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Apresentação, tema: "GLICONEOGÊNESE ou

NEOGLICOGÊNESE ou NEOGLUCOGÊNESE"—
Transcrição da apresentação:

1 GLICONEOGÊNESE ou NEOGLICOGÊNESE ou NEOGLUCOGÊNESE


3 GLICONEOGÊNESE É a via de biossíntese de Glicose a partir de Piruvato (compostos
aglicanos), obtido a partir de: - Lactato - Aminoácidos - Glicerol * Ocorre principalmente no fígado,
excepcionalmente, ocorre no córtex renal. Rota essencial durante a fase de jejum. Produz glicose
para ser lançada na circulação, mantendo a glicemia em níveis normais
4 LEMBRETE - 1: * A síntese de glicose é importante, pois esta é a única fonte de energia utilizada
pelo cérebro, SN, eritrócitos, testículos, tecidos embriônicos e medula renal * A longo prazo, todos
os tecidos também requerem glicose para outras funções, tais como a síntese da ribose dos
nucleotídeos ou da porção carboidrato de glicoproteínas. Logo, para sobreviverem os organismos
precisam ter mecanismos para manutenção dos níveis sanguíneos de glicose.
5 LEMBRETE - 2: Quando a concentração de glicose circulante vinda da alimentação diminui, o
glicogênio hepático e muscular é degradado fazendo com que a glicemia volte a valores normais.
Entretanto, o suprimento de glicose desses reservatórios não é sempre suficiente; entre as refeições
e durante longos jejuns, ou após exercícios vigorosos, o glicogênio é depletado (consumido),
situação que também ocorre quando há deficiência do suprimento de glicose pela dieta ou por
dificuldade na absorção pelas células. Nessas situações, os organismos necessitam de um método
para sintetizar glicose a partir de precursores não- carboidratos. Isso é realizado pela via chamada
gliconeogênese, a qual converte piruvato e compostos relacionados de três e quatro carbonos em
glicose.
6 LEMBRETE - 3: As modificações que ocorrem no metabolismo da glicose durante a mudança do
estado alimentado para o estado de jejum são reguladas pelos hormônios insulina e glucagon. A
insulina está elevada no estado alimentado e o glucagon se eleva durante o jejum. A insulina
estimula o transporte de glicose para certas células (músculos e tecido adiposo) alterando também a
atividade de enzimas-chave que regulam o metabolismo, estimulando o armazenamento de
combustível. O glucagon contra-regula os efeitos da insulina, estimulando a liberação dos
combustíveis armazenados e a conversão de lactato, aminoácidos e glicerol em glicose.
8 ETAPAS DA NEOGLICOGÊNESE
1° etapa: A reação que era catalisada pela piruvato quinase na glicólise passa a ser catalisada pela
piruvato carboxilase e pela fosfoenolpiruvato carboxiquinase. O piruvato é transformado em
oxaloacetato pela piruvato carboxilase. O oxaloacetato é convertido em fosfoenolpiruvato pela
fosfoenolpiruvato carboxiquinase. O fosfoenolpiruvato é transformado em frutose-1,6- bisfosfato
por enzimas participantes na glicólise, que catalisam reações reversíveis, podendo operar a via no
sentido inverso.
9 ETAPAS DA NEOGLICOGÊNESE
2º etapa: Há a conversão da frutose-1,6-bisfosfato em frutose-6-fosfato. Esta reação é catalisada
pela frutose- 1,6- bisfosfatase. 3º etapa: Nesta etapa faz-se a conversão de glicose-6- fosfato em
glicose. O grupo fosfato ligado ao carbono 6 da glicose-6-fosfato sofre hidrólise catalisada pela
glicose-6-fosfatase. O produto dessa reação é a glicose não fosforilada que, assim, pode atravessar a
membrana plasmática. A enzima glicose-6-fosfatase só ocorre no fígado e rins.
10 Reação Global:
2 Ácido pirúvico + 4 ATP + 2 GTP + 2 NADH + 6 H2O =

