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O autismo vem recebendo destaque nos artigos científicos, ainda demonstra lacunas a serem
investigadas. Este trabalho tem como objeto de estudo a revisão da literatura cientifica e
relato de caso sobre o autismo no campo da neurociência, dietoterapia e nutrição. Para
tanto foi realizado levantamento de artigos científicos, cujos resumos foram analisados e
identificou-se que todas as categorias estiveram presentes na sistematização, apresentação
de diagnóstico, características do autismo e intervenção em prol da diminuição dos sintomas,
formas de tratamentos disponíveis na atualidade focando em cada uma delas explicitando
suas práticas. Um assunto de grande relevância que abarca um grande público alvo. O
transtorno do espectro autista (TEA) é considerado um transtorno de neurodesenvolvimento
e várias são as formas tratáveis e intervenções, cada um com sua importância e adequação
individual para cada caso. Os principais exemplos de tratamento convencionais relatados os
fármacos neurolépticos que vem apresentando resultados positivos em relação a
irritabilidade, agressividade e isolamento. As terapias de apoio com menos efeitos colaterais.
Analisamos um estudo randomizado que obteve resultados positivos com a intervenção
nutricional, dietética e a melhora do estado nutricional, QI não verbal, sintomas de autismo e
outros sintomas na maioria dos indivíduos com (TEA).
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Silva (2020), estima-se que uma em cada 160 crianças tem transtorno
do espectro autista. A prevalência do transtorno em muitos países de baixa e média renda é até
o momento desconhecida. Estudos epidemiológicos realizados nos últimos 50 anos indica que
1 Nome dos acadêmicos: Joucastria Coutinho Mota Neves, Karin Storani, Priscilla Schwenck Alvares, Sabrina
Rosa de Almeida Lisboa e Wlly Guidine Soares Possatti
2 Nome do Professor tutor externo: Alisson C. F. Guedes
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Bacharel em Nutrição (FLC0305NTR) - 05/12/22
a prevalência do TEA vem aumentando globalmente. Explicações possíveis para esse
aumento incluem aumento da conscientização sobre o tema, aumento dos critérios
diagnósticos, melhores ferramentas de diagnóstico e o aprimoramento das informações
reportadas (OPAS, OMS, 2017).
Pessoas com TEA têm maior risco de apresentarem dificuldades alimentares. Alguns
estudos e relatos demonstram que os comportamentos gerados durante a alimentação estão
ligados as características sensoriais dos alimentos, como cheiro, textura, cor e temperatura,
levando a rejeição (CERMAK; CURTIN E BANDINI, 2010; MARSHALL & COLS., 2014).
Comportamentos comuns como a recusa de alimentos, com respostas extremas e agressivas
(lançar comida, gritar e/ou vomitar), exigem rotinas rígidas, na forma de apresentação das
características dos alimentos, utensílios, pratos e talheres, e ainda rituais ou obsessões para se
alimentar.
Estudos sugerem que vários fatores influenciam a seletividade alimentar entre eles a
sensibilidade sensorial, que inclui problemas com texturas dos alimentos, aparência, sabor,
cheiro e temperatura; as alterações musculares e funcionais orais, dificuldades para mastigar,
engolir; disfunções fisiológicas, como alergias, refluxo gastrointestinal e constipação;
problemas emocionais como ansiedade e depressão; inflexibilidade, rigidez de
comportamento ou rituais em torno da alimentação, como usar os mesmos utensílios ou
talheres, ter preferências quanto a forma de preparação e apresentação dos alimentos, não
gostar que os alimentos se toquem no prato; atitudes familiares que envolvem desde os
hábitos e as preferências alimentares até as posturas de incentivo, paciência, insistência e
permissividade dos pais; e questões comportamentais que envolvem ganhos secundários da
criança com a recusa alimentar e comportamentos perturbadores, como atenção da mãe ou
comer apenas o que mais gosta. (NADON & COLS., 2010; NADON & COLS., 2011;
SUAREZ, NELSON E CURTIS, 2012; HUBBARD & COLS., 2014; JOHNSON & COLS.,
2014; LÁZARO & PONDÉ, 2017; MIYAJIMA & COLS., 2017; SUAREZ, 2O17; CHISTOL
& COLS., 2018; SEIVERLING & COLS., 2018)
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Devido aos diversos fatores envolvidos, esses indivíduos acabam se tornando
propensos a alterações gastrointestinais, incluindo dor abdominal, constipação e diarreia
(KANG; WAGNER; MING, 2014; McELHANON et al., 2014). Soma-se a isso a alteração
da composição da microbiota intestinal, que pode contribuir para o desenvolvimento de
sintomas clínicos (HUGHES; ROSE; ASHWOOD, 2018). Diversos estudos relatam que
que os distúrbios comportamentais apresentados por pessoas com TEA , podem ser
amenizados através de uma alimentação saudável e adequada. A intervenção adequada na
alimentação desse tipo de paciente pode influenciar na saúde mental.
