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A INTERVENÇÃO NUTRICIONAL COMO

APOIO AO TRATAMENTO DO TRANSTORNO


DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

Prof.: Alisson C. F. Guedes


Alunos:
Joucastria Coutinho Mota Neves
Karin Storani
Priscilla Schwenck Alvares
Sabrina Rosa de Almeida Lisboa
Wlly Guidine Soares Possatti
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Bacharel em Nutrição (FLC0305NTR) – Seminário Interdisciplinar
05/12/22
Resumo

O autismo vem recebendo destaque nos artigos científicos, ainda demonstra lacunas a serem
investigadas. Este trabalho tem como objeto de estudo a revisão da literatura cientifica e
relato de caso sobre o autismo no campo da neurociência, dietoterapia e nutrição. Para
tanto foi realizado levantamento de artigos científicos, cujos resumos foram analisados e
identificou-se que todas as categorias estiveram presentes na sistematização, apresentação
de diagnóstico, características do autismo e intervenção em prol da diminuição dos sintomas,
formas de tratamentos disponíveis na atualidade focando em cada uma delas explicitando
suas práticas. Um assunto de grande relevância que abarca um grande público alvo. O
transtorno do espectro autista (TEA) é considerado um transtorno de neurodesenvolvimento
e várias são as formas tratáveis e intervenções, cada um com sua importância e adequação
individual para cada caso. Os principais exemplos de tratamento convencionais relatados os
fármacos neurolépticos que vem apresentando resultados positivos em relação a
irritabilidade, agressividade e isolamento. As terapias de apoio com menos efeitos colaterais.
Analisamos um estudo randomizado que obteve resultados positivos com a intervenção
nutricional, dietética e a melhora do estado nutricional, QI não verbal, sintomas de autismo e
outros sintomas na maioria dos indivíduos com (TEA).

Resumo: Nutrição, Dietoterapia, Autismo, TEA, Neurosciência.

1 INTRODUÇÃO

O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio que atinge o desenvolvimento


neurológico, correlacionado a um grau de comprometimento no comportamento social, na
comunicação e na linguagem, além da presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos
(OPAS, 2017). É uma condição comportamental que desafia médicos, psicólogos e demais
profissionais da saúde mental infantil, pois possui heterogeneidade de sintomas, com
possibilidades infinitas de características envolvendo prejuízos de linguagem, sociais,
acadêmicos, cognitivos e emocionais. O TEA geralmente tem início nos primeiros anos de
vida, manifesta-se em todas as etnias ou raças, sexo e em todos os grupos socioeconômicos,
tendo maior prevalência o sexo masculino do que feminino. Geralmente está associado a
outros transtornos e condições médicas, como: déficit de atenção, hiperatividade, ansiedade,
depressão, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), epilepsia, e transtornos genéticos (SBP,
2019).

De acordo com Silva (2020), estima-se que uma em cada 160 crianças tem transtorno
do espectro autista. A prevalência do transtorno em muitos países de baixa e média renda é até
o momento desconhecida. Estudos epidemiológicos realizados nos últimos 50 anos indica que
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a prevalência do TEA vem aumentando globalmente. Explicações possíveis para esse
aumento incluem aumento da conscientização sobre o tema, aumento dos critérios
diagnósticos, melhores ferramentas de diagnóstico e o aprimoramento das informações
reportadas (OPAS, OMS, 2017).

As crianças com transtorno do espectro autista apresentam repertório alimentar


limitado e maior frequência de recusa alimentar se comparadas a crianças com
desenvolvimento típico. O bloqueio por novas experiências leva prejuízos à saúde, devido
deficiências nutricionais diárias de macro e micronutrientes, ocasionados pela seletividade
alimentar.

Pessoas com TEA têm maior risco de apresentarem dificuldades alimentares. Alguns
estudos e relatos demonstram que os comportamentos gerados durante a alimentação estão
ligados as características sensoriais dos alimentos, como cheiro, textura, cor e temperatura,
levando a rejeição (CERMAK; CURTIN E BANDINI, 2010; MARSHALL & COLS., 2014).
Comportamentos comuns como a recusa de alimentos, com respostas extremas e agressivas
(lançar comida, gritar e/ou vomitar), exigem rotinas rígidas, na forma de apresentação das
características dos alimentos, utensílios, pratos e talheres, e ainda rituais ou obsessões para se
alimentar.

