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Minerais
1. Detalhar consequências do jejum ao longo do tempo em relação aos carboidratos, lipídios,
proteínas e oligoelementos (vitaminas).
Introdução
O jejum inicia quando não há alimento ingerido após o período absortivo. Isso ocorre quando há
uma incapacidade de obter alimento, um desejo de perder peso rapidamente ou de situações
clínicas em que o indivíduo não pode comer. Se a ingestão de alimentos, os níveis plasmáticos
de glicose, aminoácidos e triacilgliceróis caem, desencadeando um declínio na secreção de
insulina e um aumento na liberação de glucagon, adrenalina e cortisol. Esse período é
caracterizado pela degradação dos estoques de triacilgliceróis, do glicogênio e de proteínas. Isso
coloca em movimento uma intensa troca de substratos entre o fígado, o tecido adiposo, o
músculo esquelético e o encéfalo, orientada por duas prioridades:
2)A necessidade de mobilizar ácidos graxos do TAG’s no tecido adiposo para a síntese e
liberação de corpos cetônicos pelo fígado, para fornecer energia a outros tecidos e poupar as
proteínas do corpo.
A)Aumento da glicogenólise
Várias horas após a ingestão, a glicemia cai o suficiente para causar aumento da secreção de
glucagon e decréscimo da secreção de inulina. O aumento da razão glucagon/insulina provoca
uma rápida mobilização das reservas de glicogênio no fígado em razão da fosforilação mediada
por PKA (e ativação) da glicogênio-fosforilase-cinase que fosforila (e ativa) a glicogênio-
fosforilase. O glicogênio do fígado fica esgotado após 24H de jejum, a glicogenólise hepática é
uma resposta transitória ao jejum precoce. A degradação do glicogênio é uma parte da resposta
metabólica geral do fígado durante o jejum. (A fosforilação da glicogênio-sintase inibe
simultaneamente a glicogênese).
B) Aumento da gliconeogênese
A síntese de glicose e sua subsequente liberação para a circulação são funções hepáticas
essenciais durante o jejum de curto e de longo prazo. Os esqueletos de carbono para a
gliconeogênese são derivados principalmente de aminoácidos glicogênicos e lactato, originários
do músculo, e de glicerol, oriundo do tecido adiposo. A gliconeogênese, favorecida pela
ativação da frutose-1,6-bisfosfatase (devido à diminuição da disponibilidade de se inibidor,
frutose-2,6-bisfosfato e por indução da atividade da PEPCK pelo glucagon, começa de 4 a 6
horas após a última refeição e se torna totalmente ativa na medida em que as reservas de
glicogênio do fígado são esgotadas. NOTA: A diminuição da frutose-2,6-bisfosfato também
inibe a glicólise, por inibir a PFK-1.
B)Aumento da cetogênese
O fígado é único em ser capaz de sintetizar e liberar corpos cetônicos, para uso como
combustível por tecidos periféricos, mas não pelo próprio fígado, porque o fígado nã possui a
tioforase. A cetogênese, que começa durante os primeiros dias de jejum, é favorecida quando a
concentração de acetil-CoA da oxidação de ácidos graxos excede a capacidade oxidativa do
ácido cítrico. A disponibilidade de copos cetônicos circulantes, solúveis em água, é importante
no jejum, porque eles podem ser usados como combustível pela maioria dos tecidos, incluindo
encéfalo, uma vez que seu nível no sangue seja alto o suficiente. A concentração de corpos
cetônicos no sangue aumenta no jejum, isso reduz a necessidade de gliconeogênese a partir do
esqueleto carbonado de aminoácidos, preservando assim, as proteínas essenciais. NOTA: os
corpos cetônicos são ácidos orgânicos e, quando presentes em altas concentrações, podem
causar cetoacidose.
2.2Jejum lipídeos
A)Aumento da degradação de TAG
A fosforilação mediada por PKA e a ativação da lipase sensível a hormônios e subsequente
hidrólise de gorduras armazenadas são reforçadas pela elevação das catecolaminas,
noradrenalina e adrenalina. Esses hormônios são ativadores fisiologicamente importantes da
lipase sensível a hormônios.
Introdução
Vitaminas são compostos orgânicos não relacionados quimicamente, que não podem ser
sintetizados por humanos em quantidades adequadas e, portanto, devem ser supridos pela dieta.
Nove vitaminas são classificadas como solúveis em água. Como são facilmente excretadas em
água a toxicidade é rara. Quatro vitaminas (A, D, K e E) são consideradas lipossolúveis. Elas
são liberadas, absorvidas e transportadas (em quilomicra) com a gordura da dieta. Elas não são
facilmente excretadas, e quantidades significativas são armazenadas no fígado e no tecido
adiposo.
O consumo excessivo de vitaminas A e D, pode levar ao acúmulo de quantidades tóxicas desses
compostos. Vitaminas são necessárias para executar funções celulares específicas. Muitas
vitaminas hidrossolúveis são precursoras de coenzimas para as enzimas do metabolismo
intermediário. Somente a vitamina K tem função de coenzima.
Absorção:É absorvida ligada a uma glicoproteína pequena secretada pelas células parietais da
mucosa gástrica. O ácido gástrico e a pepsina liberam a vitamina de sua ligação à proteína no
alimento e a tornam disponível para se ligar à cobalofilina, uma proteína de ligação secretada na
saliva. No duodeno, a cobalofilina é hidrolisada, liberando a vitamina para sua ligação à
glicoproteína. Esse fator intrínseco liga-se à apenas aos vitâmeros ativos da vitamina b12, é
absorvida no íleo por receptores.
