −2 .

A sucessão (un ) é decrescente em sentido lato porque ∀n ∈ N , un+1 − un ≤ 0 .

Como ∀n ≥ 10 , un = −2n , (un ) não é limitada.

Conclusão: (un ) é monótona mas não é limitada.

[16]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

 − n se n é par
14.3. un = 
 n + 1 se n é ímpar

A sucessão (un ) não é monótona porque os seus termos são alternadamente negativos e positivos.

(un ) não é limitada porque o conjunto dos seus termos não é minorado nem majorado.

[17]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

15.
1
15.1. an+1 < an ⇔ an+1 − an < 0 ⇔ 2
< 0 ⇔ k2 − 4 < 0 ⇔ k ∈ ] − 2 , 2 [ .
k −4

Cálculo auxiliar: k2 − 4 = 0 ⇔ k = −2 ∨ k = 2 .

15.2. Sabe-se que, ∀n ∈ N, bn+1 − bn = n2 − 7n + 10 .

7 ± 49 − 40
Cálculo auxiliar: n2 − 7n + 10 = 0 ⇔ n = ⇔n=5 ∨ n=2 .
2

Como ∀n ∈ N \ {3, 4} , bn+1 − bn ≥ 0 e ∀n ∈ {3, 4}, bn +1 − bn < 0 , conclui-se que a sucessão (bn ) não é monótona.

15.3. A sucessão (bn ) tem termos consecutivos iguais porque é possível ter-se bn +1 − bn = 0 .

Ora, bn +1 − bn = 0 ⇔ n = 5 ∨ n = 2 . Donde se conclui que b2 = b3 e b5 = b6 .

[18]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

Pág. 49
16.
16.1. un = 1 + sin  nπ  .
 2 
 nπ   nπ 
∀n ∈ N , tem-se: −1 ≤ sin   ≤ 1 ⇔ 1 − 1 ≤ 1 + sin   ≤ 1 + 1 ⇔ 0 ≤ un ≤ 2 .
 2   2 

Um majorante do conjunto de termos da sucessão (un ) é, por exemplo, 2.

Um minorante do conjunto de termos da sucessão (un ) é, por exemplo, 0.

3
16.2. v n = 5 − .
n
3 3 3
∀n ∈ N , tem-se: 0 < ≤ 3 ⇔ −3 ≤ − < 0 ⇔ 5 − 3 ≤ 5 − < 5 + 0 ⇔ 2 ≤ v n < 5 .
n n n

Um majorante do conjunto de termos da sucessão (vn ) é, por exemplo, 5.

Um minorante do conjunto de termos da sucessão (vn ) é, por exemplo, 2.

16.3. wn = 7 − n .

∀n ∈ N , tem-se: n ≥ 1 ⇔ −n ≤ −1 ⇔ 7 − n ≤ 7 − 1 ⇔ wn ≤ 6 .

Um majorante do conjunto de termos da sucessão (wn ) é, por exemplo, 6.

O conjunto de termos da sucessão (wn ) não tem minorantes.

[19]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

2n + 1 1
16.4. tn = =2+ .
n n
1 1
∀n ∈ N , tem-se: 0 < ≤ 1 ⇔ 2 + 0 < 2 + ≤ 2 + 1 ⇔ 2 < tn ≤ 3 .
n n
Um majorante do conjunto de termos da sucessão (t n ) é, por exemplo, 3.
Um minorante do conjunto de termos da sucessão (t n ) é, por exemplo, 2.
17.
1
17.1. an = 6 + .
n +1
1 1 1 1 13
∀n ∈ N , tem-se: 0 < ≤ ⇔ 6+0<6+ ≤ 6 + ⇔ 6 < an ≤ .
n +1 2 n+1 2 2
Donde se conclui que a sucessão (an ) é limitada.

 1
=1+
(− 1)n = 1 − n se n é ímpar
17.2. bn 
n 1 + 1 se n é par
 n
1 1 1
Se n é ímpar, então tem-se: 0 < ≤ 1 ⇔ −1 ≤ − < 0 ⇔ 1 − 1 ≤ 1 − < 1 ⇔ 0 ≤ bn < 1 .
n n n
1 1 1 1 3
Se n é par, então tem-se: 0 < ≤ ⇔ 1 + 0 < 1 + ≤ 1 + ⇔ 1 < bn ≤ .
n 2 n 2 2
3
Como ∀n ∈ N , 0 ≤ bn ≤ , conclui-se que a sucessão (bn ) é limitada.
2

[20]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

3n + 1
17.3. cn = .
n+2
Recorrendo ao algoritmo da divisão tem-se:

3n + 1 |n + 2
5
− 3n − 6 3 , ou seja, ∀n ∈ N , cn = 3 − .
n +2
−5
5 5 5 5 5 5 4
∀n ∈ N , tem-se: 0 < ≤ ⇔− ≤− < 0 ⇔ 3− ≤ 3− < 3 ⇔ ≤ cn < 3 .
n+2 3 3 n+2 3 n+2 3

Donde se conclui que a sucessão (cn ) é limitada.

n
 2 se n ≤ 8
17.4. dn =  .
 4 se n > 8
 n

1 n 8 1
Se n ≤ 8 , então tem-se: 1 ≤ n ≤ 8 ⇔ ≤ ≤ ⇔ ≤ dn ≤ 4 .
2 2 2 2

4 4 4
Se n > 8 , então tem-se: 0 < ≤ ⇔ 0 < dn ≤ .
n 9 9

Como ∀ n ∈ N , 0 < d n ≤ 4 , conclui-se que a sucessão (dn ) é limitada.

[21]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

18. Como (an ) é crescente, sabe-se que ∀n ∈ N , a1 ≤ an (1).

Como (bn ) é crescente, sabe-se que ∀n ∈ N , bn ≤ b1 (2).


Sabe-se ainda que ∀n ∈ N , an ≤ c n ≤ bn (3).

Por (1), (2) e (3), conclui-se que ∀n ∈ IN , a1 ≤ cn ≤ b1 .

Então, a sucessão (cn ) é limitada.

[22]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

19.

19.1. un = 11 ⇔ 4n − 3 = 11 ⇔ 4n − 3 = 121 ⇔ n = 31 .

11 é o 31.º termo da sucessão (un ) .

403
19.2. un < 20 ⇔ 4n − 3 < 20 ⇔ 4n − 3 < 400 ⇔ n < ⇔ n < 100,75 .
4

O termo de maior ordem que é menor que 20 é o termo de ordem 100, ou seja, u100 = 397 .