Estudos sugerem que vários fatores influenciam a seletividade alimentar entre eles a
sensibilidade sensorial, que inclui problemas com texturas dos alimentos, aparência, sabor,
cheiro e temperatura; as alterações musculares e funcionais orais, dificuldades para mastigar,
engolir; disfunções fisiológicas, como alergias, refluxo gastrointestinal e constipação;
problemas emocionais como ansiedade e depressão; inflexibilidade, rigidez de
comportamento ou rituais em torno da alimentação, como usar os mesmos utensílios ou
talheres, ter preferências quanto a forma de preparação e apresentação dos alimentos, não
gostar que os alimentos se toquem no prato; atitudes familiares que envolvem desde os
hábitos e as preferências alimentares até as posturas de incentivo, paciência, insistência e
permissividade dos pais; e questões comportamentais que envolvem ganhos secundários da
criança com a recusa alimentar e comportamentos perturbadores, como atenção da mãe ou
comer apenas o que mais gosta. (NADON & COLS., 2010; NADON & COLS., 2011;
SUAREZ, NELSON E CURTIS, 2012; HUBBARD & COLS., 2014; JOHNSON & COLS.,
2014; LÁZARO & PONDÉ, 2017; MIYAJIMA & COLS., 2017; SUAREZ, 2O17; CHISTOL
& COLS., 2018; SEIVERLING & COLS., 2018)
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Devido aos diversos fatores envolvidos, esses indivíduos acabam se tornando
propensos a alterações gastrointestinais, incluindo dor abdominal, constipação e diarreia
(KANG; WAGNER; MING, 2014; McELHANON et al., 2014). Soma-se a isso a alteração
da composição da microbiota intestinal, que pode contribuir para o desenvolvimento de
sintomas clínicos (HUGHES; ROSE; ASHWOOD, 2018). Diversos estudos relatam que
que os distúrbios comportamentais apresentados por pessoas com TEA , podem ser
amenizados através de uma alimentação saudável e adequada. A intervenção adequada na
alimentação desse tipo de paciente pode influenciar na saúde mental.

2 DESENVOLVIMENTO

De acordo com Adams (2018), o tratamento convencional considerado para crianças


com autismo inclui intervenções psicossociais e educacionais, que tem como objetivo
maximizar o desenvolvimento da linguagem, melhorar as habilidades sociais, a comunicação
e acabar com os comportamentos desajustados como imprudência, isolamento social, falta de
assertividade e agressividade. Essa abordagem inclui psicoterapia, fonoaudiologia,
equoterapia, musicoterapia entre outros 3 outros. A escolha dessas técnicas profissionais não
possui uma linha formal que as caracterizem no tratamento do autismo e dependem
diretamente da visão e dos objetivos de cada profissional que as prescreve (OPAS, OMS,
2017; MELLO, 2019).

Sobre o tratamento farmacológico do TEA podemos afirmar que:

“O TEA não possui cura e também não possui um tratamento farmacológico


específico para seus sintomas. Os fármacos prescritos promovem redução dos
sintomas provocados pelo transtorno ou por patologias associadas, como epilepsia,
transtorno bipolar e hiperatividade, conferindo aos portadores uma melhor qualidade
de vida. Como muitos dos pacientes fazem o uso de medicamentos a longo prazo, é
necessário que o fármaco escolhido ofereça o menor número de reações adversas ao
paciente” (PROTOCOLO CLÍNICO E DE ACOLHIMENTO, 2015; CARTILHA
DIREITO DAS PESSOAS COM AUTISMO, 2011, SILVA, 2020)

A terapia convencional utiliza os fármacos neurolépticos que possuem ação inibidora


das funções psicomotoras e possuem efeitos importantes para abrandar os sintomas do TEA.
Tais como: Levomepromazina, clorpromazina, haloperidol e risperidona. Esses medicamentos
mostram resultados positivos, como: redução de agressividade, da irritabilidade e do
isolamento. Entretanto, estas substâncias apresentam efeitos colaterais como sonolência,
tontura, salivação excessiva e o ganho de peso (PROTOCOLO CLÍNICO E DE

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ACOLHIMENTO, 2015, SILVA, 2020). Portanto, é importante considerar terapias de apoio
ao tratamento do TEA com menos efeitos colaterais como a nutrição.

Muitos estudos mostraram que a fisiopatologia do TEA apresenta problemas


relacionados à disfunção mitocondrial, desequilíbrios metabólicos e problemas digestivos.
Devido a esses problemas, muitos pacientes portadores do TEA apresentam muitas
deficiências nutricionais e a suplementação torna-se uma medida preventiva de complicações
associadas à falta de nutrientes essenciais para homeostase e saúde do organismo.

O transtorno do espectro do autismo (TEA) está relacionado também à inflamação


materna. São muito comuns quadros de neuro-inflamação e de anormalidades neuro-imunes
em indivíduos afetados pelo TEA. Também observa-se a disbiose intestinal em indivíduos
portadores de TEA. 

