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Tutoria 7 – Obj P5 - Vitaminas e

Minerais
1. Detalhar consequências do jejum ao longo do tempo em relação aos carboidratos, lipídios,
proteínas e oligoelementos (vitaminas).

Introdução

O jejum inicia quando não há alimento ingerido após o período absortivo. Isso ocorre quando há
uma incapacidade de obter alimento, um desejo de perder peso rapidamente ou de situações
clínicas em que o indivíduo não pode comer. Se a ingestão de alimentos, os níveis plasmáticos
de glicose, aminoácidos e triacilgliceróis caem, desencadeando um declínio na secreção de
insulina e um aumento na liberação de glucagon, adrenalina e cortisol. Esse período é
caracterizado pela degradação dos estoques de triacilgliceróis, do glicogênio e de proteínas. Isso
coloca em movimento uma intensa troca de substratos entre o fígado, o tecido adiposo, o
músculo esquelético e o encéfalo, orientada por duas prioridades:

1)A necessidade de manter níveis plasmáticos adequados de glicose para sustentar o


metabolismo energético no encéfalo, nos eritrócitos e em outros tecidos que requerem glicose.

2)A necessidade de mobilizar ácidos graxos do TAG’s no tecido adiposo para a síntese e
liberação de corpos cetônicos pelo fígado, para fornecer energia a outros tecidos e poupar as
proteínas do corpo.

Em jejum, os níveis de glicose no sangue são mantidos dentro de um intervalo estreito,


enquanto os níveis de ácidos graxos e de corpos cetônicos aumentam.

1.Fígado no estado de Jejum

1.1 Jejum Carboidratos


No jejum, o fígado usa inicialmente a degradação do glicogênio e, então, a gliconeogênese para
manter os níveis de glicose no sangue e sustentar o metabolismo energético do encéfalo e de
outros tecidos dependentes de glicose. NOTA:a presença da glicose-6-fosfatase no fígado
permite a liberação da glicose livre, tanto da glicogenólise quanto da gliconeogênese.

A)Aumento da glicogenólise
Várias horas após a ingestão, a glicemia cai o suficiente para causar aumento da secreção de
glucagon e decréscimo da secreção de inulina. O aumento da razão glucagon/insulina provoca
uma rápida mobilização das reservas de glicogênio no fígado em razão da fosforilação mediada
por PKA (e ativação) da glicogênio-fosforilase-cinase que fosforila (e ativa) a glicogênio-
fosforilase. O glicogênio do fígado fica esgotado após 24H de jejum, a glicogenólise hepática é
uma resposta transitória ao jejum precoce. A degradação do glicogênio é uma parte da resposta
metabólica geral do fígado durante o jejum. (A fosforilação da glicogênio-sintase inibe
simultaneamente a glicogênese).

B) Aumento da gliconeogênese
A síntese de glicose e sua subsequente liberação para a circulação são funções hepáticas
essenciais durante o jejum de curto e de longo prazo. Os esqueletos de carbono para a
gliconeogênese são derivados principalmente de aminoácidos glicogênicos e lactato, originários
do músculo, e de glicerol, oriundo do tecido adiposo. A gliconeogênese, favorecida pela
ativação da frutose-1,6-bisfosfatase (devido à diminuição da disponibilidade de se inibidor,
frutose-2,6-bisfosfato e por indução da atividade da PEPCK pelo glucagon, começa de 4 a 6
horas após a última refeição e se torna totalmente ativa na medida em que as reservas de
glicogênio do fígado são esgotadas. NOTA: A diminuição da frutose-2,6-bisfosfato também
inibe a glicólise, por inibir a PFK-1.