2 DESENVOLVIMENTO
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ACOLHIMENTO, 2015, SILVA, 2020). Portanto, é importante considerar terapias de apoio
ao tratamento do TEA com menos efeitos colaterais como a nutrição.
“As deficiências de lactase e maltase foram as mais frequentes, seguidas por baixa
atividade de sacarase, palatinase e glicoamilase. Todas as crianças com atividade
enzimática baixa apresentaram fezes moles e/ou gaseificação. Um estudo com 150
crianças com TEA que 87% tinham anticorpos IgG (sensibilidade) ao glúten, versus
1% dos controles pareados por idade e sexo, e 90% tinham anticorpos IgG à caseína,
versus 7% dos controles”.
FONTE: ADAMS, J. et al. Comprehensive nutritional and dietary intervention for autism spectrum disorder—A
randomized, controlled 12-month trial. Nutrients, v. 10, 2018.
O presente trabalho teve como metodologia a pesquisa bibliográfica, onde foi feito
uma busca em achados científicos para comprovação do objetivo. Para tanto, foram utilizadas
ferramentas de pesquisas, exemplificativamente plataformas e portais de artigos científicos,
referencias tais como (scielo), Silva, SBP, MARSHALL&COLS, OPAS/OMS, ADMS,
NELSON ECURTIS, CERMAK, CURTIN E BANDINI. A elaboração do trabalho foi
baseado em estudos de analises preliminares feitos à partir do tema nutrição no tratamento do
espectro autista, cujo os descritores são autista, transtorno do espectro autista ,diagnóstico,
criança, etc. Trazendo de forma resumida conceitos sobre o tema, seguindo uma ordem para
os seguintes tópicos considerações praticas para diagnósticos do autismo, formas de
tratamentos como fármacos neurolépticos, dietoterapias, nutrição, terapias de apoio e
suplemento vitamínico
Sendo assim, foi realizada a leitura dos artigos levantados sem repetição, considerando
critérios de inclusão e exclusão caso o artigo estivesse alinhado ao objeto de pesquisa, o
mesmo seria selecionado para a leitura completa, os artigos foram lidos completamente e
destes foram extraídas as informações mais relevantes para a pesquisa e todo o conteúdo
selecionado foi registrado para opor a seção de aprofundamento dessa pesquisa.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
5 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
ADAMS, J. et al. Comprehensive nutritional and dietary intervention for autism spectrum
disorder—A randomized, controlled 12-month trial. Nutrients, v. 10, n. 3, p. 369, 2018.
OAB. Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal. Cartilha dos
direitos da pessoa autista. Disponível em:
<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Cartilha%20Autismo
%20WEB(3).pdf>. Acesso em: 29 set. 2022.
MELLO, A. M. S. Ros de. Autismo: guia prático. 9 ed. São Paulo: AMA; Brasília: CORDE,
2019. 104 p.: il. Disponível em:
<https://www.ama.org.br/site/wpcontent/uploads/2019/05/CAPA_GUIA_PRATICO_9_EDIC
AO_V3-mesclado-ALTA.pdf>. Acesso em: 28 set. 2020.
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