BEOPOULOS et al, 2021 destaca:

“Essas observações sugerem fortemente que as formas de disbiose encontradas em


indivíduos afetados pelo TEA também podem se originar de anormalidades no
funcionamento do sistema nervoso autônomo (SNA), uma alteração neuroanatômica
comum subjacente ao TEA. De acordo com essa hipótese, a superativação do ramo
simpático do SNA, devido ao fato de um déficit de atividade parassimpática
específico do TEA, induz a desregulação do eixo intestino-cérebro, atenuando a
homeostase imunológica e osmótica intestinal. Isso configura um estado disbiótico,
que dá origem à desregulação imune e osmótica, mantendo a disbiose em um ciclo
vicioso.”

Além disso, há deficiências importantes de enzimas digestivas no TEA. Um grande


estudo de Horvath et al (2002) analisou a atividade da dissacaridase de biópsias endoscópicas
em 90 crianças com TEA. Eles descobriram que 49% tinham pelo menos uma atividade
enzimática deficiente e 20% tinham deficiências em duas ou mais enzimas dissacaridases.

Segundo Cade (2000) tem se que:

“As deficiências de lactase e maltase foram as mais frequentes, seguidas por baixa
atividade de sacarase, palatinase e glicoamilase. Todas as crianças com atividade
enzimática baixa apresentaram fezes moles e/ou gaseificação. Um estudo com 150
crianças com TEA que 87% tinham anticorpos IgG (sensibilidade) ao glúten, versus
1% dos controles pareados por idade e sexo, e 90% tinham anticorpos IgG à caseína,
versus 7% dos controles”.

Assim, portadores de TEA podem se beneficiar de uma intervenção dietética específica.

Observou-se que uma intervenção de tratamento com um suplemento


vitamínico/mineral especial e tratamentos adicionais adicionados sequencialmente, incluindo
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ácidos graxos essenciais, banhos de sal Epsom, carnitina, enzimas digestivas e uma dieta
saudável sem glúten, sem caseína e sem soja (HGCSF) mostrou resultados promissores em
sintomas do TEA (Adams, 2018). A figura 2 mostra os resultados de melhora do grupo
tratado comparado ao grupo controle

Observou-se que a intervenção com suplemento vitamínico/mineral especial e tratamentos


adicionados sequencialmente, incluindo ácidos graxos essenciais, banhos de sal Epsom,
carnitina, enzimas digestivas e uma dieta saudável sem glúten, sem caseína e sem soja
(HGCSF), mostrou resultados promissores em sintomas do TEA (Adams, 2018). O Gráfico 1
mostra os resultados de melhora do grupo tratado comparado ao grupo controle.

GRÁFICO 1 - RESULTADOS DO GRUPO CONTROLE

FONTE: ADAMS, J. et al. Comprehensive nutritional and dietary intervention for autism spectrum disorder—A
randomized, controlled 12-month trial. Nutrients, v. 10, 2018.

Nesse estudo, foi feito em um ensaio randomizado e controlado de 12 meses de


intervenção dietética em portadores de TEA, e os resultados foram: melhora significativa na
capacidade intelectual não verbal no grupo de tratamento em comparação com o grupo sem
tratamento com base em uma avaliação clínica cega; Com base na avaliação semi-cega, o
grupo de tratamento, comparado ao grupo sem tratamento, teve melhora significativamente
maior nos sintomas do autismo e na idade de desenvolvimento; O grupo de tratamento teve
aumentos significativamente maiores em EPA, DHA, carnitina e vitaminas A, B2, B5, B6,
B12, ácido fólico e coenzima Q10. Os resultados positivos deste estudo sugerem que uma
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intervenção nutricional e dietética abrangente é eficaz para melhorar o estado nutricional, QI
não verbal, sintomas de autismo e outros sintomas na maioria dos indivíduos com TEA. Os
pais relataram que os suplementos vitamínicos/minerais, ácidos graxos essenciais e dieta
HGCSF foram os mais benéficos (Adams, 2018).
3 METODOLOGIA REVISAR???

