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Introdução
- Presente em todas as células eucarióticas - produz ATP
- Sua quantidade está atrelada a quantidade e energia que a região demanda.
- Possui uma membrana externa, interna e uma matriz.
Morfologia
- Membrana Externa: possui muitas aquaporinas e maior fluidez,
composto por 50% lipídeos e 50% proteínas.
- Espaço Intermembrana: composição similar à do citosol, devido à
alta permeabilidade externa.
- Membrana Interna: Impermeável à passagem de ions e a maioria
das moléculas pequenas, exceto o piruvato e ácidos graxos, sendo
composta de 20% de lipídeos e 80% proteína. É o local onde ocorre
o transporte de elétrons, bombeamento de prótons e síntese de
ATP. Quanto maior a quantidade de cristas mitocondriais, maior a
geração de energia.
- Matriz: É eletrodensa, rica em ions cálcio, DNA e ribossomos e um complexo de enzimas atuantes no ciclo de
Krebs. Ocorre oxidação de ácidos graxos e replicação, transcrição de DNA.
Metabolismo
- Ocorre em três etapas (consome O2, produz água e CO2)
- Açucares são a primeira linha de uso, depois ácidos graxos e proteínas em última situação
- 1º etapa: ocorre mediante quebra das moléculas com lisossomos.
- 2º etapa: ocorre quebra das subunidades em acetil-coA com produção de NADH.
- 3º etapa: ocorre oxidação completa em agua e CO2 + produção de muito NADH e ATP
- A energia é armazena em moléculas carreadoras: ATP, NADH (Nicotinamida adenina nucleotídeo) FADH2 (flavina
adenina dinucleotideo)
- A principal molécula carreadora é o ATP e supre energia para muitas coisas.
4º etapa
Fosforilação oxidativa (doação de elétrons)
Ciclo de Krebs
- Chamado ciclo de ácido cítrico
- 8 etapas (enzimas diferentes)
- Produz 4 NADH, 1 FADH, 1 ATP (6 moléculas de energia)
1º etapa
- O piruvato torna-se Acetil-CoA na matriz mitocondrial
- O oxalacetato combina-se com Acetil-CoA
- A coenzima A é liberada e entra agua.
2º etapa
- Surge o citrato com (6c) que é convertido em Isocitrato (6c)
3º etapa
- Carrega NAD em NADH e liberação de CO2
- Produz o alfa-cetoglutarato (5c)
4º etapa
- O alfa-cetoglutarato é convertido em succinil-Coa
- Entra uma CoA, carrega NAD em NADH + H e perde CO2
5º etapa
- Succinil-CoA (4c) é convertido em succinato carregando um GTP e libera CoA
6º etapa
Succinato (4c) é convertido em fumarato, carregando um FAD em FADH2
7º etapa
O fumarato (4c) é convertido em Malato (4c), entrando uma molécula de água
8º etapa
O malato (4c) torna-se oxalacetato (4c) carregando de NAD em NADH+H
Fosforilação oxidativa
O que ocorre?
- 3 proteínas principais:
- NADH Desidrogenase – Complexo do citocromo b-c1
– Complexo da citocroma-oxidase.
- Estão inseridos na matriz mitocondrial interna
- Passa um fluxo entre as três, fazendo elas jogarem
prótons para a intermembrana.
- O fluxo de elétrons ocorre por causa do NADH e
FADH2
- O NADH e FADH doam seus elétrons para a corrente
transportadora, liberando um próton na matriz
Passo a passo
1) O elétron passa pelo completo NADH-desidrogenase
até a Ubiquinona (jogando 4 H para fora)
2) A energia faz com que a proteína jogue os prótons para o espaço
3) A Ubiquinona pega o elétron e transporta para o complexo citocromo b-c
4) Do citocromo b-c o elétron vai para o citocromo C, jogando mais 4 prótons para a intermembrana.
5) O citocromo c agora transfere para o citocromo oxidase e 2 prótons são bombeados
6) O oxigênio entra na última etapa, recebendo os elétrons da cadeia transportadora de elétrons, tornando-se água.
Espaço intermembrana
- Muito próton agora
- Pouco próton na matriz
- Esses prótons buscam voltar para a matriz
- Utilizam uma proteína canal chamada ATP-sintase (sem gasto de energia)
- A ATP-sintase funciona como uma roda d’agua
- Quando os prótons passam pela ATP-sintase, faz ela “girar” recarregando as moléculas de ATP, pelo fosfato e ADP
Síntese de ATP
1) Os prótons fazem girar a proteína
2) A proteína gira, converte energia mecânica em energia química.
3) Recarrega as moléculas de ATP por meio da união do ADP +
Fosfato
Hidrolise de ATP
1) Quando há muito atp na célula (risco de acidificar)
2) Utiliza 3 ATPs e manda para fora os prótons
Glicogenólise --- Glicogênese --- Gliconeogênese
Glicogênio
- Polissacarídeo de reserva com ligações alfa 1,4 e ligações tipo alfa 1,6.
- Armazenado no fígado (principal), rim e musculaturas
- Dura pouco tempo (24 a 48hrs).
- O glicogênio hepático tem a função de manter a glicemia em valores normais no sangue
- O glicogênio é quebrado quando houver hipoglicemia
- Epinefrina e glucagon promovem a desramificação do glicogênio
Glicogenólise (jejum)
Glicogênese
- Síntese de glicogênio quando há uma oferta de glicose (excedente)
- No fígado pelos hepatócitos
- Ocorre em hiperglicemia
- A insulina é quem ativa a glicogênese
- Ocorre por meio de uma cascata de reações
Como ocorre?
1) A insulina se liga ao receptor
2) Quando o receptor é ativado pela insulina, ele gera uma cascata de fosforilação
3) A cascata ativa a proteína glicogênio sintase
4) O que inibe a glicogênio sintase é a GSK.
5) A GSK consegue inativar a glicogênio sintase
6) Ocorre a síntese do glicogênio
Ciclo de Cori
- Produz glicose a partir de piruvato
- Figado e Músculo
Passo a passo
1) Em hipóxia ocorre fermentação láctica no musculo
2) Converte piruvato em lactato gastando muita glicose
3) O lactato não pode se acumular no músculo, então o
tecido lança o lactato no sangue e vai até o fígado,.
4) No Figado o lactato é convertido em piruvato, ocorre
envolvimento de NADH
5) O piruvato em 11 reações é convertido em glicose,
gastando 6 ATPs para cada molécula de glicose
produzida.
6) Processo endergônico (muito gasto de energia)
7) A glicose torna-se substrato para síntese do glicogênio ou pode ser lançada para o sangue, e voltando para o
musculo.
8) Figado = Endergônico / Musculo = Exergônico
Ciclo de glicose-alanina
Contornos da Gliconeogênese
Primeiro contorno:
Piruvato a fosfoenolpiruvato, via oxalacetato
Segundo contorno:
Frutose 1,6 bifosfato para Frutose 6-fostato, pela enzima 1,6
bifosfatase (serve como reguladora tbm)
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