19.3. ∀n ∈ N , tem-se: n ≥ 1 ⇔ 4n ≥ 4 ⇔ 4n − 3 ≥ 1 ⇔ 4n − 3 ≥ 1 ⇔ un ≥ 1 .

Um minorante do conjunto de termos da sucessão (un ) é, por exemplo, 1.

19.4. Vamos provar que qualquer que seja o número real M , este não é majorante.
Pretende-se provar que ∀M ∈ R , ∃p ∈ N : up > M .

M2 + 3
up > M ⇔ 4 p − 3 > M ⇔ 4 p − 3 > M2 ⇔ 4 p > M2 + 3 ⇔ p > .
4
M2 + 3
Pode tomar-se para p qualquer número natural que seja maior que . Neste caso tem-se up > M .
4
Daqui resulta que M não é majorante da sucessão (un ) .

Então, a sucessão (un ) não é majorada.

[23]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

20.
1
20.1. Por exemplo, a sucessão (un ) de termo geral un = 1 + é crescente e majorada.
n

20.2. Por exemplo, a sucessão (un ) de termo geral un = (− 1)n é limitada e não monótona.

20.3. Por exemplo, a sucessão (un ) de termo geral un = −n é decrescente e não limitada.

2
20.4. Por exemplo, a sucessão (un ) de termo geral un = tem todos os termos positivos e é decrescente.
n

Pág. 50

21. Pretende-se mostrar, por indução matemática, que ∀n ∈ N , 9n − 1 é divisível de 8, ou seja, 9 n − 1 = 8 k , k ∈ Z .


⋅ Se n = 1 , 9 1 − 1 = 8 k , k ∈Z ⇔ 8 = 8 k , k ∈Z (verdadeiro, basta considerar k = 1 ).
⋅ Hipótese de indução: 9 p − 1 = 8 k , k ∈ Z (admite-se verdadeira).
⋅ Tese: 9 p+1 − 1 = 8 k1 , k1 ∈ Z (o que se pretende mostrar).

( )
Ora, 9 p+1 − 1 = 9p × 9 − 1 = 9p × (8 + 1) − 1 = 9p × 8 + 9p − 1 = 9p × 8 + 8k = 8 9p + k .

Considerando k1 = 9p + k , tem-se 9 p+1 − 1 = 8 k1 .

Como a condição 9n − 1 é divisível de 8 é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que é universal em IN, ou seja, a condição
∀n ∈ N , 9n − 1 é divisível de 8 é verdadeira.

[24]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

( n + 1)
2
22. Pretende-se mostrar, por indução matemática, que ∀n ∈ N, > n2 + 1 .

⋅ Se n = 1 , (1 + 1)2 > 11 + 1 ⇔ 4 > 2 (proposição verdadeira).


⋅ Hipótese de indução: (p + 1)2 > p2 + 1 (admite-se verdadeira).
⋅ Tese: (p + 1 + 1)2 > (p + 1)2 + 1 (o que se pretende mostrar).

Ora, (p + 1 + 1) = (p + 1) + 2(p + 1) + 1 > p + 1 + 2(p + 1) + 1 = p + 1 + 2p + 2 + 1 = (p + 1) + 3 > (p + 1) + 1 .


2 2 2 2 2 2

(p+1)2

Então, tem-se (p + 1 + 1)2 > (p + 1)2 + 1 (como se pretendia mostrar).

Como a condição (n + 1)2 > n2 + 1 é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que a condição (n + 1)2 > n2 + 1 é universal em
( n + 1)
2
IN, ou seja, a condição ∀n ∈ N, > n2 + 1 é verdadeira.

[25]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

23.

1 3  1  1  3 8 2
23.1. u1 = 1 , u2 = 1 − 2
= e u3 =  1 − 2   1 − 2  = × = .
2 4  2  3  4 9 3

n +1
23.2. Pretende-se mostrar, por indução matemática, que ∀n ∈ N , un = .
2n
1+1 2
⋅ Se n = 1 , u1 = ⇔ 1 = (proposição verdadeira).
2×1 2
p +1
⋅ Hipótese de indução: up = (admite-se verdadeira).
2p
p+2
⋅ Tese: up+1 = (o que se pretende mostrar).
2p + 2

 1  p+1  1  p + 1 (p + 1)2 − 1 p + 1 p2 + 2p p2 + 2p p(p + 2) p +2


Ora, up +1 = up ×  1 − =
2
×  1 − =
 × = × = = = .
 (p + 1 )  2 p  (p + 1 )2
 2 p ( p + 1 )2 2 p ( p + 1 )2 (2 p )( p + 1 ) (2 p )( p + 1 ) 2 p+2

n +1 n +1
Como a condição un = é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que a condição un = é universal em IN, ou seja,
2n 2n
n +1
a condição ∀n ∈ N , un = é verdadeira.
2n

[26]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

24.
u1 − 3 1 − 3 u − 3 −1 − 3
24.1. u1 = 1 , u2 = = = −1 e u3 = 2 = = −2 .
2 2 2 2
24.2. Pretende-se mostrar, por indução matemática, que ∀n ∈ N , un = 23−n − 3 .
⋅ Se n = 1 , u1 = 23−1 − 3 ⇔ 1 = 4 − 3 (proposição verdadeira).
⋅ Hipótese de indução: up = 23 −p − 3 (admite-se verdadeira).

⋅ Tese: up +1 = 23 − (p +1 ) − 3 (o que se pretende mostrar).

up − 3 23− p − 3 − 3 23− p − 2 × 3 23− p


Ora, up +1 = = = = − 3 = 23− p −1 − 3 = 23−(p +1) − 3 .
2 2 2 2
n +1
Como a condição un = 23−n − 3 é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que a condição un = é universal em IN, ou
2n
seja, a condição ∀n ∈ N , un = 23−n − 3 é verdadeira.

