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Brazilian Journal of Health Review 5252

ISSN: 2595-6825

Tratamento com vitaminas antioxidantes no envelhecimento cutâneo:


revisão de literatura

Treatment with antioxidant vitamins in skin aging: literature review


DOI:10.34119/bjhrv5n2-107

Recebimento dos originais: 15/02/2022


Aceitação para publicação: 25/03/2022

Pedro Luís de Castro Lanzoni Breda


Doutorando em Ciências Biomédicas
Instituição: Instituto Dr Pedro Breda
Endereço: Rua Travessa Justino Gusmao N 35 Vitória da Conquista BA
E-mail: drbreda_pedro@hotmail.com

RESUMO
O desejo de ter uma pele sempre jovem e bonita faz parte da natureza do ser humano, e para
que isto ocorra é preciso cuidados e uma melhora na qualidade de vida à medida que os sinais
do envelhecimento comecem a surgir. O presente trabalho teve como objetivo mostrar os efeitos
benéficos do tratamento com vitaminas antioxidantes no envelhecimento cutâneo.
Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre os benefícios do uso de vitaminas
antioxidants como medida preventiva no tratamento do envelhecimento cutâneo, através de
buscas em bases de dados online como a PUBMED, SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO, tendo
como período de levantamento de dados artigos publicados na língua portuguesa e inglesa, de
2015 a 2021. Resultados: Uma boa alimentação com os nutrientes essenciais antioxidantes,
como as vitaminas A, C e E, são as melhores formas encontradas na literatura para prevenir ou
suavizar os efeitos dos radicais livres em excesso no corpo. Conclusão: Mudanças
comportamentais no estilo de vida devem ser adotadas objetivando a prevenção do
envelhecimento precoce, evitar a exposição excessiva ao sol, evitar o consumo excessivo de
bebidas e do tabagismo bem como mudanças nos hábitos alimentares, horas de sonos adequadas
e praticar exercício físico moderado.

Palavras-chave: envelhecimento cutâneo, vitaminas. Antioxidantes, radicais livres.

ABSTRACT
The desire to have always young and beautiful skin is part of human nature, and for this to
occur, care and an improvement in quality of life are needed as the signs of aging begin to
appear. This study aimed to show the beneficial effects of treatment with antioxidant vitamins
on skin aging. Methodology: A literature search was carried out on the benefits of using
antioxidant vitamins as a preventive measure in the treatment of skin aging, through searches
in online databases such as PUBMED, SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO, using published
articles as a period of data collection in Portuguese and English, from 2015 to 2021. Results: A
good diet with essential antioxidant nutrients, such as vitamins A, C and E, are the best ways
found in the literature to prevent or mitigate the effects of excess free radicals in the body.
Conclusion: Behavioral changes in lifestyle must be adopted in order to prevent premature
aging, avoid excessive exposure to the sun, avoid excessive consumption of beverages and
smoking, as well as changes in eating habits, adequate sleep hours and moderate physical
exercise.

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Keywords: skin aging, vitamins, antioxidante, free radicals.

