Você está na página 1de 3

Trabalho de Dietoterapia Infantil / 7º período Nutrição

Resumo palestra sobre Nutrição no Autismo

Alunas: Samyra dos Santos Correa e


Sheila Maia Macieira Feitosa Guedes
Relatório da Palestra:
Nutrição e desordens metabólicas no transtorno do espectro autista.

O autismo é caracterizado como um transtorno global, com alterações significativas


no desenvolvimento da criança, na sua interação com as pessoas e o meio externo
como um todo. Essas alterações levam a importantes dificuldades e aparecem antes
dos 3 anos de idade, podendo ser diagnosticado antes disso.

Os casos de autismo aumentam a cada ano e acredita-se que a Nutrição possa fazer
muito por essas pessoas acometias desse transtorno, embora seja uma área em que
necessita de vários segmentos profissionais atuando juntos, fazendo não só os
acompanhamentos necessários como também um trabalho de conscientização da
sociedade em geral. O autismo acomete mais crianças do sexo masculino do que do
feminino. Há alguns anos acreditava-se que a causa do Autismo era genética, hoje
em dia já sabemos que existe a parte genética, mas também a Epigenética, que são
os fatores ambientais que interferem na genética, como por exemplo: vícios em
álcool, drogas e cigarro, medicamentos, deficiência de nutrientes, etc. Então a
junção desses fatores pode ser uma das causas dessa desordem. Fatores de risco já
foram identificados, alguns deles são a idade avançada dos pais, presença de
doenças auto imunes são exemplos, assim como fatores que protegem uma neuro
proteção para o feto, a melatonina, o sono regulado acredita-se que seja um ponto
importante de prevenção. Quando o casal consegue programar a gestação,
aumentam a possibilidade de cuidados com o objetivo de evitar possíveis casos de
autismo. E esse período vai até os dois anos de idade, onde se pode evitar
determinados gatilhos e entrar com ações que vão favorecer a saúde como um
todo, com o objetivo de evitar acumulo de toxinas e quadros inflamatórios. Depois
do diagnóstico existem 3 classificações: o grau severo, o grau médio e o grau leve.

As principais interferências nutricionais positivas são evitar alimentos


industrializados, alimentos transgênicos e exposição a metais tóxicos. É importante
modular a microbiota intestinal. Também é vital a regulação de neurotransmissores
por causa de toda a agitação no sistema nervoso que essas crianças apresentam.
Seja pela alimentação ou pela suplementação, a nutrição pode auxiliar a repor
nutrientes que servem para amenizar e regular todo o organismo dessa criança. O
que se espera desse cuidado é a melhora em alguns aspectos desse transtorno,
principalmente na parte comportamental.

Você também pode gostar