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conceitos e abordagens
Introdução .................................................................................................................... 2
O Envelhecimento ......................................................................................................... 3
O que é a Medicina Anti Envelhecimento? .................................................................... 5
Strategies for Engineered Negligible Senescense – conceções em torno do
envelhecimento ............................................................................................................ 9
Os Riscos da Medicina Anti Envelhecimento ............................................................... 12
Conclusão ................................................................................................................... 14
Bibliografia .................................................................................................................. 15
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A medicina anti-envelhecimento: conceitos e abordagens
Envelhecimento Biológico e Saúde – Mestrado Envelhecimento Ativo 2014/2015
Introdução
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A medicina anti-envelhecimento: conceitos e abordagens
Envelhecimento Biológico e Saúde – Mestrado Envelhecimento Ativo 2014/2015
O Envelhecimento
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Edição de Saúde para a Família in: http://www.manualmerck.net/?id=29&cn=520&ss=
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Edição de Saúde para a Família in: http://www.manualmerck.net/?id=29&cn=520&ss=
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A medicina anti-envelhecimento: conceitos e abordagens
Envelhecimento Biológico e Saúde – Mestrado Envelhecimento Ativo 2014/2015
2. Teoria da Telomerase: Os telómeros protegem as extremidades dos
cromossomas da sua deterioração e da fusão com outros cromossomas.
Os telómeros podem ter um papel predominante no envelhecimento
tecidual onde as células mantêm a sua capacidade proliferativa ao longo
da vida do indivíduo.
3. A Teoria Imunológica: o envelhecimento ocorre como resultado de uma
redução do sistema imunológico. O caso das doenças auto-imunes, as
quais acontecem quando o sistema de defesa passa a atacar tecidos do
próprio corpo, está relacionado com a senescência, uma vez que o
sistema imunológico perde a capacidade de distinguir os elementos
próprios e os elementos estranhos do organismo. Com isto, explica-se o
grande número de casos de doenças auto-imunes em idade avançada.
O envelhecimento é assim um fenómeno biológico onde se verifica uma
perda gradual das funções orgânicas. É também caracterizado como um processo
fisiológico que se relaciona com a perda de capacidades, a genética e as modificações
psico-emocionais.
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A medicina anti-envelhecimento: conceitos e abordagens
Envelhecimento Biológico e Saúde – Mestrado Envelhecimento Ativo 2014/2015
O que é a Medicina Anti Envelhecimento?
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A medicina anti-envelhecimento: conceitos e abordagens
Envelhecimento Biológico e Saúde – Mestrado Envelhecimento Ativo 2014/2015
“Cada uma destas características são importantes e desempenham um papel
significativo na situação atual e futura evolução da AAM [medicina anti-
envelhecimento]. A AAM [medicina anti-envelhecimento] está na vanguarda da
evolução clínica medicina porque é orientada para a saúde.” (Walker, 2006, p.201)
Walker (2006) afirma que a intenção da medicina anti-envelhecimento é evitar
a doença e para isso tem de haver uma manutenção da saúde, para que se evite o
tratamento da doença depois desta se estabelecer. Para então se atingir este objetivo,
este tipo de medicina tem uma abordagem holística para a terapia, visto que o seu
princípio básico é a perda progressiva da homeostase (equilíbrio), ou seja esta perda
de homeostase, leva ao declínio funcional e a um risco aumentado para o
desenvolvimento de doença intrínseca a que se chama de “doença do
envelhecimento”.
“Devido a esta filosofia, a "terapia de substituição" é atualmente a
intervenção clínica mais básica no envelhecimento. Há muito que se reconheceu que a
deterioração da homeostase durante o envelhecimento está associada a um declínio
progressivo nas moléculas protetoras. Como a tecnologia adequada para retardar ou
parar o subjacente declínio homeostático ainda não foi desenvolvida, a substituição
dos produtos de ocorrência natural, incluindo hormonas, cofactores, anti-oxidantes,
etc., é rotineiramente utilizada.” (Walker, 2006, p 201.)
