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DATA: 29/04/2022
Objetivo de Aprendizagem
*Explicar o metabolismo dos macronutrientes no estado alimentado.
>O estado alimentado é o período de duas a quatro horas após uma refeição normal.
Durante esse intervalo, ocorre um aumento plasmático transitório de glicose, aminoácidos e
triglicerídeos.
>Durante esse período absortivo, praticamente todos os tecidos utilizam glicose como
combustível, e a resposta metabólica corporal é dominada por alterações no metabolismo
do fígado, do tecido adiposo, do músculo esquelético,rins e do encéfalo.
PÂNCREAS
Estimula a produção da insulina, que ajuda a controlar a concentração de glicose no plasma
sanguíneo, uma vez que ele estimula a captação de glicose por diferentes tecidos.
*O pâncreas estimula as enzimas digestivas: amilase pancreática,lipase pancreática,
elastase, tripsina, tripsinogênio.
INSULINA
-É um hormônio peptídico produzido pelas células beta das ilhotas de Langerhans.
-Seus efeitos metabólicos são anabólicos, favorecendo a síntese de glicogênio, de
triacilgliceróis e de proteínas.
-Hormônio transportador da molécula de glicose.
-Participa da formação de ATP na glicose.
*Outros hormônios que estimulam a produção de insulina pelo pâncreas:
GLP,CCK,secretina.
*A insulina é essencial porque nossas células não conseguem utilizar a glicose de forma
direta. É necessário que a insulina se conecte às células e transmita a informação para que
uma série de reações dentro da célula permitam a entrada da glicose.
TECIDO MUSCULAR
-Pode utilizar glicose, aminoácidos, ácidos graxos e corpos cetônicos como combustível.
-O músculo capta glicose via GLUT-4 (para energia e síntese de glicogênio) e aminoácidos
(para energia e síntese de proteínas).
RINS
-O fígado vai converter a amônia (produto do metabolismo dos aminoácidos) em ureia que
vai ser excretada pelos rins.
TRANSPORTE
Os triglicerídeos vão entrar nos enterócitos. Os de cadeia média entram nos enterócitos e já
caem na circulação portal (circulação sanguínea do fígado), eles não precisam de
transportador, nem quilomícrons, nem da bile. Os triglicerídeos de cadeia longa vão entrar
nos enterócitos (para entrar vão precisar da bile e quilomícrons) e vão cair na circulação
linfática para depois chegar ao fígado.
LDL: leva o colesterol
HDL: Retira o excesso de colesterol
*LDL pega o colesterol e triglicerídeos do fígado e leva para os tecidos, deixando placas de
ateroma no caminho.
*HDL faz o transporte reverso. Recolhe as placas deixadas pelo LDL, levando para o fígado
para ser metabolizado.
FÍGADO
Tem um importante papel no metabolismo, pois é responsável não só pela síntese de
triacilgliceróis, como também de diferentes ácidos graxos, fosfolipídios e colesterol. É o
principal responsável pela utilização de ácidos graxos para obtenção de energia quando a
disponibilidade de glicose é baixa.
TECIDO ADIPOSO
A maior parte dos ácidos graxos incorporados aos estoques de TAG dos adipócitos, após o
consumo de uma refeição contendo lipídeos, é fornecida pela degradação dos TAG
exógenos (da dieta) dos quilomícrons, enviados pelo intestino, e dos TAG endógenos das
VLDL, enviados pelo fígado.
>No estado alimentado, níveis elevados de glicose e de insulina favorecem o
armazenamento de triacilgliceróis com todos os carbonos sendo fornecidos pela glicose.
MÚSCULOS
Os ácidos graxos são liberados dos quilomícrons e das VLDL pela ação da LPL. Entretanto, os
ácidos graxos são combustíveis secundários para o músculo em repouso no estado
alimentado, situação em que a glicose é a principal fonte de energia.
HORMÔNIOS
Insulina
-É um hormônio peptídico produzido pelas células beta das ilhotas de Langerhans.
-É o hormônio mais importante a coordenar a utilização de combustíveis pelos tecidos.
-Seus efeitos metabólicos são anabólicos, favorecendo a síntese de glicogênio, de
triacilgliceróis e de proteínas.
Glucagon
Secretado no pâncreas. É estimulado na hipoglicemia. Age nas células do fígado para
quebrar o glicogênio e ativar a gliconeogênese, a partir de Aa e lactato.
Adrenalina
Secretado nas glândulas supra renais, em resposta a algum estímulo, como o medo,
estresse, hipoglicemia, agindo no fígado e músculo ativando a glicogenólise e liberando
glicose para o metabolismo.
Hormônio tireoidiano
Pode aumentar o efeito da adrenalina, aumentando a glicose e gliconeogênese,
potencializando a ação da insulina.
NOMENCLATURAS
Gênese: formação
Lise: quebra
Neo: novo
Referências:
Ferrier, Denise R. Bioquímica ilustrada. (Ilustrada).
WAITZBERG, D. L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 5ª ed. São Paulo:
Atheneu, 2017