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INTEGRAÇÃO METABÓLICA

INTRODUÇÃO AO METABOLISMO

METABOLISMO
• Do grego, mudança – transformações químicas.
• Conjunto total de reações químicas de um sistema biológico.
• O processo de transformação de energia ocorre através do metabolismo.

ENTRADA CONTÍNUA DE ENERGIA


• Energia é utilizada em vários processos.
Processo mecânico: contração muscular.
Processo químico: síntese molecular.
Processo biológico: transporte ativo de moléculas.

DE ONDE VEM A ENERGIA?


• Através da ingestão: carboidratos, lipídios e proteínas.
• Energia: vem da lise das ligações carboidrato-carboidrato e etc.
• Estoca glicogênio e gordura (saldo positivo).
• Moléculas orgânicas: todas têm esqueleto de carbono.

Excesso ou ausência de intermediários causa doenças.


VIAS
• Catabolismo: degradação de moléculas.
• Anabolismo: síntese de moléculas.

CATABOLISMO
• Quebra/lise/degradação.
• Vai de uma molécula rica em energia para uma molécula pobre em energia.
• MOLÉCULA INICIAL → LIBERA ENERGIA → PRODUTOS FINAIS.
• Ocorre uma reação exergônica (liberação de energia).

MUITA ENERGIA

LIBERA ENERGIA POUCA ENERGIA

OXIDAÇÃO DA GLICOSE
• Degradação da glicose em: CO2 (Ciclo de Krebs) e H2O (forma ATP – energia).
Oxidação aeróbica: produz ↑ ATP Oxidação anaeróbica: produz ↓ ATP

SISTEMA DE ANTIPORTE
• ATP sai da mitocôndria e entra ADP para ser recarregado em ATP novamente.

A PROPORÇÃO DE CADA COMBUSTÍVEL UTILIZADO COMO FONTE DE ENERGIA DEPENDE:


• Tecido e estado e estado dietético e hormonal.
• Hemácia e SNC: energia proveniente de carboidratos.
• Fígado diabético/jejum: energia proveniente de lipídio.
• Fígado normal: energia proveniente de glicose.
ANABOLISMO
• Síntese/gênese.
• Vai de uma molécula pobre em energia para uma molécula rica em energia.
• MOLÉCULAS INICIAIS → CONSOME ENERGIA → PRODUTO FINAL.
• Reação endergônica (consome energia).
Fígado forma ácido graxo que
forma TAG e manda para os
adipócitos.
• Glicogênese: síntese de glicogênio (reserva de glicose).
Alcoolismo: metabolismo do
• Gliconeogênese: síntese nova de glicose. fígado acumula gordura.
• Lipogênese: síntese de ácidos graxos e TAG (triacilglicerol).

POUCA ENERGIA MUITA ENERGIA


CONSOME ENERGIA
ACOPLAMENTO DE REAÇÕES ANABÓLICAS E CATABÓLICAS

ATP – ADENOSINA TRIFOSFATO


• O ATP armazena energia em ligações fosfato.
• Fosfato γ (gama) é o primeiro a ser hidrolisado. ATP

• Fosfato β (beta) é o segundo a ser hidrolisado. ADP

• Fosfato α (alfa) gera AMPc (1 fosfato, açúcar e base). AMPc

MUITA ENERGIA

MUITA ENERGIA POUCA ENERGIA


RAZÃO ATP E ADP
• Produção de ATP sem utilização faz com que a produção diminua (mas não para).

COMO RECARREGAR O ATP


• ADP entra na mitocôndria e recebe um fosfato (energia), saindo ATP da mitocôndria.

SÍNTESE DE ATP
• Fosforilação oxidativa (processo aeróbico).
• Algumas reações enzimáticas produzem ATP a partir de ADP.
• Reação da adenilato quinase: catalisa a fosforilação do AMP a ADP na presença de ATP.

CICLO ATP-ADP

• Anabolismo: ATP é utilizado como fonte de energia na biossíntese de moléculas, contração,


transporte ativo e termogênese.
• É liberado em forma de ADP.
• Catabolismo: ocorre a produção de energia através da degradação de carboidratos, lipídios
e proteínas. Com a entrada de oxigênio, ocorre a fosforilação oxidativa e liberação de ATP
para utilização no anabolismo.
COFATORES ENZIMÁTICOS
APOENZIMA: ENZIMA SOZINHA (PARTE PROTEICA)
• Cofator (íon) doa elétrons.
HOLOENZIMA: ENZIMA + COFATOR OU COENZIMA
• Enzima + cofator: ↑ atividade enzimática.

COENZIMAS
• Coenzima é uma parceira molecular não proteica da enzima.
• Enzima + coenzima: coenzima aceita os elétrons e transporta esses elétrons. Depois se
solta da enzima.

PROCESSO DE OXIRREDUÇÃO
SUBSTRATO PRODUTO

PERDE E + COENZIMA GANHA


ELÉTRONS ELÉTRONS

OXIDADO REDUZIDO

TRANSPORTADORES DE ELÉTRONS PARA OXIDAÇÃO DAS MOLÉCULAS ENERG.


