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O QUE É SOM?

→ Vibração do ar
→ Ondas Sonoras
● Variações nas pressões do ar
● Som é a interpretação do cérebro da frequência, amplitude e duração das ondas
sonoras
● A maioria dos sons é uma combinação simultânea de ondas de freq. e intensiades
distintas
● Ligada à discfiminação tonal está a identificação do timbre dos sons ⇒
decomposição das ondas em seus componentes senoidais (harmônicos)
→ Frequência
● Número de trechos de ar comprimido ou rarefeito que passa pelos nossos ouvido a
cada segundo
● determina o tom (agudo ou grave)
→ Intensidade
● Diferença de pressão entre trechos de ar comprimido e rarefeito
● Quanto maior a intensidade, maior a amplitude da onda
● Relacionado ao volume
→ Limiar da audibilidade = 0 dB ou 10-¹² W/m²
→ Limiar da dor = 130 dB ou 10¹ W/m²
Chega na orelha interna pela janela oval e volta pra orelha média pea janela redonda

→ É preciso gerar uma pressão maior pra mover o fluido presente na cóclea (orelha
interna), por isso, as ondas precisam ser primeiro amplificadas na orelha média (ossículos
⇒ sistema de alavanca)
→ Reflexo de Atenuação
● Som barulhento dispara uma resposta neural que faz os músc. ligados aos ossículos
se contraírem
● A atenuação é maior pra freq. baixas de som do que pra altas
● Permite que não haja saturação do som e pode evitar danos no ouvido (exceto
quando é muito rápido)
→ Cóclea
● Fica no labirinto
● Encostada no osso
temporal
● Divisão em escalas
(vestibular, timpânica, média)
e membranas (tectorial, basal
…) e tem o órgão de Corti no
centro
● Órgão de Corti ⇒
receptores auditivos que são
chamados de cél. ciliadas (cél.
epiteliais especializadas)
● FLUIDOS: escalas
vestibular e timpânica
(perilinfa), escala média
(endolinfa)
→ Despolarização da Cél. Ciliada
● Inclinação dos estereocílios em direção ao maior abre os canais de K ⇒
despolarização e entrada de Ca (exocitose das vesículas com neurotransmissor)
● Movimentos pro outro lado não abrem esses canais de K

● Propagação da onda pela memb. basilar ⇒ RESPOSTA


TONOTÓPICA
- Memb. basilar é mais larga e mais flexível no
ápice (onde ela termina) ⇒ precisa de estímulo menos extenso
→ Amplificador Coclear
● Cél. ciliadas atuam como pequenos motores que
amplificam o movim. da membrana basilar durante os estímulos
sonoros de baixa intensidade
● Furosemida diminui a movimentação da memb. basilar
PROCESSOS AUDITIVOS CENTRAIS
→ Fibras Aferentes e Eferentes
● Aferentes saem em maior quant. das cél. ciliadas internas
● Eferentes estão em sua maioria nas cél. ciliadas externas
→ Nervo Vestibulococlear
● As fibras chegam nesse nervo
● Consiste em axônios cujos corpos celulares estão localizados no gânglio espiral
● Os neurônios do gânglio espiral são os primeiros na via auditiva a disparar
potenciais de ação, fornecendo toda a informação pro encéfalo
→ Via Auditiva
● Só gera perda unilateral antes do oliva superior
● A informação é transmitida depois do núcleo oliva bilateralmente (ipsilateral e
contralateral)
Gânglio espiral → Núcleo coclear anterior → Oliva superior → Colículo inferior → Núcleo
Geniculado Medial → Córtex auditivo
● Codificação da intensidade do som
- quanto mais alto/intenso o som, maior o estímulo, maior a resposta
- freq. de potencias e número de respostas
● Codificação da freq. do som
- existe um código na memb. basilar em uma determinada freq. produz uma
deflexão de amplitude máx.
- tonotopia ⇒ começa na memb basilar, se mantém mapeado no gânglio
espiral e também no núcleo coclear (se mantém em toda a via)
- Sincronia de fase ⇒ o momento exato do disparo fornece um tipo adicional
de infor. sobre a freq. sonora que complementa a informação derivada de
mapas tonotópicos
BAIXA FREQ. sincronia / FREQ. MÉDIA sincronia e tonotopia / ALTA FREQ. tonotopia
→ Córtex Auditivo Primário
● Lobo temporal
● Axônios que deixam o NGM se projetam ao córtex auditivo através da cápsula
interna em um arranjo denominado radiação acústica
● Área A1 tem sintonização bem precisa com a freq. sonora (estão bem organizadas)
● A posição das áreas auditivas corticais no homem pode ser visualizada na face
lateral do encéfalo
→ Lesões
● Bilateral ⇒ surdez
● Unilateral ⇒ prejuízo na localização da fonte sonora
● Lesões menores ⇒ déficits específicos de localização

