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Metabolismo de nutrientes
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Sua coloração é arroxeada, com a superfície lisa coberta por uma cápsula própria
O fígado possui ainda quatro lobos: o lobo direito (que é o maior), o esquerdo, o quadrado e o
caudado.
Já para fazer a junção entre o fígado e o músculo diafragma, existem dois ligamentos: o
triangular e o coronário.
Esses canais se unem para formar o ducto hepático que, junto com o ducto que vem da vesícula
biliar, forma o chamado ducto comum da bile, que libera um conteúdo alcalino no duodeno.
Quando se dá a patologia conhecida por hepatite, onde o fígado sofre com um tipo de
inflamação que pode levar a lesões mais severas, como a cirrose hepática
Histologia do Parênquima Hepático
O fígado é constituído por hepatócitos ou células hepáticas.
Em cortes histológicos, observam-se os lóbulos hepáticos que em sua periferia apresentam uma
massa de tecido conjuntivo rico em ductos, vasos biliares e nervos.
Os hepatócitos são as células que secretam a bile, e estão localizados ao redor dos lóbulos
hepáticos, formando placas celulares.
Funções do fígado
Digestão, detoxificação, síntese de proteínas plasmáticas
O fígado é responsável pela formação e excreção da bile (produzindo em torno de 1,5 litro
por dia), transportando essa substância através do ducto.
A transformação de glicose em glicogênio forma o amido animal, sendo este armazenado nas
células hepáticas.
Processa e elimina produtos tóxicos vindos de bebidas alcoólicas, café, medicamentos diversos
e de gorduras.
Apesar da atuação benéfica do colesterol no organismo, é necessário saber que, quando ele
está em excesso, ou seja, quando o colesterol e triglicerídeos estão altos no sangue, pode-se
considerar que a pessoa pode ter um distúrbio lipídico.
Quando esses níveis estão aumentados, placas de gorduras podem se acumular nas artérias,
condição conhecida como aterosclerose.
Conforme as artérias coronárias se estreitam, o fluxo de sangue ao coração pode ficar mais
lento ou até mesmo parar, desencadeando doenças nas artérias coronárias.
O colesterol total é formado por três componentes principais; LDL ou colesterol ruim
(lipoproteínas de baixa densidade) VLDL colesterol (lipoproteínas de muito baixa densidade)
HDL ou colesterol bom (lipoproteínas de alta densidade).
No entanto, altos níveis de colesterol e triglicerídeos aparecem por diferentes fatores, como:
o fato de estar acima do peso ou obeso.
Não esquecer que o uso excessivo de álcool e o fumo (que reduz o colesterol "bom" HDL) são
fatores que favorecem o aparecimento de doenças cardiovasculares.
Metabolismo de lipídios
Anátomo-fisiologia do pâncreas
O pâncreas é uma glândula (15–25 cm) que se localiza no abdômen posterior ao estômago, em
associação com o duodeno.
A função exócrina envolve enzimas e sucos digestivos que são secretados no intestino.
A função endócrina produz hormônios como insulina, glucagon e somatostatina, que regulam o
metabolismo energético do organismo.
Artérias e veias: o pâncreas recebe a artéria mesentérica superior, que origina as artérias
pancreático- duodenais inferiores.
1 - Células beta (β): secreta a insulina e amilina, que têm a função de reduzir a taxa de
açúcar no sangue;
2 - Células alfa (α): secreta glucagon, que tem a função de aumentar a taxa de açúcar no
sangue;
3 - Células delta (δ): secreta a somatostatina com a função de inibir o pâncreas endócrino;
Entretanto, o glucagon tem uma ação hiperglicemiante, contrária à da insulina, que aumenta a
concentração de glicose no sangue.
O glucagon mantém os níveis de glicose no sangue quando se liga aos receptores do glucagon
nos hepatócitos (células do fígado).
Com a terapia insulínica em conjunto com a hidratação, as cetonas são excretadas pela urina.
Metabolismo lipídico
Acontece no fígado e acontece por meio de duas fontes: dos alimentos ingeridos e da reserva
orgânica que é o tecido adiposo.
No duodeno, em que a bile atua, os lipídios da dieta são emulsificados, formando os TG.
Essas partículas minúsculas ativam as enzimas responsáveis pela digestão de lipídios que são
lipases pancreáticas.
Os quilomícrons são também ofertados aos adipócitos depois de serem convertidos em ácidos
graxos livres e glicerol pela ação de lipases lipoprotéicas que estão nas células endoteliais
dos capilares, abundantes no tecido adiposo.
Sistema Endócrino
Hormônios, mecanismos de regulação hormonal
Os órgãos que têm sua função controlada e/ou regulada pelos hormônios são chamados órgãos-
alvo.
A secreção, ao cair diretamente na corrente sanguínea e não por auxílio de ductos, como no
caso das glândulas exócrinas, é denominada secreção endócrina.
As glândulas responsáveis pela secreção dos hormônios, portanto, são classificadas como
glândulas endócrinas.
Tipos de hormônios
Os hormônios podem ser de dois tipos quanto à sua natureza química: proteicos e esteroides.
Dessa forma, o sistema endócrino, em conjunto com o sistema nervoso, trabalha coordenando
e regulando as diversas funções corporais.
O hipotálamo
O hipotálamo é uma região do encéfalo dos mamíferos (sistema nervoso central) localizado sob
o tálamo, que tem a função de regular processos metabólicos e atividades autônomas.