O presente trabalho teve como metodologia a pesquisa bibliográfica, onde foi feito
uma busca em achados científicos para comprovação do objetivo. Para tanto, foram utilizadas
ferramentas de pesquisas, exemplificativamente plataformas e portais de artigos científicos,
referencias tais como (scielo), Silva, SBP, MARSHALL&COLS, OPAS/OMS, ADMS,
NELSON ECURTIS, CERMAK, CURTIN E BANDINI. A elaboração do trabalho foi
baseado em estudos de analises preliminares feitos à partir do tema nutrição no tratamento do
espectro autista, cujo os descritores são autista, transtorno do espectro autista ,diagnóstico,
criança, etc. Trazendo de forma resumida conceitos sobre o tema, seguindo uma ordem para
os seguintes tópicos considerações praticas para diagnósticos do autismo, formas de
tratamentos como fármacos neurolépticos, dietoterapias, nutrição, terapias de apoio e
suplemento vitamínico

Foram abordadas informações importantes relacionadas ao tema, onde todas as


considerações sobre o autismo tiveram prioridades, sempre buscando esclarecer de forma
sucinta sintomas, diagnóstico e tratamento. Trazendo artigos científicos que mostram
pesquisas plausíveis e randomizadas sobre o tema. Sendo assim foram pesquisados artigos
científicos com data de publicação 2010 á 2020 no idioma português. As buscas foram
realizadas utilizando vários temas de busca: Diagnóstico e tratamento de autista utilizando os
seguintes filtros :base de dados do brasil-idioma português. O quadro mostra o artigo
pesquisado e filtrados:

QUADRO 1:Levantamento da quantidade de artigos


Fonte de levantamento Quantidade sem filtros Quantidades com filtros
SCIELO
SILVA
SBP
MARSHALL & COLS
OMS
ADMS
NELSON E CURTIS
CERMAK
CURTIN E BANDINI
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TOTAL

Sendo assim, foi realizada a leitura dos artigos levantados sem repetição, considerando
critérios de inclusão e exclusão caso o artigo estivesse alinhado ao objeto de pesquisa, o
mesmo seria selecionado para a leitura completa, os artigos foram lidos completamente e
destes foram extraídas as informações mais relevantes para a pesquisa e todo o conteúdo
selecionado foi registrado para opor a seção de aprofundamento dessa pesquisa.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

As diversas possibilidades de interveção no tratamento do Transtorno do Espectro


Autista, quando utilizadas de maneira conjunta, favorecem o desenvolvimento do indivíduo e
proporcionam maior qualidade de vida tanto para os autistas, quanto para as famílias.

A associação entre o acompanhamento nutricional bem orientado e a psicoterapia


podem, inclusive, contriuir para a diminuição da necessidade do uso de medicamentos
neurolépticos, impactando significativamente na redução de danos causados pelos efeitos
colaterais relacionados aos mesmos.

5 CONCLUSÃO

O presente trabalho explicita a importância da intervenção dietética no tratamento


auxiliar do Transtorno do Espectro Autista, possibilitando correções de deficiências
nutricionais, adequações alimentares para intolerâncias especificas, relacionadas a esses
grupos de pacientes, tratando também a disbiose intestinal e favorecendo um melhor
funcionamento do eixo intestino-cérebro.

A partir da fundamentação teórica foi observado, diversos trabalhos de pesquisa que


defendem utilização de ajustes específicos na dieta, com o objetivo de reduzir as comoridades
relacionadas ao TEA.

A utilização de dietoterapia se apresenta como uma estratégia eficiente, e de baixo


risco, podendo ser somada as outras demais intervenções e proporcionando a otimização dos
resultados e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes com TEA.

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REFERÊNCIAS

ADAMS, J. et al. Comprehensive nutritional and dietary intervention for autism spectrum
disorder—A randomized, controlled 12-month trial. Nutrients, v. 10, n. 3, p. 369, 2018.

BEOPOULOS, A. et al. Autonomic nervous system neuroanatomical alterations could


provoke and maintain gastrointestinal dysbiosis in autism spectrum disorder (ASD): A novel
microbiome-host interaction mechanistic hypothesis. Nutrients, v. 14, n. 1, p. 65, 2021.

CADE, R. et al. Autism and schizophrenia: Intestinal disorders. Nutritional neuroscience, v.


3, n. 1, p. 57–72, 2000.

HORVATH, K.; PERMAN, J. A. Autistic disorder and gastrointestinal disease. Current


opinion in pediatrics, v. 14, n. 5, p. 583–587, 2002.

OAB. Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal. Cartilha dos
direitos da pessoa autista. Disponível em:
<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Cartilha%20Autismo
%20WEB(3).pdf>. Acesso em: 29 set. 2022.

MELLO, A. M. S. Ros de. Autismo: guia prático. 9 ed. São Paulo: AMA; Brasília: CORDE,
2019. 104 p.: il. Disponível em:
<https://www.ama.org.br/site/wpcontent/uploads/2019/05/CAPA_GUIA_PRATICO_9_EDIC
AO_V3-mesclado-ALTA.pdf>. Acesso em: 28 set. 2020.

OPAS. Escritório Regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde. Transtorno


do espectro do autismo. OPA/OMS. Disponível em:
<https://www.paho.org/pt/topicos/transtorno-do-espectro-autista>. Acesso em: 29 set. 2022.

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