1 INTRODUÇÃO
O desejo de ter uma pele sempre jovem e bonita faz parte da natureza do ser humano, e
para que isto ocorra é preciso cuidados e uma melhora na qualidade de vida a medida que os
sinais do envelhecimento comecem a surgir . Segundo dados do IBGE, em 2017 as pessoas com
60 anos ou mais eram de 18% e em 2039 esse valor dobraria, chegando até 24% (BRASIL,
2018). Com o passar dos anos o envelhecimento natural surge e consequentemente as alterações
na pele perceptíveis ou não e diante disto a busca por tratamentos que ajudem a prevenir e/ou
contribuem para o rejuvenescimento cutâneo. Tais atos possibilitam as pessoas uma melhora
na qualidade de vida e bem-estar (CÂMARA et al., 2019; CAYE et al., 2018; FERREIRA-
SILVA et al., 2018).
Existem dois tipos de envelhecimento cutâneo: o envelhecimento intrínseco, de ordem
genética sendo de grande dificuldade para as indústrias cosméticas, por não ser controlado, o
envelhecimento extrínseco surge devido a fatores ambientais e as condições e cuidados que o
individuo têm com a pele, esses são ocasionados pela exposição solar em excesso, fumo,
bebidas, poluição entre outros. Entre as teorias envolvidas no entendimento do processo de
envelhecimento humano, a que se mais é mencionada são provenientes da formação dos radicais
livres (AZEVEDO, 2018; GOMES et al., 2019; GRZYBOWSKI, 2017).
Os radicais livres são moléculas instáveis e que perdem um elétron ao interagirem com
outras moléculas ao seu redor, a sua formação é decorrente da metabolização do oxigênio e são
oriundas através de ações endógenas, quando se formam naturalmente pelo organismo e
derivam de reações metabólicas, ou por ações exógenas, estímulos externos como os raios
ultravioletas, alimentos industrializados e gordurosos (MANGELA; MARTINS, 2021). A
produção exagerada de radicais livres atualmente tem sido a causa principal a que se atribui o
envelhecimento cutâneo (JOHNER; GOELZER NETO, 2021).
Para que se equilibrem os danos ocasionados pelos radicais livres, o uso de cosméticos
com vitaminas e nutrientes antioxidantes para que combatam os danos celulares que essas
moléculas quando instáveis causam ao organismo. As vitaminas mais utilizadas como
antioxidantes são o retinol, ácido ascórbico e tocoferol, conhecidas como vitamina A, C e E
respectivamente e os minerais, cobre, zinco, magnésio, selênio entre outros mais (CAYE et al.,
2018; CÂMARA et al., 2019).

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Este artigo tem como objetivo avaliar os efeitos benéficos do tratamento com vitaminas
antioxidantes no envelhecimento cutâneo. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre os
benefícios do uso de vitaminas antioxidants como medida preventiva no tratamento do
envelhecimento cutâneo, através de buscas em bases de dados online como a PUBMED,
SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO, tendo como período de levantamento de dados artigos
publicados na língua portuguesa e inglesa, de 2015 a 2021. Foram utilizados os seguintes
descritores em português e inglês: envelhecimento cutâneo (Skin aging), vitaminas (Vitamins),
antioxidantes (Antioxidant) e radicais livres (Free radicals).

2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Sintetizar os principais fatores que causam o envelhecimento cutâneo e relacionar os
Benefícios do uso de vitaminas antioxidades como medida preventiva.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Para que chegue ao Objetivo geral deste trabalhos, algumas etapas serão abordadas:
✔ Compreender as principais alterações associadas ao envelhecimento;
✔ Entender os efeitos dos radicais livres em relação ao envelhecimento cutâneo;
✔ Verificar os benefícios do uso de vitaminas antioxidades.

3 MATERIAIS E MÉTODOS
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre os benefícios do uso de vitaminas
antioxidants como medida preventiva no tratamento do envelhecimento cutâneo, através de
buscas em bases de dados online como a PUBMED, SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO, tendo
como período de levantamento de dados artigos publicados na língua portuguesa e inglesa, de
2015 a 2021. Foram utilizados os seguintes descritores em português e inglês: envelhecimento
cutâneo (Skin aging), vitaminas (Vitamins), antioxidantes (Antioxidant) e radicais livres (Free
radicals).
Utilizou-se como critério de inclusão para a seleção dos artigos indexados que fossem
de 2015 a 2021, em periódicos nacionais e internacionais, disponibilizados na língua portuguesa
e inglesa, que respondessem a temática do estudo. Foram excluídas as publicações cujos títulos
e/ou objetivos não tinham ligações com os descritores utilizados na busca, não respondessem a

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temática ou fugissem do objetivo do estudo. A obtenção dos artigos foi disposta


esquematicamente no fluxograma abaixo.

