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Fermentação Alcoólica
Como foi referido, a glicólise
corresponde apenas à
primeira etapa da
fermentação. Para que esta se
concretize, há uma série de
reações que têm que
prosseguir. Desta forma, as
duas moléculas de ácido pirúvico, formadas no final da glicólise,
sofrem uma descarboxilação libertando duas moléculas de CO2 e
formando duas moléculas, cada uma com dois carbonos. Os dois
NADH, formados durante a glicólise, cedem dois átomos de
Hidrogénio a cada uma destas novas moléculas, ficando oxidados
(NADHàNAD+), formando-se, como produtos finais, etanol e CO . Em 2
Fermentação láctica
As duas moléculas de ácido pirúvico, formadas no final da glicólise,
recebem, cada uma delas, um átomo de Hidrogénio proveniente das
duas moléculas de NADH também formadas previamente. O NADH
fica então oxidado (NADHàNAD+). O ácido pirúvico, reduzido pelo
NADH, dá origem a ácido láctico, que é o produto final desta
fermentação. O rendimento energético da fermentação lática, tal como
da fermentação alcoólica, é de duas moléculas de ATP sintetizadas
durante a glicólise. Este tipo de fermentação é realizado, por exemplo,
pelos bacilos lácteos.
2. Respiração aeróbica
A respiração aeróbia é um via
catabólica que ocorre em
aerobiose e na qual se dá a
oxidação completa de
substâncias orgânicas, originado
compostos mais simples como
CO2 e H2O, com elevada produção de energia (ATP).
O tegumento
O tegumento corresponde à superfície corporal onde ocorrem
as trocas gasosas por difusão indireta, como é o caso das
minhocas. Neste caso a superfície do corpo é fortemente
vascularizada e os gases respiratórios atravessam a pele,
penetram no sistema circulatório, dissolvem-se no fluido
circulante que irriga todo o organismo, chegando desse modo
a todas as células do animal.
As traqueias
Estas encontram-se nos insetos e consistem numa rede de
tubos – traqueias, por onde circula o ar, que entra pelos
orifícios existentes à superfície do corpo – os espiráculos. Esta
rede vai-se ramificando em canais mais finos – traquíolas, ao
longo do corpo. As trocas gasosas realizam-se por difusão
direta.
As brânquias
As brânquias constituem os órgãos respiratórios dos animais
aquáticos (os peixes, moluscos, equinodermes, crustáceos,
entre outros), sendo que a hematose branquial atinge o seu
pico de eficácia nos vertebrados aquáticos. Apresentam uma
grande área, ricamente vascularizada em que as trocas
gasosas se realizam por difusão indireta. Localizam-se,
normalmente, em duas câmaras branquiais situadas nas
laterais da cabeça.
Os pulmões
No caso dos vertebrados terrestres, estes possuem pulmões,
onde as trocas gasosas ocorrem por difusão indireta. Estes
órgãos apresentam uma rede mais ou menos complexa de
tubos e sacos que varia com a espécie.
No caso dos mamíferos, a sua complexa estrutura torna a
hematose pulmonar (trocas gasosas entre os alvéolos
pulmonares e o sangue) muito eficiente, uma vez que a
estrutura dos alvéolos permite criar uma grande área da
superfície, para além disso possuem uma finíssima espessura
e encontram-se envolvidos numa densa rede de capilares
sanguíneos.