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Nome: Morôni Canella Fraga Scarsi

Matéria: Bioquímica
Fase: 4ª fase.

1- R: A respiração celular é um processo que ocorre nas células para gerar energia
a partir da quebra de moléculas orgânicas. Ela é dividida em três fases principais:
glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória.

Glicólise: é a primeira fase da respiração celular e ocorre no citoplasma das células.


Durante a glicólise, uma molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de
piruvato. Nesse processo, são gerados pequenos montantes de energia (ATP) e
NADH.

Ciclo de Krebs: também conhecido como ciclo do ácido cítrico, ocorre na


mitocôndria das células. Durante o ciclo de Krebs, o piruvato produzido na glicólise
é quebrado ainda mais para produzir mais NADH, bem como FADH2 e pequenos
montantes de ATP.

Cadeia respiratória: é a última fase da respiração celular e ocorre na mitocôndria


das células. Durante a cadeia respiratória, o NADH e FADH2 produzidos nas fases
anteriores são oxidados para gerar um grande montante de ATP. Essa fase é
responsável pela maior parte da energia gerada durante a respiração celular

2- R: Durante o ciclo de Krebs, duas moléculas carreadoras de elétrons são


utilizadas: o NAD+ e o FAD.

Essas moléculas "pegam" elétrons dos intermediários do ciclo e se transformam em


NADH e FADH2, respectivamente. Essas moléculas carregadas com elétrons são
utilizadas posteriormente na cadeia transportadora de elétrons para gerar ATP por
meio da fosforilação oxidativa.

3- R: A resposta incorreta é a letra b) Na glicólise são formados apenas 2 ATP's,


gerando um saldo positivo de 2 ATP's ao final das 10 reações.

Explicação: Explicação: Durante a glicólise, a molécula de glicose é convertida em


duas moléculas de piruvato, cada uma contendo 3 carbonos, e ocorre a formação
líquida de 4 ATP's e 2 NADH. No entanto, para a formação desses 4 ATP's, foram
necessários 2 ATP's para a fase de ativação da glicose e mais 2 ATP's para a
conversão do di-hidroxiacetona-fosfato em gliceraldeído-3-fosfato, resultando em
um saldo positivo de apenas 2 ATP's ao final da glicólise.

4- R: Na quarta reação da glicólise, a frutose 1,6 bifosfato é quebrada em duas


moléculas menores, gliceraldeído 3-fosfato e diidroxicetona fosfato. Apenas a
molécula de gliceraldeído 3-fosfato pode continuar na reação, enquanto a
diidroxicetona fosfato precisa ser convertida em gliceraldeído 3-fosfato pela enzima
triose fosfato isomerase antes de poder entrar na próxima etapa da glicólise. Em
resumo, uma molécula continua na reação e a outra precisa ser convertida antes de
poder continuar.

5- R: A opção e) é incorreta. Na verdade, após o fosfato inorgânico entrar na matriz


mitocondrial com o auxílio de um H+, ele se une ao ADP com o auxílio da enzima
ATP sintase, formando o ATP. Em seguida, o ATP é transportado para for a da
mitocôndria para ser utilizado pela célula. As outras opções estão corretas: a cadeia
respiratória processa NADH e FADH2 para produzir ATP, bombeando prótons para
for a da crista mitocondrial e utilizando a ATP sintase para produzir ATP na matriz
mitocondrial.

6- R: A alternativa correta é a letra c) Viabiliza a formação de glicose a partir de


glicerol, lactato e aminoácidos. A gliconeogênese é o processo metabólico pelo qual
o organismo é capaz de produzir glicose a partir de precursores não glicídicos,
como o glicerol proveniente da hidrólise de triglicerídeos, o lactato resultante da
fermentação láctica e os aminoácidos provenientes da degradação de proteínas. A
gliconeogênese ocorre principalmente no fígado e em menor escala nos rins e no
intestino, e é uma via metabólica essencial para a fabricação.

7- R: A gliconeogênese é o processo metabólico que converte moléculas não


carbônicas, como aminoácidos e ácidos graxos, em glicose. Existem três reações
na gliconeogênese que diferem da glicólise:

Piruvato carboxilase: o piruvato, que é gerado a partir da glicólise ou da degradação


de aminoácidos, é convertido em oxaloacetato pela piruvato carboxilase. Esse
oxaloacetato pode então ser convertido em fosfoenolpiruvato por meio da enzima
fosfoenolpiruvato carboxiquinase (PEPCK).

Fructose-1,6-bifosfato: a frutose-1,6-bifosfatase catalisa a hidrólise da


frutose-1,6-bifosfato em frutose-6-fosfato e fosfato inorgânico. Essa reação é a
etapa regulatória da gliconeogênese, pois a frutose-1,6-bifosfato é um intermediário
chave na glicólise.

Glicose-6-fosfatase: a glicose-6-fosfatase é uma enzima localizada no retículo


endoplasmático do fígado e dos rins, que catalisa a conversão de glicose-6-fosfato
em glicose livre. Essa reação permite que a glicose seja liberada na corrente
sanguínea e seja transportada para outros tecidos que necessitam de glicose como
fonte de energia. A glicose-6-fosfatase é ausente em outros tecidos, o que impede a
liberação de glicose nesses tecidos.

8- R: A opção incorreta é a letra b). Na glicogênese, ocorre a formação de


glicogênio a partir de moléculas de glicose, mas essa síntese consome energia em
vez de gerar energia, o que significa que o glicogênio contém menos energia do que
as moléculas de glicose.

9- R: Durante a glicogenólise, o glicogênio armazenado no músculo é quebrado em


glicose-6-fosfato, que é convertido em glicose-1-fosfato e depois em glicose. No
entanto, o músculo não tem a enzima glicose-6-fosfatase, que é necessária para
converter glicose-6-fosfato em glicose livre. Portanto, o músculo não pode
transformar glicose-6-fosfato em glicose e liberá-la na corrente sanguínea para ser
usada por outras células. Em vez disso, o músculo usa a glicose-6-fosfato para
produzir energia na própria célula muscular.

10- R: A glicogenólise é o processo pelo qual nosso corpo quebra o glicogênio


armazenado nos tecidos do corpo em glicose, que é uma fonte de energia utilizada
pelas células do nosso corpo. No caso do fígado, a glicose produzida através da
glicogenólise é convertida em glicose livre, que é liberada na corrente sanguínea
para fornecer energia para outras células do corpo. A conversão da glicose 6-fosfato
em glicose ocorre através de uma enzima chamada glicose-6-fosfatase, que é
encontrada nas células hepáticas (do fígado). Esta enzima remove o grupo fosfato
da molécula de glicose 6-fosfato, produzindo glicose livre. Em resumo, o fígado é
capaz de converter o glicogênio armazenado em glicose, que por sua vez é
convertida em glicose livre para ser utilizada como fonte de energia por outras
células do corpo. Esse processo é importante para manter os níveis adequados de
glicose no sangue e garantir que o corpo tenha energia suficiente para funcionar
adequadamente.

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