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Bioquímica - CMULTI588

Prof. Josileide Duarte

Introdução ao metabolismo:

Produção de energia: As células e os organismos dependem de um


suprimento constante de energia para manter suas funções vitais.

Via glicolítica] – citosol

Ciclo de Kreps
Mitocôndrias
Fosforização
oxidativa

As enzimas que catalisam as hidrólises de ATP, as ATPases, atuam sempre


associadas a processos que requerem energia e têm sua atividade
rigorosamente controlada.

CONCEITOS GERAIS DE METABOLISMO

• Rede altamente integrada de reações químicas reguladas por enzimas, apresentando elevada organização e
complexidade, as VIAS METABÓLICAS.

 A oxigenação é responsável por manter o ciclo de kreps e a fosforização


 As enzimas que catalisam as hidrólises de ATP, as ATPases, atua sempre associadas a processos que
requerem energia e têm sua atividade rigorosamente controlada.
 Rede altamente integrada de reações químicas reguladas por enzimas, apresentando elevada
organização e complexidade, as VIAS METABÓLICAS.
 Via metabólica: Uma sequência de reações enzimáticas específicas em que o produto de uma reação
é o substrato da reação seguinte.
FUNÇÕES DO METABOLISMO

1. Obtenção e utilização de energia;


2. Síntese de moléculas estruturais e funcionais;
3. Crescimento e desenvolvimento celular;
4. Remoção de produtos de excreção.

 O metabolismo divide-se em duas etapas:

Catabolismo: onde há degradação, ou “quebra” de compostos - oxidação

Anabolismo: Que é a síntese, ou seja, formação de compostos - redução.


Metabolismo de carboidratos aula do dia 08/08/2023

 Glicose: transforma a glicose em piruvato (ou lacto)


que é degradado para a produção de energia.
 Glicogênese: transforma a glicose em glicogênio pra o
seu armazenamento de energia.
 Glicogenólise: transforma o glicogênio em glicose,
para o usar a energia armazenada.
 Vias das pentoses: transformação da glicose em
pentose. Converte a glicose em ribose- 5 fosfatos
(ácidos nucleicos).
 Gliconeogênese: formação de moléculas de glicose a
partir de substancias eu não seja carboidrato.

Glicose:

Obs: a via glicolítica vamos ter apenas o NAD+, e o


ciclo de Krebs vamos ter o NAD e o FAD;

No começo do intestino delgado temos o duodeno, ele e importante ´para o processo de digestão.

 Os canais proteicos são abertos após a conexão da insulina com os canais proteicos,
fazendo a abertura dos canais, mas também ele tem que ter afinidade com a membrana (são
polar).

 Porque a glicose não sai?


Respiração aeróbica
Citoplasma

Mitocôndria
(Matriz mitocondrial)

Glicólise
A glicose que possui 6 carbonos, irá ser quebrada e convergida em 2 piruvatos.

A parti daqui
tudo e em dobro
ATP = (Adenosina trifosfato), pra o ADP e perca de energia;
ADP = (Adenosina difosfato), para ATP e ganho de energia;

Fosforilação da glicose
 A região interna da membrana plasmática é hidrofóbica;
 A glicose e uma molécula polar;

Passo da fase preparatória


1. Transforma a glicose em glicose-6-fosfato;
2. Transforma a glicose-6-fosfato em frutose-6-fosfato;
3. Transforma a frutose-6-fosfato em frutose-1,6-bifosfato;
4. E a quebra da molécula de frutose -1,6-fosfato em 2 moléculas (Diidroxiacetona-fosfato e a
Gliceraldeído -3-fosfato);
5. Nessa fase depois das quebras quem segue e o gliceraldeído-3-fosfato, a molécula converte
a diidroxiacetona-fosfato que foi quebrada pelo o triose fosfato isomerase em outro
gliceraldeído-3-fosfato.
6. A primeira modificação ocorrer no carbono nº 1, e o NAD+ vai entrar junto com uma molécula
de água.

