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AUTISMO E SEU DIAGNÓSTICO POR MEIO DE MÚLTIPLOS OLHARES

Dina Stéphanie Lopes Gouveia


Dina_stephanie@hotmail.com

Maria Vera Lúcia Pessôa Porto


veraluciapessoaporto@gmail.com

Morgana Cabral de Oliveira


morgana_frank@hotmail.com

Maria Clara Verissimo Fagundes

Washington Sales do Monte


wsalesmkt@gmail.com

TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA)

O Espectro Autista, segundo Grinker (2010) foi descoberto na década de 40, por Leo
Kanner, em 1943. O transtorno do espectro do autista (TEA) ou simplificadamente autismo é uma
síndrome - conjunto de sinais e sintomas - que pode ser caracterizada por alteração do
desenvolvimento com uma alta incidência de casos, em todo o mundo, cada vez mais casos vêm
sendo identificados (CAMPOS, 2019).
Conforme o DSM-5, o transtorno do espectro autista engloba transtornos antes
chamados de autismo infantil precoce, autismo infantil, autismo de Kanner, autismo de alto
funcionamento, autismo atípico, transtorno global do desenvolvimento sem outra
especificação, transtorno desintegrativo da infância e transtorno de Asperger (DSM-5, p. 53)
O transtorno do espectro autista é uma desordem do neurodesenvolvimento com início
bem precoce e curso crônico, não degenerativo, de etiologia desconhecida. O autismo abrange
prejuízos na interação social, alterações importantes na comunicação oral e verbal, apresenta
padrões limitados ou estereotipados de comportamento e interesses, dentre outros sinais e
sintomas, caracteriza-se por déficit persistente na comunicação e interação social em múltiplos
contextos comportamentais, por prejuízos no desenvolvimento de habilidades sociais, de
comunicação e de cognição na criança (NOGUEIRA; RIO, 2011).
Deste modo, se por um lado temos depoimentos como o de Christopher Stevens e Nicola
Stevens, em seu livro Um menino de verdade ou A real boy, tendo como subtítulo: “como o
autismo estraçalhou nossas vidas e deixou a família em pedaços”, percebemos que com o
desenvolvimento do conhecimento sobre esse transtorno tem dado oportunidades a que famílias e
pessoas afetadas por essa síndrome possam encontrar caminhos terapêuticos possibilitando,
inserir-se na vida social de forma construtiva.
A despeito disso, quando uma família recebe o diagnóstico de que uma criança é portadora
do TEA, o que se tem são crises familiares, desconfianças, incredulidade diante da síndrome
pois, como nos diz Stevens acerca da família apresentada no livro (2008, p. 82), “[...] Eles, é
claro, ficaram profundamente chateados com o diagnóstico de David”, situação que implica
muitas vezes em negações e falsas perspectivas: espera-se que algo, miraculosamente, mude o
diagnóstico ou que este venha a estar errado, nutrem-se de esperanças que levam a
desconsiderar a real situação pela qual a criança e a família passam. Depois, com as terapias e
o equilíbrio gradual da situação, essas perspectivas se alteram, o que pode potencializar a
descoberta de habilidades e talentos.
O próprio diagnóstico é algo complexo, algo que é feito ao longo do tempo, uma vez que
