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INSTITUTO BRASILEIRO DE MEDICINA DE REABILITAÇÃO

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ARTHUR ABREU, FERNANDA DINIZ, JHOVANA DA PAIX, LOHANA MARQUES,


JULIE EMANUELI, MARIA CLARA TONETI, MARIA EDUARDA TONETI, MAYSA
TELLES.

Transtorno do Espectro Autista:


Papel do eixo microbiota intestino-cérebro no TEA

Rio de Janeiro/RJ
2022
ARTHUR ABREU, FERNANDA DINIZ, JHOVANA DA PAIX, LOHANA MARQUES,
JULIE EMANUELI, MARIA CLARA TONETI, MARIA EDUARDA TONETI, MAYSA
TELLES.

Transtorno do Espectro Autista:


Papel do eixo microbiota intestino-cérebro no TEA

Dissertação apresentada ao Instituto Brasileiro de


Medicina de Reabilitação, Câmpus Barra, como parte
de avaliação da Unidade Curricular Processos
Biológicos.

Orientador: Prof: Lucas Coutinho, MSc.

Coorientador: Prof: Alessandro Licurgo

Rio de Janeiro/RJ
2022
1- INTRODUÇÃO
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem como características principais os déficits na
comunicação social, reciprocidade social e em comportamentos não verbais de comunicação
usados para interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender
relacionamentos. A interação social, a fala, a comunicação não verbal e comportamentos
restritos e/ou repetitivos são as principais características para o diagnóstico de TEA. Há prejuízo
das interações sociais, comunicação e comprometimento do desenvolvimento cognitivo ao
longo da vida. A prevalência do autismo no Brasil é de 2,72 casos para cada 1000 habitantes, o
que caracteriza um problema de saúde pública que deve ser detectado precocemente por uma
equipe multidisciplinar. A etiologia do TEA ainda é pouco conhecida, porém, alguns dos
possíveis fatores correlacionados ao transtorno são: pais que possuem idade reprodutiva
avançada, pais que tiveram seus filhos em idades tardias e complicações durante a gravidez.
Ademais, outro fator que pode ser relacionado à etiologia do TEA é o Eixo Intestino-Cérebro
(EIC). O EIC é conhecido como uma comunicação bidirecional entre o Sistema Nervoso Central
(SNC) e o Sistema Nervoso Entérico (SNE), capaz de conectar centros emocionais e cognitivos
do cérebro a funções intestinais periféricas.

Nesse contexto, o eixo microbiota-intestino-cérebro apresenta papel importante, pois


sintomas gastrintestinais ocorrem em cerca de 40-60% dos pacientes com TEA e alterações na
microbiota podem prejudicar o desenvolvimento, a interação do eixo intestino-cérebro possui
forte influência na microbiota intestinal dos portadores do espectro, podendo causar o
desequilíbrio desta microbiota em situações de estresse, por exemplo. Tendo em vista que a
conexão entre funcionamento do intestino e do cérebro já apresenta muitas evidências
científicas mostrando que o eixo intestino-cérebro depende da microbiota. E este eixo usa vias
neurais, hormonais, imunológicas e metabólicas que podem contribuir para as manifestações do
TEA. O eixo intestino-cérebro está envolvido tanto na etiologia, quanto nas manifestações
clínicas do TEA. Porém, não sendo certo se alterações intestinais são causa ou consequência
das alterações neurológicas. Contudo, a relação entre EIC e as possíveis causas do TEA ainda
permanece pouco explorada. Diante da alta prevalência e importância do transtorno, das
incertezas quanto à sua etiologia, da possibilidade de relação eixo intestino-cérebro e TEA e da
escassez de estudos que abordem essa relação. Esta pesquisa tem por objetivo elencar possíveis
ligações entre o transtorno do espectro autista e o eixo microbiota-intestino-cérebro.
1 - O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
O autismo tem o seu nome técnico oficial como transtorno do espectro do autismo (TEA)
é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social e comportamento
(socialização e comunicação verbal e não verbal, interesse restrito ou hiper foco e movimentos
repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno, existe o Autismo clássico,
Autismo de alto desempenho, Distúrbio global do desenvolvimento se outra especificação... Se
usa o termo “espectro” pelos vários níveis de suporte que necessitam, há desde pessoas com
outras doenças e condições associadas, como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas
independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram
diagnóstico.
O comportamento na maioria dos autistas geralmente têm dificuldade de comunicação,
caracterizado por uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo.
Dificuldade para interagir socialmente, preferem ficar sozinhas, não gostam de manter o contato
visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos. Alterações
comportamentais, repetitivos e restritivos, como manias, apego excessivo a rotinas, ações
repetitivas, interesse intenso em coisas específicas e dificuldade de imaginação.
É caracterizado por desordens do desenvolvimento neurológico e tem como principal
característica o isolamento social. As proteínas SHANK codificam proteínas de suporte e
possuem extrema importância para o funcionamento normal do cérebro. O gene GABRB3 é
responsável por codificar a proteína GABA que serve como receptor do ácido-aminobutirico e
é o principal neurotransmissor inibidor do sistema nervoso central, sendo o sistema GABA o
principal responsável pelo desenvolvimento neural inicial.
TEA recebe justamente esse nome pois dentro de um espectro nenhum autista é igual ao
outro, podendo ser classificado em graus de acordo com suas características:
• Grau 1 ou leve -Apenas dificuldade na interação social.