NAD+ (Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo)
• Coenzima que pode estar no estado oxidado e reduzido.
• NAD+: Oxidado.
REAÇÃO (TRANSPORTE DE ELÉTRONS)
• NADH: Reduzido.

FAD (Flavina adenina Dinucleotídeo)


• FAD: Oxidado.
• FADH 2: Reduzido (aceita dois átomos de hidrogênio).
METABOLISMO
GLICOSE
• Oxidação.
• Síntese.
• Estoque (glicogênio e triglicerídeos).

LIPÍDIOS
• Oxidação.
• Síntese.
• Estoque (triglicerídeos).

AMINOÁCIDOS
• Oxidação.
• Síntese de proteínas.
• Síntese de compostos nitrogenados.

O que aconteceria se um homem de 70 Kg estocasse as 135.000 kcal que estão na forma


de triglicerídeos, em seus 15kg de tecido adiposo, como glicogênio no músculo?
• Entrada de água nos músculos e pouca energia.
VIA GLICOLÍTICA
(GLICÓLISE)

COMO A GLICOSE ENTRA NA CÉLULA?


• Alimento chega ao intestino e é absorvido, entre eles a Glicose.
• Glicose cai na corrente sanguínea.
• Pâncreas percebe e libera hormônio insulina (sinalização endócrina).
• Na corrente sanguínea, insulina faz com que a célula capture a glicose.

INSULINA (SINALIZADOR) SE LIGA AO RECEPTOR QUINASE E ATIVA A ENZIMA TIROSINA-


QUINASE, GERANDO AUTO-FOSFORILAÇÃO. PROTEÍNAS SÃO GERADAS, INCLUSIVE AS
GLUT (PROTEÍNAS DE MEMBRANA). GLUT-4 SE ANCORA NA MEMBRANA E PERMITE A
ENTRADA DE GLICOSE NA CÉLULA.
QUANDO A GLICOSE ESTÁ DENTRO DA CÉLULA, SUA ENERGIA É APROVEITADA E A
MOLÉCULA DE GLICOSE PASSA POR UM PROCESSO DE CATABOLISMO E ANABOLISMO.
GASTO IMEDIATO: ATP (ADENOSINA TRIFOSFATO)
ARMAZENAMENTO: TAG (TRIACILGLICEROL)

COMBUSTÍVEL: GLICOSE (PODE SEGUIR ALGUNS CAMINHOS)


• Oxidação por glicólise: Piruvato.
• Oxidação pela via da pentose-fosfato: Ribose-5-Fosfato.
• Síntese de polímeros estruturais: Matriz extracelular e polissacarídeos da parede celular.
• Armazenamento: Glicogênio (fígado), amido (plantas) e sacarose.

C6H12O6
GLICÓLISE: VISÃO GERAL
• Quebra de uma molécula de GLICOSE em duas moléculas de PIRUVATO.
• Ocorre em todas as células no CITOSOL.

GLICOSE PIRUVATO + PIRUVATO


VIA GLICOLÍTICA
(10 REAÇÕES)

FASE PREPARATÓRIA FASE COMPENSATÓRIA


(GASTA ATP) (GERA ATP)

PIRUVATO VAI P/
MITOCÔNDRIA

• GLICOSE → 2 PIRUVATO
• CONDIÇÕES AERÓBICAS: PIRUVATO SE TRANSFORMA EM ACETIL-COA NA MITOCÔNDRIA.
• CONDIÇÕES ANAERÓBICAS: MÚSCULO TRANSFORMA PIRUVATO EM LACTATO (SEM
GANHO DE ATP).
• CONDIÇÕES ANAERÓBICAS: LEVEDURA TRANSFORMA PIRUVATO EM ETANOL.
• SALDO FINAL: 2 MOLÉCULAS DE ATP (ENERGIA TIRADA DO PIRUVATO).
• Piruvato entra na mitocôndria para ser transformado em Acetil-CoA.
VIA GLICOLÍTICA
FASE PREPARATÓRIA

1. CONVERSÃO DA α-D-GLICOSE EM GLICOSE-6-P

HEXOQUINASE
GLICOSE GLICOSE-6-P
2+
Mg
ATP ADP
• Glicose é transformada em Glicose-6-P através da enzima HEXOQUINASE (Mg2+ é cofator).
• No fígado, utiliza a glicoquinase.
• ATP libera um fosfato para fosforilar o sexto carbono da Glicose, tornando Glicose-6-P.
• Glicose pode sair da célula, mas Glicose-6-P não pode sair por ter recebido grupo fosfato,
por conta das cargas iguais da membrana e da molécula.
• Caminhos da Glicose-6-P: Glicólise, via das pentoses ou síntese de glicogênio.
• ΔG Negativo: Reação termodinamicamente favorável (tende a favorecer G→G6P), por isso
é uma reação irreversível.
• Enzima Hexoquinase pode ser controlada.
• Fosforilação da glicose sem necessidade pode gerar ausência de estoque de fosfato (célula
controla e só fosforila quando houver necessidade).
• Somente o fígado (bonzinho) consegue retirar o grupamento fosfato (G6P → G). Fígado só
realiza essa reação quando o glucagon está circulando (ou seja, pouquíssima glicose).
• -1 ATP.