1.2 Jejum Lipídios

A)Aumento da oxidação de ácidos graxos


A oxidação de ácidos graxos derivados da hidrólise de TAG no tecido adiposo é a maior fonte
energética para o fígado no estado pós-absortivo (jejum). A queda na malonil-CoA-carboxilase
pela AMPK desinibe a carnitina-palmitoiltransferase I permitindo que B-oxidação ocorra. A
oxidação de ácidos graxos gera NADH, FADH2, e acetil-CoA. O NADH inibe o ciclo do ácido
cítrico e desloca o equilíbrio da reação da malato-desidrogenasse, convertendo o OAA a malato.
Isso resulta em acetil-CoA disponível para a cetogênese. A acetil-CoA também é um ativador
alostérico da piruvato-desidrogenase, favorecendo o uso de piruvato na gliconeogênese. A
oxidação de NADH e FADH2, acoplada à fosforilação oxidativa, fornece a energia requerida
pelas reações da PC e da PEPCK da gliconeogênese.

B)Aumento da cetogênese
O fígado é único em ser capaz de sintetizar e liberar corpos cetônicos, para uso como
combustível por tecidos periféricos, mas não pelo próprio fígado, porque o fígado nã possui a
tioforase. A cetogênese, que começa durante os primeiros dias de jejum, é favorecida quando a
concentração de acetil-CoA da oxidação de ácidos graxos excede a capacidade oxidativa do
ácido cítrico. A disponibilidade de copos cetônicos circulantes, solúveis em água, é importante
no jejum, porque eles podem ser usados como combustível pela maioria dos tecidos, incluindo
encéfalo, uma vez que seu nível no sangue seja alto o suficiente. A concentração de corpos
cetônicos no sangue aumenta no jejum, isso reduz a necessidade de gliconeogênese a partir do
esqueleto carbonado de aminoácidos, preservando assim, as proteínas essenciais. NOTA: os
corpos cetônicos são ácidos orgânicos e, quando presentes em altas concentrações, podem
causar cetoacidose.

2.Tecido Adiposo em jejum


2.1Jejum carboidratos
O transporte de glicose pelo GLUT-4 sensível à insulina no adipócito seu subsequente
metabolismo estão diminuídos devido aos baixos níveis de insulina circulante. Isso resulta na
diminuição da síntese de TAG.

2.2Jejum lipídeos
A)Aumento da degradação de TAG
A fosforilação mediada por PKA e a ativação da lipase sensível a hormônios e subsequente
hidrólise de gorduras armazenadas são reforçadas pela elevação das catecolaminas,
noradrenalina e adrenalina. Esses hormônios são ativadores fisiologicamente importantes da
lipase sensível a hormônios.

B)Aumento da liberação de ácidos graxos


Ácidos graxos obtidos da hidrólise de TAG armazenado em adipócitos são liberados
principalmente para o sangue. Ligados à albumina, são transportados a uma variedade de
tecidos durante degradação dos TAG’s é usado como precursor na gliconeogênese no fígado,
que contém glicerol-cinase . NOTA: os ácidos graxos são também oxidados a acetil-CoA, que
pode entrar o ciclo do ácido cítrico, e portanto, produzir energia para o adipócitos.

3.Tecido Muscular Esquelético no Jejum


O músculo no repouso usa glicose em vez de ácido graxo como sua principal fonte de
combustível em jejum. NOTA: músculos em exercício inicialmente usam creatina-fosfato e suas
reservas de glicogênio. Durante o exercício intenso, a glicose-6-fosfato derivada da
glicogenólise é invertida em lactato pela glicólise anaeróbia. O lactato é utilizado pelo fígado
para a gliconeogênese. À medida que essas reservas de glicogênio são esgotadas, os ácidos
graxos livres provenientes da degradação de TAG o tecido adiposo tornam-se a fonte de energia
dominante. O aumento de AMP pela contração ativa a AMPK, que fosforila e inativa a
isoenzima muscular da ACC, diminuindo a malonil-CoA e permitindo a oxidação de ácidos
graxos.

3.1 Jejum carboidratos


O transporte de glicose para os miócitos do músculo esquelético por meio do GLUT-4 sensível à
insulina e o subsequente ,metabolismo da glicose estão diminuídos porque os níveis circulantes
de insulina estão baixos. A glicose da gliconeogênese não está disponível para o músculo e o
tecido adiposo.