Figura 1: Fluxograma com o número de artigos utilizados no desenvolvimento deste trabalho.

Fonte: Dados do autor, com adaptações.

4 REVISÃO DE LITERATURA
4.1 ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
A pele é o maior órgão do corpo humano, que age como envoltório de proteção ao meio
externo, atuando como uma barreira semi-impermeável, entre outras funções. É dividida em
três camadas com fisiologias distintas, dentre elas: epiderme de origem ectodérmica, derme e
hipoderme de origem mesodérmica que se constitui por subcamadas e graças a estas que
podemos nos comunicar com o meio ambiente. A pele possui várias funções, como proteção
mecânica, microbiológica e fisiológica do nosso organismo, regulando a temperatura corporal,
percepção de estímulos (calor, frio, tato, pressão, dor) sendo igualmente responsável pela
produção de vitamina D (GATTO; OBARA; AVILA, 2016; FERREIRA-SILVA et al., 2018).

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Figura 2: Estrutura da pele, com seus principais componentes.

Fonte: SILVA; ANDREATA, 2017.

A epiderme é a camada mais externa da pele. É constituída por tecido queratinizado


estratificado e avascularizado, é nutrida a partir dos vasos subjacentes da derme, e as duas
camadas estão intimamente ligadas e são interdependentes. A derme é a segunda camada da
pele e a mais importante pode-se dizer assim, é um tecido denso fibroelástico e esta solidamente
ligada à epiderme (GATTO; OBARA; AVILA, 2016; FERREIRA-SILVA et al., 2018). É
responsável por conferir resistência e elasticidade, é rica em tecido fibroso é altamente
vascularizada, com vasos linfáticos e terminações nervosas, a sua nutrição chega através dos
capilares dérmicos e suas estruturas mais importantes são as fibras elásticas e colágenas. O
colágeno presente na derme é a mais importante das proteínas, ele confere resistência a pele,
constitui 98% das fibras que compõe esse tecido, sendo a lisina, prolina, glicina, cobre e
manganês os principais cofatores na síntese de colágeno dérmico. As fibras elásticas são mais
finas e resistentes que o colágeno, a sua constituição é proveniente da elastina, em adultos não
são capazes se regenerarem e com o passar dos anos, com o envelhecimento, passam a acumular
cálcio o que resulta na perda da elasticidade da pele (GRZYBOWSKI, 2017; GOMES et al.,
2019). A hipoderme é o tecido mais profundo e está relacionado com a regulação da temperatura
corporal, reserva de energia, proteção e sustentação. É formado por células adipócitas ricas em
triglicerídeos (CAYE et al., 2018).

