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Metabolismo celular
Metabolismo celular: Conjunto de reações químicas essenciais à vida realizadas pelas
células dos seres vivos. Este divide-se em catabolismo e anabolismo.
Se o acetor (átomo ou molécula que intervém numa reação química recebendo eletrões de
outra substância) for uma molécula inorgânica, as reações catabólicas designam-se de
respiração:
Nota: Oxidação – A molécula perde eletrões (molécula de NAD oxidada fica NADP+).
Redução – A molécula ganha eletrões (molécula de NAD reduzida fica NADPH).
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Fermentação
Este processo é realizado por leveduras, fungos que se desenvolvem principalmente em
meios ricos em açucares.
Glicólise:
A glicose é uma molécula estável, pelo que para que as reações se iniciem, é necessário
que a molécula de glicose seja ativada através da energia fornecida pelo ATP.
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1. A molécula de glicose, composta por 6 carbonos, é desdobrada em 2 moléculas de ácido
pirúvico, cada uma com 3 carbonos.
2. Ocorrem reações de oxidação-redução. A glicose vai sendo oxidada e ficam reduzidas 2
moléculas de NADH. O NAD + é reduzido a NADH.
3. Ocorrem transferências/libertação de energia (reações exoenergética) que permitem a
síntese de 4 moléculas de ATP.
4. O rendimento energético da glicólise é de 2 ATP, visto que no início são utilizadas 2
moléculas de ATP para a ativação da glicose.
Redução do piruvato:
Fermentação lática: O ácido pirúvico é reduzido pelo NADH formando-se o ácido lático.
Nas células musculares humanas, durante um exercício físico intenso, pode realizar-se
fermentação lática. A fermentação permite a obtenção de um suplemento de energia. A
acumulação de ácido lático nos tecidos musculares provoca dores (ex.: cãibra). Glicose → Ácido
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lático + energia. Produtos lácteos e fabrico de iogurte e queijo. O ácido lático diminui o pH do
meio, o que provoca a coagulação das proteínas do leite.
• Glicólise
• Formação de acetil-coenzima A (CoA)
• Ciclo de Krebs
• Cadeia transportadora de eletrões ou cadeia respiratória
Glicólise
Formação de acetil-CoA
Na presença de oxigénio, cada uma das duas moléculas de ácido pirúvico entra na matriz
da mitocôndria, onde é descarboxilado (perde uma molécula de CO2) e oxidado (perde um
hidrogénio). Esse hidrogénio perdido é usado para reduzir o NAD+ em NADH, formando-se o
acetil-CoA. Nesta fase há 0 moléculas de ATP e 2 moléculas de NAD.
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Ciclo de Krebs
O grupo acetil (com 2 carbonos) liga-se com o ácido oxaloacético (com 4 carbonos) e
forma-se o ácido cítrico (com 6 carbonos). Durante este processo o NAD + transforma-se em
NADH e liberta-se uma molécula de carbono formando-se CO2, o ADP em ATP e o FAD em
FADH2, ou seja, num ciclo de Krebs formam-se: 3 moléculas de NADH, 1 molécula de FADH2, 2
moléculas de CO2 e 1 molécula de ATP. Mas, uma vez que ocorrem 2 ciclos de Krebs, formam-
se no ciclo: 6 moléculas de NADH, 2 moléculas de FADH2, 2 moléculas de ATP e 4 moléculas de
CO2.
Cadeia respiratória
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Balanço energético
Por cada molécula de NADH, que desencadeia a cadeia respiratória, formam-se 3
moléculas de ATP e por cada molécula de FADH2, que origina a cadeia respiratória, formam-se
2 ATP. Desta forma, como:
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