2. CONVERSÃO DA GLICOSE-6-P EM FRUTOSE-6-P

GLICOSE-6-P FRUTOSE-6-P
FOSFOHEXOSE
ISOMERASE

• Reação reversível onde ocorre isomerização.


• Não ganha ou perde nenhum componente, só muda a configuração espacial (estrutura).
• ΔG baixo próximo a zero: Reação que tende a estar no equilíbrio.
3. FOSFORILAÇÃO DA FRUTOSE-6-FOSFATO À FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO
FOSFOFRUTOQUINASE 1
FRUTOSE-6-P FRUTOSE-1,6-biP
2+
Mg
ATP ADP
• Enzima FOSFOFRUTOQUINASE 1 fosforila carbono 1 da frutose: FRUTOSE-1,6-biP.
• ATP doa grupamento fosfato para hidroxila do carbono 1. (-1 ATP)
• Quando essa reação acontece, compromete a glicose para a via glicolítica (única via).
• Enzima fosfofrutoquinase 1: enzima alostérica com sítio alostérico e sítio ativo, sendo o
ponto de controle mais importante de toda a via glicolítica. Moduladores alostéricos regulam
atividade dessa enzima.
Efetores positivos: AMP, ADP, Frutose-6-P, Frutose-2,6-biP (favorece a reação).
Efetores negativos: ATP, ácido cítrico/citrato (diminui atividade enzimática).
• ΔG Negativo: Reação termodinamicamente favorável (tende a favorecer F6P →F1,6P), por
isso é uma reação irreversível.

4. CLIVAGEM DA FRUTOSE-1,6biP
ALDOLASE DIIDROXIACETONA GLICERALDEÍDO-3-P
FRUTOSE-1,6biP + (G3P)
-FOSFATO (DHAP)

• Enzima ALDOLASE transforma FRUTOSE-1,6-biP em DIIDROXIACETONA-FOSFATO e


GLICERALDEÍDO-3-P.
• Na próxima reação, diidroxiacetona-fosfato se transforma em gliceraldeído-3-P.

5. INTERCONVERSÃO DAS TRIOSES FOSFATO


DIIDROXIACETONA TRIOSE-FOSFATO
-FOSFATO (DHAP) ISOMERASE
GLICERALDEÍDO-3-P (G3P)
• Enzima TRIOSE-FOSFATO ISOMERASE transforma DIIDROXIACETONA-FOSFATO em
GLICERALDEÍDO-3-P (G3P).
RESUMO DA PRIMEIRA FASE

1. CONVERSÃO DA α-D-GLICOSE EM GLICOSE-6-P


• Enzima: Hexoquinase – irreversível (GASTA 1 ATP)
• Permite 3 caminhos para glicose-6-P

2. CONVERSÃO DA GLICOSE-6-P EM FRUTOSE-6-P


• Enzima: Fosfohexose Isomerase – reversível

3. FOSFORILAÇÃO DA FRUTOSE-6-FOSFATO À FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO


• Enzima: Fosfofrutoquinase 1 – irreversível (GASTA 1 ATP)
• Presença de moduladores alostéricos e permite apenas 1 caminho → glicólise

4. CLIVAGEM DA FRUTOSE-1,6-biP
• Enzima: Aldolase – reversível -2 ATP
5. INTERCONVERSÃO DAS TRIOSES FOSFATO 2 G3P
• Enzima: Triose Fosfato Isomerase – reversível (DUAS REAÇÕES)
VIA GLICOLÍTICA
FASE COMPENSATÓRIA

6. OXIDAÇÃO DO GLICERALDEÍDO-3-P NAD+ NADH + H

GLICERALDEÍDO-3-P + FOSFATO INORG. 1,3-BIFOSFOGLICERATO


GLICERALDEÍDO-3-P
DESIDROGENASE (GAPDH)

• Enzima que carrega carreador de elétron: desidrogenase.


• Enzima Gliceraldeído-3-P Desidrogenase tem como cofator o NAD+ (oxidado).
• Enzima pega grupamento fosfato e transforma gliceraldeído-3-P em 1,3-bifosfoglicerato
(duas vezes).
• Reação de oxidação e fosforilação.
• Ocorre duas reações, pois tem dois Gliceraldeído-3-P na vida → logo, duas reações.
• Fica com saldo de 2 NADH.

