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GLICÓLISE

● Glicose é degradada em uma série de reações catalisadas por enzimas, gerando


dois piruvatos
- parte da energia da glicose é conservada na forma de ATP e NADH

● A glicólise é a via central do catabolismo da glicose


- é a única fonte de energia metabólica em alguns tecidos e células de
mamíferos (ex. eritrócitos, medula renal, encéfalo e esperma).

● Fermentação é um termo geral para a degradação anaeróbica da glicose ou de


outros nutrientes orgânicos para obtenção de energia, conservada como ATP.

● As reações da glicólise ocorrem basicamente da mesma forma nos diversos


organismos, até mesmo as enzimas glicolíticas dos vertebrados são bem similares,
o que difere são os detalhes da regulação e o destino metabólico do piruvato

● Todos os açúcares formados na glicólise são Isômeros D

● FASE PREPARATÓRIA/DE INVESTIMENTO (5 primeiras etapas fazem parte)


- Geração de 2 gliceraldeído-3-fosfato e uso de 2 ATPs nas duas reações de
fosforilação pra cada molécula de glicose

- O nome de “lise” vem da reação de quebra da frutose-1,6-bifosfato, que se


divide em duas moléculas de 3 carbonos (dihidroxiacetona-fosfato e
gliceraldeído-3-fosfato)

- A energia do ATP é consumida e transformada em energia livre nos


intermediários e as cadeias de hexoses são transformadas em um produto
comum (gliceraldeído-3-fosfato)

- ENZIMAS: hexocinase, fosfo-hexose-isomerase, fosfofrutocinase 1, aldolase,


triose-fosfato-isomerase

- ETAPA 1 - Fosforilação da glicose: a glicose é fosforilada, formando


glicose-6-fosfato, com ATP como doador de grupo fosforila, a enzima
hexocinase catalisa → IRREVERSÍVEL

- ETAPA 2 - Conversão de glicose-6-fosfato em frutose-6-fosfato: a enzima


fosfo-hexose-isomerase catalisa a isomerização reversível da
glicose-6-fosfato ( aldose) a frutose-6-fosfato (cetose) → REAÇÃO COM
INTERMEDIÁRIO (cis-enediol)

- ETAPA 3 - Fosforilação da frutose-6-fosfato: a enzima fosfofrutocinase 1


(PFK-1) catalisa a transferência de um grupo fosforila do ATP para a
frutose-6-fosfato, formando frutose -1,6-bisfosfato → IRREVERSÍVEL

- ETAPA 4 - Clivagem da frutose-1,6-bisfosfato: a enzima frutose -1,6-


-bisfosfato-aldolase (aldolase) catalisa uma reação reversível. A
frutose-1,6-bisfosfato é clivada para a formação da aldose
gliceraldeído-3-fosfato e a cetose di-hidroxiacetona-fosfato

- ETAPA 5 - lnterconversão das trioses-fosfato: apenas uma das duas


trioses-fosfato formadas pela aldolase, o gliceraldeído-3-fosfato, pode ser
diretamente degradada nas etapas subsequentes da glicólise. A
di-hidroxiacetona-fosfato, é rápida e reversivelmente convertida em
gliceraldeído-3-fosfato pela enzima triose-fosfato-isomerase
● FASE DE PAGAMENTO (5 últimas etapas)
- Geração dos piruvatos, 4 ATPs e 2 NADHs pra cada molécula de glicose

- Grande parte da energia, que seria perdida nas reações, é conservada pela
fosforilação de 4 ADPs em ATPs e pela formação de 2 NADHs

- Na etapa 9, a desidratação ativa o grupo fosforila pra se unir ao ADP na


etapa 10

- ETAPA 6 - Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato a 1,3-bisfosfoglicerato


(FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA): catalisada pela enzima
gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase, ocorre a formação de NADH →
precisa ser continuamente reoxidado e reciclado (transformado em NAD+,
pois a quantidade de NAD+ é menor que de glicose)
→ NADH é pré-requisito pra produção de ATP na próxima etapa (o Pi
carrega energia da oxidação do gliceraldeído pra formar o ATP)
- ETAPA 7 - Transferência da fosforila do 1,3-bisfosfoglicerato para o ADP: a
enzima fosfoglicerato-cinase transfere o grupo fosforila de alta energia do grupo
carboxila do 1,3-bisfosfoglicerato para o ADP, formando ATP e 3-fosfoglicerato