3.2 Jejum Lipídeos


No início do jejum, o músculo usa ácidos graxos do tecido adiposo e os corpos cetônicos do
fígado como combustíveis. No jeju prolongado, o músculo diminui o uso de corpos cetônicos e
oxida ácidos graxos quase que exclusivamente.
NOTA: A acetil-CoA proveniente da oxidação dos ácidos graxos inibe indiretamente a PDH e
poupa o piruvato, que é transaminado à alanina e utilizado pelo fígado para a gliconeogênese
(ciclo glicose-alanina).

3.3 Jejum Proteínas


Nos primeiros dias de jejum há uma rápida degradação de proteínas musculares, fornecendo
aminoácidos que são utilizados pelo fígado para a gliconeogênese. Como o músculo não tem
receptores para glucagon, a proteólise muscular é desencadeada pela redução de insulina e
mantida pelo aumento de glicocorticoides. NOTA: a alanina e a glutamina são
quantitativamente os mais importantes aminoácidos glicogênicos liberados pelo músculo. Eles
são produzidos pelo catabolismo de aminoácidos de cadeia ramificada. A glutamina é utilizada
como combustível pelo enterócitos, que enviam a alanina para ser utilizada na gliconeogênese
hepática. Na segunda semana de jejum, a velocidade de proteólise muscular decresce, porque há
um declínio n necessidade de glicose pelo encéfalo, que começou a utilizar corpos cetônicos
como fonte de energia.

4.O encéfalo no jejum


Os primeiros dias de jejum, o encéfalo continua a usar apenas glicose como combustível. A
glicemia é mantida pela gliconeogênese hepática, a partir de precursores glicogênicos,
aminoácidos, fornecidos pela proteólise, e glicerol, fornecido pela lipólise. No jejum
prolongado, os corpos cetônicos plasmáticos atingem níveis significativamente elevados e
substituem a glicose como o principal combustível para o encéfalo. Os corpos cetônicos
poupam a glicose e, assim, a proteína muscular. As mudanças metabólicas ocorridas no jejum
asseguram que todos os tecidos tenham suprimento adequado de moléculas de combustíveis.

5. Os rins no jejum de longa duração


Os rins exercem papel importante na adaptação a longo prazo. O córtex renal expressa as
enzimas da gliconeogênese, e em fases avançadas pode ser responsável por 50% da
gliconeogênese, e parte dessa glicose produzida é consumida pelos rins. Os rins também
compensam a acidose que acompanha o aumento na produção de corpos cetônicos. A glutamina
liberada nos músculos pelo metabolismo de aminoácidos de cadeia ramificada é captada pelos
rins e, sob a ação das enzimas renais glutaminase e glutamato-desidrogenasse, produz a alfa-
cetoglutarato e amônia. A amônia capta os prótons da dissociação dos corpos cetônicos e é
excretada na urina como íon amônio, diminuindo a carga ácida no corpo. Portanto, no jejum a
longo prazo, ocorre troca no tipo de descarte de nitrogênio, da forma de ureia para a forma de
amônio. NOTA: quando a concentração de corpos cetônicos aumenta, os enterócitos, que
comumente consomem glutamina, passam a consumir corpos cetônico. Isso disponibiliza mais
glutamina para os rins.
2. Compreender o metabolismo das vitaminas.

Introdução
Vitaminas são compostos orgânicos não relacionados quimicamente, que não podem ser
sintetizados por humanos em quantidades adequadas e, portanto, devem ser supridos pela dieta.
Nove vitaminas são classificadas como solúveis em água. Como são facilmente excretadas em
água a toxicidade é rara. Quatro vitaminas (A, D, K e E) são consideradas lipossolúveis. Elas
são liberadas, absorvidas e transportadas (em quilomicra) com a gordura da dieta. Elas não são
facilmente excretadas, e quantidades significativas são armazenadas no fígado e no tecido
adiposo.
O consumo excessivo de vitaminas A e D, pode levar ao acúmulo de quantidades tóxicas desses
compostos. Vitaminas são necessárias para executar funções celulares específicas. Muitas
vitaminas hidrossolúveis são precursoras de coenzimas para as enzimas do metabolismo
intermediário. Somente a vitamina K tem função de coenzima.

