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alimentícia
Prof. Dra. Adriana Dantas
CTA, Uergs, Caxias do Sul, RS
•75% são hidrolases;
Enzimas •Destas, 60% são proteases
proteases
•25% proteases alcalinas
produzidas
em escala •10% quimiosina
comercial •3% tripsina
•21% outras
Proteases
Vegetais
• Mais empregadas na indústria de alimentos
• Consideradas seguras para consumo humano
• Papaina, bromelina e ficina
Papaína
(EC. 3.4.22.2)
• É uma cisteína-protease extraída do látex dos frutos do mamoeiro
(Carica papaya)
• Comercializada a forma de extrato bruto que contem:
• Papainas (QP-A)
• Quimopapaina (QP-B)
• Atividade proteolítica em valores de pH 5,0 a 9,0
• Temperatura: 60 a 70o C
• Apresenta atividade sobre ligação éster e amida e boa atuação na síntese de
peptídeos
Bromelina
(EC. 3.4.22.4)
cerveja
insolubilizem, evitando a turvação;
• Em geral é usado papaínas pois tem baixa especificidade e
hidrolisam peptídeos de diferentes fontes e tem baixo preço no
mercado;
Uso de proteases
na cerveja
• As propriedade do glúten e redução da força pela adição de metabissulfito de sódio que torna a farinha mais adequada a
finalidade desejada (produção de bolos, biscoitos, etc)
• A utilização deste produto é regulamentada por legislação especifica para cada pais
• Uma alternativa é utilizar proteases
Uso das proteases na panificação
• Na etapa de maceração mecânica a finalidade é o rompimento das cadeias polipeptídicas do glúten para que essa rede formada por essas proteases
não impeçam o crescimento da massa;
• As protease hidrolisa os constituintes do glúten reduz o tempo de trabalho mecânico em até 30%
• As proteases utilizadas Aspergillus oryzae e A. ninger
• Consideradas seguras para o consumo;
• Apresentam baixa especificidade
• São menos ativas que as protease vegetais o que garante a integridade do glúten
A A P L I C A Ç Ã O DA S P R O T E A S E S É F E I T A D U R A N T E A FA S E D E F E R M E N T A Ç Ã O
PA R A Q U E H A J A T E M P O PA R A S UA A Ç Ã O , U M A V E Z Q U E S Ã O I N A T I VA S N A
T EMPERAT URA DO FORNO.
Cheiro e sabor de pão
• Uso de proteases em farinhas com alto teor proteico, dará origem a produtos com valor
nutricional
• Em biscoitos do tipo cracker o uso de proteases de A. oryzae permite a abertura
homogênea da massa e evita deformação do pão no formo
• Produção de bolos e waffers, que exigem farinhas com baixo conteúdo de proteínas o
uso de proteases vegetais pode substituir a aplicação de metabissulfito de sódio
APLICAÇÃO INDUST RIAL DAS PROT EASES:
AMACIAMENTO DA CARNE
• Maciez – “atributo da carne cozida de ter fácil mastigabilidade sem perder sua textura
característica”
• Aplicação de proteases: hidrolisam proteínas (miofibrilares e colágeno) da carne,
tornando-a mais macia. A papaína: é a mais aplicada – alta afinidade pela actina e boa
atividade pelo colágeno desnaturado pelo calor, possui temperatura de atividade 60 – 70o C
– garante o amaciamento durante o cozimento.
Métodos de aplicação da enzima
nas carnes