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São o NAD+ e o NADP+, que são os aceptores móveis de elétrons (sofrem redução ao
receber um hidreto) na forma de NADH e NADPH. O FAD+ e o FMN são aceptores
associados a proteínas, que recebem um hidrogênio, formando uma semiquininona, que
é um radical livre estável. Lembrando que hidreto são dois elétrons e um prótons.
Desidrogenases são enzimas que catalisam reações de oxirredução nas vias metabólicas
na presença de um substrato reduzido ou oxidado e de aceptores ou carreadores de
elétrons.
Complexo 3 - ocorre a recepção dos 2 ubiquinol, que vão passar seus elétrons para 4
citocromo c, cada um com um elétron e mais 4 prótons são bombeados para o espaço
intermembrana
Complexo 4 – recebe os 4 citocromos c com 4 elétrons ao todo, esses elétrons se juntam
com o oxigênio formando água. Além disso são bombeados mais 2 prótons para o
espaço intermembrana
6-O que são, como e onde são geradas as espécies reativas de oxigênio (ERO)?
As EROs são espécies reativas que são formadas a partir da recepção do elétrons vindos
de radicais quinona pelo O. No complexo 4 ocorre a maior parte de sua formação. O
O2- (superóxido) é o mais expressivo. Dependendo da concentração, ele pode ser bom
ou ruim, em baixos níveis ele atua em eventos de sinalização celular. Em altas
concentrações ele pode causar danos a proteína, dna, causando até morte à célula.
FOSFORILAÇÃO PARTE 2
1. Uma dada subunidade β começa na conformação β-ADP, que liga ADP e Pi do meio
circundante.
3. Finalmente, a subunidade muda para a conformação βvazio, que tem baixa afinidade
por ATP, e o ATP recém-sintetizado deixa a superfície da enzima. Outra rodada de
catálise começa quando essa subunidade novamente assume a forma β -ADP e liga ADP
e Pi .
11-Qual a diferença entre os dois principais sistemas de lançadeiras visto nessa aula?
Os dois sistemas divergem da seguinte forma: o sistema de lançadeira do malato-
aspartato é fundamentado por diversas reações de oxirredução e de conversão
enzimática entre moléculas mediadoras de vias metabólicas, como o malato, oxalacetato
e o aspartato. O sistema funciona da seguinte forma: o malato na matriz mitocondrial se
oxida e reduz NAD+ em NADH + H+, sendo convertido em oxalacetato. O oxalacetato,
ainda na matriz, é convertido em aspartato, que consegue (através de um canal)
atravessar a membrana interna e ir até o espaço intermembrana. No espaço
intermembrana o aspartato é convertido em oxalacetato, que se reduz pela oxidação de
uma molécula de NADH, formando malato, que entra (por um canal) para a matriz e
reduz uma molécula de NAD+ em NADH + H+.
GLICONEOGÊNESE
Uma segunda via predomina quando o lactato é o precursor glicogênico. Nessa via, o
lactato é convertido em oxalacetato e então diretamente em fosfoenolpiruvato, dando
continuidade a via gliconeogênica.
Pode ocorrer de duas formas. O fosfoenolpiruvato pode ser sintetizado a partir de duas
vias, uma a partir de piruvato e outra a partir de lactato. Como são diferentes
precursores, as duas moléculas passam por vias diferentes, com enzimas diferentes, até
sua conversão em fosfoenolpiruvato.
Essa conversão não poderia ocorrer a partir da PFK-1 (já que é fortemente exotérmica
no sentido da formação da F16BP), mas ocorre a partir da ação de FBP-ase 1 (enzima
dependente de Mg2+). Essa enzima consegue realizar a conversão de Frutose 1-6
bifosfato em frutose 6 fosfato a partir da hidrólise do grupamento fosforil presente no
carbono 1 do substrato.
Essa conversão não poderia ocorrer no sentido contrário da glicólise, pois exigiria que a
hexocinase hidrolisase um grupo fosforil e o adicionasse em uma molécula de ADP,
formando ATP, o que é extremamente desfavorável energeticamente. Com isso, na
gliconeogênese, ocorre um desvio final, onde a enzima Glicose-6- fosfatase não requer a
síntese de ATP, conseguindo apenas realizar a simples hidrólise do grupo fosforil do
Carbono 6. Isso permite que a glicose saia da célula e seja utilizada em outros tecidos.
A glicose 6 fosfatase pode ser regulada por hormônios como o glucagon (que a
estimula), que a estimula a hidrolisar fosforil do C6 da glicose 6 fosfato. Além disso, a
enzima possui um sítio alostérico que permite ligação com moléculas de glicose (alta
concentração de glicose inibe a atuação da enzima).