1.Ácido fólico (Vitamina B9)


Ácido fólico desempenha um papel-chave no metabolismo dos grupos de um carbono, é
essencial para a biossíntese de vários compostos. Os vegetais folhosos e verde-escuros são uma
boa fonte de ácido fólico. É necessário para a remetilação de homocisteína.

Função: O tetra-hidrofolato, recebe fragmentos de um carbono de doadores como serina,


glicina, e histidina e transfere-os para intermediários na síntese de aminoácidos, nucleotídeos
púricos e monofosfato de timidina.

2. Cobalamina (Vitamina B12)


O termo “vitamina B12” é utilizado como descritor genérico das cobalaminas-corrinoides que
apresentam atividade biológica da vitamina.
É necessária para 2 reações enzimáticas essenciais: a remetilação da homocisteína em metionina
e a isomerização da metilmalonil-coenzima A que é produzida durante a degradação de alguns
aminoácidos (isoleucina, valina, treonina e metionina) e ácidos graxos.

Absorção:É absorvida ligada a uma glicoproteína pequena secretada pelas células parietais da
mucosa gástrica. O ácido gástrico e a pepsina liberam a vitamina de sua ligação à proteína no
alimento e a tornam disponível para se ligar à cobalofilina, uma proteína de ligação secretada na
saliva. No duodeno, a cobalofilina é hidrolisada, liberando a vitamina para sua ligação à
glicoproteína. Esse fator intrínseco liga-se à apenas aos vitâmeros ativos da vitamina b12, é
absorvida no íleo por receptores.

Enzimas dependentes: As enzimas metilmalonil-CoA-mutase e a metionina-sintase são enzimas


dependentes de B12.

Metilmalonil-CoA-mutase: intermediária no catabolismo da valina e por carboxilação do


propionil-CoA que surge no catabolismo da isoleucina, do colesterol. A metil-malonil-CoA sofre
um rearranjo dependente da vitamina e forma succinil-CoA.

Distribuição: é sintetizada somente por microrganismos, e não se faz presente nos vegetais. Os
animais obtêm a vitamina pré-formada a partir de sua microbiota intestinal ou comendo
alimentos derivados de outros animais. Muito presente em fígado, carne vermelha, peixe, ovos,
produtos lácteos e cereais fortificados.

3. Ácido Ascórbico (Vitamina C)


A vitamina C é uma vitamina para os seres humanos e outros primatas. Outros animais
sintetizam-na como intermediário na via do ácido urônico do metabolismo da glicose. Contudo,
nas espécies que atua como vitamina ocorre um bloqueio da via metabólica devido à ausência
da gulonolactona-oxidase.

Função: A principal é atuar como agente redutor, é uma coenzima em reações de hidroxilação,
onde seu papel é manter o ferro das hidroxilases na forma reduzida, como íon ferroso. Possui
função nas hidroxilases que contêm cobre e nas que são ligadas ao alfa-cetoglutarato que
contêm ferro. É necessária para a manutenção do tecido conjuntivo normal, como para
cicatrização de feridas, e também facilita a absorção pelo intestino de ferro não heme da dieta,
pela redução da forma de íon férrico.

4. Piridoxina (Vitamina B6)


Vitamina B6 é um termo coletivo para piridoxina, piridoxal e piridoxamina, todos derivados da
piridina. A piridoxina ocorre principalmente nas plantas, ao passo que o piridoxal e a
piridoxamina são encontrados em ali- mentos de origem animal. Todos os três compostos
podem servir como pre- cursores da coenzima biologicamente ativa, o piridoxal-fosfato (PLP).