Distribuição: é sintetizada somente por microrganismos, e não se faz presente nos vegetais. Os
animais obtêm a vitamina pré-formada a partir de sua microbiota intestinal ou comendo
alimentos derivados de outros animais. Muito presente em fígado, carne vermelha, peixe, ovos,
produtos lácteos e cereais fortificados.
Função: A principal é atuar como agente redutor, é uma coenzima em reações de hidroxilação,
onde seu papel é manter o ferro das hidroxilases na forma reduzida, como íon ferroso. Possui
função nas hidroxilases que contêm cobre e nas que são ligadas ao alfa-cetoglutarato que
contêm ferro. É necessária para a manutenção do tecido conjuntivo normal, como para
cicatrização de feridas, e também facilita a absorção pelo intestino de ferro não heme da dieta,
pela redução da forma de íon férrico.
10. Vitamina A
A vitamina A é uma vitamina lipossolúvel que é obtida principalmente de fontes animais, na
forma de retinol (vitamina A pré-formada), um retinoide. Os retinoides são essenciais para a
visão, a reprodução, o crescimento e a manutenção de tecidos epiteliais. Eles também são
importantes na função imunológica. O ácido retinoico, derivado da oxidação do retino!, medeia
a maioria das ações dos retinoides, exceto para a visão, que depende do retina!, o derivado
aldeído do retinol.
Estrutura:
1. Retinol: O retinol é encontrado em tecidos animais como um éster retinila com ácidos
graxos de cadeia longa. É a forma de armazenamento da vitamina A.
2. Retinal: O retinal e o retinol podem ser facilmente interconvertidos, pois deriva da
oxidação do retinol.
3. Ácido retinoico; É o ácido derivado da oxidação do retinal. O ácido retinoico não pode
ser reduzido no organismo e, assim, não pode originar retinal ou retinol.
4. Beta-caroteno: Os alimentos vegetais contêm beta-caroteno que pode ser clivado
oxidativamente e simetricamente no intestino para produzir duas moléculas de retinal.
Em humanos, a conversão é ineficiente e a atividade da vitamina A do beta-caroteno é
cerca de 1/12 daquela do retinol.
Absorção e transporte:
Os ésteres de retinila da dieta são hidrolisados na mucosa intestinal, liberando retino! e ácidos
graxos livres. O retinol é reesterificado a ácidos graxos de cadeia longa dentro dos enterócitos e
secretado como um componente de quilomicra no sistema linfático. Os ésteres de retinila
contidos nos remanescentes de quilomicra são capta- dos pelo fígado e nele armazenados.
(Nota: todas as vitaminas lipossolúveis são transportadas em quilomicra.)
Distribuição; Fígado, rim, nata, manteiga. Gema de ovo são boas fontes de vitamina A pré-
formada. Frutas. Vegetais amarelos, alaranjados e verde-escuros são boas fontes de carotenos
(provitamina A).
11. Vitamina D
As vitaminas D constituem um grupo de esteroides que apresentam funções similares às dos
hormônios. As ações mais proeminentes do calcitriol são para regular os níveis séricos de cálcio
e fósforo.
Distribuição; Precursor endógeno de vitamina – o 7-desidrocolesterol, um intermediário na
síntese do colesterol, é convertido em colecalciferol na derme e epiderme de seres humanos
expostos à luz solar e transportado para o fígado ligado à proteína de ligação à vitamina D.
Dieta -
12. Vitamina K
13. Vitamina E
Desnutrição
A desnutrição ocorre quando o corpo não recebe nutrientes suficientes. As causas incluem dieta
pobre, problemas digestivos ou outras doenças.
Os sintomas são fadiga, tontura e perda de peso. A desnutrição não tratada pode causar
deficiência física ou mental.
O tratamento deve cuidar das condições subjacentes e substituir os nutrientes perdidos.
Acredita-se que a desnutrição seja uma deficiência básica de calorias (ou seja, do consumo
geral de alimentos) ou proteínas. As deficiências de vitaminas e as deficiências de
minerais tendem a ser consideradas como distúrbios distintos. No entanto, quando as calorias
são insuficientes, as vitaminas e os minerais também tendem a sê-lo. A desnutrição, muitas
vezes chamada de má nutrição, é, na verdade, um tipo de má nutrição.
Subnutrição
Já a subnutrição é a consequência da pouca ou nenhuma ingestão de alimentos que são fontes de
minerais, vitaminas e energia para que uma pessoa cresça e desenvolva o corpo e o cérebro,
especialmente bebês e crianças.
Sobrepeso
Peso acima do que é considerado saudável, frequentemente medido pelo índice de massa
corporal (IMC).
Obesidade
excesso de peso caracterizado por uma participação da massa de tecido adiposo superior a 20 %
no peso total do indivíduo. Distúrbio que envolve excesso de gordura corporal, aumentando o
risco de problemas de saúde.
Geralmente, a obesidade resulta da ingestão de mais calorias do que as calorias queimadas por
exercícios físicos e atividades diárias normais.
Uma pessoa está obesa quando o índice de massa corporal (IMC) dela é de 30 ou mais. O
sintoma principal é o excesso de gordura corporal, o que aumenta o risco de problemas de saúde
graves.
A base do tratamento são mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios.
Vitamina B12
Vitamina C
Vitamina B6
Vitamina B1
Vitamina B3
Vitamina B2
Vitamina B7
Vitamina B5
Vitamina A
Vitamina D
Vitamina K
Vitamina E