Contrariamente a medicina tradicional é orientada para a doença, onde
os profissionais prescrevem medicamentos para tratar os sintomas da doença nos
pacientes com queixas sobre a sua saúde. Walker (2006) refere que a diferença
filosófica entre a abordagem tradicional e a abordagem da medicina anti-
envelhecimento é que o primeiro presume que o alívio sintomático irá restaurar todo
o corpo bem-estar. Evidentemente que uma abordagem proactiva, holística destinada
a retardar o início ou a evitar o desenvolvimento da doença, relacionada com a idade
(abordagem medicina anti-envelhecimento) é mais lógico do que uma abordagem
reativa e sintomático (abordagem tradicional). Conclui-se que a medicina tradicional
deve apoiar esta mudança filosófica se esta quer prestar um atendimento eficaz ao
paciente no futuro.
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A medicina anti-envelhecimento: conceitos e abordagens
Envelhecimento Biológico e Saúde – Mestrado Envelhecimento Ativo 2014/2015
A medicina anti-envelhecimento é baseada nos seguintes princípios (Purcell,
2012):
1. Anti-envelhecimento e reposição hormonal: Com cerca de 60 anos
começa a existir um declínio hormonal e com a idade acelera o que
desencadeia mais catabolismo (degradação do corpo) do que o
anabolismo (musculação). Enganar o nosso corpo exige um equilíbrio
hormonal tendo em conta as individualidades de cada pessoa.
2. Anti-envelhecimento e suplementos nutricionais: Normalmente existe
uma lacuna entre o que o nosso corpo necessita e o que nos fornece os
alimentos, especialmente se as escolhas alimentares estão abaixo do
indicado. Os suplementos nutricionais colmatam essa lacuna,
fornecendo os blocos de construção essenciais para a divisão celular
saudável e o estatuto antioxidante adequado. À medida que
envelhecemos, os antioxidantes têm um papel essencial na manutenção
da integridade celular. Um médico treinado em medicina anti-
envelhecimento pode avaliar um teste de sangue de laboratório para o
estado nutricional e restaurar deficiências com base em suas
necessidades individuais.
3. Anti-envelhecimento e exercício físico: O nosso corpo é projetado para
o movimento, e no movimento há flexibilidade e força. O corpo
depende da contração do músculo-esquelético para conduzir o sangue
através do sistema venoso de volta para o coração. Da mesma maneira,
o movimento é necessário para mover o fluido para dentro e para fora
dos discos vertebrais e das articulações. O alongamento, a massagem e
exercitar promove a circulação que traz nutrientes para as células. Os
benefícios do exercício, tais como equilíbrio e estabilidade, diminuem o
risco queda e fratura e são essenciais para o envelhecimento saudável.
4. Anti-envelhecimento e dieta: Diminuir a velocidade do envelhecimento
requer uma adequada nutrição. Comida é o combustível que fornece os
nutrientes para todos os sistemas do corpo, incluindo o cérebro, ossos,
pele e coração. É importante para encher os “tanques de gás” de
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nutrientes esgotados com alimentos ricos em nutrientes que são
desprovidos de produtos químicos, corantes, hormônios e pesticidas. As
seleções alimentares devem ser fortemente de alimentos à base de
plantas, como verduras, legumes e frutas e proteína limpa. Com o
aumento da idade o corpo vai diminuindo a capacidade para
metabolizar os alimentos, daí ser necessário uma alimentação mais
saudável. A importância da alimentação pode ser resumida com uma
frase dita por Dr. Barry Sears (cit in Arora, 2008): “O alimento que você
come é provavelmente a droga mais poderosa que você vai encontrar”.
5. Anti-envelhecimento e redução do stress: O stress tem sido mostrado
como causa para quase todas as doenças. A redução do stress envolve
mecanismos de enfrentamento saudáveis que permite equilibrar o
corpo e acalmar a mente. Trata-se de: reconhecer o que se tem e o que
se pode mudar e o que não se pode; aceitar as mudanças e emancipar
expectativas; sentir-se confortável com o próprio corpo; ouvir a intuição
e olhar para o dia-a-dia e fazer adaptações benéficas para cada um.
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Strategies for Engineered Negligible Senescense – conceções em
torno do envelhecimento
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A medicina anti-envelhecimento: conceitos e abordagens
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A medicina regenerativa é a principal base do projeto de Aubrey de Grey,
com o intuito de restaurar a estrutura molecular, celular e/ou tecidos individuais ao
estado anterior à experiencia de danos e degeneração. Através da medicina anti-
envelhecimento é possível evitar o acumular de danos e reverter os que já existem.