7. TRANSFERÊNCIA DE FOSFATO DO 1,3-BIFOSFOGLICERATO PARA ADP

1,3-BIFOSFOGLICERATO + ADP 3-FOSFOGLICERATO + ATP


FOSFOGLICERATO
QUINASE (PGK)

• Fosforilação ao nível do substrato


• Ocorre duas reações, pois há dois 1,3-bifosfoglicerato.
• Enzima FOSFOGLICERATO QUINASE (PGK) retira um grupamento fosfato da 1,3-
BIFOSFOGLICERATO (1,3-BPG) e adiciona esse grupamento fosfato à um ADP, gerando 3-
FOSFOGLICERATO (3PG) e um ATP
• Primeira reação que gera energia útil em forma de ATP.
• Duas moléculas de ATP são produzidas.
• Saldo: -2ATP +2ATP = NULO.
8. CONVERSÃO DO 3-FOSFOGLICERATO EM 2-FOSFOGLICERATO

3-FOSFOGLICERATO (3PG) 2-FOSFOGLICERATO (2PG)


FOSFOGLICERATO
MUTASE

• A enzima FOSFOGLICERATO MUTASE transfere o fosfato do carbono 3 para o carbono 2,


gerando a 2-FOSFOGLICERATO (2PG).
• Ocorre duas reações (tem dois 3PG).

9. DESIDRATAÇÃO DO 2-FOSFOGLICERATO A FOSFOENOLPIRUVATO (PEP)


H2O
2-FOSFOGLICERATO (2PG) FOSFOENOLPIRUVATO (PEP)
ENOLASE

• Enzima ENOLASE transforma 2-FOSFOGLICERATO (2PG) em FOSFOENOLPIRUVATO (PEP).


• Reação de desidratação: perde-se uma molécula de água e forma a PEP.
• Ocorre duas reações (tem dois 2PG).
• Fluoreto inibe a glicólise por bloquear a atividade da enolase (exame de sangue se coloca
fluoreto como inibidor da enolase).

10. TRANSFERÊNCIA DE FOSFATO DO PEP PARA O ADP

FOSFOENOLPIRUVATO (PEP) + ADP PIRUVATO + ATP


PIRUVATO
QUINASE
• Fosforilação ao nível do substrato.
• Segunda reação que gera energia útil na forma de ATP.
• Ocorre duas reações (tem dois PEP).
• Enzima PIRUVATO QUINASE transfere o grupamento fosfato do FOSFOENOLPIRUVATO para
um ADP, gerando assim um PIRUVATO e um ATP (ocorre a formação de 2 PIRUVATOS e 2ATP,
pois a reação é dupla).
• Geralmente é uma reação irreversível.
• Enzima Piruvato Quinase é alostericamente inibida por ATP e acetil-CoA (↑ATP e ↑ACETIL-
COA, ↓Via Glicolítica).
RESUMO DA SEGUNDA FASE

6. OXIDAÇÃO DO GLICERALDEÍDO-3-P
• Enzima: Gliceraldeído-3-P Desidrogenase (GAPDH) – Reversível (DUAS REAÇÕES) – Forma 2NADH

7. TRANSFERÊNCIA DE FOSFATO DO 1,3-BIFOSFOGLICERATO PARA ADP


• Enzima: Fosfoglicerato Quinase (PGK) – Reversível (DUAS REAÇÕES) – Forma 2ATP.

8. CONVERSÃO DO 3-FOSFOGLICERATO EM 2-FOSFOGLICERATO


• Enzima: Fosfoglicerato Mutase – Reversível (DUAS REAÇÕES)

9. DESIDRATAÇÃO DO 2-FOSFOGLICERATO A FOSFOENOLPIRUVATO


• Enzima: Enolase – Reversível (DUAS REAÇÕES) SALDO FINAL:
2 NADH
10. TRANSFERÊNCIA DE FOSFATO DO PEP PARA O ADP
2 ATP
• Enzima: Piruvato Quinase – Irreversível (DUAS REAÇÕES)
• Forma 2 Piruvatos (vai pra mitocôndria) e 2 ATP
• As 3 enzimas com menores delta G são as mais controláveis.
MODULADORES
POSITIVOS: ↑ AMP, ↑ ADP
NEGATIVOS: ↑ ATP

OUTROS CARBOIDRATOS NA VIA GLICOLÍTICA


• Frutose, manose e galactose podem entrar na via glicolítica após conversão em derivados
fosforilados (se transformam em glicose ou frutose fosforilados).

GLICÓLISE
• Glicólise libera apenas 5% da energia potencial da glicose.
• Piruvato ainda retém grande parte da energia química potencial da glicose.
• Para no piruvato se não tiver mitocôndria.
• Piruvato pode ter múltiplos desfechos:
1. Anaeróbica: Fermentação até etanol (leveduras).
2. Anaeróbica: Fermentação até lactato (músculos).
3. Aeróbica: Na mitocôndria, transforma em Acetil-CoA que vai para o Ciclo de Krebs.

FERMENTAÇÃO LÁTICA

• Lactato desidrogenase: carrega coenzima e regenera o NADH para permitir que continue
a via glicolítica (NADH reduzido → NAD+ oxidado, alimenta enzima na via glicolítica).
• Necessidade da fermentação lática é formar NAD+ oxidado a partir de um NADH reduzido.
TECIDOS DEPENDENTES DA GLICÓLISE ANAERÓBICA
• Olhos, hemácias, medula do rim e músculos.