•Grau 2 ou moderado- dificuldade na fala e na interação social,

•Grau 3 ou severo- dificuldade na interação social, na fala, inflexibilidade.

3- ALIMENTAÇÃO E RELAÇÃO COM TEA


A alimentação é uma forma de garantir qualidade de vida, devendo tornar-se um hábito
desde a primeira infância e se prolongar por toda a vida .No tratamento do autismo a
alimentação tem um papel fundamental, eles têm um hábito alimentar restrito e são muito
resistentes a introdução de novos alimentos na dieta. Na dieta para autismo deve-se fazer uma
alimentação rica em alimentos como vegetais e frutas em geral. Mesmo com algumas limitações
é aconselhado procurar estimular o consumo da maior variedade de alimentos para evitar
deficiências nutricionais como a falta de vitaminas e minerais.
As práticas educativas são fundamentais para implementação de uma alimentação
saudável, no ambiente escolar um espaço propício para uma intervenção, pois permite
experiências significativas para a formação e desenvolvimento humano.

Segundo Freitas (2002 apud GOMES, 2017, p. 25),

A alimentação influencia em nossa disposição, em nosso estado emocional e até nossa

inteligência. Todo esse contexto pode prejudicar o interesse das crianças em frequentar a escola,
apresentando baixo rendimento, irritabilidade, agitação, estresse, apatia dentre outros.

Assim, objetivou-se revisar sistematicamente os estudos sobre distúrbios alimentares e do


trato gastrointestinal apresentado pelo indivíduo portador do TEA, a fim de compreender como
o comportamento alimentar influência na etiopatogênese e manifestações clínicas da doença,
com foco no eixo intestino cérebro.
O sistema digestório é responsável por transformar os alimentos ingeridos em compostos
menores e mais simples, que podem ser absorvidos e utilizados pelas células. A maior parte da
absorção ocorre no intestino delgado, nas regiões do jejuno e do íleo. Os nutrientes passam das
células intestinais através de capilares sanguíneos até chegarem na corrente sanguínea e serem
distribuídos por todo o organismo. No trato gastrointestinal, há a presença de uma comunidade
de micro-organismos incluindo bactérias, archaea, eucarya, vírus que constituem a microbiota
intestinal. Suas funções são de regular o desenvolvimento do sistema imune, produzir vitaminas
essenciais (como a vitamina K), prevenir o crescimento de bactérias patogênicas, fermentar
substratos energéticos, entre outras funções. Assim, desenvolvendo uma relação de simbiose
com o organismo humano, pois ambas se beneficiam de tal relação ecológica.
O eixo intestino-cérebro consiste na comunicação bidirecional entre o sistema nervoso
central e o sistema nervoso entérico, conectando os centros emocional e cognitivo do cérebro
às funções intestinas periféricas por meio de ligações neurais, endócrinas e imunes. A
microbiota intestinal tem sido descrita como capaz de influenciar essas complexas relações,
estando envolvida na manutenção da barreira intestinal, barreira hematoencefálica, expressão
de neurotransmissores e seus receptores, e modulação da atividade cerebral e do
comportamento. Sendo destacada a possibilidade de melhoria do espectro para pacientes com
Transtorno do Espectro Autista a partir de modulação de microbiota com prescrição de
probióticos e de uso de antibióticos específicos.
As crianças com TEA apresentam uma alimentação diversificada, no qual cada indivíduo
manifesta padrões alimentares próprios, através de diversos fatores sociais, biológicos,
ambientais e familiares que interagem entre si. Uma boa dieta para crianças com diagnóstico de
TEA é incluir proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais para alcançar uma
boa ingestão nutricional em sua dieta, considerando como necessidades individuais. Por isso,
todo o cardápio deve ser projetado de acordo com necessidades apresentadas pela criança
levando em consideração sua idade, peso, altura, sexo e a atividade da criança.