[27]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

25.
1 1
u1 1 1 u2 1 u3 1
25.1. u1 = 1 , u2 = = = , u3 = = 2 = e u4 = = 3 = .
1 + u1 1 + 1 2 1 + u2 1 + 1 3 1 + u3 1 + 1 4
2 3
1
25.2. Pretende-se mostrar, por indução matemática, que ∀n ∈ N , un = .
n
1
⋅ Se n = 1 , u1 = ⇔ 1 = 1 (proposição verdadeira).
1
1
⋅ Hipótese de indução: up = (admite-se verdadeira).
p
1
⋅ Tese: up+1 = (o que se pretende mostrar).
p +1

1 1
up p p 1
Ora, up+1 = = = = .
1 + up 1 + 1 p + 1 p + 1
p p

1 1
Como a condição un = é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que a condição un = é universal em IN, ou seja, a
n n
1
condição ∀n ∈ N , un = é verdadeira.
n

[28]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

26.
3
2k − 1 2 × 1 − 1 2 × 2 − 1 2 × 3 − 1 1 3 5
26.1. u3 = ∑ = + + = + + =3.
k =1 3 3 3 3 3 3 3

n2
26.2. Pretende-se mostrar, por indução matemática, que ∀n ∈ N , un = .
3
12 2 ×1 − 1 1
⋅ Se n = 1 , u1 = ⇔ = (proposição verdadeira).
3 3 3
p2
⋅ Hipótese de indução: up = (admite-se verdadeira).
3
(p + 1)2
⋅ Tese: up+1 = (o que se pretende mostrar).
3
p +1
2k − 1 p 2k − 1 p+1 2k − 1 2(p + 1) − 1 p2 2p + 1 p2 + 2p + 1 (p + 1)2
Ora, up+1 = ∑ =∑ + ∑ = up + = + = = .
k =1 3 k =1 3 k = p +1 3 3 3 3 3 3

n2 n2
Como a condição un = é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que a condição un = é universal em IN, ou seja, a
3 3
n2
condição ∀n ∈ N , un = é verdadeira.
3

[29]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

27.

27.1. u1 = 1 e u2 = 2u1 + 3 = 5 .

Assim sendo, a sucessão se for monótona terá de ser crescente.

Pretende-se mostrar, por indução matemática, que ∀n ∈ N , un+1 > un .

⋅ Se n = 1 , tem-se u2 > u1 ⇔ 5 > 1 (proposição verdadeira).


⋅ Hipótese de indução: up+1 > up (admite-se verdadeira).
⋅ Tese: up+2 > up+1 (o que se pretende mostrar).

Ora, up+2 = 2up+1 + 3 > 2up + 3 = up +1 .

Então, tem-se up+2 > up+1 (como se pretendia mostrar).

Como a condição un +1 > un é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que a condição un +1 > un é universal em IN, ou seja, a
condição ∀n ∈ N , un+1 > un é verdadeira.

Então, a sucessão (un ) é monótona crescente.

[30]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

27.2. Pretende-se mostrar, por indução matemática, que ∀n ∈ N , un < 3 .

⋅ Se n = 1 , tem-se u1 < 3 ⇔ 1 < 3 (proposição verdadeira).

⋅ Hipótese de indução: up < 3 (admite-se verdadeira).


⋅ Tese: up+1 < 3 (o que se pretende mostrar).

Ora, up+1 = 2up + 3 < 2 × 3 + 3 = 9 = 3 .

Então, tem-se up+1 < 3 (como se pretendia mostrar).

Como a condição un < 3 é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que a condição un < 3 é universal em IN, ou seja, a
condição ∀n ∈ N , un < 3 é verdadeira.

[31]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

Pág. 51
28.
28.1. (un ) é uma progressão aritmética de razão 5 porque ∀n ∈ N , un+1 − un = 5 e primeiro termo igual a 3.

un = u1 + (n − 1)× r ⇔ un = 3 + (n − 1)× 5 ⇔ un = 5n − 2 .

28.2. u20 − u15 = 5 × 20 − 2 − (5 × 15 − 2) = 25 .

29.
29.1. ∀n ∈ N, vn+1 − vn = 2 ( n + 1 ) − 7 − ( 2n − 7 ) = 2n + 2 − 7 − 2n + 7 = 2 .

(vn ) é uma progressão aritmética porque a diferença entre quaisquer dois termos consecutivos é constante.
1 1 n +1− n −2 −1
29.2. ∀n ∈ N, vn+1 − vn = − = = .
n + 2 n + 1 ( n + 2 )( n + 1 ) ( n + 2 )( n + 1 )

(vn ) não é uma progressão aritmética porque a diferença entre quaisquer dois termos consecutivos não é constante (depende de n).
2 − 3(n + 1) 2 − 3n 2 − 3n − 3 − 2 + 3n 3
29.3. ∀n ∈ N , v n+1 − v n = − = =− .
4 4 4 4

(vn ) é uma progressão aritmética porque a diferença entre quaisquer dois termos consecutivos é constante.
29.4. (vn ) não é uma progressão aritmética porque a diferença entre quaisquer dois termos consecutivos não é constante.

Por exemplo, v5 − v4 = 5 − 4 = 1 e v6 − v5 = 12 − 5 = 7 .

[32]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

30.

30.1. Sabe-se que (an ) é uma progressão aritmética tal que a2 = 7 e a3 = 13 .

Seja r a razão dessa progressão, então tem-se:

r = a3 − a2 = 13 − 7 = 6 .

Termo geral da sucessão (an ) :

an = a2 + (n − 2)× r ⇔ an = 7 + (n − 2)× 6 ⇔ an = 6n − 5 .

Dos restantes números representados nas bolas são termos de (an ) os números 1 (1.º termo), 31 (6.º termo) e 43 (8.º termo).
30.2.
a) Sabe-se que (bn ) é uma progressão aritmética tal que bn = 3n + 8 .

Os números representados nas bolas que são termos de (bn ) são 11 (1.º termo) e 26 (6.º termo).
b) Os números das bolas que não são termos de (bn ) são 1, 7, 13, 31 e 43.

A soma desses números é 95.

bn = 95 ⇔ 3n + 8 = 95 ⇔ n = 29 .

95 é o 29.º termo de (bn ) .

[33]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

31. Sabe-se que ∀n ∈N, un+1 − un = ( k2 − 1) n + k .

(un ) é uma progressão aritmética crescente se a diferença entre quaisquer dois termos consecutivos for constante e a razão for
positiva, ou seja, se: k2 − 1 = 0 ∧ k > 0 ⇔ (k = 1 ∨ k = −1) ∧ k > 0 ⇔ k = 1 .

[34]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

Pág. 52
32.

32.1. (an ) é uma progressão aritmética de razão 5 porque ∀n ∈ N , an+1 − an = 5 .

(an ) é uma sucessão crescente porque é uma progressão aritmética de razão positiva.
32.2. an = a1 + (n − 1)× r ⇔ an = 4 + (n − 1)× 5 ⇔ an = 5n − 1 .