CICLO DE CORI
• Lactato é uma molécula danosa, músculo põe para fora na corrente sanguínea e o fígado
capta esse lactato. Lactato se transforma em glicose (regenera - gliconeogênese).
• A partir de um produto que não é carboidrato consegue produzir glicose.
• Fígado libera e músculo pega.

FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA

• Piruvato é transformado em acetaldeído pela piruvato descarboxilase.


• Acetaldeído é transformado em etanol pelo álcool desidrogenase.
REGULAÇÃO DA GLICÓLISE
ATP
• Efeito negativo, quanto mais, menor atividade na via glicolítica).

HEXOQUINASE (CONTROLA REAÇÃO 1)


• Transforma Glicose em Glicose-6-P
• KM no fígado alto, pois utiliza outras formas de energia. Só fosforila a Glicose em Glicose-6-
P em momentos de hiperglicemia.
• Glicose-6-P em acúmulo pode inibir a hexoquinase (efeito negativo de curto prazo).
• Insulina chega até o núcleo da célula e estimula a transcrição da enzima hexoquinase (efeito
positivo de longo prazo).

FOSFOFRUTOQUINASE (CONTROLA REAÇÃO 3)


• Transforma Frutose-6-P em Frutose-1,6-biP
• Enzima alostérica com efetores alostéricos positivos e negativos.
• AMP: positivo, pois se há muita concentração de AMP, foi gasto muito ATP (então precisa
da produção de ATP, por isso é positivo e permite a via glicolítica).
• ATP e Citrato: negativo.

PIRUVATO QUINASE (CONTROLA REAÇÃO 10)


• No fígado, regulação por fosforilação (tem regulação alostérica – sítio alostérico).
↓ GLICOSE, ↑ GLUCAGON
• Proteína G(alfa) ativa adenilato ciclase que transforma ATP em AMP que irá ativar a
proteína quinase A (PKA) → fosforilação da enzima (diminui atividade da piruvato
quinase).

↑ GLICOSE, ↑ INSULINA
• Ativa fosfatase que retira grupamento fosfato (Fosfoenolpiruvato → Piruvato).
• Retira fosfato inorgânico, enzima desfosforilada aumenta sua atividade.
CICLO DE KREBS
(CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO)

INTRODUÇÃO
• Ocorre dentro da mitocôndria
• Cristas da mitocôndria aumenta superfície da membrana (↑ produção de ATP).
• Piruvato vai para o interior da mitocôndria, na presença de oxigênio (condição aeróbica).

ENTRADA DO PIRUVATO NA MITOCÔNDRIA


• O piruvato entra na mitocôndria através da enzima Piruvato Translocase.
• Piruvato se transforma em Acetil-CoA pela enzima Piruvato Desidrogenase (coenzima).
• Perde um carbono na forma de CO2.
• Forma um NADH (reduzido).
• Tudo isso ocorre em dose dupla, pois uma glicose se transforma em 2 piruvatos (2 CO2, 2
NADH e 2 Acetil-CoA).

Reação irreversível Desidrogenação Descarboxilação

COMPLEXO PIRUVATO DESIDROGENASE


• Pode ser fosforilado (↓ atividade) e desfosforilado (↑ atividade).
EFETORES POSITIVOS (ATIVADORES) EFETORES NEGATIVOS (INIBIDORES)
Coenzima A ATP
NAD+ NADH
AMP Acetil-CoA
Ca2+ (contração muscular) Ácidos graxo de cadeia longa
CICLO DE KREBS
1. CITRATO SINTASE (REAÇÃO DE CONDENSAÇÃO)
• Oxaloacetato (4 carbonos) + Acetil-CoA (2 carbonos).
• Ação da enzima citrato sintase.
• Forma citrato (6 carbonos).
• Reação irreversível (ponto de regulação).

2. ACONITASE
• Citrato é transformado em Isocitrato (ambos com 6 carbonos).
• Ação da enzima aconitase.
• Ocorre isomerização.
• Reação reversível.

3. ISOCITRATO-DESIDROGENASE
• Isocitrato (6 carbonos) é transformado em α-Cetoglutarato (5 carbonos).
• Ação da enzima isocitrato-desidrogenase.
• Liberação de CO2.
• Formação de um NADH (reduzido).
• Reação irreversível (ponto de regulação).

4. α-CETOGLUTARATO-DESIDROGENASE
• α-Cetoglutarato (5 carbonos) é transformado em Succinil-CoA (4 carbonos).
• Ação da enzima α-Cetoglutarato-desidrogenase.
• Liberação de CO2.
• Formação de um NADH (reduzido).
• Reação irreversível (ponto de regulação).
5. SUCCINIL-CoA-SINTETASE
• Succinil-CoA é transformado em Succinato.
• Ação da enzima Succinil-CoA-Sintetase.
• Produz molécula energética (GDP ganha um fosfato e se transforma em GTP).
• Reação reversível.

6. SUCCINATO-DESIDROGENASE
• Succinato é transformado em Fumarato.
• Ação da enzima Succinato-desidrogenase.
• Formação de um FADH2 (reduzido).
• Reação reversível.