= Glicose + 4 ADP + 2 GDP + 6 Pi + 2 NAD + 2 H+


11 Envolvimento dos elementos
LEMBRETE - 4 As enzimas atuantes neste processo correspondem às mesmas atuantes no processo
glicolítico, com exceção das de atividades irreversíveis, diante disto temos: Envolvimento dos
elementos GLICÓLISE GLICONEOGÊNESE Glicose Glicose-6-fosfato Hexoquinase Glicose-6-
fosfatase Frutose-6-fosfato Frutose-1,6 bisfosfato Fosfofrutoquinase Frutose-1-bisfosfatase
Fosfoenolpiruvato Piruvto Piruvatoquinase Piruvato-carboxilase
12 Compostos Precursores
As três maiores fontes de carbono para a gliconeogênese em humanos são: lactato, glicerol e
aminoácidos, particularmente alanina. O lactato é produzido pela glicólise anaeróbica em tecidos
como músculo em exercício ou hemácias, assim como por adipócitos durante o estado alimentado,
sendo convertido em piruvato pela enzima lactato-desidrogenase. Glicerol é liberado das reservas
adiposas de triacilglicerol e entra na rota gliconeogênica como diidroxiacetona fosfato(DHAP).
Aminoácidos provém principalmente do tecido muscular, onde podem ser obtidos pela degradação
de proteína muscular. Todos os aminoácidos, exceto a leucina e a lisina, podem originar glicose ao
serem metabolizados em piruvato ou oxaloacetato. A alanina, principal aminoácido gliconeogênico,
é produzida no músculo a partir de outros aminoácidos e de glicose.
13 Ciclo de Cori e de Alanina
Dois ciclos importantes que dependem do processo de gliconeogênese: Ciclo de Cori ou via glicose-
lactato-glicose- ocorre no músculo esquelético e nas hemácias. Consiste na oxidação de glicose em
lactato, com posterior transporte desse produto para o fígado. É uma cooperação metabólica entre
músculos e fígado.
14 Ciclo de Cori Com um trabalho muscular intenso, o músculo usa o glicogênio de reserva como
fonte de energia. Durante um curto período de intenso esforço físico, a distribuição de oxigênio aos
tecidos musculares pode não ser suficiente para oxidar totalmente o piruvato. Nestes casos, a
glicose é convertida a piruvato e depois a lactato, através da via da fermentação láctica, obtendo os
músculos ATP, sem recorrer ao oxigênio. Este lactato acumula-se no tecido muscular e difunde- se
posteriormente para a corrente sanguínea.
15 Ciclo de Cori Quando o esforço físico termina, o lactato é convertido a glicose através da
gliconeogênese, no fígado. O indivíduo continua a ter uma respiração acelerada por algum tempo: o
O2 extra consumido neste período promove a fosforilação oxidativa no fígado e, consequentemente,
uma produção elevada de ATP. O ATP é necessário para a gliconeogênese, formando-se então a
glicose a partir do lactato, e esta glicose é transportada de volta aos músculos para armazenamento
sob a forma de glicogênio. Estrutura química do lactato na sua forma ácida.
16 Ciclo de Cori O ciclo evita que o lactato se acumule na corrente sanguínea, o que poderia
provocar acidose láctica. Embora o sangue se comporte como uma solução tampão, o
seu pH poderia diminuir (tornar-se-ia mais ácido) com um excesso de lactato acumulado. O ciclo é
muito importante para manter a glicemia constante durante o período de elevada atividade física.
19 Ciclo da Alanina Ocorre somente no músculo esquelético.
Consiste na oxidação da glicose em piruvato, metabolização do piruvato em alanina(com intuito de
retirar NH3 tóxico ao músculo), transporte para o fígado, onde será reconvertida em piruvato e o
NH3 excretado como uréia. A Alanina atua como transportador dos íons amônio produzidos nos
músculos para o fígado, pela aminação do piruvato em alanina, o posterior transporte desta para o
fígado e a desaminação desta através da reação com o alfa-cetoglutarato (transaminação), formam
como produtos o glutamato( que será usado no ciclo da uréia) e o piruvato novamente.

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