5. Tiamina (Vitamina B1)

O pirofosfato de tiamina é a forma biologicamente ativa da vitamina, formada pela transferência


de um grupo pirofosfato do ATP para a tiamina. O pirofosfato de tiamina serve como coenzima
na formação ou na degradação de alfa-cetóis pela transcetolase e na descarboxilação oxidativa
dos alfa-cetoácidos.
6. Niacina (Vitamina B3)
Niacina, ou ácido nicotínico, é um derivado substituído da piridina. As formas de coenzima
biologicamente ativas são o nicotinamida-adenina-dinucleotídeo (NAD+) e seu derivado
fosforilado, nicotinamida-adenina-dinucleotídeo fosfato (NADP+). A nicotinamida é
rapidamente desaminada no organismo e, dessa forma, é nutricionalmente equivalente ao ácido
nico- tínico. NAD+ e NADP + servem como coenzimas em reações de oxidação- -redução.

Distribuição: A niacina é encontrada em grãos enriquecidos e não refinados, em cereais, no leite


e em carnes magras (especialmente no fígado).

7. Riboflavina (Vitamina B2)


As duas formas biologicamente ativas são flavina-mononucleotídeo (FMN) e flavina-adenina-
dinucleotídeo (FAD), formadas pela transferência da porção monofosfato de adenosina do ATP
para o FMN. O FMN e o FAD são capazes de aceitar reversivelmente dois átomos de
hidrogênio, formando FMNH2 ou FADH2, respectivamente.

8. Biotina (Vitamina B7)


A biotina é uma coenzima nas reações de carboxilação, nas quais serve como carreadora do
dióxido de carbono (C02) ativado.

9. Ácido Pantotênico (Vitamina B5)


O ácido pantotênico é um componente da coenzima A (CoA) que atua na transferência de
grupos acila. O ácido pantotênico é também um componente do domínio proteína carreadora de
acila da ácido graxo-sintase (ver pág. 184). Os ovos, o fígado e as leveduras são as fontes mais
importantes de ácido pantotênico, embora esta vitamina esteja amplamente distribuída.

10. Vitamina A
A vitamina A é uma vitamina lipossolúvel que é obtida principalmente de fontes animais, na
forma de retinol (vitamina A pré-formada), um retinoide. Os retinoides são essenciais para a
visão, a reprodução, o crescimento e a manutenção de tecidos epiteliais. Eles também são
importantes na função imunológica. O ácido retinoico, derivado da oxidação do retino!, medeia
a maioria das ações dos retinoides, exceto para a visão, que depende do retina!, o derivado
aldeído do retinol.

Estrutura:
1. Retinol: O retinol é encontrado em tecidos animais como um éster retinila com ácidos
graxos de cadeia longa. É a forma de armazenamento da vitamina A.
2. Retinal: O retinal e o retinol podem ser facilmente interconvertidos, pois deriva da
oxidação do retinol.
3. Ácido retinoico; É o ácido derivado da oxidação do retinal. O ácido retinoico não pode
ser reduzido no organismo e, assim, não pode originar retinal ou retinol.
4. Beta-caroteno: Os alimentos vegetais contêm beta-caroteno que pode ser clivado
oxidativamente e simetricamente no intestino para produzir duas moléculas de retinal.
Em humanos, a conversão é ineficiente e a atividade da vitamina A do beta-caroteno é
cerca de 1/12 daquela do retinol.

Absorção e transporte:
Os ésteres de retinila da dieta são hidrolisados na mucosa intestinal, liberando retino! e ácidos
graxos livres. O retinol é reesterificado a ácidos graxos de cadeia longa dentro dos enterócitos e
secretado como um componente de quilomicra no sistema linfático. Os ésteres de retinila
contidos nos remanescentes de quilomicra são capta- dos pelo fígado e nele armazenados.
(Nota: todas as vitaminas lipossolúveis são transportadas em quilomicra.)

