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Fisiologia vegetal - Respiração

Nome: Ana Marcia Barreto Mota da Costa

1. A glicólise é a primeira fase da respiração, ocorrendo no citosol. Esta fase


tem como função a quebra dos açúcares vindos de diferentes fontes do corpo
da planta. Também possui outras funções relacionadas como redução do
NAD+ e produção de ATP. Tem como ponto inicial a fosforilação da hexose
(geralmente glicose). Esta é parcialmente degradada a piruvato, e essa
degradação pode ocorrer tanto pela via glicolítica quanto pela via das
pentoses, com balanço final de duas moléculas de piruvato para cada glicose
(a via glicolítica está diretamente ligada à produção de energia, já a via das
pentoses está mais associada à produção de compostos intermediários como
a ribose para os nucleotídeos e redução de NADP). A segunda fase da
glicólise é a fase da produção de ATP, onde as trioses formadas, os produtos
da glicólise (ácidos orgânicos) entram na mitocôndria para continuar todo o
processo de respiração.

2. O ciclo de Krebs tem duas funções importantes: a produção de compostos


redutores que irão atuar na cadeia transportadora de elétrons e a produção
de esqueletos de carbono para a síntese de diversos compostos celulares. A
fase tem início com o piruvato (último composto formado na glicólise) sendo
importado pela mitocôndria, na qual é descarboxilado gerando um radical
acetil ligado à coenzima A (acetil-CoA). Esse composto, que possui dois
carbonos, une-se a uma molécula de oxaloacetato (de quatro carbonos),
formando citrato (seis carbonos). Ao passar pelo ciclo de Krebs, dois
carbonos são perdidos na forma de CO2, regenerando novamente o
oxaloacetato e, assim, fechando o ciclo. Dessa forma, grande parte da
energia química que estava armazenada no carboidrato é transferida para as
moléculas de ATP, NAD e de FAD, sendo as duas últimas reduzidas, no
processo, a NADH + H+ e FADH2. O NADH+H+ e o FADH2 doam seus
elétrons para um conjunto de complexos protéicos presentes na membrana
interna da mitocôndria, levando a cadeia respiratória de elétrons.
3. A CTE ocorre nas cristas mitocondriais. Os carregadores de elétrons
repassam os elétrons dos NADH e FADH para o oxigênio. Ao final dessa
cadeia de transporte de elétrons, cada par de elétrons é doado para um
oxigênio junto com dois prótons (H+), formando moléculas de água.
Os NADHs conseguem doar os seus elétrons por vez no complexo I (cada
vez que isso ocorre, os prótons são exportados para o espaço entre as
membranas e doados para quinonas. As ubiquinonas doam seus elétrons no
complexo III e doam um carbono por vez para o citocromo C (também joga
elétrons para o espaço entre membranas). O citocromo C então perde sua
afinidade com o complexo III e passa a ter afinidade com o complexo IV (H +
também é mandado para o espaço). Há formação de água.
Já o FADH começa a doar elétrons no complexo II. Vai passando por todos
os carregadores até chegar no objetivo final (produção de água).
Já aqueles prótons que ficaram entre as membranas vão ser usados para
formação dos 28 ATPs pela força motriz (de modo que a cada 2 ou 3 elétrons
que passam, 1 ATP é formado).

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