- ETAPA 8 - Conversão de 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato: a enzima


fosfoglicerato-mutase catalisa o deslocamento reversível do grupo fosforila
entre C-2 e C-3 do glicerato; o Mg2 + é essencial para essa reação

- ETAPA 9 - Desidratação do 2-fosfoglicerato: gera um composto com alto


potencial de transferência de grupamento fosforila (a primeira foi a etapa 6 ),
a enolase promove a remoção reversível de uma molécula de água do
2-fosfoglicerato para gerar fosfoenolpiruvato (PEP)

- ETAPA 10 - Transferência do grupo fosforila do fosfoenolpiruvato para o


ADP: catalisada pela piruvato-cinase , que exige K+ e Mg2+ ou Mn2+
(fosforilação no nível do substrato)
● PIRUVATO

- Metabolizado por 3 rotas catabólicas

- Ele é oxidado, com a perda de seu grupo carboxila na forma de CO2, para
gerar o grupo acetila da acetil-coenzima A (só é oxidado a CO2 no ciclo do
ácido cítrico)

- Ele é reduzido a lactato por meio da fermentação láctica → o NADH não


pode ser reoxidado sem O2 e o corpo precisa do NAD+ como aceptor de
elétrons na oxidação do gliceraldeído-3-fosfato, por isso, ao se reduzir,
recebe os elétrons do NADH e permite que o NAD+ seja utilizado (catalisada
pela lactato-desidrogenase)
- Certos tecidos e tipos celulares (x. retina e eritrócitos) convertem glicose em
lactato mesmo em condições aeróbicas

- Produz etanol e CO2 no processo de fermentação alcoólica/etanólica

● Os intermediários glicolíticos entre glicose e piruvato são importantes por:


- A membrana plasmática não tem transportadoras pra fazer o intermediário
fosforilado sair da célula, então não é necessário gastar energia pra manter
esses intermediários na célula
- Os grupos fosforila dos intermediários são doados ao ADP pra formar ATP,
sendo essenciais na conservação enzimática da energia metabólica

- Os grupos fosfato do ADP, do ATP e dos intermediários glicolíticos formam


complexos com Mg2 +, e os sítios de ligação ao substrato de muitas enzimas
glicolíticas são específicos para esses complexos. A maior parte das enzimas
da glicólise requer Mg2 + para sua atividade

● REGULAÇÃO DA GLICÓLISE
- Regulado pra manter o nível de ATP praticamente constantes

- O ajuste necessário pra isso requer uma interação complexa entre o


consumo de ATP, a regeneração de NADH e a regulação alostérica de
algumas enzimas do processo

- A glicólise é regulada pelos hormônios glucagon, adrenalina e insulina e por


variações na expressão de genes de enzimas glicolíticas.

● VIAS ALIMENTADORAS DA GLICÓLISE


- Muitos carboidratos, além da glicose, são transformados em um dos
intermediários glicolíticos, sendo os polissacarídeos amido e glicogênio os
mais significativos mas não os únicos (dissacarídeos maltose, lactose,
trealose e sacarose e monossacarídeos frutose, galactose e manose)

- O glicogênio e o amido endógenos são mobilizados pra serem usados a


partir da reação fosforolítica (FOSFORÓLISE) catalisada pela
glicogênio-fosforilase (amido-fosforilase em vegetais), formando
glicose-1-fosfato, convertida em glicose-6-fosfato pela fosfoglicose-mutase
(isomerase)

- A D-frutose no fígado vai ser catalisada pela frutocinase e formar


frutose-1-fosfato, já nos músculos e rins, a hexocinase vai catalisar e
frutose-6-fosfato será formado

