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Fase Preparatória:
Balanço final:
● Destino dos átomos de carbono da glicose
● Entrada de Pi e ADP e saída de ATP
● Destino dos elétrons nas reações de óxido redução
Equação geral:
Glicose + 2 NAD+ + 2ADP + 2Pi ⇁ 2 Piruvato + 2 NADH + 2 ATP + 2 H2O
ΔG´0 = -85 Kj/mol.
Piruvato:
Possui 3 destinos catabólicos
● 2 lactato (condições anaeróbicas)
● 2 acetilCoA (condições aeróbicas) => ciclo do ec. cítrico => 4CO² + 4H²O
● 2 etanol + 2 CO²
Fermentação lática:
Transformação do piruvato em lactato pela enzima Lactato desidrogenase
ΔG’0 = -25,1
Glicose + 2 ADP + 2 Pi => 2 lactato + 2 ATP + 2 H2O
Fermentação alcoólica:
Transformação do piruvato em etanol e água pelas enzimas piruvato descarboxilase e
álcool desidrogenase
Glicogênio:
Mobilização de triglicerídeos:
Os lipídios são armazenados em gotículas dentro dos adipócitos, envoltos por uma
camada de perilipina, que faz a “camada” da gotícula. Na membrana celular do adipócito
existem receptores para o glucagon, que age em caso de demanda de energia. Em células
musculares existem receptores para a adrenalina em caso de demanda de energia.
O glucagon age sobre um receptor acoplado à proteína G, que quando recebe o
glucagon, desacopla a proteína G que percorre a membrana celular e ativa a adenilato
ciclase, outra proteína de membrana que converte ATP em cAMP (sinalizador), que age
como segundo mensageiro para ativar a PKa, enzima que fosforila a perilipina e a HSL,
enzima lipase sensível a hormônio (glucagon), gerando HSL ativada. A perilipina fosforilada
muda sua conformação tornando mais fácil o acesso da HSl ativada à gotícula.
A perilipina ativada vai também liberar a proteína CGI, que estava aderida à
membrana de perilipina, ativando a lipase de triglicerídeo. A lipase de triglicerídeo
hidrolisa o triglicerídeos liberando um ac. graxo e um diacilglicerol. A HSL remove um ac.
graxo do diacilglicerol formando monoacilglicerol hidrolisado pela enzima MGL
O ácido graxo ligado a coenzima a resultante passará novamente pelo ciclo, removendo
dois carbonos na forma de acetilCoA até a completa degradação do ac. graxo inicial
A cada ciclo de oxidação, são formados uma molécula de Acetil-CoA, uma molécula de
NADH e uma molécula de FADH²
Formação de corpos cetônicos:
Em humanos e mamíferos, o Acetil CoA formado na beta oxidação pode ser direcionado
para o ciclo do ácido cítrico para obtenção de energia ou utilizado para formar corpos
cetônicos nos hepatócitos do fígado. No fígado, esses corpos cetônicos são direcionados
para a corrente sanguínea e vão para tecidos como coração, músculo esquelético, rim e
cérebro. Nesses tecidos os corpos cetônicos serão oxidados para obtenção de energia
Catabolismo de aminoácidos
Ocorre tem três cenários:
● Durante a renovação das proteínas celulares
● Aminoácidos ingeridos em excesso ou como fonte energética principal
● Diminuição da disponibilidade de carboidratos
Degradação de proteínas:
As proteínas ingeridas, ao chegar ao estômago serão quebradas por enzimas
(pepsina) em proteínas menores e ao chegar no intestino serão quebradas em aminoácidos
que serão absorvidos pela mucosa intestinal.
Após a absorção, as proteínas chegam ao fígado onde são desaminados, formando
alfa-cetoácido (pré-aminoácido). O grupo amina removido se liga ao receptor
alfacetoglutarato, que se transforma em glutamato e o a.a desaminado forma
alfa-cetoácido (esqueleto de carbono)
O glutamato é depois desaminado formando novamente alfacetoglutarato e doa o
grupo amino para as vias de síntese de aminoácidos ou para a via de conversão em uréia.
O glutamato é, também, receptor de amina nos tecidos, recebendo na forma de
glutamina para liberação no fígado.
Os esqueletos de carbono provenientes dos a.a desaminados são oxidados e
seguem para o ciclo do ácido cítrico para obtenção de energia
Reações de transaminação:
Transferência de grupo amina do aminoácido para o α-cetoglutarato, formando
glutamato e α-cetoácido(esqueleto de carbono), realizada pelas enzimas Aminotransferases
Ciclo da uréia:
A amônia, para entrar no ciclo da uréia, é transformada em carbomoil-fosfato
utilizando bicarbonato e duas moléculas de ATP
Reações do ciclo:
1°: Condensação da ornitina com o carbamoil-fosfato, formando citrulina. ocorre na
matriz mitocondrial
2°: A citrulina é transportada para o citosol. É transformada em arginino-succinato
3°: O arginino-succinato é quebrado em fumarato e arginina
4°: A arginina é hidrolisada em ornitina, liberando uma molécula de uréia, que
carrega dois grupamentos amina
Ao final do ciclo, a Ornitina é regenerada para o ciclo e a ureia formada é excretada
O ciclo consome 4 moléculas de ATP. O fumarato pode ser direcionado para o ciclo
de krebs. Será transformado em malato para entrar na mitocôndria, onde participa do ciclo
de krebs. O malato vai formar oxaloacetato formando NADH, e formando 2 ATPs