7. FUMARASE
• Fumarato é transformado em Malato.
• Ação da enzima fumarase.
• Reação reversível.

8. MALATO-DESIDROGENASE
• Malato é transformado em Oxaloacetato.
• Ação da enzima malato-desidrogenase.
• Formação de um NADH (reduzido).
• Reação reversível (ou seja, quando vai forma NADH – quando volta forma NAD).

REAÇÕES IRREVERSÍVEIS (PONTOS DE CONTROLE)


1. CITRATO SINTASE
3. ISOCITRATO-DESIDROGENASE
4. α-CETOGLUTARATO-DESIDROGENASE
PRODUTOS DE UMA RODADA DO CICLO DE KREBS

1 PIRUVATO (APENAS O CICLO, DESCONSIDERANDO O NADH ANTES DO ACETIL-COA)


• 3 NADH (reduzido).
• 1 FADH2 (reduzido).
• 1 GTP (Molécula energética).

GLICOSE (2 PIRUVATOS)
• 6 NADH (reduzido).
• 2 FADH2 (reduzido).
• 2 GTP (Molécula energética).

1 NADH: Forma 3 ATP.


1 FADH2: Forma 2 ATP.
QUANDO 1 GLICOSE É OXIDADA

PRODUTO FINAL DE 1 GLICOSE: 38 ATP


REGULAÇÃO

COMPLEXO PIRUVATO-DESIDROGENASE
• Piruvato → Acetil-CoA
• INIBE: ATP, Acetil-CoA, NADH e Ácidos Graxos.
• ATIVA: AMP, Coenzima A, NAD e Ca2+.

CITRATO SINTASE
• Oxaloacetato → Citrato (quando acumula, inibe a fosfofrutoquinase na via glicolítica)
• INIBE: NADH, Succinil-CoA, Citrato e ATP.
• ATIVA: ADP.
ISOCITRATO DESIDROGENASE
• Isocitrato → α-Cetoglutarato.
• INIBE: ATP.
• ATIVA: Ca2+ (contração muscular, precisa de ATP) e ADP.

COMPLEXO DA α-CETOGLUTARATO DESIDROGENASE


• α-Cetoglutarato → Succinil-CoA.
• INIBE: Succinil-CoA e NADH (cadeia transportadora não está correspondendo ao mesmo
tempo que o ciclo de krebs).
• ATIVA: Ca2+.

CICLO ANFIBÓLICO
• Anfibólico: anabolismo e catabolismo.
• Todos intermediários podem ser retirados para formar outras coisas.
CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA

INTRODUÇÃO
• Cadeia transportadora de elétrons acoplada a fosforilação oxidativa é a culminação do
metabolismo produtor de energia em organismos aeróbicos.
• Redução de O2 a uma molécula de H2O, graças aos elétrons do NADH e FADH.
• Na membrana interna (bi-camada fosfolipídica) da mitocôndria.
• Não segue a sequência I, II, III e IV dos complexos.

CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS


Elétrons do NADH vão para o complexo I.
Elétrons do FADH vão para o complexo II.
Ambos complexos doam os elétrons para a Ubiquinona, que transfere esses
elétrons para o complexo III, que doa os elétrons para o Citocromo C, que doa para
o complexo IV onde tem oxigênio que será reduzido para formar água.

COMPLEXO NADH-UBIQUINONA-REDUTASE (COMPLEXO I)


• NADH → Ubiquinona.
• NADH (reduzido) se transforma em NAD (oxidado), doando seus elétrons para o complexo
I que irá para ubiquinona.
• Centros de Ferro-Enxofre fazendo oxirredução.
• Transferência exergônica, bombeando prótons (H+) para o espaço intermembrana.

COMPLEXO SUCCINATO DESIDROGENASE (COMPLEXO II)


• Succinato → Ubiquinona.
• Succinato se transforma em Fumarato (pela Succinato-desidrogenase) formando FADH2.
• FADH2 (reduzido) se transforma em FAD (oxidado), doando seus elétrons diretamente para
a ubiquinona.

COMPLEXO CITOCROMO C REDUTASE (COMPLEXO III)


Citocromo: ponte entre o complexo III e o complexo IV.
• Ubiquinona → Citocromo C (ponte entre complexo III e IV).
• Ubiquinona entrega elétrons para complexo III que entrega para Citocromo C.
• Bombeia prótons (H+) para o espaço intermembrana.

COMPLEXO CITOCROMO C OXIDASE (COMPLEXO IV)


• Citocromo C → Complexo IV (que contém O2).
• Oxigênio: aceptor final dos elétrons (será oxidado para formar água).
• Bombeia prótons (H+) para o espaço intermembrana.
• Acúmulo NADH e FADH2 (efetor alostérico negativo).
• Se o oxigênio for reduzido, irá gerar radicais livres (espécies reativas, maléficas)
• Enzima glutationa-peroxidase transforma H2O2 em H2O (stress oxidativo é aliviado por essas
enzimas que transformam espécies reativas de oxigênio em água)
• 95% é considero pelo organismo (na cadeia transportadora de elétrons).
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA

• Prótons se acumulam no espaço intermembrana.