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4.2 ENVELHECIMENTO INTRÍNSECO OU CRONOLÓGICO


O envelhecimento cutâneo é o resultado de ação de fatores individuais genéticos e da
ação do ambiente devido à exposição solar crônica com efeitos acumulativos. Outros fatores
também contribuem para o envelhecimento cutâneo, como o alcoolismo, tabagismo, estresse
emocional, doenças cutâneas e sistêmicas (SALVADOR; CECHINEL-ZANCHETT, 2020). O
processo de envelhecimento pode ser dividido em envelhecimento intrínseco (genético) e
envelhecimento extrínseco (danos ambientais) (MENEZES et al., 2018; MORAES, 2017).
Envelhecimento intrínseco (genético): todos os indivíduos estão suscetíveis e aparecem em
áreas protegidas ou não da exposição solar. Ocorre de maneira lenta com o tempo e é
determinada geneticamente, no geral a pele apresenta-se sem machas, seca, suave, com leve
atrofia, perda da elasticidade, frequentemente transparente, frágil e com rugas finas (JOHNER;
GOELZER NETO, 2021; MANGELA; MARTINS, 2021).
O envelhecimento cronológico acompanha processos que ocorrem em órgãos que
também se degeneram com o processo natural do corpo e esses não são relacionados a fatores
externos. Com o envelhecimento as células têm a sua capacidade de renovação diminuída e a
produção de colágeno e elastina, cai drasticamente e com isso a firmeza e elasticidade da pele
são diminuídas, se tornando mais flácida e começam a surgir as rugas finas superficiais, seguida
de uma atrofia (SALVADOR; CECHINEL-ZANCHETT, 2020). Outros fatores também estão
relacionados ao aspecto da pele envelhecida, as glândulas sudoríparas também têm sua função
diminuída o que deixa a pele mais seca e a circulação diminuída reduz sua vitalidade
(MENEZES et al., 2018; MORAES, 2017).
Existem algumas teorias para o envelhecimento como a mutação somática, as alterações
ocorrem no genoma, quanto ele estiver envelhecido, maior será o risco de ocorrer mutações
neste sentido. A catástrofe de erros é outra teoria relacionada com erros nas duplicações e na
síntese de DNA/RNA, que pode resultar na perda de nucleotídeos nas extremidades dos
cromossomos (PACHECO; LOBO, 2021; ROCHA et al., 2016).
O envelhecimento programado está estaria relacionado ao “relógio biológico”, definido
previamente e que provocaria a degeneração das células. Diversas teorias a respeito dizem que
estaria ligado ao eixo hipotalâmico-pituitário, onde esse relógio ficaria e controlaria a
velocidade do envelhecimento. O processo de envelhecimento estaria relacionado a
desequilíbrios hormonais, que resultariam na produção de metabólicos que aumentariam mais
esse desequilíbrio inicialmente e desencadearia uma cascata de acontecimentos (SALVADOR;
CECHINEL-ZANCHETT, 2020).

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4.3 ENVELHECIMENTO EXTRÍNSECO OU FOTOENVELHECIMENTO


Envelhecimento extrínseco (fotoenvelhecimento): ocasionado principalmente pela
exposição ao sol, aparece nas áreas que são mais expostas ao sol frequentemente, possui
características únicas e distintas do envelhecimento normal, com rugas mais profundas e
apresenta pele com hipercromia (melasma) ou hipocromia (hipopigmentação), no início a pele
é espessa e vai tornando-se atrófica, podendo aparecer talangectasias (PACHECO; LOBO,
2021; ROCHA et al., 2016). O fotoenvelhecimento se sobrepõe ao cronoenvelhecimento,
notando as alterações nas áreas que são mais expostas ao sol, como a face e o pescoço,
ocorrendo a somatória dos dois processos de envelhecimento (GRZYBOWSKI, 2017;
GOMES et al., 2019).
A radiação ultravioleta ocasiona queimaduras na pele e até o fotoenvelhecimento ao
surgimento de cânceres de pele. Algumas alterações na pigmentação cutânea são resultados da
exposição excessiva ao sol, como as manchas, pintas e sardas, a principal característica de uma
pele fotoenvelhecida é ser espessa, amarelada, áspera e com manchas (SALVADOR;
CECHINEL-ZANCHETT, 2020). Os fumantes possuem uma acentuação maior de marcas de
envelhecimento na pele, provenientes do calor da chama e do contato com a fumaça na pele,
provocando a perda da elasticidade. O tabaco reduz o fluxo sanguíneo na pele e dificulta a
oxigenação tecidual, e aparentemente contribui pra que se formem as rugas, além da coloração
amarelada (SILVA; ANDREATA, 2017; AZEVEDO, 2018).
O consumo de álcool em excesso altera a produção de enzimas e estimula a formação
de radicais livres. Os radicais livres são os maiores vilões no envelhecimento cutâneo, eles se
formam dentro das células que foram expostas aos raios solares, pela poluição, estresse, fumo
e entre outras mais. O estresse oxidativo celular provocado por eles, degradam o colágeno e a
acumulam a elastina, característica presente em peles fotoenvelhecidas (GRZYBOWSKI, 2017;
GOMES et al., 2019).
Radical livre é um termo usado para caracterizar um átomo ou molécula que contém um
ou mais elétrons não pareados em sua última camada eletrônica, tornando-se assim moléculas
livres e instáveis com uma capacidade reativa grande, podem ser gerados no citoplasma,
mitocôndrias e membrana. Tem como alvo as células superficiais da epiderme degradando os
fibroblastos da derme, podendo ocasionar lesões nas cadeias de DNA, proteínas, lipídeos,
carboidratos e as membranas mais profundas da epiderme ocasionando o envelhecimento
acelerado e até mesmo câncer nos casos mais graves (SILVA; ANDREATA, 2017;
AZEVEDO, 2018). Ao tentarem se estabilizar captam elétrons de outras moléculas saudáveis,
e, com isso, a molécula que perdeu elétron se transforma em outro radical livre, dando início a