32.3.
18
a1 + a18 4 + 5 × 18 − 1
a) S18 = ∑ ai = × 18 = × 18 = 837 .
i =1 2 2
30
a5 + a30 24 + 149
b) S = a5 + a6 + a7 + ... + a30 = ∑ ai = × 26 = × 26 = 2249 .
i =5 2 2

n
a1 + an 4 + 5n − 1
32.4. Sn = 4060 ⇔ ∑ ai = 4060 ⇔ × n = 4060 ⇔ × n = 4060 ⇔ 5n2 + 3n − 8120 = 0
i =1 2 2

− 3 ± 9 − 4 × 5 × (− 8120)
⇔n= ⇔ n = 40 ∨ n = −40,6 .
10
Como n∈N , conclui-se que n = 40 .
Nessa soma estão envolvidos 40 termos.

[35]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

33.

33.1. Para construir o 13.º paralelogramo são necessários 54 fósforos (6 + 4 × 12) .

33.2.
a) (un ) é uma progressão aritmética de razão 4 e primeiro termo igual a 6.

u = 6
Então, tem-se:  1 .
un+1 = un + 4 , ∀n ∈ N

Pretende-se mostrar, por indução matemática, que ∀n ∈ N , un = 4 n + 2 .

⋅ Se n = 1 , u1 = 4 × 1 + 2 ⇔ 6 = 6 (proposição verdadeira).
⋅ Hipótese de indução: up = 4 p + 2 (admite-se verdadeira).
⋅ Tese: up+1 = 4 (p + 1) + 2 (o que se pretende mostrar).
Ora, up +1 = up + 4 = 4 p + 2 + 4 = 4 p + 4 + 2 = 4 (p + 1) + 2 .

Como a condição un = 4n + 2 é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que a condição un = 4n + 2 é universal em IN, ou
seja, a condição ∀n ∈ N , un = 4 n + 2 é verdadeira.

[36]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

b) Pretende-se mostrar, por indução matemática, que ∀n ∈ N , Sn = 2n2 + 4 n , sendo Sn a soma dos n primeiros termos da
sucessão.

⋅ Se n = 1 , S1 = 2 × 12 + 4 × 1 ⇔ 6 = 6 (proposição verdadeira).
⋅ Hipótese de indução: Sp = 2p2 + 4p (admite-se verdadeira).

⋅ Tese: Sp+1 = 2(p + 1)2 + 4(p + 1) (o que se pretende mostrar).

Ora, S p+1 = S p + up+1 = 2 p2 + 4 p + 4 ( p + 1 ) + 2 = 2 p2 + 4 p + 2 + 4 p + 4 = 2 ( p2 + 2 p + 1 ) + 4 ( p + 1 ) = 2 ( p + 1 ) + 4 ( p + 1 ) .


2

Como a condição Sn = 2n2 + 4n é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que a condição Sn = 2n2 + 4n é universal em IN,
ou seja, a condição ∀n ∈ N , Sn = 2n2 + 4 n é verdadeira.

c) Sabe-se que S7 = 126 e S8 = 160 , então, no máximo, é possível construir 7 paralelogramos.

[37]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

34. Os sete elementos da sequência devem estar em progressão aritmética.


Designemos por r a razão dessa progressão.
Como 90 é o primeiro dos sete elementos e 108 é o último, então tem-se:
108 = 90 + 6 r ⇔ 18 = 6 r ⇔ r = 3 .
Assim sendo, os sete elementos da sequência são os seguintes:

Pág. 53
35.
1 1
35.1. (un ) é uma progressão aritmética de razão porque ∀n ∈ N, un+1 − un = e primeiro termo igual a −2 .
2 2

1 n 5 n−5
un = u1 + ( n − 1 ) × r ⇔ un = −2 + ( n − 1 ) × ⇔ un = − ⇔ un = .
2 2 2 2

n−5
un = 35 ⇔ = 35 ⇔ n = 75 .
2
35 é o 75.º termo da sucessão.

[38]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

n−5
35.2. un < 20 ⇔ < 20 ⇔ n < 45 .
2
A sucessão tem 44 termos inferiores a 20. A soma desses termos é:
44
u1 + u44 − 2 + 19 ,5
S44 = ∑ ui = × 44 = × 44 = 385 .
i =1 2 2

24
u5 + u24 0 + 9 ,5
35.3. S = u5 + u6 + ... + u24 = ∑ ui = × 20 = × 20 = 95 .
i =5 2 2

[39]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

36.
36.1. Como as medidas dos lados do triângulo estão em progressão aritmética e são representadas por 2 x , x 2 e 4 x , então tem-se:
x2 − 2x = 4 x − x2 ⇔ 2x 2 − 6 x = 0 ⇔ 2x (x − 3) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = 3 .
Como o perímetro do triângulo é 27, sabe-se que x não pode ser igual a zero.
Então, conclui-se que x = 3 .
Assim sendo, as medidas dos lados do triângulo são 6, 9 e 12.
36.2. Considerando que as medidas dos três lados do triângulo são os três primeiros termos de uma progressão aritmética, (un ) ,
decrescente, tem-se u1 = 12 , u2 = 9 e u3 = 6 .

r = u2 − u1 = 9 − 12 = −3 .

un = u1 + (n − 1)× r ⇔ un = 12 + (n − 1)× (−3) ⇔ un = −3n + 15 .

20
u1 + u20 12 + (−45)
S20 = ∑ ui = × 20 = × 20 = −330 .
i =1 2 2

[40]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

37.

37.1. Sabe-se que as amplitudes dos ângulos internos de um quadrilátero estão em progressão geométrica, sendo a maior oito vezes
a menor.

Se designarmos a menor das amplitudes por x, então a maior é representada por 8 x .

Como as amplitudes dos ângulos internos desse quadrilátero estão em progressão geométrica, sabe-se que:

8 x = x r 3 , sendo r a razão da progressão.

8x = x r 3 ⇔ 8 = r 3 ⇔ r = 3 8 ⇔ r = 2 .

Como a somas das amplitudes dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360°, tem-se:

x + 2 x + 4 x + 8 x = 360 ° ⇔ 15 x = 360 ° ⇔ x = 24° .

Então, as amplitudes dos ângulos internos desse quadrilátero são 24°, 48° , 96° e 192° .