os profissionais trabalham com um ser humano em formação e que pode vir a sofrer graves
problemas por conta de rótulos e estereotipados. Nesse sentido, acontecem situações de
insegurança na família que implica, a depender da situação social e da sociedade em que se vive
(como em alguns países europeus), que esse diagnóstico implique em ajuda social, médica e
mesmo financeira, uma vez que existe um impacto econômico nas famílias (a mãe ter que se
ausentar do trabalho para providenciar cuidados, uso de fármacos, adaptações no ambiente
familiar etc.).
Para além da situação diagnóstica, outra perspectiva que deve ser observada, diz respeito
ao fato de o autismo poder apresentar perfis de desenvolvimento desafiadores, deixando os pais, e
muitas vezes alguns profissionais, perplexos ante o acompanhamento dos acometidos por essa
síndrome, pois variam muito as características sintomáticas, implicando em atuações e
intervenções específicas para cada caso. Assim, crianças com autismo vão apresentar sintomas
diferentes entre si e acometimentos com gradientes variados dos sintomas associados à síndrome,
de crianças mais adaptadas à interação social a crianças em estados próximos ao catatonismo, de
gradientes diferentes entre meninos, que podem ser mais severos em relação ao de meninas, que
são menos atingidas pela síndrome e com sintomas mais leves, de modo geral, até situações em
que determinados indivíduos que poderão desenvolver altas habilidades, sendo esses
caracterizados como autistas de alto funcionamento ou desempenho (SIMÕES, 2012).
Assim, para o autismo com altas habilidades funcionais, mesmo que se tenha de início a
dificuldade com a fala, com o seguimento de um tratamento adequado e, em tempo hábil, essa
dificuldade pode ser suprimida, vindo a comunicação a ser desenvolvida junto a outras
habilidades como a musical, de desenho, de pintura, de escultura, de cálculo, de
posicionamento geográfico, de modo, a virem a se desvelar verdadeiros talentos por trás e por
causa do autismo.
Quanto à gradação do TEA, considera-se, de forma tipológica, síndromes como a de
Asperger, como uma faceta menos “agressiva”, com menor déficit de comprometimento de
habilidades sociais da TEA. Assim, conforme o prefácio do DSM-5, a Fusão de transtorno
autista, transtorno de Asperger e transtorno global do desenvolvimento no transtorno do
espectro autista, consideram que os sintomas desses transtornos representam um continuum
único de prejuízos, com intensidades que vão de leve a grave nos domínios de comunicação
social e de comportamentos restritivos e repetitivos, em vez de constituir transtornos distintos.
Por exemplo, muitos indivíduos anteriormente diagnosticados com transtorno de Asperger
atualmente receberiam um diagnóstico de transtorno do espectro autista sem
comprometimento linguístico ou intelectual. (DSM-5, p. 32). Daí, essa mudança foi
implementada para melhorar a sensibilidade e a especificidade dos critérios para o diagnóstico
de transtorno do espectro autista e para identificar alvos mais focados de tratamento para os
prejuízos específicos observados.