Rougemont (s/d) refere que a compreensão dos seres vivos está nos genes
uma vez que estes definem o funcionamento do metabolismo, que provoca danos
derivados de processos geneticamente programados. É então necessário atuar sobre
estes danos e que Aubrey identifica e propõe as seguintes terapias para esse reparo:
1. Perda de células/atrofia celular: células estaminais, fatores de
crescimento e exercício;
2. Senescência/Células tóxicas: ablação de células indesejadas;
3. Mutações oncogénicas/epimutações: impedimento do corpo inteiro
de alongamento dos telómeros;
4. Mutações mitocondriais: allotopic expression of the proteins;
5. Agregados intracelulares: hidrólases microbianas;
6. Agregados extracelulares: fagocitose imune-mediada;
7. Ligações cruzadas extracelulares: moléculas de quebra de idade.
Estes sete tipos de danos mostram um conjunto de processos necessários ao
corpo do individuo, que se vão tornando gradualmente nocivos que vão gerar falhas
uma vez que alguns elementos corporais passam a ser ineficientes nas suas funções.
O projeto mencionado anteriormente pretende aperfeiçoar as capacidades
necessidades metabólicas, partindo do pressuposto de que o corpo consegue
regenerar-se.
De acordo com Rougemont (s/d) o dano designado de agregados intracelulares
consiste no acumular de detritos dentro da célula, que perturba negativamente o
funcionamento normal da mesma. Isto ocorre “porque o lisossoma, componente
celular responsável pela eliminação de produtos celulares necessita das enzimas
adequadas para cada tipo de detrito a ser eliminado (…) [, e o corpo do ser humano
não tem] as enzimas necessárias para degradar todos os tipos de detritos presentes no
ambiente celular, o que resulta na sua acumulação no interior da célula, fazendo-a
falhar”. O mesmo autor afirma que muitas das disfunções associadas ao lisossoma
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A medicina anti-envelhecimento: conceitos e abordagens
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fazem com que incidam diversas doenças no envelhecimento, como por exemplo
doenças neurodegenerativas.
O projeto SENS – Straregies for Engineered Negligible Senescence pretende
fazer um “upgrade” no lisossoma através do aperfeiçoamento, através da
intensificação e melhoramento da adaptação do lisossoma às condições a que está
exposto.
Rougemont (s/d) afirma que o referido projeto é desenvolvido no sentido de
controlar o envelhecimento, racionalizando o “lixo” deixado no organismo pelos
processos geneticamente programados através da eliminação dos efeitos colaterais do
metabolismo.
Para Aubrey de Grey (cit in Rougemont, s/d) as patologias relacionadas com o
envelhecimento são uma manifestação de um mal físico maior, “uma vez que o
envelhecimento é o próprio resultado dos danos acumulados no organismo”.
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Os Riscos da Medicina Anti Envelhecimento
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Portal do Envelhecimento in
http://www.portaldoenvelhecimento.com/index.php/saudedoenca/item/1559-terapias-
antienvelhecimento-riscos-alertas-e-cuidados
4
Planos de Saúde Sénior in http://www.planosdesaudesenior.com.br/blog/os-riscos-da-medicina-
antienvelhecimento/
5
http://edition.cnn.com/2011/12/28/health/age-youth-treatment-medication/
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com o fígado cheio de tumores malignos. Embora seja impossível de se
provar que a terapia que iniciou contribui para a morte, o uso de HGH
tem sido associada a um risco aumentado de cancro.
Assim, pode-se afirmar que a medicina anti-envelhecimento não tem
evidências científicas de retardar o envelhecimento. Com as considerações
bibliográficas elucidadas neste tópico o atraso do envelhecimento, recorrendo a
técnicas de medicina anti-envelhecimento, pode fazer com que o envelhecimento não
aconteça através dos riscos associados a este tipo de medicina, não reconhecida,
através de patologias que podem levar ao óbito.
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Conclusão
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Bibliografia
Arora, B. (2008). Anti-aging medicine. Obtido de PubMed:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2825135/
Franchi, K., & Junior, R. (2005). Atividade física: uma necessidade para a boa saúde na
terceira idade. Obtido de Revista Brasileira em Promoção da Saúde:
http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=40818308
Mota, M., Figueiredo, P., & Duarte, J. (2004). Teorias Biológicas do Envelhecimento.
Obtido de Revista Portuguesa de Ciências do Desporto:
http://www.fade.up.pt/rpcd/_arquivo/artigos_soltos/vol.4_nr.1/Paula_Mota.p
df
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