37.2. Termo geral da progressão: an = 24 × 2n−1 .

[41]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

38. Sabe-se que as dimensões de um paralelepípedo retângulo estão em progressão geométrica e que a sua soma é igual a 38.
Se designarmos por x a menor das dimensões e por r a razão da progressão geométrica, tem-se:

 12
 x + x r + x r 2 = 38  x + x r + x r = 38  x + x r + x r = 38  r + 12 + 12r = 38
2 2
 x + x r + x r 2 = 38
⇔ ⇔  3 1728 ⇔  12 ⇔ ⇔

( )
 x (x r ) x r 2 = 1728  x 3 r 3 = 1728 x = 3
 r
x =
 r
 x = 12
 r

12r 2 − 26r + 12 = 0 r = ∨ r =


3 2
12 + 12r + 12r 2 = 38r  3  2
   2 3 r = r =
⇔  12 ⇔  12 ⇔ ⇔ 2 ∨  3 .
x = x = x = 12 x = 8  x = 18
   
r r  r

Então, as dimensões de um paralelepípedo retângulo são 8, 12 e 18.

Área da superfície total do paralelepípedo: A = 2(8 × 12) + 2(8 × 18 ) + 2(12 × 18 ) = 912 .

39.
1 1
39.1. a2 = 31−1 = 30 = 1 ; a3 = 31−2 = 3−1 = ; a4 = 31−3 = 3−2 = .
3 9

39.2. Sendo (an ) uma progressão geométrica sabe-se que ∀n ∈ N , an+1 = an × r .

1 1
a3 = a2 × r ⇔ = 1× r ⇔ r = .
3 3

1
a2 = a1 × r ⇔ 1 = k × ⇔ k=3 .
3

[42]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

Pág. 54
40.
40.1. Pretende-se mostrar, por indução matemática, que ∀n ∈ N , un = 23−2 n .
⋅ Se n = 1 , u1 = 23−2×1 ⇔ 2 = 21 (proposição verdadeira).
⋅ Hipótese de indução: up = 23−2 p (admite-se verdadeira).

⋅ Tese: up +1 = 23 −2(p +1 ) (o que se pretende mostrar).

up 23−2p 23−2 p
Ora, up +1 = = = 2 = 23−2p −2 = 23−2(p +1) .
4 4 2

Como a condição un = 23−2n é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que a condição un = 23−2n é universal em IN, ou seja,
a condição ∀n ∈ N , un = 23−2 n é verdadeira.

1
40.2. (un ) é monótona decrescente porque é uma progressão geométrica de razão (0 < r < 1) e primeiro termo igual a 2 (u1 > 0 ) .
4

[43]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

41.
2
an+1 3n+1−1 2 × 3n−1 1
41.1. ∀n ∈ N, = = = 3−1 = .
an 2 2 × 3n+1−1 3
3n−1
1
(an ) é uma progressão geométrica de razão .
3

bn+1 2n+1−1 2n
∀n ∈ N, = = n−1 = 2 .
bn 2n−1 2

(bn ) é uma progressão geométrica de razão 2.

n+1
cn+1 2n+1 2 × ( n + 1 ) n + 1
n

∀n ∈ N, = = n+1 = .
cn n 2 ×n 2n
2n

(cn ) não é uma progressão geométrica porque o quociente entre quaisquer dois termos consecutivos não é constante
(depende de n).

[44]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

41.2.
10
1
1− 
10
1−r 3 59 048
a) S10 = a1 × = 2×   = .
1−r 1 19 683
1−
3

b) b3 + b4 + ... + b12 = b3 ×
1 − r 10
= 23 − 1 ×
( )10 = 2 × 1 − 32 =
1− 2 − 62
=
− 62 (1 + 2 )
1−r 1− 2 1− 2 1− 2 (1 − 2 )(1 + 2 ) = 62 + 62 2.

41.3.
a) Sabe-se que (un ) é uma progressão geométrica monótona tal que u1 = a2 e u3 = 6 .
2 2
Ora, a2 = 2 −1
= .
3 3

Como (un ) é uma progressão geométrica, tem-se:

2
u3 = u1 × r 2 ⇔ 6 = × r 2 ⇔ r 2 = 9 ⇔ r = 3 ∨ r = −3 .
3

Como (un ) é uma progressão geométrica monótona, conclui-se que r = 3 .

2
Então, un = × 3n −1 .
3

[45]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

b) Sabe-se que (un ) é uma progressão geométrica não monótona tal que u3 = c1 e u7 = b7 .

1 1
Ora, c1 = 1
= e b7 = 27−1 = 8 .
2 2

Como (un ) é uma progressão geométrica, tem-se:

1
u7 = u3 × r 4 ⇔ 8 = × r 4 ⇔ r 4 = 16 ⇔ r = 2 ∨ r = −2 .
2

Como (un ) é uma progressão geométrica não monótona, conclui-se que r = −2 .

1
Então, un = × (− 2 )n −3 .
2

[46]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

42.

1 3
1+ 1+
1 + u1 1 + 0 1 1 + u2 3
2= ; u = 1 + u3 4 =7.
42.1. u1 = 0 ; u2 = = = ; u3 = = 4 =
2 2 2 2 2 4 2 2 8

3 5
1+ 1+
1 + v1 1 + 2 3 1 + v2 5
2= ; v = 1 + v3 4 =9 .
42.2. v1 = 2 ; v2 = = = ; v3 = = 4 =
2 2 2 2 2 4 2 2 8

42.3.
a) Pretende-se mostrar, por indução matemática, que ∀n ∈ N , w n = 2 .
⋅ Se n = 1 , w1 = 2 ⇔ u1 + v1 = 2 ⇔ 0 + 2 = 2 (proposição verdadeira).
⋅ Hipótese de indução: wp = 2 (admite-se verdadeira).
⋅ Tese: wp+1 = 2 (o que se pretende mostrar).
1 + up 1 + vp 2 + up + v p 2 + wp 2+2
Ora, wp+1 = up+1 + v p+1 = + = = = =2 .
2 2 2 2 2
Como a condição wn = 2 é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que a condição wn = 2 é universal em IN, ou seja, a
condição ∀n ∈ N , w n = 2 é verdadeira.