● VIA DAS PENTOSES-FOSFATO


- Via do fosfogliconato ou via das hexoses-monofosfato

- Transformação da glicose-6-fosfato em pentose-fosfato (OXIDAÇÃO) →


ribose-5-fosfato é um precursor para a síntese de nucleotídeos e ácidos
nucleicos

- O NADP+ é o aceptor de elétrons, gerando NADPH → o NADPH mantém um


ambiente redutor (relação alta de NADPH para NADP+), podendo impedir ou
reverter o dano oxidativo de proteínas, lipídeos e outras moléculas sensíveis

- As células de rápida divisão precisam utilizam a pentose ribose-5-fosfato pra


produzir RNA, DNA e coenzimas (ATP, NADH, FADH2, coenzima A)

- FASE OXIDATIVA: primeira e terceira reações IRREVERSÍVEIS, enzimas


glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD), lactonase,
6-fosfatogliconato-desidrogenase, fosfopentose-isomerase
→ O resultado é a produção de NADPH e ribose-5-fosfato
-

- FASE NÃO OXIDATIVA: rearranjo da ribose/ribulose pra formar de novo


glicose-6-fosfato pelas enzimas transcetolase e transaldolase
● A entrada de glicose-6-fosfato na glicólise ou na via das pentoses depende da
necessidade da célula e da concentração de NADP+ no citosol (sem ele não tem via
das pentoses) → se a demanda por NADPH é menor, o nível de NADP+ diminui, a
velocidade da via das pentoses-fosfato também diminui e a glicose-6-fosfato é usada
na glicólise

REGULAÇÃO DAS VIAS METABÓLICAS


● A homeostase se mantém porque o substrato é fornecido pela reação precedente
quase na mesma velocidade em que o produto é formado → ESTADO
ESTACIONÁRIO

● A atividade enzimática pode ser regulada pela concentração de substrato, presença


de efetores alostéricos (inibidor ou ativador), por modificações covalentes, por
ligação de proteínas reguladoras e até mesmo no nível de transcrição

● REGULAÇÃO METABÓLICA difere de CONTROLE METABÓLICO: regulação


abrange os processos que servem para manter a homeostasia (ex: concentração de
um metabólito), já o controle monitora as condições celulares e responde a elas,
ajustando o fluxo de metabólitos entre diferentes vias e coordenando a atividade
enzimática
● Os pontos de regulação da glicólise e da gliconeogênese são as reações que têm
enzimas diferentes nos dois processos

CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO


● RESPIRAÇÃO CELULAR
- 1° → glicose, ác. graxos e aminoácidos são oxidados pra produzirem
acetil-CoA
- 2° → entra no ciclo do ác. cítrico, que oxida os grupos acetila a CO2 e a
energia é conservada em NADH e FADH2 (transportadores de elétrons)
- 3° → coenzimas são oxidadas, dando origem a próton H+ e elétrons,
resultando na formação de H2O e conservação da energia em ATP

● Geralmente, o ciclo tem início com a entrada do acetil-CoA, mas muitos aminoácidos
também entram no ciclo a partir da formação de outros intermediários (succinato,
malato)

● O piruvato se difunde pra entrar na membrana mitocondrial externa, na matriz ele


entra através de um transportador específico (MPC - carreador mitocondrial de
piruvato) por transporte passivo

● OXIDAÇÃO DO PIRUVATO: O piruvato é oxidado na matriz mitocondrial a


acetil-CoA e CO2 pelo complexo da piruvato-desidrogenase (PDH) →
IRREVERSÍVEL
- Formação de NADH
- 3 enzimas (piruvato-desidrogenase, di-hidrolipoil-transacetilase e
di-hidrolipoil-desidrogenase), 5 coenzimas (TPP, FAD, CoA, NAD+ e lipoato)
e 4 vitaminas (tiamina, riboflavina, niacina e pantotenato)
● REAÇÃO 1: reação entre acetil-CoA (tioéster) e oxalacetato (cetona) pra formar
citrato, catalisada pela citrato-sintase, a CoA liberada na reação é reciclada
(intermediário citrol-CoA)

● REAÇÃO 2: a enzima aconitase catalisa a transformação do citrato em isocitrato


(intermediário cis-aconitato), ocorre uma desidratação e depois uma hidratação pra
mudar o OH de C, possibilitando a próxima reação