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uma reação em cadeia que irá lesar muitas células. Caso não tenha a intervenção de um
antioxidante, tal reação pode ser ilimitada, esse processo chamado de oxidação provoca a morte
celular (GATTO; OBARA; AVILA, 2016).
A síntese de radicais livres é estimulada por fatores endógenos e exógenos, o mecanismo
endógeno tem seu estímulo através de reações metabólicas, como na reação oxidativa
ocasionada pela mitocôndria, oxidação enzimática entre outras (SALVADOR; CECHINEL-
ZANCHETT, 2020). A oxidação exógena ocorre devido a fatores ambientais, como fumo,
alcoolismo, poluição ambiental, exposição aos raios ultravioletas em especial a UVA. As
vitaminas são importantes antioxidantes na conservação das funções metabólicas do organismo,
possuem papel de cofator de reações enzimáticas prevenindo os danos provocados pelos
radicais livres, disponibilizando o elétron ausente em suas moléculas, consolidando-se e, dessa
forma, não rompem os elétrons de outras células (GATTO; OBARA; AVILA, 2016). A
vitamina C tópica tem sido utilizada para prevenir os danos ocasionados pela exposição à luz
solar, ela reduz e recicla a Vitamina E oxidada de volta a sua forma ativa amplificando as
capacidades antioxidantes da vitamina E.
Abaixo na figura 3 é possível verificar todas as possíveis fontes de radicais livres e os
danos celulares.

Figura 3: Espécies reativas e os danos provocados na pele.

Fonte: SILVA; ANDREATA, 2017

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Tabela 1: Classificação de Glocau.

Fonte: GOMES et al., 2019.

A classificação de Glogau foi desenvolvida pelo Dr. Richard Glocau com base nos sinais
que as peles envelhecidas apresentam e, com o passar do tempo, tem sido ferramenta auxiliar,
para que os profissionais possam escolher qual o melhor tratamento e os produtos adequados
para se alcançar um melhor resultado.
Acima na tabela 1 é possível analisar as características que a pele envelhecida apresenta
com o passar dos anos.

4.4 SUPORTE CONTRA O ENVELHECIMENTO CUTÂNEO


Diversos estudos têm demonstrado que dietas ricas em alimentos com nutrientes
essenciais podem reduzir o risco de doenças crônicas e melhorar a saúde da pele. Estando
relacionadas a hidratação, efeitos antioxidantes e retardando o envelhecimento da pele
(GATTO; OBARA; AVILA, 2016). Os nutrientes antioxidantes que mais se fala atualmente e
que são destaques por serem benéficos na prevenção do envelhecimento cutâneo, são as
vitaminas A, C e E, os carotenóides, flavonóides e o selênio. Na nutricosméticas elementos
como o DMAE (DiMetilAminoEtanol), Coenzima Q10 e Ácido alfa-lipólico estão em alta na
composição cosmética em uso tópico ou oral (SILVA; ANDREATA, 2017; AZEVEDO, 2018).

