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Modificações pós-traducionais

Relembrando como ocorrem as


ligações peptídicas
Modificações nos terminais amino e carboxílico

• O grupo formila, o resíduo Met e frequentemente outros resíduos de


aminoácidos adicionais podem ser removidos enzimaticamente na
formação da proteína funcional.
• Em alguns casos, isso também ocorre no terminal carboxila.
• Em cerca de 50% das proteínas eucarióticas o resíduo terminal amino
é N-acetilado depois da tradução.
Perda da sequencias de sinalização

• Os 15 a 30 resíduos na extremidade terminal amino de algumas


proteínas desempenham um papel importante no direcionamento da
proteína para sua destinação final na célula.

• No final essas sequencias de sinalização são removidas por


peptidases específicas
Modificação de aminoácidos individuais
• Os grupos hidroxil de certos resíduos de
Ser, Thr e Tyr de algumas proteínas são
fosforilados por ATP.
• Esse fosfato adiciona carga negativa à
proteína.
•O significado funcional desta
modificação pode variar de uma
proteína para outra.
• Ex.:
• a caseína do leite possui muitos grupos
fosfoserinas que ligam ao Ca+.
• Ciclos de fosforilação e desfosforilação
regulam a atividade de várias enzimas.
Modificação de aminoácidos individuais
• Grupos carboxil pode ser adicionados a resíduos de Glu algumas
proteínas
• Ex.: a protrombina contém vários γ-carboxiglutamato que ligam o
Ca+, requerido para coagulação.
Modificação de aminoácidos
individuais
• Resíduos monometil e dimetilisina
ocorrem em algumas proteínas
musculares e no citocromo c.
• A calmodulina da maior parte das espécies
contém resíduos trimetillisina.
• Em outras proteínas, os grupos carboxila
de alguns resíduos Glu sofrem metilação
removendo sua carga negativa.
Fixação das cadeias laterais de carboidratos
• As cadeias laterais de
carboidratos das glicoproteínas
são fixados de maneira
covalente durante ou depois da
síntese de peptídeos.

• Em algumas proteínas a cadeia


lateral do carboidrato é fixada a
resíduos de Asn
(oligossacarídeos N-ligados) e
em outra à resíduos de Ser e
Thr (oligossacarídeos O-
ligados).
Isso ocorre em muitas proteínas
que funcionam extracelularmente,
bem como proteoglicanas.
Adição de grupos isoprenil

• Várias proteínas são modificadas


pela adição de grupos derivados
do isopreno (grupos isoprenil).

• Ex.: proteínas Ras, proteínas G e


lâminas (proteínas encontradas
na matriz nuclear).
Adição de grupos prostéticos

• Muitas proteínas requerem a


ligação de grupos prostéticos.

• Ex.: a biotina da acetil-CoA


carboxilase e grupo heme da
hemoglobina.
Formação das pontes dissulfeto

• Depois no enovelamento as
proteínas formam pontes
dissulfeto intra ou intercadeias
entre resíduos de Cys.
Enovelamento e
endereçamento de proteínas
Enovelamento de proteínas
• O enovelamento das proteínas nas células envolve vias múltiplas.
• Inicialmente, regiões de estrutura secundária podem formar
estruturas supersecundárias, seguidas pelo enovelamento.
• Grandes montagens de intermediários de enovelamentos são
rapidamente trazidas para uma conformação nativa única.
• Para muitas proteínas, o enovelamento é facilitado pelas chaperonas
Hsp70 e pelas chaperoninas.
• A formação de pontes dissulfeto e a isomerização cis-trans de ligações
peptídicas de Pro são catalisadas por enzimas específicas.
Chaperonas

• Complexo protéico que auxilia na


montagem da estrutura 3D de
uma proteína
Proteína Pronta!
• E agora?
• Destinos possíveis...
Endereçamento

• Depois da síntese, muitas proteínas são direcionadas para locais


específicos da célula.

• Um mecanismo de direcionamento envolve uma sequencia


sinalizadora peptídica, geralmente localizada no terminal amino da
proteína recém-sintetizada.
Peptídeo sinal direciona proteínas secretadas e/ou
glicosiladas para o retículo endoplasmático (ER)
Síntese de proteínas acoplada ao ER

• A partícula de reconhecimento da
sinalização SRP, reconhece e se
liga à sequencia sinalizadora,
transferindo o ribossomo inteiro
para o RE.
• Depois de sintetizados os
polipetídeos são movidos para o
lúmen do RE.
• No lúmen eles podem ser
movimentados para o complexo
de Golgi, depois enviados para os
lisossomos, membrana plasmática
ou vesículas transportadoras.
Proteínas organelares

• Produzidas com sinal de


exportação

• Sinal é clivado quando a


proteína alcança seu destino
celular
Proteínas transmembrana

• Domínios hidrofóbicos são


capazes de invadir as regiões
lipídicas (também hidrofóbicas)
da membrana plasmática
Glicosilação

Os carboidratos são
ligados aos resíduos de
aminoácidos através de
ligações N- ou O-
glicosídicas
Inibidores de síntese protéica

• Antibióticos inibem a síntese de


proteínas bacteriana
• Tetraciclina
• Liga no RNA 16S (sub 30S)
• Inibe a ligação do aminoacil tRNA
no sítio A
• Cloranfenicol
• Liga na subunidade 50S

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