Diagnóstico

Problemas comportamentais, sensoriais e médicos são presentes na vida do autista,


esses pelos quais dificultam no resultado do diagnóstico junto com possíveis comorbidades,
em alguns casos associadas a TAG, TOC E TDAH, entre outros. No entanto se faz necessário
obter informações de forma verídica, isto é, de conformidade com o que vivencia o sujeito
para só então, se obter um melhor resultado.
A revelação diagnóstica do autismo torna-se um momento complexo, delicado e
desafiador para as famílias, assim como também para a equipe multiprofissional responsável
por essa missão. A equipe multidisciplinar é composta, geralmente, por neuropediatra,
psicólogos, fonoaudiólogos, psiquiatra infantil e educadores. O diagnóstico é clínico, acontece
inicialmente através da observação direta do comportamento do indivíduo acompanhada de
uma entrevista com os responsáveis.
No entanto, instrumentos padronizados de diagnóstico do comportamento, com boas
propriedades psicométricas, incluindo entrevistas com cuidadores, questionários e medidas de
observação clínica e avaliação das habilidades cognitivas que possam estar disponíveis podem
aumentar a confiabilidade do diagnóstico a ser realizado.
Uma avaliação e um diagnóstico precoce é de suma importância tanto para os
profissionais como também para próprio sujeito, pois ajudam a desenvolverem tratamentos
imediatos e programas de prevenção para o desenvolvimento da criança, deste modo, o
diagnóstico tem como consequência reduzir a gravidade do transtorno, quanto mais cedo for
iniciado os esforços de prevenção, mais eficaz será o desenvolvimento do sujeito.
O diagnóstico, em muitos casos, leva a reduzir significativamente a trajetória de
desenvolvimento da criança autista, e permite que o tratamento se inicie em um momento em
que as conexões cerebrais ainda não estão totalmente desenvolvidas. Estabelecido com base
em uma lista de critérios comportamentais e mencionados no DSM-5 os diagnósticos são mais
válidos e confiáveis quando baseados em múltiplas fontes de informação, incluindo
observações do clínico, história do cuidador e, quando possível, autorrelato.
O DSM-5 nos mostra características essenciais do transtorno do espectro autista que
são: prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social, padrões
restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Esses sintomas estão
presentes desde o início da infância e limitam ou prejudicam o funcionamento diário. O
estágio em que o prejuízo funcional fica evidente irá variar de acordo com características do
sujeito e seu ambiente.
Os sintomas estão presentes antes dos 3 anos de idade, com um diagnóstico possível
por volta dos 18 meses. O ambiente físico associado às demais circunstâncias relacionadas à
notícia poderão interferir positivamente ou não para a minimização do sofrimento familiar.
Características diagnósticas nucleares estão evidentes no período do desenvolvimento, mas
intervenções, compensações e apoio atual podem mascarar as dificuldades, pelo menos em
alguns contextos.
O diagnóstico de uma doença crônica no âmbito familiar, especialmente em se
tratando de crianças, constitui uma situação de impacto, podendo repercutir na mudança da
rotina diária, na readaptação de papéis e ocasionando efeitos diversos no âmbito ocupacional,
financeiro e das relações familiares. Frente ao momento de revelação da síndrome crônica, a
exemplo do TEA, as quais estão associadas a sentimentos difíceis e conflituosos, a família
comumente perpassa por uma sequência de estágios, a saber: impacto, negação, luto, enfoque
externo e encerramento.
Os diagnósticos são mais válidos e confiáveis quando baseados em múltiplas fontes de
informação, incluindo observações do clínico, história do cuidador e, quando possível,
autorrelato. Déficits verbais e não verbais na comunicação social têm manifestações variadas,
dependendo da idade, do nível intelectual e da capacidade linguística do indivíduo, bem como
de outros fatores, como história de tratamento e apoio atual, vocabulário reduzido, estrutura
limitada de frases e prejuízo no discurso.

OS MÚLTIPLOS OLHARES

Para o Transtorno do Espectro Autista - TEA não existe exames laboratoriais ou de