4.5 VITAMINAS ANTIOXIDANTES ESSENCIAIS


As vitaminas são substâncias essenciais na manutenção e funções do metabolismo
humano, são cofatores de reações enzimáticas. Segundo Gomes et al. (2019), as vitaminas e
sua associação com a saúde é de conhecimento a longo tempo, entretanto, recentemente que

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evidências eficazes surgiram ao relacionar seu uso no tratamento da pele (GATTO; OBARA;
AVILA, 2016).
Antioxidantes são substâncias que tem a função de retardar ou inibir a oxidação de
substratos, agem reduzindo as lesões ocasionadas pelos radicais livres nas células. Nosso
organismo possui uma proteção natural contra esses radicais livres ou impede que os mesmos
se formem, o sistema enzimático de defesa é composto pela catalase, superóxido dismutase e
glutationa peroxidase, esta útima enzima antioxidante encontra-se em abundância no corpo
humano (JOHNER; GOELZER NETO, 2021; MANGELA; MARTINS, 2021). Através da
alimentação, os antioxidantes naturais podem ser obtidos, as vitaminas A, C e E. Para que
consigam desempenhar o seu papel as enzimas endógenas, nescessitam da presence de alguns
minerais importantes, como o cobre, zinco e selênio e da presença de proteinas de qualidade e
das vitaminas essenciais (SILVA; ANDREATA, 2017; AZEVEDO, 2018). O cobre e o zinco
possuem papel importante na formação da superóxido dismutase mitocondrial, sendo nas
mitocôndrias que ocorrem a maior produção de radicais livres, o selênio é de grande
importância ao formar a glutationa peroxidase. Outras vitaminas do complexo B, junto da
vitamina C, são importantes para que se forme a catalase extra. (JOHNER; GOELZER NETO,
2021; MANGELA; MARTINS, 2021).
Para Rocha et al. (2016), os antioxidantes obtidos em forma de ingestão, são
importantes para que as defesas contra a ação oxidativa, na manutenção da saúde ao oferecerem
aos radicais livres o elétron que falta, o tornando estabilizado e assim não rompendo outras
células para obter o elétron que falta.

4.6 RETINOL (VITAMINA A)


O retinol, popularmente conhecida como vitamina A, pretence ao grupo das vitaminas
lipossolúveis essenciais para o ser humano. Em alimentos de origem vegetal encontram-se as
pró-vitaminas A ou carotenóides, sendo o principal o betacaroteno. Entre a classe de
caratenóides existem os que não se consideram pró-vitamina A, sendo estes a zeaxantina,
luteína e licopeno (GRZYBOWSKI, 2017; GOMES et al., 2019).
A vitamina A é de extrema importância e sua funções são amplas, esta relacionada com
a manutenção e desenvolvimento do epitélio tecidual, na visão, diferenciação tissular,
reprodução, desenvolvimento dos embriões, crescimento e imunidade. Os carotenóides tem
função de fotoproteção se ligam aos radicais livres e no sistema imunológico (SILVA;
ANDREATA, 2017; AZEVEDO, 2018). Na presença de luz é sensivel a oxidação com
instabilidade ao calor e no meio ácido, apresenta estabilidade em meios alcalinos e pelos

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mesmos motives os carotenóides são estruturas instáveis que podem sofrer alterações
totalmente ou em partes. O betacaroteno é um dos antioxidantes carotenóides popularmente
mais se falado, presentes em alimentos de coloração amarelo-alaranjada (GRZYBOWSKI,
2017; GOMES et al., 2019).
O retinol possui outras funções além da antioxidante, partipam da formação da pele,
unhas e cabelo, atua na produção de queratina e exerce estímulos na microcirculação da pele.
A vitamina A tem um grande potencial na proteção lipídica contra possíveis peroxidações, são
incorporados nas membranas das células e ligan-se aos radicais peroxil e interrompem o
processo de oxidação (SILVA; ANDREATA, 2017). Devido a sua grande ação protetora
contra os efeitos danosos da oxidação e dos mecanismos responsáveis por esta reação, são
justificativas do efeitos benéfico no tratamento de doenças que podem estar em associação a
danos celulares (GRZYBOWSKI, 2017; GOMES et al., 2019).

