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curso sobre

Transtorno do Espectro
Autista - TEA

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eTAPA 3

AusTIsMo: cAusAs,
DIAGNÓsTIco e TrATAMeNTo
AuTor: JoelMA crIsTA sANDrI boNeTTI
ADrIANA PrADo sANTANA sANTos

orGANIzAção: ANA clArIsse AleNcAr bArbosA


APoIo: NuAP - Núcleo De APoIo PsIcoPeDAGÓGIco
e NIA - Núcleo De INclusão e AcessIbIlIDADe
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Copyright © UNIASSELVI 2019
1 INTRODUÇÃO

2 DESMISTIFICANDO 1 INTRODUÇÃO
O TEA
Quando abraçamos uma profissão de educador, seja na área educacional
ou outra, sabemos que um dos fatores primordiais para sermos bem-sucedidos é
3 POSSÍVEIS CAUSAS dominar o máximo de conhecimento das variadas temáticas envolvidas. E então
DO TRANSTORNO DE
surge um desafio duplo: dominar o conteúdo e ensiná-lo, ajudando outros na
ESPECTRO AUTISTA – TEA
construção de seus conhecimentos.

O contexto social dá espaço aos relacionamentos, o que resulta na


4 DIAGNÓSTICO
construção de uma família. A família, por sua vez, vem se formando a partir
das expectativas e das realidades das pessoas envolvidas. Essa expectativa
indica, em sua maioria, a ideia de “bebês estrela”, onde apresentam-se apenas
5 COMORBIDADES
potencialidades e o desenvolvimento humano contínuo e interrupto.

E então, quando os pais se deparam com desenvolvimento fora dos padrões


6 O TRATAMENTO sociais estabelecidos, busca-se compreender os porquês, e estes tendem a ser
trabalhados junto aos genitores, logo identificados a partir de desenvolvimentos
distintos de outras crianças com a mesma idade, até a identificação de atrasos
REFERÊNCIAS no desenvolvimento.

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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

Esse processo de desenvolvimento interfere na forma com que os


2 DESMISTIFICANDO
O TEA genitores e seu grupo familiar irão lidar com essa constatação, pois entende-se
que esse processo depende de intervenção profissional de orientação, apoio e
diagnóstico.
3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do desenvolvimento
ESPECTRO AUTISTA – TEA
neurológico, identificado a partir de alterações na comunicação social e
comportamentos repetitivos e estereotipados (APA, 2014).

4 DIAGNÓSTICO Ainda, de acordo com as pesquisas da Organização das Nações Unidas (ONU),
existem mais de 70 milhões de autistas em todo o mundo, e no Brasil já são
contabilizados mais de 3 milhões de autistas, sendo um número maior do que
crianças com AIDS, câncer e diabetes juntas no mundo (GRUPO AUTISMOS,
2018, p. 6).
5 COMORBIDADES
Assim, iniciamos uma caminhada rumo às especificidades relacionadas a
alguns indícios como causa do autismo, a importância do diagnóstico precoce,
6 O TRATAMENTO bem como várias comorbidades que o Transtorno de Espectro Autista – TEA
acompanha.

Esperamos que, ao final deste assunto, você aprimore sua compreensão


REFERÊNCIAS sobre esse quadro, enriquecendo seu conhecimento acerca das especificidades
desses indivíduos que desafiam nossa prática profissional.

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1 INTRODUÇÃO

FIGURA 19 - AUTISMO
2 DESMISTIFICANDO
O TEA

3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA

4 DIAGNÓSTICO

5 COMORBIDADES

6 O TRATAMENTO FONTE: <http://bit.ly/2UN74UY>. Acesso em: 20 jan. 2019.

REFERÊNCIAS

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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

2 DESMISTIFICANDO 2 DESMISTIFICANDO O TEA


O TEA
Buscamos descrever de maneira clara a interpretação científica atribuída
ao TEA na contemporaneidade, a partir de uma visão mais ampla, tentando
3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE contemplar desde questões mais simples até as mais complexas sobre o TEA.
ESPECTRO AUTISTA – TEA

O Transtorno do Espectro Autista – TEA está descrito no último guia

4 DIAGNÓSTICO de classificação para diagnósticos, o Manual de Saúde Mental – DSM-5, como


condições específicas a um determinado grupo de pessoas que apresenta
desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo
5 COMORBIDADES
após o nascimento, que ao longo dos anos foram unificadas como um único
diagnóstico: de Transtornos do Espectro Autista (Transtorno autista; Transtorno
6 O TRATAMENTO
desintegrativo da infância; Transtorno generalizado do desenvolvimento não
especificado (PDD-NOS) e Síndrome de Asperger (APA, 2014).