imagem que ajudem a identificar o autismo, em geral, o médico, a equipe multidisciplinar
considera as histórias do paciente, a observação de seu comportamento e os relatos dos pais, a
partir desses conteúdos, são observados traços como inabilidade para interagir socialmente e
comportamento restrito e repetitivo (SIMÕES, 2012).
Desse modo, têm-se que o diagnóstico é clínico, realizado através da observação
comportamental da criança e da interação com os pais ou responsável legal, o diagnóstico,
geralmente é emitido por neuropediatra, psiquiatra infantil ou neuropsicólogos, dos quais
fazem o encaminhamento para uma equipe multidisciplinar, a saber: fonoaudiólogo, terapeuta
ocupacional, psicólogo, psicopedagogo, dentre outros profissionais, dependendo das
comorbidades que a criança possa vir a apresentar (HUTZ et al., 2016, p. 83).
Partindo da equipe multidisciplinar uma possível intervenção é a de incluir ações
dirigidas aos familiares, comprometendo-se, com a construção de um projeto de inserção
social, respeitando as possibilidades individuais e princípios de cidadania que minimizem o
estigma do que, geralmente, se enfatiza como transtorno mental (BARLOW; DURAND, 2018
p. 551).
A neuropsicologia começa seus estudos com a afasias que é um distúrbio de
linguagem comum no TEA, essa especialização vem sendo muito difundida nos últimos anos
afirma (DALGALARRONDO, 2018, pp. 55-58), contribuindo muito para a elucidação de
vários transtornos e déficits psicológicos.
Os trabalhos com os profissionais atuantes são realizados por intermédio de terapia de
grupo ou terapia individual, além do acompanhamento medicamentoso para os casos que se
apresenta o espectro em grau alto, o ideal é que haja uma comunicação desses profissionais
para discussões de caso, construção de projetos terapêuticos e acompanhamento familiar, de
modo, a promover a melhor qualidade de vida e inclusão social possível (AMY, 2001).
Seria preciso garantir que as relações entre os profissionais e crianças ou adolescentes
portadores de autismo estejam centradas no acolhimento, vínculo e na definição precisa da
responsabilidade de cada profissional para que venha possibilitar a sociabilidade da criança
com TEA.
O olhar do(a) pedagogo(a) e psicopedagogo(a) é indispensável, pois possibilita o
cruzamento de informações de como o sujeito com TEA age, reage e interage, assim, esse
profissional pode promover uma interelação da família-escola. A inclusão de alunos com TEA
é reforçada pela Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (BRASIL, 2012). Essa
Lei garante, no parágrafo único, do inciso IV, do Artigo 3º, que esses alunos, incluídos em
salas de aulas de escolas comuns, têm direito a um acompanhante, em casos de comprovada
necessidade. Nesse caso, é essencial que haja uma intervenção psicopedagógica eficaz, que
atenda às suas especificidades.
A terapia ocupacional, por sua vez, auxilia as crianças ou adolescentes com TEA a
integrar o seu domínio corporal beneficiando em uma melhor motricidade proporcionando
uma organização sensorial da rotina da família e da criança e contribuindo na autorregulação
de seus comportamentos (DE SOUZA, 2020).
Um outro profissional indispensável, é o da fonoaudiologia, pois, é ele que possibilita
a educação da voz, o autista pode emitir sons muito altos ou em outras ocasiões se calar, por
isso, o controle dessa função é indispensável, ademais, a questão da linguagem é o que,
prioritariamente, deve ser considerado na terapia inicial, pois tem crianças que não falam e
somente com o desenvolvimento da linguagem conseguem se relacionar com o mundo
exterior.

[...] A atuação da fonoaudiologia na área da Saúde Mental não se dá apenas


ao que compete aos processos de comunicação e expressão corporal do
paciente autista, mas também, no processo de inclusão social, contribuindo
assim, com as questões ligadas à área da linguagem e/ou da comunicação do
indivíduo, mas, sobretudo, com o afastamento da estereotipia do mesmo no
âmbito social (DALLA ROSA PADILHA; DE FREITAS MOREAIS,
2020).

A psiquiatria também é útil, principalmente, para com o uso de fármacos no caso de


grau elevado do espectro, assim como, o acompanhamento e o desenvolvimento da criança
autista. E, por sua vez, o psicólogo. Este pode auxiliar com trabalhos em grupo,
desenvolvendo as habilidades sociais e, com isso, a possível sociabilidade da
criança/adolescente autista.
Segundo (BETTLHEIM, 1967 apud BARLOW; DURAND, 2018, p.549) afirma que
os primeiros tratamentos se baseavam na forma inadequada dos pais lidarem com as crianças
e assim, acabavam por desenvolverem o ego da criança com TEA, e relata que esse modo de
tratamento não é positivo para o desenvolvimento da criança.

Os indivíduos com formas menos graves de TEA não têm atrasos cognitivos
frequentemente encontrados em pessoas com formas mais graves e podem -
com suporte - ir bem, academicamente, na escola Durand, p.580, (2014). [..]
Em virtude de o TEA poder resultar em uma variedade de déficits, é
improvável que uma droga funcione para todos que apresentam esse
transtorno. Muitos trabalhos atuais concentram-se em descobrir tratamentos
farmacológicos para comportamentos ou sintomas específicos (Volkmar et
al., 2009 apud Barlow; Durand, p580, (2018).