4- AS ATIVIDADES GASTROINTESTINAIS
Um melhor entendimento do papel do Eixo Cérebro-Intestino é a resposta ao stress e sua
relação com outras condições de morbidade mental, como ansiedade, depressão, atraso de
desenvolvimento cognitivo e Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Um estudo envolvendo mais de 100.000 crianças demonstrou que aquelas com
diagnóstico de TEA tiveram maior prevalência de problemas intestinais relatados pela mãe, tais
quais constipação intestinal, diarreia, intolerância ou alergias alimentares, quando comparadas
com crianças com desenvolvimento normal.
O transtorno autista traz consigo várias desordens metabólicas, incluindo alterações no
trato gastrintestinal, que podem intervir de modo direto nos hábitos alimentares dos pacientes,
a seletividade alimentar apresentada por grande parte das crianças autistas, pode levar a uma
deficiência de nutrientes, devido à dificuldade de introduzir novos alimentos na rotina
alimentar, além disso, podem apresentar deficiências de micronutrientes essenciais em
comparação com outras crianças na mesma faixa de desenvolvimento. Sendo assim, os
comportamentos alimentares específicos de crianças com TEA podem contribuir no
desenvolvimento de deficiências nutricionais.
E com isso vemos a diferença nas pessoas portadoras de autismo, que com frequência
apresentam desordens gastrintestinais, como a diminuição da produção de enzimas digestivas e
inflamação, situações que podem causar diarreia, gastrite e refluxo. A atividade gastrointestinal
de algumas crianças com autismo difere das outras porque suas células intestinais mostram
anormalidades na forma como decompõem e transportam os carboidratos.
Além disso, seus intestinos abrigam grandes quantidades de algumas bactérias digestivas.
Lembrando que as bactérias desempenham um papel importante na digestão e os níveis
anormais podem causar problemas digestivos e inflamação intestinal.
Durante os primeiros dias de vida de um recém-nascido é o trato intestinal que regula o
sistema imune, e qualquer alteração desse trato, seja por uma inflamação ou agressão
imunológica, pode estar relacionada com alterações cerebrais. Entre essas alterações intestinais
podem ser incluídas, deficiências imunológicas inatas e principalmente alergias alimentares,
que são atualmente o objeto de estudo para os avanços terapêuticos para o TEA.

5-EIXO INTESTINO-CÉREBRO
Crianças autistas têm cerca de o dobro de espécies bacterianas diferentes, metade delas
apresentam populações de uma bactéria gram-negativa chamada Desulfovibrio vulgaris. Ela
não costuma ser encontrada no intestino de pessoas sem o transtorno. Pode ser importante,
portanto, olhar também para o intestino na hora de classificar um paciente em um dos cinco
graus do transtorno. O que se sabe, também, é que a parede intestinal dos autistas é mais
permeável. Com isso, determinadas substâncias conseguem atravessá-la com tremenda
facilidade, entre elas certas toxinas liberadas por bactérias Lactobacillus, uma vez na corrente
sanguínea, essas toxinas afetariam o sistema nervoso.
A partir do trato gastrointestinal para o sistema nervoso central, e essa é uma via de
comunicação da microbiota com o cérebro através de neurotransmissores derivados da
microbiota. Tanto a função do nervo vago quanto o sistema nervoso entérico podem ser
modificadas pelos neurotransmissores da microbiota intestinal.
A rede nervosa do sistema entérico e o nervo vago conectam o cérebro ao intestino,
regulando processos digestivos como apetite, ingestão de alimentos e modulação de
comportamentos cerebrais complexos, como comportamento emocional, cognitivo, ansiedade
e estresse. Os neurotransmissores produzidos pela microbiota em situação de estresse provocam
crescimento da mesma e contribuem para sua própria manutenção. Algumas descobertas
recentes mostram uma ligação entre a interrupção da conectividade neural com alterações nas
substâncias brancas e na mielinização em regiões do cérebro de pacientes com a
síndrome.Teremos então alterações no lobo frontal, áreas límbicas e putâmen geram
desequilíbrio na inibição/excitação neurológicas.