• Voltam pela ATP Sintase, rodando as estruturas e formando a molécula de ATP.
• Força próton-motriz.

ATP SINTASE
• Enzima que gera ATP.
• Fluxo de prótons presentes no espaço intermembrana gira o motor, permitindo que o ADP
se acople ao P e se transforme em ATP por um segmento que não gira.
• A cada 120º girados, 3 prótons se acoplam no motor giratório e 1 ATP é formado.
• ATP sai da mitocôndria e entra um ADP.
UCP1 E TERMOGÊNESE

• Percepção do frio, que sinaliza a produzindo triglicerídeos no interior da célula adiposa


marrom. Quando esse triglicerídeos vai para mitocôndria, se transforma em ácido graxo.
• Moléculas de ácido graxo ativa termogenina (UCP1), na camada interna da mitocôndria, se
abrindo para que os prótons voltem pela termogenina, produzindo calor e não ATP.
• Desaclopação da cadeia transportadora da produção de ATP (termogenina é uma
desaclopadora) – bombeou prótons, mas não retornaram para gerar ATP, e sim calor.
VIA DAS PENTOSES-FOSFATO

INTRODUÇÃO
• Outra via de oxidação da glicose.
• Não requer e não produz ATP.
• Açúcares de 5 carbonos
• Ocorre no citosol de todas as células.
• Etapa oxidativa: forma Ribose-5-fosfato que formam nucleotídeos (formação de DNA).
• Etapa não-oxidativa: forma NADPH2.
• Nas hemácias, NADHP evita stress oxidativo (balanço oxirredutor), evitando a morte da
hemácia.
• ↑ poder redutor do citoplasma (pois está aumentando as moléculas reduzidas).
• Deficiência na Glicose-6-Fosfato-Desidrogenase: frequente no sexo masculino. Não forma
NADPH – dificulta oxirredução (forma radical livre) – atacam hemácias que não conseguem
controlar o stress oxidativo, matando a hemácia (anemia hemolítica).
FASE OXIDATIVA
GLICOSE-6-FOSFATO → 6-FOSFOGLUCONATO
• Enzima: glicose-6-fosfato-desidrogenase.
• Forma NADPH (reduzido).

6-FOSFOGLUCONATO → RIBULOSE-5-FOSFATO
• Enzima: gluconato-6-fosfato-desidrogenase.
• Forma NADPH (reduzido).

RIBULOSE-5-FOSFATO → RIBOSE-5-FOSFATO
• Enzima: pentose-fosfato-isomerase.
• Produto final: Ribose-5-fosfato.

FASE NÃO OXIDATIVA


RIBULOSE-5-FOSFATO → GLICOSE-6-FOSFATO
• Enzima: transcetolase e transaldolase.
• Volta para glicose-6-fosfato para seguir algum caminho do metabolismo da glicose.
METABOLISMO DO GLICOGÊNIO
(GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE)

INTRODUÇÃO
• Glicogênio é um polímero de glicose.
• Para síntese, é necessário excesso de glicose (estocagem).
• Glicogênio armazena glicogênio (músculo também, mas em menor quantidade).
• Molécula de glicogênio é uma molécula ramificada para quando for preciso da glicose que
está no glicogênio, vai tirando pelas pontas (ligação alfa-1,6 forma o ramo).
• Fígado consegue transformar glicose-6-fosfato e em glicose (controle de glicemia).
GLICOGÊNESE
• Insulina circulando (pois há muita presença de glicose, estocando em forma de glicogênio).
• Processo anabólico.
• Fígado controla para não ter hipoglicemia durante a noite.
• Iniciador para formação de glicogênio: glicogenina.
• Para colocar a glicose para formar glicogênio, ocorre ativação através da UDP-glicose.

GLICOSE → GLICOSE-6-FOSFATO
• Enzima: Glicoquinase.

GLICOSE-6-FOSFATO → GLICOSE-1-FOSFATO
• Enzima: Fosfoglicomutase.

GLICOSE-1-FOSFATO → UDP-GLICOSE
• Enzima: UDP-Glicose Pirofosforilase.

UDP GLICOSE → UDP


• Enzima: Glicogênio sintase (regulada alostericamente ou por fosforilação/desfosforilação).
GLICOGENÓLISE
• Glucagon estimula glicogenólise (processo catabólico).
• Ocorre no fígado.
• Quebra da molécula de glicogênio na extremidade (ocorre no citosol).
• Processo rápido e eficiente.
• Ocorre quando há uma demanda energética alta.
• Degradação não é completa (sempre deixa uma parte chamada glicogenina).

GLICOGÊNIO → GLICOSE-1-FOSFATO
• Enzima: Glicogênio Fosforilase (fosforilação).

GLICOSE-1-FOSFATO → GLICOSE-6-FOSFATO
• Enzima: Fosfoglicomutase (isomerização).