[47]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

1 + vn 1 + un vn − un

t v −u 2 2 = 2 =1 .
b) ∀n ∈ N, n+1 = n+1 n+1 =
tn vn − un vn − un vn − un 2

1
(t n ) é uma progressão geométrica de razão e primeiro termo t1 = v1 − u1 = 2 − 0 = 2 .
2

O termo geral da sucessão (t n ) é:

n −1
1
tn = t1 × r n−1 ⇔ tn = 2 ×   ⇔ tn = 2 × 21−n ⇔ tn = 22−n .
2

[48]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

Pág. 55
43.
3n 3
43.1. un ∈V0 ,01 (3) ⇔ un − 3 < 0,01 ⇔ − 3 < 0,01 ⇔ < 0,01 ⇔ n + 1 > 300 ⇔ n > 299 .
n +1 n +1

900
O termo de menor ordem da sucessão (un ) que pertence à vizinhança V0 ,01 (3 ) é u300 = .
301

4n − 1 9 1
43.2. vn ∉V0 ,02 (4 ) ⇔ vn − 4 ≥ 0,02 ⇔ − 4 ≥ 0,02 ⇔ ≥ ⇔ n + 2 ≤ 450 ⇔ n ≤ 448 .
n+2 n + 2 50

1791 199
O termo de maior ordem da sucessão (v n ) que não pertence à vizinhança V0 ,02 (4 ) é v448 = = .
450 50

3n 3 1
43.3. un ∉ ] 3 − 0,1 ; 3 + 0,1 [ ⇔ un − 3 ≥ 0,1 ⇔ − 3 ≥ 0,1 ⇔ ≥ ⇔ n + 1 ≤ 30 ⇔ n ≤ 29 .
n +1 n + 1 10

Há 29 termos da sucessão (un ) que não pertencem ao intervalo ] 3 − 0,1 ; 3 + 0,1 [ .

[49]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

44.
44.1. Pretende-se mostrar que (wn ) é convergente para 5, ou seja, lim wn = 5 .
Vamos verificar que para todo o δ > 0 existe um p ∈ N tal que ∀n ∈ N , n ≥ p ⇒ w n − 5 < δ .
5n − 2 2 2
wn − 5 < δ ⇔ −5 <δ ⇔ <δ ⇔ n > .
n n δ
2
Basta considerar p o menor número natural que é maior que .
δ
44.2. Pretende-se mostrar que (t n ) é convergente para 2, ou seja, lim tn = 2 .
Vamos verificar que para todo o δ > 0 existe um p ∈ N tal que ∀n ∈ N , n ≥ p ⇒ tn − 2 < δ .
2n + 3 1 1 1 − 2δ
tn − 2 < δ ⇔ −2 < δ ⇔ <δ ⇔ n+2 > ⇔ n > .
n +2 n+2 δ δ
1 − 2δ
Basta considerar p o menor número natural que é maior que .
δ
44.3. Pretende-se mostrar que (sn ) é convergente para 0, ou seja, lim sn = 0 .
Vamos verificar que para todo o δ > 0 existe um p∈N tal que ∀n ∈ N , n ≥ p ⇒ sn − 0 < δ .
5 5 5 5 − 4δ
sn − 0 < δ ⇔ −0 <δ ⇔ <δ ⇔ n+4 > ⇔n > .
n+4 n+4 δ δ
5 − 4δ
Basta considerar p o menor número natural que é maior que .
δ

[50]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

45.
45.1. Pretende-se provar, pela definição, que lim (2n + 1) = +∞ , ou seja, que:

Para todo o L > 0 , existe um p ∈ N tal que ∀n ∈ N , n ≥ p ⇒ 2n + 1 > L .


L −1
2n + 1 > L ⇔ n > .
2
L −1
Basta considerar p ∈ N ∧ p > .
2

45.2. Pretende-se provar, pela definição, que lim (5 + 3n ) = +∞ , ou seja, que:


Para todo o L > 0 , existe um p ∈ N tal que ∀n ∈ N , n ≥ p ⇒ 5 + 3n > L .
L−5
5 + 3n > L ⇔ n > .
3
L−5
Basta considerar p ∈ N ∧ p > .
3

45.3. Pretende-se provar, pela definição, que lim (1 − 4 n ) = −∞ , ou seja, que:


Para todo o L > 0 , existe um p ∈ N tal que ∀n ∈ N , n ≥ p ⇒ 1 − 4 n < − L .
1+L
1 − 4 n < −L ⇔ n > .
4
1+L
Basta considerar p ∈ N ∧ p > .
4

[51]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

3n + 4
45.4. Pretende-se provar, pela definição, que lim = +∞ , ou seja, que:
2
3n + 4
Para todo o L > 0 , existe um p ∈ N tal que ∀n ∈ N , n ≥ p ⇒ >L .
2
3n + 4 2L − 4
>L⇔n> .
2 3
2L − 4
Basta considerar p ∈ N ∧ p > .
3

3 − 2n
45.5. Pretende-se provar, pela definição, que lim = −∞ , ou seja, que:
5

3 − 2n
Para todo o L > 0 , existe um p ∈ N tal que ∀n ∈ N , n ≥ p ⇒ < −L .
5
3 − 2n 3 + 5L
< −L ⇔ 3 − 2n < −5L ⇔ n > .
5 2
3 + 5L
Basta considerar p ∈ N ∧ p> .
2

n2 − 5n
45.6. Pretende-se provar, pela definição, que lim = +∞ , ou seja, que:
2n
n 2 − 5n
Para todo o L > 0 , existe um p ∈ N tal que ∀n ∈ N , n ≥ p ⇒ >L.
2n
n2 − 5n n−5
>L⇔ > L ⇔ n > 2L + 5 . Basta considerar p ∈ N ∧ p > 2L + 5 .
2n 2

[52]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

46.
46.1.
2 2 n  5  5
a) lim un = lim = =0 . b) lim vn = lim = lim  1 −  =1− =1−0 =1 .
n +1 + ∞ n+5  n+5 +∞

46.2.
a) u1 = 12 = 1 e u2 = 22 = 4 .

2 2 2 1
Sabe-se ainda que ∀n ≥ 3 , un = . Então, tem-se: ∀n ≥ 3 , 0< ≤ ⇔ ∀n ≥ 3 , 0 < un ≤ .
n+1 n +1 3+1 2

Então, a sucessão (un ) é limitada porque ∀n ∈ N , 0 < un ≤ 4 .