A Alteração do eixo intestino-cérebro influencia diretamente no o papel da microbiota


intestinal na manutenção do estado fisiológico no sistema gastrointestinal (GI) é apoiada por
vários estudos que mostraram uma alteração qualitativa e quantitativa da flora intestinal em
várias doenças gastrointestinais e extra gastrintestinais. As alterações sensoriais, físicas,
neuronais, imunológicas, endócrinas e parácrinas reagem de forma complexa e direcionadas ao
sistema nervoso central, bi-direcionando ao sistema gastrointestinal. Em crescente aumento de
desequilíbrio do microbioma de pacientes com TEA, assim como se relacionam em outras
patologias como: distúrbios neurológicos, obesidade, doenças reumáticas, endócrinas e etc.
Modificações nos hábitos alimentares e distúrbios do trato gastrointestinal (TGI), também são
descritos como tendo interferência direta na etiologia e sintomatologia, impactando de forma
prejudicial a qualidade de vida do indivíduo. Sendo destacada a possibilidade de melhoria do
espectro para pacientes com Transtorno do Espectro Autista a partir de modulação da
microbiota com prescrição de probióticos e de uso de antibióticos específicos.
Sendo o autista incapaz de tirar o total proveito das terapias comportamentais se tiver um
cérebro desnutrido, inflamação gastrointestinal ou acúmulo de compostos tóxicos - fatores que
prejudicam a comunicação cerebral. Por isso, a alimentação é fundamental e caso seja
necessário, um nutricionista também poderá indicar um suplementos como o de cálcio. No
entanto, é importante destacar que nem sempre a restrição alimentar funcionará para melhorar
os sintomas do autismo, visto que nem todos os pacientes têm o organismo sensível.

6- CONSIDERAÇÕES
Conclui-se que o eixo intestino-cérebro está envolvido tanto na etiologia, quanto nas
manifestações clínicas do TEA. Porém, não sendo certo se alterações intestinais são causa ou
consequência das alterações neurológicas. Até o presente momento, a comunidade científica
não tem conclusões suficientes para indicar o uso de dietas restritivas, e uso de probióticos e de
antibióticos como terapêutica para o TEA.

Na sociedade atual os muros vêm sendo derrubados aos poucos, se abrindo para os
conhecimentos na área, A verdade é que falta mais informação ,visto que em seu dia a dia
alguns aspectos a observado em crianças ou jovens autistas podem ser elencados, dependendo
com o grau do espectro, como dificuldade em alimentação, nutrição, insistência com gestos
idênticos, resistência a mudar de rotina, pequena resposta aos métodos normais de ensino,
ecolalia (repetição de palavras ou frases), habilidades motoras e atividades motoras finas,
desiguais e dificuldade de expressar suas necessidades. O que pode ser trabalhado para melhoria
por terapias, sendo melhor encaixado para cada pessoa individualmente.

Após análise da composição da microbiota intestinal, os estudos mostraram um quadro


de desequilíbrio. Foram encontradas, também, alterações na barreira de muco e
permeabilidade intestinal e alterações em proteínas envolvidas na digestão e absorção de
alimentos. Dietas restritivas e a modulação da microbiota, com uso de probióticos e de
antibióticos específicos, são apresentadas como estratégias terapêuticas adjuvantes
promissoras. Conclui-se que o eixo intestino-cérebro está envolvido tanto na etiologia,
quanto nas manifestações clínicas do TEA. Porém, não sendo certo se alterações
intestinais são causa ou consequência das alterações neurológicas. Até o presente
momento, a comunidade científica não tem conclusões suficientes para indicar o uso de
dietas restritivas, e uso de probióticos e de antibióticos como terapêutica para o TEA,
apenas influências entre os sistemas. No entanto, quanto mais cedo for realizado o diagnóstico
e iniciado o tratamento, melhores serão a qualidade de vida e a autonomia da pessoa.
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