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Glicólise é uma palavra composta pelo prefixo glico, que significa açúcar,
e o sufixo lise, que significa quebra. Assim, a glicólise (glico+lise) nada mais é
do que a via metabólica de quebra da glicose. Essa via usa principalmente
glicose como substrato, mas pode usar também outros monossacarídeos como
manose, frutose e galactose, para obtenção de energia.
A glicólise é uma via metabólica universal, o que significa que ela pode
ser encontrada em todos os organismos vivos com organização celular, seja uma
bactéria, um protozoário, uma planta ou um animal multicelular. Todos
apresentam as mesmas enzimas, os mesmos intermediários e os mesmos
produtos, com algumas pequenas diferenças. A glicólise, que ocorre no
citoplasma das células, pode acontecer em AEROBIOSE ou em
ANAEROBIOSE.
A glicólise é então uma via universal, porque com oxigênio ou não ela vai
acontecer! Na fermentação, a ausência de oxigênio interrompe a degradação da
glicose e desvia o piruvato para reações em que ele será transformado em um
produto com o número de carbonos igual ou semelhante ao que tinha antes (3C).
Assim, na fermentação láctica, o piruvato será convertido em lactato, e na
fermentação alcoólica o piruvato será convertido em etanol (2C) e CO2. Não
existe síntese de ATP adicional na conversão do piruvato no produto final da
fermentação. Na presença de oxigênio, o piruvato vai seguir outros caminhos
metabólicos que o levarão à sua degradação completa em moléculas de CO2 e
H2 O e à geração de um número bem maior de moléculas de ATP. O caminho
aeróbico de utilização do piruvato, nós discutiremos nas próximas aulas.
Vejamos então o caminho anaeróbico de utilização dos produtos da glicólise.
O CAMINHO DA FERMENTAÇÃO LÁCTICA