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● Glicerol
- Separação de glicerol e ác. graxos (moléc. de triglicerídeos) → lipólise
- Formação de dihidroxiacetona fosfato (pode entrar na glicólise ou
gliconeogênese) → fosforilação do glicerol pela glicerol-cinase, seguida pela
oxidação do carbono central, catalisada pela glicerol-3-fosfatodesidrogenase
gera a dihidroxiacetona fosfato (a reação de volta é chamada de
gliceroneogênese)
● Lactato
- Produzido nos músculos em ambiente anaeróbico → vai pro sangue e fígado
- Fígado converte lactato em piruvato, utilizado na gliconeogênese pra produzir
a glicose, que depois é convertida em glicogênio (ciclo de Cori)
- É transformado em piruvato pela lactato-desidrogenase, gerando NADH
- O piruvato vira oxaloacetato, que é convertido diretamente a fosfoenolpiruvato
pela isoenzima PEP-carboxilase
● Proteínas
- Músculo têm proteínas que podem ser quebradas em aminoácidos, que são
transformadas em piruvato, liberando NH3 (ciclo da ureia)
● RAMIFICAÇÕES
- As glicoses se ligam por ligações alfa 1,4 mas as ramificações são por alfa
1,6
● Não será necessário gasto de energia (o Pi vem do próprio ambiente, não precisa
investir energia)
● REAÇÃO 1: tira a glicose por fosforólise e não por hidrólise (vantagens: glicose sai
ligada ao fosfato, o que impede ela de sair da célula e não é necessário gastar um
ATP pra ligar o Pi na glicose)
- Enzima glicogênio-fosforilase, ela para quando tá perto de uma ramificação
● REAÇÃO 3:
- No fígado, ocorre ainda a transformação de glicose-6-fosfato em glicose (no
interior do R.E.L.)
- Depois outra enzima quebra a ligação alfa-1,6 e libera a glicose que sobrou
(glicosidase)
- O ác. graxo entra na mitocôndria com a ajuda da carnitina → sai o acetil CoA
e o ác. graxo se une a carnitina pra entrar (carnitina acil-graxo-carnitina),
catalisada pela carnitina-aciltransferase I
● B(beta)-OXIDAÇÃO
- A cada ciclo forma 1 FADH2, 1 NADH e 1 acetil-CoA (exceção do último
ciclo, que forma 2 acetil-CoA)
● VIA DA W(omega)-OXIDAÇÃO
- Ocorre no R.E. do fígado e dos rins
- Muito importante quando a B-oxidação tá defeituosa
● CORPOS CETÔNICOS
- A produção e exportação dos corpos cetônicos do fígado para tecidos
extra-hepáticos permite a oxidação contínua de ácidos graxos no fígado
quando acetil-CoA não está sendo oxidada no ciclo do ácido cítrico (muito
acetil-CoA, então ele acaba produzindo corpo cetônico que é exportado e a
oxidação desses ác. graxos continua)
● Pode produzir glicose, ác. graxos e ATP, porém precisa perder o grupo amina (formação
de ureia)
- Ocorre a reação de transaminação, catalisada pela aminotransferase/
transaminase, formando alfa-cetoácido e glutamato → tem como grupo
prostético o piridoxal-fosfato (PLP)
- 1° destino possível: Para ser transportada no sangue, a amônia livre reage com
glutamato e forma glutamina pela ação da glutamina-sintase, com gasto de ATP
→ Já no fígado ou rim, a glutaminase age e converte glutamina em glutamato
e a amônia, que é utilizada na síntese da ureia
- Ciclo da glicose-alanina: o grupo amino é transferido pro piruvato e forma a
alanina, pela ação da alanina-aminotransferase. Alanina entra no fígado e
produz piruvato e glutamato, o glutamato libera a amônia com a ação da
glutamato-desidrogenase ou sofre transaminação, reagindo com o oxaloacetato
e formando aspartato
→ transporte da amônia no músculo esquelético
→ O ATP não sai do músculo e ele utiliza pra fazer a contração (acaba sendo
energeticamente econômico pro músculo)
● CICLO DA UREIA (4 ETAPAS)
- Parte do grupo amino é utilizado na síntese de novos aminoácidos
- ETAPA 2: a citrulina reage com aspartato, que introduz um novo grupo amino.
Ocorre a formação de arginino-succinato, catalisada pela
arginino-succinato-sintetase
→ gasto de ATP, formando AMP e PPi (conta como 2 ATPs)
- A alta de glicose causa a produção de muito ATP nas células pancreáticas, que
inibe os canais de K+ e despolariza a célula, dai entra Ca2+ e libera a insulina
● GLUCAGON
- Ativa a glicogênio-fosforilase e inativa a glicogênio-sintase, além de inibir a
piruvato-cinase (acúmulo de PEP e aumento da gliconeogênese)
- Fígado degrada proteínas e os aminoácidos se convertem em piruvato, gerando
glicose
- Ác. graxos viram acetil-CoA, que em excesso causa acúmulo e favorece a
formação de corpos cetônicos
DIABETES
● Tipo I → doença autoimune que destrói as células beta pancreáticas, então não produz
insulina
● Tipo II → a insulina é produzida mas o sistema de resposta ao hormônio está danificado
● Não captam a glicose de maneira eficiente (insulina desloca a GLUT4 pra membrana
das células e sem a ação dela, não conseguem usar essa glicose)
● Se não controlar, gera altos níveis de glicose no sangue e na urina, além de formar
corpos cetônicos, podendo causar acidose