REFERÊNCIAS

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1 INTRODUÇÃO

Algumas características em relação ao comportamento das pessoas


2 DESMISTIFICANDO
O TEA diagnosticadas com TEA são semelhantes, como:

• Contato visual disperso;


3 POSSÍVEIS CAUSAS • Interação social de maneira isolada;
DO TRANSTORNO DE • Expressões corporais e emocionais próprias;
ESPECTRO AUTISTA – TEA
• Comunicação restrita;
• Estereotipias
• Interesses intensos por objetivos específicos
4 DIAGNÓSTICO
• Incompreensão do abstrato.

5 COMORBIDADES Quando a criança apresenta algumas dessas características associadas, é


possível que seja identificado atraso neuropsicomotor, e esse precisa ser melhor
compreendido, para não antecipar um diagnóstico equivocado, mas é importante
6 O TRATAMENTO
considerar que o transtorno é identificado geralmente nos primeiros anos de
vida. Nesse sentido é importante ressaltar que a criança autista se tornará
um adulto autista e, dependendo de seu grau de acometimento, este pode ou
REFERÊNCIAS
não influenciar nas estratégias de organização pessoal, familiar, profissional e
social(VISANI; RABELO, 2012).

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1 INTRODUÇÃO

FIGURA 20 - CRIANÇA AUTISTA O QUE FAZER?


2 DESMISTIFICANDO
O TEA

3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA

4 DIAGNÓSTICO

FONTE: <http://bit.ly/2D70DSH> Acesso em: 20 jan. 2019


5 COMORBIDADES

Por se tratar de um espectro, ele tende a se manifestar de forma diferente


em cada indivíduo, a comunicação e o comportamento não são padronizados,
6 O TRATAMENTO
embora possam aparecer situações semelhantes. Há casos mais complexos
que apresentam comportamentos agitados, com episódios de agressividade e
automutilação.
REFERÊNCIAS

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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

Ao ter um diagnóstico de autismo, primeiramente é preciso compreender


2 DESMISTIFICANDO
O TEA o processo de transição que acontece com a família, pois é necessária uma
reconstrução pessoal e social a fim de oportunizar qualidade de vida às pessoas
com autismo.Geralmente os pais restringem os contatos à família e amigos e
3 POSSÍVEIS CAUSAS buscam criar um mundo à parte a fim de defender os filhos da exposição e da
DO TRANSTORNO DE crítica social a que são expostos, pois as especificidades apresentadas em cada
ESPECTRO AUTISTA – TEA
pessoa manifestam-se de formas diferentes, e o primeiro grande desafio no
diagnóstico é a aceitação por parte dos pais e seus familiares.

4 DIAGNÓSTICO A dificuldade de realizar um diagnóstico se deve ao fato de algumas


pessoas desenvolverem comportamentos com indícios de TEA, porém nem todas
elas desenvolvem comportamentos óbvios na infância, eles podem ser mais sutis
5 COMORBIDADES e tornarem-se mais visíveis ao longo do seu desenvolvimento.

O diagnóstico de TEA pode ter associação com a deficiência intelectual e


6 O TRATAMENTO outras comorbidades, como: transtorno de déficit de atenção e hiperatividade,
dislexia ou dispraxia pode apresentar interferência na capacidade de concentração
e elaboração conceitual, bem como interferir na coordenação motora, distúrbios
do sono e gastrointestinais.
REFERÊNCIAS

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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

Acompanhando as fases de desenvolvimento e a manifestação do TEA,


2 DESMISTIFICANDO
O TEA podem ser evidenciadas situações de isolamento e falta de autonomia, que
podem acarretar a associação com episódios de ansiedade e depressão.

O desenvolvimento intelectual cognitivo também é variável, dependendo


3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE da capacidade e da percepção de cada indivíduo, podem apresentar dificuldade
ESPECTRO AUTISTA – TEA em realizar atividades da vida prática, necessitando de supervisão ou apoio na
realização destas (higiene corporal, vestuário e alimentação). Dificuldade de
compreender o pedagógico ou mesmo apresentar fragilidades, porém estas não
4 DIAGNÓSTICO
o limitam em seu processo de aprendizagem, essa condição é relativa, podendo
ser temporal ou acompanhar a pessoa durante toda a sua vida.

5 COMORBIDADES

Dispraxia: Conhecida pejorativamente como “sín-


CA

6 O TRATAMENTO drome do desastrado”, caracteriza-se como uma disfunção


DI

neurológica que atua nas ações do cérebro, no que diz re-


speito à coordenação comandada pelo cérebro. As partes
afetadas são aquelas que se referem aos aspectos mo-
REFERÊNCIAS tor, verbal e espacial. É inegável que isso causa impacto
na vida da criança e de seus familiares. Disponível em:
<http://bit.ly/2KvGfkC>. Acesso em: 20 jan. 2019.