4.7 ÁCIDO ASCÓRBICO (VITAMINA C)


O ácido ascórbico ou vitamina C possui ação neutralizante nos radicais livres, ajudando
na conservação da vitamina E, estimulando a produção de colágeno e, dependendo da sua
concentração, auxilia no clareamento da pele, sendo vital para o funcionamento celular
(SILVA; ANDREATA, 2017). Apesar da capacidade de proliferação e síntese de colágeno
serem determinantes pela idade, a vitamina C é capaz de estimular a proliferação celular e a
síntese de colágeno através de fibroblastos dérmicos, sem levar em conta a idade do indivíduo
(AZEVEDO, 2018).
A vitamina C é o antioxidante mais abundante no organismo, principalmente na pele é
essencial na formação de fibras de colágeno. Existente em praticamente todos os tecidos do
corpo, sua ação antioxidante é devido à eliminação de radicais livres de oxigênio e óxido nítrico
(SALVADOR; CECHINEL-ZANCHETT, 2020). Atua também inibindo o efeito da enzima
tirosinase, permitindo a descoloração, seu uso tópico frequentemente aumenta o aspecto e
textura da pele, melhorando o tecido e sua elasticidade. O uso da vitamina C tópica permite que
a mesma fique acumulada na pele com níveis superiores aos absorvidos pela alimentação
(SILVA; ANDREATA, 2017; AZEVEDO, 2018).
Devido ao processo de envelhecimento ocorrem modificações nos dois tipos de
colágeno, os tipos I e II, principalmente em casos em que ocorrem uma exposição excessiva a
radiação solar (AZEVEDO, 2018). A vitamina C tópica tem sido utilizada para prevenir os
danos ocasionados pela exposição à luz solar, ela reduz e recicla a Vitamina E oxidada de volta
a sua forma ativa amplificando as capacidades antioxidantes da vitamina E. A vitamina C possui

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um forte efeito em peles fotoenvelhecidas, devido aos radicais serem proveniente da radiação
UV, diminuindo os efeitos no envelhecimento cronológico quanto no fotoenvelhecimento,
corrige as perdas estruturais e funcionais, com ação regenerativa da epiderme (CÂMARA et
al., 2019).
O tecido conjuntivo possui cerca de 70% de água e os restantes 30% correspondem às
fibras de colágeno e de elastina, a mucopolissacarídeos ou também denominadas de
glucosaminoglicanos ou GAG´s, compostos existentes em nossa pele capazes de absorver a
água, mantendo a elasticidade e hidratação da pele (SALVADOR; CECHINEL-ZANCHETT,
2020). Este sistema conjuntivo forma uma dispersão coloidal que sustenta todos os anexos
cutâneos presentes nessa camada da pele. As fibras que constituem o tecido conjuntivo da
derme subdividem-se em fibras de colágeno e elastina, o ácido ascórbico é um importante
cofator na hidroxilação da prolina e lisina, dois aminoácidos essenciais para que ocorra a síntese
de colágeno (SILVA; ANDREATA, 2017; AZEVEDO, 2018).