Passo da fase de pagamento


1. Depois da formação de um 1,3 bifosfoglicerato ele e transformado em 3-fosfoglicerato;
2. Depois da formação do 3-fosfoglicerato, ela vai ser rearranja e a saída do fosfato (P)
3. Vai ocorrer a saída de uma molécula de água formando uma dupla ligação no carbono 2,
formando uma carbonila (OH);
4. Ocorrera a saída de um fosfato e a formação do piruvato.

E no final de tudo vamos ter 2 NAD, 4 ATP e 2 piruvato

Via glicolítica Piruvato

Descarbonização Lactato Acetil-CoA Alanina Oxacetato


Do piruvato

Ciclo de Kreps Ciclo do Síntese de


Ciclo Gliconeogênese
de Cori ácido cítrico proteínas

Fosforização
oxidativa
Cadeia transportadora de elétrons

 É um conjunto de reações de oxido-redução, que ocorre nas cristas mitocondriais e que


fornece energia necessária para a síntese de ATP, ocorrendo também a formação de 𝐻 𝑂.

 Reduzido - com elétrons


 Oxidado – sem elétrons

 Cada NAD leva energia suficiente na forma de elétrons para que seja produzido 2,5 ATP
(NADH- 2,5 ATP)

 Cada FAD leva energia suficiente na forma de elétrons para que seja produzido 1,5 ATP
(FADH – 1,5 ATP)

 ADP para ATP são reações bioquímicas que ocorrem em pequenas escalas

 Nadp e nad... ocorre em vias pontuais

 Os lipídeos tem uma cauda carbônica que pode ser quebrada em diversas moléculas de
acetil, por isso gordura é mais energética

 Cada acetil no ciclo de Krebs – 2 NADS e 2 FADS formados

 Processo localizado de respiração celular torna-os mais eficientes

 A membrana e rica em processo, conjuntos proteicos (mitocôndrias)

 Quando as coenzimas chegam e deixam os elétrons nos complexos proteicos (transita entre
o estado oxidado e reduzido), esses elétrons vão transitar entre os complexos, ficando em
cada molécula sendo capturados temporariamente e decair

 Os átomos do gás oxigeno se dissociam e se associam com os íons de hidrogênio que


possuem elétrons livres

 A fosforilação ocorre de acordo com o gradiente de concentração de dois hidrogênios e


ocorre entre a matriz mitocondrial e a matriz intramembranar

 A tendencia e que nos temos e de ter uma concentração de íons h+, maior no espaço
intramembranar.

 O complexo 1 é transmembrana – NADH (deixa os dois elétrons que é recebido pelo oxigeno
molecular).

 O complexo 2 não é transmembrana – recebe elétrons do FADH²

 As coenzimas citocromo c e coenzima que fazem o transporte de elétrons para o próximo


canal proteico, ou proteínas das membranas
 O elétron e a energia de bombeamento de prótons da matriz mitocondrial para o espaço
interno, por isso que o elétron e transportado pela matriz lipídica da membrana de um canal
proteico para outro.
 Cada NADH tem energia suficiente para fazer a transferência de 10 hidrogênios, 4 no
primeiro, 4 no segundo e 2 no terceiro

Reoxidação do FADH²
 Complexo ii recepciona e não faz transporte de prótons Ii para ii coenzima q iii para IV
cromo

 Os prótons retornam tanto pela ATPase quanto pelo carreador...

 ATPASE TEM UMA ROTAÇÃO – e transmembrana sua porção f0 está inserida na


membrana plasmática. Para cada ATP vou precisar de 4 íons.

 A porção f1 tem seu movimento induzido pela porção f0 que está fora da matriz;

 Função do ATP transferência de energia para outra molécula orgânica, como exemplo a
fosforilação da molécula de glicose ao entrar no meio intracelular impedindo a sua saída.

Fosforilação Oxidativa

A fosforilação oxidativa é um processo essencial na produção de energia celular em


organismos aeróbicos, como os seres humanos. Este processo ocorre nas mitocôndrias, as
organelas responsáveis pela geração da maior parte da energia celular na forma de trifosfato de
adenosina (ATP).