É muito importante os profissionais conseguirem manter um vínculo de confiança para


que os responsáveis e pacientes não abandone o tratamento antes da alta (PAZ, 2016).
[...] No entanto, por causa da ampla variedade das capacidades de pessoas
com TEA, essas iniciativas diferem consideravelmente. Alguns são capazes
de viver em suas próprias casas contando com apoio mínimo dos familiares.
Outros, com formas mais graves de prejuízo cognitivo, exigem esforços mais
amplos para apoiá-los em suas comunidades (BARLOW; DURAND, p. 580,
2018).

Deste modo concluo estas explanações de acordo com as referências acima citadas,
que o diagnóstico quanto mais cedo for obtido maior serão as chances de desenvolvimento
cognitivo, é de suma importância o olhar clínico e multiprofissional para com a evolução no
tratamento da pessoa com TEA e para com a família, pois é através da família que a equipe
multiprofissional recebe o apoio na continuidade e andamento da evolução biopsicossocial da
criança.
Queremos com este estudo evidenciar a importâncias da equipe multiprofissional para
o avanço no tratamento da pessoa com TEA e o trabalho multidisciplinar, posteriormente este
material poderá ser retomado para complemento e maior informações acerca desse tema.

REFERÊNCIAS

AMY, Marie Dominique. Enfrentando o autismo. Zahar, 2001.

SIMÕES, Catarina Lemos. O Autismo e o seu impacto na família. 2012. Tese de


Doutorado.

BARLOW, D. H.; DURAND, V. M. Psicopatologia: Uma abordagem integrada.(; R. Galman,


Trad.). São Paulo: Cengage Learning.(Trabalho original publicado em 2005), 2008.

DALLA ROSA PADILHA, Roberta; DE FREITAS MORAES, Camila. “Fonoaudiologia,


autismo e saúde mental: aonde está, 2020.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.


Artmed Editora, 2018.

HUTZ, Claudio Simon et al. Psicodiagnóstico: Avaliação Psicológica. Artmed Editora,


2016.

PAZ, Raquel Malheiros Teixeira Moreira da. O abandono do tratamento no contexto dos
cuidados de saúde mental para crianças e adolescentes, 2016.
DE SOUZA, Vanessa Rafaelle Brasil. A atuação do terapeuta ocupacional com base na Teoria da
Integração Sensorial na assistência de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) durante a
pandemia do Covid-19/The occupational therapist actuation based on the Sensory Integration Theory
in the care of children with Autistic Spectrum Disorder (ASD) during the Covid-19 pandemic. Revista
Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional-REVISBRATO, v. 4, n. 3, p. 371-379, 2020.

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de


transtornos mentais - DSM-5, 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Acessado 13 de março de
2021.

CAMPOS, R. C. de Transtorno do espectro autista – TEA, abril 2019. 1-10. Disponível


em: <https://scholar.google.com.br/>. Acesso em: 14 de março 2021. Acessado em: 13 de
março de 2021.

GRINKER, Roy. AUTISMO: um mundo obscuro e conturbado Larousse do Brasil, 2010.


Disponível em: < https://www.scielo.org/en/>. Acesso em: 14 de março de 2021.

NOGUEIRA, Maria; RIO, Martins do. A Família com criança autista. Revista portuguesa de
enfermagem de saúde mental, v. 5, p. 16-21, 2011. Disponível em:
<https://www.scielo.org/>. Acesso em: 14 de março de 2021.

SIMÕES, Catarina Lemos. O Autismo e o seu impacto na família. 2012. Tese de


Doutorado. Disponível em: < http://hdl.handle.net/10400.12/3951>. Acesso em: 14 de março
de 2021.

STEVENS, Christopher; STEVENS, Nicola. A real boy. London, Michael O’Mara Books
Limited: 2008. Acessado em: 13 de março de 2021.

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