3n
b) Sabe-se que ∀n ≤ 50 , vn = .
n+2

3 9 150 75 75
Ora, v1 = 1 , v2 = , v3 = , ... , v50 = = . Então, tem-se: ∀n ≤ 50 , 1 ≤ vn ≤ .
2 5 52 26 26

n n 5
Sabe-se ainda que ∀n > 50 , vn = e que =1− .
n+5 n+5 n+5

5 5 5 5 5 5 51
Então, tem-se: ∀n > 50 , 0< ≤ ⇔ ∀n > 50 , − ≤− < 0 ⇔ ∀n > 50 , 1 − ≤1− < 1 ⇔ ∀n > 50 , ≤ vn < 1 .
n + 5 56 56 n+5 56 n+5 56

51 75
Assim sendo, conclui-se que a sucessão (v n ) é limitada porque ∀n ∈ N , ≤ vn ≤ .
56 26

[53]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

Pág. 56
47.

3(n + 1) − 2 3n − 2 (3n + 1)(n + 1) − (3n − 2)(n + 2) 3n2 + 3n + n + 1 − 3n2 − 6n + 2n + 4 5


47.1. un+1 − un = − = = = .
n +2 n +1 (n + 2)(n + 1) (n + 2)(n + 1) (n + 2)(n + 1)
O denominador é positivo, qualquer que seja o valor de n, e o numerador é positivo.
Então, ∀n ∈ N , un+1 − un > 0 , ou seja, ∀n ∈ N , un+1 > un .

Logo, a sucessão (un ) é crescente.

5  5  5 5 −5 (n + 2) + 5 (n + 3) − 5n − 10 + 5n + 15 5
47.2. un +1 − un = 3 − − 3 − =− + = = = .
n+3  n+2  n +3 n +2 (n + 3)(n + 2) (n + 3)(n + 2) (n + 3)(n + 2)
O denominador é positivo, qualquer que seja o valor de n, e o numerador é positivo.
Então, ∀n ∈ N , un+1 − un > 0 , ou seja, ∀n ∈ N , un+1 > un .

Logo, a sucessão (un ) é crescente.

 −1
(− 1)n  2n + 3 se n é ímpar
47.3. un = ⇔ un =  .
2n + 3  1 se n é par
 2n + 3
A sucessão (un ) não é monótona porque os seus termos são alternadamente negativos e positivos.

[54]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

3(n + 1) 3n 3n + 3 3n (3n + 3)(2n − 1) − 3n (2n + 1) = 6n2 − 3n + 6n − 3 − 6n2 − 3n = −3


47.4. un+1 − un = − = − = .
2(n + 1) − 1 2n − 1 2n + 1 2n − 1 (2n + 1)(2n − 1) (2n + 1)(2n − 1) (2n + 1)(2n − 1)
O denominador é positivo, qualquer que seja o valor de n, e o numerador é negativo.
Então, ∀n ∈ N , un+1 − un < 0 , ou seja, ∀n ∈ N , un+1 < un .

Logo, a sucessão (un ) é decrescente.

[55]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

48.
48.1.
3(n + 1) − 1 3n − 1 (3n + 2)(n + 2) − (3n − 1)(n + 3) 3n2 + 6n + 2n + 4 − 3n2 − 9n + n + 3 7
a) un+1 − un = − = = = .
n+3 n+2 (n + 3)(n + 2) (n + 3)(n + 2) (n + 3)(n + 2)
O denominador é positivo, qualquer que seja o valor de n, e o numerador é positivo.
Então, ∀n ∈ N , un+1 − un > 0 , ou seja, ∀n ∈ N , un+1 > un .

Logo, a sucessão (un ) é crescente.

b) Recorrendo ao algoritmo da divisão tem-se:

3n − 1 |n + 2
−3n − 6 3
−7
7
Donde se conclui que ∀n ∈ N , un = 3 − .
n+2
7 7 7 7 7 7 2
∀n ∈ N , 0 < ≤ ⇔ ∀n ∈ N , 0 > − ≥ − ⇔ ∀n ∈ N , 3 > 3 − ≥ 3 − ⇔ ∀n ∈ N , ≤ un < 3 .
n+2 3 n+2 3 n+2 3 3

Assim sendo, a sucessão (v n ) é limitada.

3n − 1  7  7
48.2. lim un = lim = lim  3 −  = 3− = 3−0 = 3.
n+2  n+2  +∞

[56]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

49.

49.1.
n 1 − 2n n −2 1 1
lim (vn + wn ) = lim vn + lim wn = lim + lim = lim + = lim −2 = − 2 = 0 − 2 = −2 .
n3 + 2 n+4 3 2  1 2 2  + ∞ (1 + 0 )
n 1 + 3  n 1 + 3 
 n   n 

 3 3
n3  2 +  2+
(
 2

) n 
49.2. lim (unvn ) = lim  2n + 3n × 3  = lim
n +2
2n3 + 3n2
n3 + 2
= lim
3
 n
2 
= lim n =
2 1+0
2+0
=2.
n 1 + 3  1+ 3
 n  n

(
49.3. lim (unwn ) = lim un × lim wn = lim 2n2 + 3n × lim ) 1 − 2n
n+4
 −2 
= +∞ ×   = −∞ .
 1 

50.
3n − 5 3
50.1. lim un = lim = .
2n + 1 2

 2 2
n2  1 −  1−
n2 − 2n  n n = 1−0 = 1 .
50.2. lim un = lim 2 = lim = lim
3
2n + 3  3 
n2  2 + 2  2+ 2 2+0 2
 n  n

[57]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

 2 2
n 3 −  3−
3n − 2  n n = 3− 0 = 3 = 0 .
50.3. lim un = lim 2 = lim = lim
n +n 2 1  1  + ∞ (1 + 0) + ∞
n 1 +  n 1 + 
 n  n

 1 3  1 3
n3  4 + − 2  4+ − 2
4n3 + n2 − 3n  n n  n n = 4+0−0 =2
50.4. lim un = lim = lim = lim .
2n3 + n − 1 1 1
3 1 1 
n 2 + 2 − 3  2+ 2 − 3 2+0−0
 n n  n n

2n − 1 2n − 1 2 1 1
50.5. lim un = lim = lim = = = .
8n + 3 8n + 3 8 4 2

n2 + 2 n2 2 2
2 n× 2
+ 2 1+ 2
n +2 n = 1+0 = 1
50.6. lim un = lim = lim n = lim n n = lim .
3n − 1  1  1 1 3−0 3
n 3 −  3− 3−
 n n n