SISTEMA VESTIBULAR
→ Endolinfa se comunica entre todos os órgãos do labirinto
→ Órgãos otolíticos
→ Os movimentos de rotação ativam os canais semicirculares e os de translação ativam o
sistema vestibular também
→ Funções
● Percepção dos movimentos, posição da cabeça, orientação espacial
● Estabilização do olhar e postura durante os movimentos (estabilização da imagem
na retina)
→ Componentes do Sistema
● Porção periférica
- ouvido interno
- acelerômetro miniaturizado
- informações enviadas aos centros integrativos…
● Porção central
- Núcleos vestibulares
- conexões do tronco encefálico e cerebelo
- dão informações…
→ Órgãos Otolíticos
● Informam sobre os movimentos de aceleração linear e inclinação da cabeça
● As pedrinhas estão relacionadas com a labirintite
● Utrículo
- Relação com os canais semicirculares
- Sentido dos estereocílios pra dentro da mácula
● Sáculo
- Relação com a cóclea
- Sentido dos estereocílios pra fora da mácula
→ Canais Semicirculares
● Informam sobre os movimentos de rotação da cabeça
● Forma a ampola, onde fica a mácula
● Atuam de forma conjunta com seu par, localizado do outro lado da cabeça
● Cada rotação causa excitação de um lado e inibição pro outro
- esse sistema liga e desliga otimiza a habilidade do encéfalo de detectar
movimentos rotacionais
● Ampola
- As cél. do ducto estão agrupadas em uma camada de cél (crista), dentro da
ampola
- Ductos são preenchidos por endolinfa
→ Polarização Morfológica das Cél. Ciliadas Vestibulares
● Órgãos orientados de formas diferentes permitem perceber as movimentações em
todas as direções
→ Transdução pelas Cél. Ciliadas
● Quando movimentamos a cabeça, o gel vai pra trás e empurra os estereocílios
● No mesmo sentido dos cinocílios, dispara os canais de K (entra K no estereocílio e
despolariza a cél.), liberando neurotransmissores
● Endolinfa é rica em K
→ Projeções dos Núcleos Vestibulares
● Alvos do N. vestibulococlear
● Conexões com troclear, abducente e vestibulococlear
● Lesões podem comprometer os núcleos vestibulares medial e lateral, impedindo a
passagem das informações nos neurônios
→ Núcleos Vestibulares
● Superior e Medial
- Recebem aferências principalmente dos canais semicirculares
- Projetam-se aos núcleos oculomotores à medula espinal
- Reflexo vestíbulo ocular (RVO) ⇒ resposta em função do movimento da
cabeça pra evitar a imagem não estar na retina (mantém o campo visual
estático mesmo se movendo)
- Lesão no tronco encefálico inibe a resposta do músc. extrínseco do olho
● Lateral
- Recebem aferências do órgãos otolíticos e canais semicirculares
- Projeta-se principalmente aos neurônios motores espinhais que controlam os
músc. das pernas, auxiliando na manutenção da postura (trato vestibuloespinal)
→ A sensibilidade do RVO é alterada pelo uso de correção das ametropias
→ Nistagmo
● Nistagmo fisiológico estabiliza o olhar
● O nistagmo patológico desloca a imagem da retina e dá sensação de que o campo
visual tá girando (oscilopsia)

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