Os neurônios envolvidos na secreção de GnRH estão ligados ao sistema límbico, que envolve o
controle das emoções e a atividade sexual.
O hipotálamo controla fome, sede, temperatura do corpo, e os ritmos circadianos.
Sabe-se ainda que a glândula hipófise e o hipotálamo controlam de modo direto ou indireto a
glândula tireoide as glândulas adrenais.
A secreção da hipófise é controla pelo hipotálamo que recebe informações do sistema nervoso
periférico (dor, sensibilidade, pensamentos depressivos).
O hipotálamo secreta ainda hormônios como: ocitocina e o hormônio antidiurético (ADH), que
são transportados para a neuro-hipófise, local onde são armazenados.
Na parte anterior, a área pré-óptica recebe fibras que carregam neuromediadores, como:
angiotensina II, peptídeos indutores do sono, encefalina e endorfina.
Hipotálamo posterior
O hipotálamo posterior inclui os corpos mamilares formados por dois núcleos (medial e lateral).
É no núcleo posterior que há a maior fonte de fibras hipotalâmicas para o tronco encefálico e
os núcleos satélites que se ligam ao sistema límbico, ao tálamo, à área pré-frontal, e à hipófise.
A vasopressina (ADH) regula a contração dos vasos sanguíneos, regulando a pressão arterial e a
ação antidiurética sobre os túbulos renais.
Glândula pineal
A epífise neural ou glândula pineal é uma pequena glândula endócrina (500 mg de massa),
localizada perto do centro do cérebro, acima do aqueduto de Sylvius e abaixo do corpo caloso,
na parte posterior do terceiro ventrículo.
Exerce função na regulação dos ritmos circadianos, considerados ciclos vitais (envolvendo o
sono) e no controle das atividades sexuais e de reprodução.
Na pineal, há a produção do hormônio melatonina, que é estimulado pela ausência de luz e, por
sua vez, a luz inibiria a produção desse hormônio.
Tireoide
A glândula tireoide é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo.
Ela é uma estrutura de dois lobos que ficam no pescoço (em frente à traqueia), produzindo
hormônios como tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3).
Esses hormônios estimulam o metabolismo e afetam o aumento e a taxa funcional de vários
sistemas do corpo. O iodo é um componente essencial tanto do T3 quanto do T4.
A irrigação arterial acontece pelas artérias tireoideais superiores e inferiores, que estão nos
primeiros ramos da artéria carótida externa, dividindo-se em ramos anterior e posterior,
irrigando a parte ântero-superior da tireoide.
A glândula tireoide é formada por um grande número de folículos, formados por epitélio
simples de células produtoras de hormônios T3 e T4.
Paratireoides
O hormônio da paratireoide é conhecido como PTH ou paratormônio.
Atua diretamente no metabolismo ósseo e renal do íon cálcio, no osso, a transferência do cálcio
através da membrana pelo aumento da atividade osteoclástica e inibição osteoblástica,
liberando cálcio e fosfato.
Doença de Addison
• A doença de Addison, conhecida como "insuficiência adrenal primária" ou "síndrome de
Addison".
Acontece quando a glândula adrenal ou a suprarrenal, que estão localizadas no topo dos rins,
deixam de produzir os hormônios cortisol e aldosterona, que são responsáveis por controlar o
estresse, pressão arterial e reduzir inflamações.
• Assim, a falta desses hormônios pode levar à hipotensão e sensação de cansaço generalizada.
Síndrome de Cushing
A síndrome de Cushing ou hipercortisolismo é uma doença endócrina causada por altos níveis de
cortisol no sangue.
Osteoporose
Alterações do sistema endócrino de mulheres em menopausa estão relacionadas à osteoporose,
pois não há mais a produção de estrógeno e progesterona.
O osso se torna poroso, pois é uma estrutura sem vida mantendo a sustentação do corpo.
A partir dos 30 anos de idade, o processo de reabsorção óssea aumenta muito em relação à
produção de osso novo.
A osteoporose é uma doença silenciosa e manifesta seus sintomas em fases mais avançadas.
Febre
A febre é uma reação orgânica contra determinada doença e pode ser interpretada
como um sinal.
Portanto, a febre é uma reação do próprio corpo contra patógenos; sensação ruim e
estado febril fazem com que a pessoa poupe energia e descanse, o que também
envolve maior trabalho realizado por células como linfócitos e macrófagos.
Apesar de, na maioria das vezes, a febre ser causada por infecções, nem sempre
a febre é um indicador de infecção.
Dor
Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão
real ou potencial dos tecidos.
A dor é um sintoma que faz que o indivíduo tenha consciência de uma disfunção em seu
organismo ou, ainda, que ele saiba quando sua integridade está sendo ameaçada
Neuropática
- diabetes;
- esclerose múltipla;
- lesões na medula.
Nociceptiva
- os receptores táteis;
- substâncias químicas;
- Neurotransmissores;
Essa via usa neurônios de axônios rápidos, sendo as fibras A- delta de condução rápida,
produzindo a sensação de dor aguda e bem localizada.
A dor crônica se origina quando os impulsos recebidos pela via lenta são integrados ou
percebidos na regiãoda formação reticular do tronco cerebral e do tálamo.
Tipos de dor
Dor crônica: está relacionada a um dano recorrente ao organismo, que reincide ou que
já dura há pelo menos três meses
Outro tipo de dor crônica é a chamada “dor irruptiva”, em que durante o tratamento
pode surgir subitamente a dor em pontadas (ou dor aguda), de forma intensa,
desconhecida e incapacitante.