● REAÇÃO 3: a isocitrato-desidrogenase catalisa a reação do citrato pra formar


alfa-cetoglutarato, formação de NADH e CO2
● REAÇÃO 4: descarboxilação oxidativa (CO2 é liberado e o NAD+ é o aceptor de
elétrons) da alfa-cetoglutarato a succinil-CoA pela ação do complexo
alfa-cetoglutarato-desidrogenase. A CoA transporta o grupo succinila pra reação
- 3 enzimas homólogas à do complexo da PDH, além de TTP, lipoato, FAD,
NAD+ e CoA, provavelmente esses complexos derivam de ancestral comum
● REAÇÃO 5: a energia resultante da saída da CoA é usada pra gerar o GTP ou ATP,
a enzima que catalisa a formação do succinato é a succinil-CoA-sintetase ou
succinato-tiocinase

● REAÇÃO 6: succinato é oxidado a fumarato pela succinato-desidrogenase


(flavoproteína), nessa reação ocorre a formação de FADH2 a partir do FAD (quebra
de uma ligação dupla libera 2H → desidrogenação)

● REAÇÃO 7: hidratação do fumarato a malato catalisada pela fumarase, introduzindo


o OH, importante na próxima etapa

● REAÇÃO 8: a L-malato-desidrogenase catalisa a oxidação do L-malato a


oxalacetato, ocorre a redução do NAD+ a NADH
● SALDO DO CICLO: cada piruvato produz 3 CO2, 3 NADH, 1 FADH2 e 1 GTP/ATP
(conta 2x)

● O ciclo do ác. cítrico é pivô do metabolismo intermediário, muitos produtos são


usados pra alimentar o ciclo e servirem de combustíveis pra outras vias
biossintéticas → VIA ANFIBÓLICA (serve a processos catabólicos e anabólicos)

● Quando os intermediários são desviados do ciclo do ácido cítrico para outras vias,
eles são repostos por algumas reações anapleróticas, que produzem intermediários
de 4C por meio da carboxilação de compostos de 3C; essas reações são catalisadas
por piruvato-carboxilase, PEP-carboxicinase, PEP-carboxilase e enzima málica
● REGULAÇÃO DO CICLO DO ÁC. CÍTRICO
- Transporte de piruvato para a mitocôndria pelo transportador mitocondrial de
piruvato (MPC)

- Conversão de piruvato em acetil-CoA → inibido por ATP, acetil-CoA e NADH

- O ciclo é regulado nas reações da citrato-sintase (1 - entrada da acetil-CoA)


isocitrato-desidrogenase (3) e da a-cetoglutarato-desidrogenase (4)

- 3 fatores controlam a velocidade: disponibilidade de substrato (se tiver pouco


não tem como reagir), acúmulo de produtos e inibição alostérica causada
pelas enzimas que catalisam as etapas iniciais (retroalimentação)

FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
● Ocorre na membrana interna da mitocôndria (crista mitocondrial) e envolve
complexos proteicos localizados na membrana mitocondrial interna

● Elétrons vindos dos doadores de elétrons (FADH2 e NADH) fornecem energia pra
bombear H+ pro espaço intermembranar

● O2, com grande potencial de redução, atrai os elétrons (aceptor final de H+ e e-)

● TEORIA QUIMIOSMÓTICA: a diferença de concentração de prótons entre meio


intermembranar e a matriz mitocondrial serve de reservatório pra energia extraída da
oxidação dos cofatores

● Cada 4 H+ produz 1 ATP, o NADH fornece 10 H+ (2,5 ATP) e o FADH2 fornece 6 H+


(1,5 ATP)

● Membrana interna é impermeável a H+

● CADEIA RESPIRATÓRIA
● A fosforilação oxidativa começa com a cadeia respiratória → entrada de e- em uma
série de transportadores de e- (complexos de I a IV)
- Ocorre de 3 formas: transferência direta de e-, transferência na forma de um
átomo e H (H+ e e-) e transferência como um íon hidreto (H-)