1. Geração de NADH e FADH2:

A fosforilação oxidativa começa no final da cadeia transportadora de elétrons, que está


localizada na membrana interna da mitocôndria. Durante o metabolismo celular, moléculas de
açúcar (glicose, por exemplo) são quebradas em moléculas menores em um processo chamado
glicólise e também em ciclos metabólicos, como o ciclo de Krebs. Durante esses processos,
elétrons são transferidos de moléculas de substrato para transportadores de elétrons, como o NAD+
e o FAD. Isso resulta na produção de NADH e FADH2, que são moléculas carregadas de elétrons
e prótons.

2. Transporte de elétrons na cadeia transportadora:

As cadeias de transporte de elétrons são uma série de proteínas localizadas na membrana


interna das mitocôndrias que desempenham um papel fundamental na produção de energia celular,
através da fosforilação oxidativa. Os complexos I, II, III e IV são componentes principais da ETC e
estão envolvidos na transferência de elétrons ao longo da cadeia. À medida que os elétrons passam
de um complexo para outro, eles liberam energia
 Complexo I (NADH desidrogenase):
- Complexo I é também conhecido como NADH desidrogenase.
- Recebe elétrons do NADH gerado durante processos metabólicos, como a glicólise e o ciclo
de Krebs.
- O complexo I transfere elétrons para a coenzima ubiquinona (Q) e, ao fazê-lo, bombeia
prótons da matriz mitocondrial para o espaço intermembranar, contribuindo para a criação do
gradiente de prótons.
- Este complexo é essencial para iniciar a cadeia de transporte de elétrons.

 Complexo II (Succinato desidrogenase):


- O Complexo II, também conhecido como succinato desidrogenase, não está diretamente
envolvido na bombagem de prótons ou na transferência de elétrons para o complexo I.
- Em vez disso, ele recebe elétrons do FADH2, que é gerado durante o ciclo de Krebs quando
o succinato é convertido em fumarato.
- Os elétrons do FADH2 são transferidos para a coenzima Q (ubiquinona).
- O Complexo II fornece uma rota alternativa para a entrada de elétrons na ETC e contribui
para a produção de ATP.

 Complexo III (Citocromo c Redutase):


- O Complexo III, também conhecido como citocromo c redutase, recebe elétrons da coenzima
ubiquinona (Q) e os transfere para a proteína citocromo c.
- O citocromo c é uma proteína solúvel que atua como transportador de elétrons entre o
Complexo III e o Complexo IV.
- Durante esse processo, prótons são bombeados do lado da matriz mitocondrial para o
espaço intermembranar.

 Complexo IV (Citocromo c Oxidase):


- O Complexo IV, ou citocromo c oxidase, recebe elétrons do citocromo c e os transfere para
o oxigênio molecular (O2), que é o aceptor final de elétrons na ETC.
- A transferência de elétrons para o oxigênio resulta na formação de água (H2O) como produto
final.
- Este processo é essencial porque a captura de elétrons pelo oxigênio evita a formação de
espécies reativas de oxigênio, que podem danificar as células.
- Ao transferir elétrons para o oxigênio, o Complexo IV contribui para a criação do gradiente
de prótons.

Figura 1 - Esquema representativo das CTE (cadeias transportadoras de

Fonte: Adobe Stock


3. Bombeamento de prótons:

A energia liberada pela transferência de elétrons é usada para bombear prótons (íons de
hidrogênio, H+) da matriz mitocondrial (a parte interna da mitocôndria) para o espaço
intermembranar (o espaço entre as membranas interna e externa da mitocôndria). Isso cria um
gradiente de prótons, conhecido como gradiente eletroquímico, com um maior número de prótons
no espaço intermembranar em comparação com a matriz.

4. ATP sintase:
A enzima ATP sintase é uma proteína localizada na membrana interna da mitocôndria. Ela permite
que os prótons fluam de volta para a matriz mitocondrial através de sua estrutura, aproveitando a
energia liberada nesse processo. À medida que os prótons fluem através da ATP sintase, essa
energia é usada para converter em adenosina difosfato (ADP) e o fosfato inorgânico (Pi) em ATP.
Esse processo é chamado de fosforilação do ADP para formar ATP.

5. Produção de ATP:
O ATP sintase age como uma "turbina molecular", impulsionada pelo fluxo de prótons, e gera ATP
a partir de ADP e Pi. O ATP produzido é então utilizado como fonte primária de energia para
diversas atividades celulares.

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