4.8 TOCOFEROL (VITAMINA E)


Originalmente a vitamina E é formada por oito compostos lopissolúveis naturaias e
possuem a mesma função biológica que o alfa tecoferol. A vitamina E possui uma resistência
ao calor e instabilidades a ácidos, luz UV e oxigênio e quando há presença de gorguras rançosas,
chumbo e ferro são destruídas (CÂMARA et al., 2019).
A sua função é mais conhecida é a de antioxidantes e Segundo estudos é considerada
um potente antioxidante, e também é participante do sistema imunológico em conjunto com a
vitamina C, e as enzimas glutationa peroxidase, redutase superóxido dismutase e catalase
(SALVADOR; CECHINEL-ZANCHETT, 2020). Existem estudos que enfatizam que existem
sinergismo da vitamina E com o selênio na proteção das biomembranas contra a oxidação. O
efeito antioxidante da vitamina E, favorece o retardamento do envelhecimento precoce e
protégé contra danos ano DNA (SILVA; ANDREATA, 2017; AZEVEDO, 2018). Quando
ausente a vitamina E, os radicais livres catalisam a peroxidação dos PUF, components
estruturais importantes nas membranas, e que levam ao mal desenvolvimento estrutual cellular,
e comprometem o seu funcionamento (JOHNER; GOELZER NETO, 2021; MANGELA;
MARTINS, 2021).
Essa capacidade da vitamina E, evita que ocorra danos e destruição oxidativa nas células
pelos radicais livres, e por isso se diz que essa vitamina contribui significativamente ao retardar
o envelhecimento e ainda confere proteção contra doenças crônicas. A vitamina C é uma
importante redutora da vitamina E oxidada, a tornando ativa novamente. O Tocoferol sofre

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regeneração mediante ao ubiquinol ou ácido ascórbico, a glutationa reduzida o recupera e os


grupamentos tióis a regenera (PACHECO; LOBO, 2021; ROCHA et al., 2016).
Ensaios in vivo e in vitro, comprovam que a vitamina E tem atividade oxidativa e que é
importante na manutenção da integridade membranosa (CÂMARA et al., 2019). Em tecidos
com altos níveis de ácidos graxos poliinsaturados, principais components das membranas
celulares, por terem sucetibilidade a ações oxidativas, a vitamina E tem importante papel em
bloquear essas reações durante a oxidação dos lipídios, impedindo que os mesmos deteriorem
e formem os hidroperóxidos (PACHECO; LOBO, 2021; ROCHA et al., 2016). A indústria
cosmetica tem investido na elaboração de cosméticos de uso tópico com a presença de ou mais
nutrientes essenciais, para o público que visa cuidar e prevenir os possiveis danos e sinais do
envelhecimento precoce (CAYE et al., 2018; CÂMARA et al., 2019).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo forneceu informações sobre os benefícios do uso das vitaminas antioxidantes
no envelhecimento cutâneo. Envelhecer é um processol natural do ser humano e que não se tem
como impedir que ocorra, a pele é um importante estimulante na autoestima de homens e
mulheres, além das suas funções fisiológicas importantes.
O desejo de se viver além e com uma aparência jovem é desejo de muitos, os hábitos
que cada pessoa tem, sejam eles alimentares, estilo de vida, são fatores importantes e que irão
determinar se as marcas dos tempos surgirão amenas ou não. Tais hábitos como a melhora na
alimentação e a prática de exercícios físicos tem papel fundamental no processo de prevenção
do envelhecimento cutâneo, aumentando a expectativa de vida e de se sentir mais jovial. Uma
boa alimentação com os nutrientes essenciais antioxidantes, como as vitaminas A, C e E, são
as melhores formas encontradas na literatura para prevenir ou suavizar os efeitos dos radicais
livres em excesso no corpo. Mudanças comportamentais no estilo de vida devem ser adotadas
objetivando a prevenção do envelhecimento precoce, evitar a exposição excessiva ao sol, evitar
o consumo excessivo de bebidas e do tabagismo bem como mudanças nos hábitos alimentares,
horas de sonos adequadas e praticar exercício físico moderado. Lembrado que o uso de
cosméticos em sua forma tópica, também contribui para que os efeitos sejam potencializados,
a prevenção deve ser feita de forma equilibrada e da maneira que for melhor para cada um. Em
excesso, alguns antioxidantes podem produzir mais radicais livres.

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 5, n. 2, p.5252-5266, mar./apr.,2022.


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