● Na matriz mitocondrial tem o complexo PDH, enzimas dos outros processos, ADP,
ATP e íons

● A ubiquinona/coenzima Q (quinona hidrofóbica que se difunde livremente na


bicamada) movimenta os e- dos complexos I e II pro complexo III

● Os e- se movem do NADH ou FADH2 por flavoproteínas, ubiquinona, citocromos e


proteínas ferro-enxofre até chegar ao O2

● O NADH passa pelos complexos I, III e IV (10H+) e o FADH2 (FAD tá ligado à


flavoproteína) passa pelos complexos II, III e IV (6H+)

● COMPLEXO I: ubiquinona-oxidorredutase/NADH-desidrogenase. Catalisa dois


processos → transferência do íon hidreto do NADH e de um próton da matriz para a
ubiquinona e o bombeamento de 4 H+ pro espaço intermembrana, os e- vão ser
transportados pela ubiquinona até o complexo III

● COMPLEXO II: acopla a oxidação do succinato (succinato desidrogenase), o FADH2


vira FAD e os e- vão ser transportados pela ubiquinona até o complexo III. Não
ocorre bombeamento de prótons H+

● COMPLEXO III: complexo de citocromo bc1/ubiquinona-citocromo C-oxidorredutase.


Acopla a transferência de e- do ubiquinol (forma reduzida da ubiquinona) pro
citocromo C com o transporte de 4 prótons H+ pro espaço intermembrana
● COMPLEXO IV: citocromo-oxidase. Carrega e- do citocromo C pro O2, reduzindo-o
a H2O. Usa a energia da reação pra bombear H+
- Esse complexo tem 3 subunidades

● Durante a cadeia respiratória pode ocorrer a formação de espécies reativas de


oxigênio (ERO), que podem danificar as células (não tem muito se a quantidade de
doador e receptor de e- for semelhante)
- As enzimas superóxido-dismutase e glutationa-peroxidase catalisam reações
que inativam essas ERO

● SÍNTESE DE ATP
● Esse grande complexo enzimático da membrana mitocondrial interna catalisa a
formação de ATP a partir de ADP e Pi, impulsionada pelo fluxo de prótons do lado P
+ pro lado N - (matriz mitocondrial) da membrana (“catálise rotacional” H+ passa,
roda e produz ATP)

● O gradiente de prótons faz a enzima ATP-sintase liberar o ATP formado em sua


superfície (precisa alternar entre uma forma que liga fortemente o ATP e outra que
libera ele)

● Existem duas proteínas na membrana interna que:


- Transporta ADP pra matriz em troca de ATP
(adenina-nucleosídeo-translocase)

- Transporte de H+ e Pi pra matriz (fosfato-translocase) → favorecido pelo


gradiente de cargas

● Para produzir ATP, o NADH produzido na glicólise entra na mitocôndria por dois
sistemas:
- LANÇADEIRA DO MALATO-ASPARTATO: NADH passa os e- pro
oxalacetato e ele vira malato, que entra na mitocôndria e lá volta a ser
oxalacetato, transferindo os e- pro NAD+, que vira NADH (fígado, rim,
coração)

- LANÇADEIRA DO GLICEROL–3-FOSFATO: Entrega os e- pro FAD, que


vira FADH2 na reação da glicerol-3-fosfato-desidrogenase e faz o processo
normal (músc. esquelét. e encéfalo)
(nucleotídeos de nicotinamida NAD+ e nucleotídeos de flavina FAD)

● REGULAÇÃO DA FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA


● Disponibilidade de ADP (muito ADP, aumenta a taxa de respiração)

● Quando há hipóxia (baixa quantidade de O2), a ATP-sintase hidrolisaria os ATPs da


glicólise, porém o inibidor proteico IF1 se liga à ATP-sintase, impedindo sua queda
brusca de ATP (atividade ATPásica)

● A hipóxia também leva à maior produção de ERO (diminui O2)

● As concentrações de ATP e ADP controlam as taxas de transferência de e-, a


fosforilação oxidativa e as velocidades do ciclo do ác. cítrico, oxidação do piruvato e
glicólise

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