Liberação para o fígado:


O retinol é liberado do fígado e transportado por meio do sangue para tecidos extra-hepáticos
ligado à proteína de ligação ao retinol complexada com transtirretina.
Função: Ciclo visual – é componente dos pigmentos visuais das células cones e bastonetes. A
rodopsina, o pigmento visual dos bastonetes na retina. Quando a rodopsina, é exposta à luz,
ocorre uma série de isomerizações fotoquímicas, as quais resultam no esbotamento da
rodopsina. Esse processo ativa a transdução pela proteína G, originando um impulso nervoso,
que é transmitido pelo nervo óptico para o encéfalo. Manutenção da célula epitelial – A
vitamina A é essencial para a diferenciação normal dos tecidos epiteliais e secreção de muco e,
assim, faz parte da barreira do organismo contra agentes patogênicos. Reprodução – O retinol e
o retinal são essenciais para a reprodução normal, mantendo a espermatogênese nos machos e
prevenindo a reabsorção fetal nas fêmeas. Tanto no ciclo visual quanto na reprodução o ácido
retinóico é inativo mas ele promove o crescimento e a diferenciação das células epiteliais.

Distribuição; Fígado, rim, nata, manteiga. Gema de ovo são boas fontes de vitamina A pré-
formada. Frutas. Vegetais amarelos, alaranjados e verde-escuros são boas fontes de carotenos
(provitamina A).

11. Vitamina D
As vitaminas D constituem um grupo de esteroides que apresentam funções similares às dos
hormônios. As ações mais proeminentes do calcitriol são para regular os níveis séricos de cálcio
e fósforo.
Distribuição; Precursor endógeno de vitamina – o 7-desidrocolesterol, um intermediário na
síntese do colesterol, é convertido em colecalciferol na derme e epiderme de seres humanos
expostos à luz solar e transportado para o fígado ligado à proteína de ligação à vitamina D.
Dieta -
12. Vitamina K

13. Vitamina E

3. Diferenciar desnutrição de subnutrição e sobrepeso de obesidade

Desnutrição

Falta de nutrientes suficientes no corpo.

A desnutrição ocorre quando o corpo não recebe nutrientes suficientes. As causas incluem dieta
pobre, problemas digestivos ou outras doenças.

Os sintomas são fadiga, tontura e perda de peso. A desnutrição não tratada pode causar
deficiência física ou mental.
O tratamento deve cuidar das condições subjacentes e substituir os nutrientes perdidos.
Acredita-se que a desnutrição seja uma deficiência básica de calorias (ou seja, do consumo
geral de alimentos) ou proteínas. As deficiências de vitaminas e as deficiências de
minerais tendem a ser consideradas como distúrbios distintos. No entanto, quando as calorias
são insuficientes, as vitaminas e os minerais também tendem a sê-lo. A desnutrição, muitas
vezes chamada de má nutrição, é, na verdade, um tipo de má nutrição.

Subnutrição
Já a subnutrição é a consequência da pouca ou nenhuma ingestão de alimentos que são fontes de
minerais, vitaminas e energia para que uma pessoa cresça e desenvolva o corpo e o cérebro,
especialmente bebês e crianças.
Sobrepeso
Peso acima do que é considerado saudável, frequentemente medido pelo índice de massa
corporal (IMC).

Obesidade
excesso de peso caracterizado por uma participação da massa de tecido adiposo superior a 20 %
no peso total do indivíduo. Distúrbio que envolve excesso de gordura corporal, aumentando o
risco de problemas de saúde.
Geralmente, a obesidade resulta da ingestão de mais calorias do que as calorias queimadas por
exercícios físicos e atividades diárias normais.
Uma pessoa está obesa quando o índice de massa corporal (IMC) dela é de 30 ou mais. O
sintoma principal é o excesso de gordura corporal, o que aumenta o risco de problemas de saúde
graves.
A base do tratamento são mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios.

4. Relacionar distúrbios decorrentes da ingestão inadequada de oligoelementos


Vitamina A

Vitamina B12

Vitamina C
Vitamina B6

Vitamina B1
Vitamina B3
Vitamina B2
Vitamina B7
Vitamina B5

Vitamina A

Vitamina D
Vitamina K

Vitamina E

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