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Fatores de risco incluem dietas em baixa variedade, especialmente com exclusão de grupos Inteiros de
comidas, síndromes de má absorção e condições com elevado consumo.
HIPO VITAMINOSE A
A hipovitaminose A é a principal causa de cegueira evitável em crianças, além de ser uma condição que
aumenta o risco de doenças e mortes por infecções graves, como doenças diarreicas e sarampo.
A atua no bom funcionamento do processo visual (é componente da rodopsina, responsável
pela visão em baixa luminosidade), na diferenciação e integridade do tecido epitelial e no sistema
imunológico.
A melhor fonte de vitamina A é o leite materno
Se encontra:
Folhas de cor verde escuro
Frutos amarelo alarajandos
Raizes e óleos vegetais
FISIOPATOLOGIA
Vitamina A se liga a opsina na retina -> forma a rodopsina: pigmento visual dos bastonetes em
luminosidade reduzida -> deficiência de vitamina A: Retardo no tempo de adaptação a obscuridade.
DIAGNOSTICO
Para o diagnostico de hipovitaminose A, é necessário aliar os achados clínicos e laboratoriais.
Niveis séricos de retinol inadequados
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VITAMINA D – HIPOVITAMINOSE D
A vitamina D, embora seja definida como vitamina, é conceitualmente um pró-hormônio que
desempenha papel fundamental na homeostase do cálcio e do metabolismo ósseo. Pode ser
encontrado sob duas formas: Vitamina D2 (ou ergocalciferol) ou Vitamina D3 (ou colecalciferol).
A síntese cutânea da Vitamina D está relacionada com a exposição solar. Estima-se que cerca de 10 a 15
minutos de exposição solar, entre 10h e 15h, seja suficiente para a síntese de vitamina D em indivíduos
de pele clara.
O leite materno, embora seja o melhor alimento para o recém-nascido e o lactente, não consegue suprir
a demanda adequada da Vitamina D.
RAQUITISMO FOSFOPENICO
Perda renal de fosfato
Causa isolada / Sindrome de Fanconi
Fosforo dietético inadequado
Má absorção intestinal
Deficiencia de Vitamina D –
diminui absorção intestinal de Ca e P –
elevação do PTH –
mobiliza cálcio do osso –
reduz a mineralização óssea
RAQUITISMO MANIFESTAÇÃO CLINICA
Retardo no fechamento das fontanelas
Protusão parietal e frontal
Aumento da junção costocondral (rosário raquitidico)
Alargamento do punho
Arqueamento lateral do fêmur e tíbia (pernas em arco)
ACHADOS LABORATORIAIS
Hipocalcemia
Hipofosfatemia
Fosfatase alcalina elevada
TRATAMENTO
Suplementação de Vitamina D é diariamente ou semanalmente
Avaliar suplementação de cálcio associada
2000 UI/dia ou dose semanal de 15 000 UI por pelo menos 6 semanas de Vit D3 ( colecalciferol) ou
vitamina D2 (ergocalciferol)
PROFILAXIA
A profilaxia da hipovitaminose D faz-se por meio da exposição ao sol e suplementação medicamentosa.
A preparação de escolha deve ser a vitamina D3 (colecalciferol), e a dose atualmente recomendada
é de 400 Ul/dia a partir da primeira semana de vida até os 12 meses e de 600 Ul/dia dos 12 aos
24 meses,
A exposição vai ser parcial, a partir da 2 semana de vida, se so de fralda 30 minutos semanais e se só
(membros e cabeça expostos) por 2 horas semanais
VITAMINA E – HIPOVITAMINOSE E
Vitamina E – também chamada de tocoferol
Ação antioxidante – sequestra radicais livres
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
Neuropatia motora e sensorial
Em prematuros: anemia hemolítica e trombocitose – se suplementa e trata
VITAMINA C – HIPOVITAMINOSE C
Deficiencia do acido ascórbico – escorbuto
faz parte do grupo das vitaminas hidrossolúveis e tem papel importante na síntese do colágeno e
na defesa antioxidante. Atua também no sistema imunológico, com papel na manutenção da barreira
epitelial, crescimento e atuação das células do sistema imune, na migração celular, na fagocitose e
na produção de anticorpos. Está relacionada com aumento da resistência contra infecções virais,
atuando na duração e gravidade de infecções de vias aéreas superiores e no alívio dos sintomas
como: espirros, coriza e congestão nasal. Tem característica antioxidante e facilita a absorção
intestinal de ferro.
Fatores de risco
Uso de leite de vaca sem suplementação vitamínica
Dieta sem frutas e vegetais
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
A deficiência grave dessa vitamina acarreta a doença conhecida como Escorbuto. Como quadro clínico,
o Escorbuto apresenta sintomas como: fraqueza, astenia, inflamação gengival, alterações capilares,
hemorragias e dificuldade para a cicatrização de feridas
Irritabilidade, Dor a manipulação óssea, Pseudoparalisia das pernas
Tratamento
Vitamina C (15 a 25 mg/dia)
VITAMINA A – RETINOL
VITAMINA C – AC. ASCORBICO
VITAMINA D- CALCIFEROL
VITAMINA E- FILOQUINONA
VITAMINA B1 – TIAMINA
VITAMINA B2 – RIBOFLAVINA
VITAMINA B3- NIACINA
VITAMINA B5- AC. PANTOTENICO
VITAMINA B6- PIRIDOXINA
VITAMINA B7- BIOTINA
VITAMINA B9- AC. FOLICO
VITAMINA B12- COBALAMINA
DEFICIENCIA DE FOLATO
FOLATO é AC FOLICO
Vitamina in natura Forma sintética (laboratorial) terapêutica
Fontes
Produtos de origem animal, Verduras de folhas verde-escuras, Leguminosas e frutas cítricas
Folato- couve, brócolis, ervilha, grão de bico e arroz integral
Vit b12 – ovos, carnes, laticínios, cereais e soja
ZINCO
Importante para o metabolismo proteico, Sintese de ácidos nucleares, Cofator dos cofatores
Crescimento, proliferação e maturação dos tecidos
Importante regulador imunológico
FATORES DE RISCO
Lactentes (em alimento materno exclusivo)
Desmamados com dieta incompleta
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
Anorexia / alopecia
Atraso pondero-estatural-sexual
Dano imunológico
Desnutrição grave
Sinal característico – dermatite eritematosa periorificial (anal e oral)
TRATAMENTO
Suplementação empírica de 1 a 2 mg/KG/dia
ACRODERMATITE ENTEROPATICA
relacionada à deficiência da absorção intestinal do zinco. Trata-se de uma doença genética de herança
autossômica recessiva, com aparecimento precoce ainda na primeira infância, sem predileção sexual ou
de etnia.
O padrão-ouro para o diagnóstico é a dosagem sérica de zinco e de fosfatase alcalina que, por ser uma
enzima dependente do zinco, estará em níveis baixos e tende a se elevar após a reposição desse
elemento