 2 2 2
n 1 −  1− 1−
n −2 n = 1−0 = 1
= lim 
n n
50.7. lim un = lim = lim = lim .
2
4n + 1 2
4n + 1 4n 2
1 1 4+0 2
n× + 4+ 2
n n2 n2 n

[58]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

50.8. lim un = lim


2n + 3 − n
= lim
( 2n + 3 − n )( 2n + 3 + n ) = lim 2n + 3 − n =
n+3 (n + 3)( 2n + 3 + n ) (n + 3)( 2n + 3 + n )
n+3 1 1
= lim = lim = =0 .
(n + 3)( 2n + 3 + n ) 2n + 3 + n +∞

 3  3 
n2  1 +  − 3n 3
n 1 + − 3n n  1 + − 3 3
1+ −3
2
n + 3n − 3n  n  1+ 0 −3
 n n   n 2
50.9. lim un = lim = lim = lim = lim = lim
1
= =− .
3n + 1 3n + 1 3n + 1  1 3+ 3 + 0 3
n 3 + 
 n  n

[59]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

Pág. 57
51.
  n 
( )∞−∞ 3
51.1. lim 5n − 3n = lim 5n  1 −    = +∞ (1 − 0) = +∞ .
   5  
 

  2 n  n
∞ 3n    + 3  2
  +3
2n + 3n+1 ∞
2n + 3n × 31  3   0+3
  = lim 3
51.2. lim n+1 n = lim n 1 n = lim = =3.
2 +3 2 ×3 + 3   2 
n  2
n 0×3 +1
3n    × 3 + 1    × 3 + 1
 3   3
 

  1 n  0×∞  1  3n + 1 ∞   3 n 1  1
51.3. lim    × ( 3n + 1)  = lim  n × ( 3n + 1)  = lim n = lim   + n  = 0 + =0+0 =0 .
 π   π  π   π  π  +∞


22n+1 − 3n ∞ 22n × 21 − 3n 4n × 2 − 3n   3 n 
51.4. lim = lim = lim = lim 2 −    = 2 − 0 = 2 .
4n 4n 4n   4  

[60]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

52.
un 1
52.1. ∀n ∈ N, un+1 = ⇔ ∀n ∈ N , un+1 = un × .
2 2

1
(un ) é uma progressão geométrica de razão e primeiro termo igual a 3.
2

n −1
1
Termo geral de (un ) : un = 3 ×   .
2
n n
1 1
n 1−  1−    1 n 
1−r 2 2
52.2. Sn = u1 × = 3 ×   = 3 ×   = 6 × 1 −    .
1−r 1 1   2  
1−
2 2

   1 n  
lim Sn = lim 6 ×  1 −    = 6 × (1 − 0 ) = 6 .
   2  
 

[61]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

53.
un − 3 un + 3
+3
vn+1 un+1 + 3 2 u +3 1
53.1. ∀n ∈ N, = = = 2 = n = .
vn un + 3 un + 3 un + 3 2 ( un + 3 ) 2

1
Assim sendo, (v n ) é uma progressão geométrica de razão .
2

1
53.2. (v n ) é uma progressão geométrica de razão e primeiro termo v1 = u1 + 3 = 1 + 3 = 4 .
2

O termo geral da sucessão (v n ) é:

n −1
1
vn = v1 × r n−1 ⇔ vn = 4 ×   ⇔ vn = 22 × 21−n ⇔ vn = 23−n .
2
n n
1 1
1−  1−    1 n 
1 − rn  2 2
53.3. Sn = v1 × = 4× = 4 ×   = 8 × 1 −    .
1−r 1 1   2  
1−
2 2

   1 n  
lim Sn = lim 8 ×  1 −    = 8 × (1 − 0 ) = 8 .
   2  
 

[62]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

54.
54.1.
a) Pretende-se mostrar, por indução matemática, que ∀n ∈ N , un < 3 .
⋅ Se n = 1 , u1 < 3 ⇔ −1 < 3 (proposição verdadeira).
⋅ Hipótese de indução: up < 3 (admite-se verdadeira).
⋅ Tese: up+1 < 3 (o que se pretende mostrar).

Ora, up+1 = up + 6 < 3 + 6 = 3 .

Então, tem-se up+1 < 3 (como se pretendia mostrar).

Como a condição un < 3 é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que a condição ∀n ∈ N , un < 3 é universal em IN, ou
seja, a condição ∀n ∈ N , un < 3 é verdadeira.

b) Pretende-se mostrar, por indução matemática, que (un ) é monótona crescente, ou seja, que ∀n ∈ N , un+1 > un .
⋅ Se n = 1 , tem-se u2 > u1 ⇔ −1 + 6 > −1 ⇔ 5 > −1 (proposição verdadeira).
⋅ Hipótese de indução: up+1 > up (admite-se verdadeira).
⋅ Tese: up+2 > up+1 (o que se pretende mostrar).

Ora, up+2 = up+1 + 6 > up + 6 = up +1 .

Então, tem-se up+2 > up+1 (como se pretendia mostrar).

[63]
Propostas de Resolução
Caderno Prático – Novo Espaço A 11

Como a condição un +1 > un é verdadeira para n = 1 e é hereditária, conclui-se que a condição un +1 > un é universal em IN, ou seja, a
condição ∀n ∈ N , un+1 > un é verdadeira.

Então, a sucessão (un ) é crescente.

54.2. Como a sucessão (un ) é crescente, sabe-se que ∀n ∈ N , un ≥ u1 .


∀n ∈ N , un ≥ u1 ⇔ ∀n ∈ N , un ≥ −1 .
Provou-se que ∀ n ∈ N , un < 3 .
Assim sendo, a sucessão (un ) é limitada porque ∀n ∈ N , − 1 ≤ un < 3 .

Sendo (un ) uma sucessão monótona e limitada, então é convergente.


Pretende-se, ainda, calcular lim un .
Designemos o limite da sucessão (un ) por a , sendo a ∈ R .
Como lim un + 1 = lim un , tem-se:
lim un +1 = lim un ⇔ lim un + 6 = lim un ⇔ lim (un + 6 ) = lim un ⇔ a + 6 = a ⇒ a + 6 = a2 ⇔ −a2 + a + 6 = 0 ⇔ a = 3 ∨ a = −2 .

Verificação:

Se a = 3 , tem-se 3 + 6 = 3 (proposição verdadeira).

Se a = −2 , tem-se − 2 + 6 = −2 (proposição falsa).

Conclusão: a = 3 , ou seja, lim un = 3 .

[64]

Você também pode gostar