GLICOSE-6-FOSFATO → GLICOSE
• Enzima: Glicose-6-fosfatase.
• Segue dois caminhos: vai para via glicolítica ou vai para o sangue.
METABOLISMO DO GLICOGÊNIO

SÍNTESE NÃO SÃO REAÇÕES INVERSAS


• Fígado. NÃO ACONTECEM AO MESMO TEMPO
• Músculo esquelético.
GLICOSE-6-FOSFATASE → NO FÍGADO

DEGRADAÇÃO
• Fígado (controla a glicemia entre as refeições – jejum noturno prolongado).
• Músculo esquelético (utilização exclusiva do músculo para produzir ATP quando necessitar
de energia). Músculo não tem glicose-6-fosfatase (desfosforilação da glicose), pois ele precisa
utilizar para formar ATP. Se ele tirasse o fosfato da glicose, ela sairia para corrente sanguínea.

POR QUE É IMPORTANTE PARA O FÍGADO TER A ENZIMA GLICOSE-6-FOSFATASE?


• Pois o fígado é responsável pela regulação da glicemia, tirando o fosfato da glicose e
mandando a glicose para a corrente sanguínea, pois com o fosfato ela não sai.
• Glucagon circulando.

DOENÇA DE MC AR
• Deficiência de Glicogênio Fosforilase muscular.
• Pessoa consegue formar glicogênio, mas não consegue degradar o glicogênio.
• Entra em fadiga, pois não consegue retirar glicose do glicogênio.
REGULAÇÃO
REGULAÇÃO ALOSTÉRICA
GLICOGÊNIO FOSFORILASE (DEGRADAÇÃO)
• Positivo: AMP
• Negativo: Glicose-6-fosfato e ATP.

GLICOGÊNIO SINTASE (SÍNTESE)


• Positivo: Glicose-6-fosfato (muita glicose para ser estocada).

CONTROLE POR MODIFICAÇÃO COVALENTE (FOSFORILAÇÃO E DESFOSFORILAÇÃO)


GLUCAGON
• Glucagon → PKA ATIVA (Fazem fosforilação).
• Glicogênio Fosforilase é fosforilada, ficando ativa (forma a).
• Glicogênio Sintase é fosforilada, ficando inativa (forma b).

INSULINA
• Insulina → Proteína Fosfatase 1 – (Fazem desfosforilação).
• Glicogênio Fosfatase é desfosforilada, ficando inativa (forma b).
• Glicogênio Sintase é desfosforilada, ficando ativa (forma a).

GLICOGÊNIO FOSFORILASE (DEGRADAÇÃO) GLICOGÊNIO SINTASE (SÍNTESE)


Ativada com fosfato (Glucagon). Ativada sem fosfato (Insulina).
Desativada sem fosfato. Desativada com fosfato.
VITAMINAS

INTRODUÇÃO
• Obtidas na dieta e absorvidas pelo intestino com os lipídeos.
• Provitaminas: modificadas pelo próprio organismo.

FUNÇÃO
• Muitas vitaminas funcionam como coenzimas e cofatores.
• Deficiência ou ingestão inadequada: sinais patológicos.

VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
VITAMINA D (CALCITRIOL)
• Manter a concentração plasmática de cálcio.
• Secreção de insulina.
• Síntese e secreção de PTH e hormônios tireoidianos.
• Inibição da produção de interleucinas.
• Modulação da proliferação celular.
• Ausência: Raquitismo.
• Excesso: Contração dos vasos sanguíneos, aumento da PA, calcinose.

VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
VITAMINA B1 (TIAMINA)
• Ausência: Síndrome de Wernicke-Korsakoff.
• Ausência: Beribéri (perda de função neural).

VITAMINA B2 (RIBOFLAVINA)
• Carreadores de elétrons (Coenzima nas reações de oxidação e redução).
• Ausência: lesões nos cantos da boca, língua e lábios.
VITAMINA B3 (NIACINA)
• Coenzimas de oxidação-redução (NAD+ NADP+).
• Ausência: Dermatite, diarreia e demência.
• Excesso: efeitos hepáticos

VITAMINA B5 (ÁCIDO PANTOTÊNICO)


• Componente da coenzima A.
• Proteína carreadora de grupos acila (ACP) – Metabolismos de grupos acila.

VITAMINA B6 (PIRIDOXINA, PIRIDOXAL, PIRIDOXAMINA)


• Cofator da Glicogênio Fosforilase.
• Ausência: desordem no metabolismo de aminoácidos.

VITAMINA B9 (ÁCIDO FÓLICO/FOLATO)


• Reduz riscos de danos do tubo neural.
• Ausência: Anemia megaloblástica, diminuição da proliferação celular, defeitos no tubo
neural.

VITAMINA B12
• Cobalamina: Coenzima nas reações de transferência de um carbono e metabolismo do
ácido fólico.
• Ausência: anemia perniciosa.

VITAMINA H (BIOTINA)
• Coenzima nas reações de carboxilação.
• Acetil-CoA carboxilase (síntese de ácidos graxos) – Piruvato carboxilase (gliconeogênese).
VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO)
• Antioxidante.
• Síntese de colágeno e aumento da absorção de ferro.
• Ausência: escorbuto.
GLICONEOGÊNESE

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