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1 INTRODUÇÃO

Outra questão bastante importante refere-se aos sentidos, em que a pes-


2 DESMISTIFICANDO
O TEA soa com TEA pode ter maior ou menor sensibilidade na visão, audição, olfato,
tato e paladar.

No caso daqueles que apresentam estímulos visuais ou mesmo auditivos, po-


3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE
dem sofrer sensações e comportamentos diferentes, desde um simples “oi” na escola
ESPECTRO AUTISTA – TEA até um barulho ensurdecedor como sendo insuportável, são situações que não podem
ser ignoradas. A relação com a dor, bem como a questão sensorial seguem essa mesma
linha, alguns podem suportar longas exposições a temperaturas, enquanto que para
4 DIAGNÓSTICO
outros se torna um sofrimento encostar determinada parte do corpo.

Há casos em que nos surpreendemos pela facilidade com que um indivíduo


com TEA se relaciona e se envolve com habilidades relacionadas à música, à arte e con-
5 COMORBIDADES ceitos lógico-matemáticos e organizacionais, estes podem ser evidenciados a partir
da percepção visual, com riqueza de detalhes e exatidão. Igualmente a memorização,
repetição de processos e rotinas, podendo haver também variação de momentos de
6 O TRATAMENTO concentração, ora podem ser rápidos e, em outro momento, morosos.

Um aspecto interessante na personalidade de alguns indivíduos com TEA é


a simplicidade e lealdade, sendo um dos pontos fortes de convivência. Vimos, assim,
REFERÊNCIAS que a forma com que alguns aspectos se manifestam, e sua intensidade, determinam
muitas particularidades, e cada situação tende a desenvolver estratégias familiares,
educacionais e sociais. O que pode ter um excelente resultado para alguns, pode ser
totalmente ignorado por outros.
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1 INTRODUÇÃO

2 DESMISTIFICANDO 3 POSSÍVEIS CAUSAS DO TRANSTORNO DE


O TEA
ESPECTRO AUTISTA – TEA
Os estudos sobre as causas do autismo têm tido muito destaque nos últi-
3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE mos anos, dada a circunstância de que o número de crianças com esse transtorno
ESPECTRO AUTISTA – TEA tem aumentado. Com o diagnóstico feito por especialistas tende-se a buscar
compreender as causas, porém estas ainda permanecem sem explicação.

Durante muitos anos, a leitura psicanalítica relacionou o papel afetivo da


4 DIAGNÓSTICO figura materna e paterna ao aparecimento do autismo. Isso baseado por muitos
estudiosos na área, como Bruno Bettelheim, psicólogo austríaco, que entre 1950-
1960 difundiu a ideia do médico psiquiatra austríaco Léo Kanner – “mães-ge-
5 COMORBIDADES ladeira”, em seu artigo “Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo”. Como vimos
anteriormente, ele usa o termo para descrever o que hoje sabemos ser um mito,
acreditava-se que a indiferença emocional das mães explicava o isolamento e
indiferença das crianças que participaram de seus estudos.
6 O TRATAMENTO
Estudos indicam uma herdabilidade alta, principalmente em casos onde
ocorreu o diagnóstico de TEA com o filho primogênito, a chance é bem acentuada
em relação ao segundo. A relação a partir de mutações do código genético pode
REFERÊNCIAS ou não ser associada a fatores ambientais como estresse, infecções, exposição
a substâncias químicas tóxicas, complicações na gravidez, além de desequilíbrios
metabólicos que também podem ter relação com a ocorrência de TEA (VISANI;
MATERIAIS RABELO, 2012).
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1 INTRODUÇÃO

FIGURA 21 - POSSÍVEIS CAUSAS DO AUTISMO


2 DESMISTIFICANDO
O TEA

3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA

4 DIAGNÓSTICO
FONTE: <http://bit.ly/2D6OwVR>. Acesso em: 20 jan. 2019.

5 COMORBIDADES

Você deve ter achado estranho a utilização do


6 O TRATAMENTO
CA

termo “mães-geladeira”, não é mesmo?! Porém, esta era


DI

uma referência muito comum utilizada na época para


denominar as crianças com esse transtorno, usada em
muitos estudos. Com os avanços das pesquisas, hoje não
REFERÊNCIAS
se usa mais esse termo.

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1 INTRODUÇÃO

Mais tarde, pensou-se em um transtorno orgânico, conseqüência de uma


2 DESMISTIFICANDO
O TEA do sistema nervoso central. Hoje os estudos mais recentes indicam que se trata
da associação de fatores ambientais e causa genéticas.

Relacionado ao ambiente podemos citar fatores como: complicações


3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE vivenciadas na gestação ou mesmo durante o parto. E falando sobre causas
ESPECTRO AUTISTA – TEA genéticas, existe a possibilidade de alterações bioquímicas serem as responsáveis,
pois têm sido relatados achados de grandes quantidades de serotonina, por
exemplo, no sangue de pacientes com TEA, bem como anormalidade cromossômica,
4 DIAGNÓSTICO
que em alguns casos apresentam a ausência ou duplicação do cromossomo 16.

Além disso, cogitou-se o fato de algumas vacinas serem as responsáveis


por esse transtorno, o que se comprovou ser um mito. O que se sabe é que se
5 COMORBIDADES trata de um “transtorno cerebral presente desde a infância em qualquer grupo
socioeconômico e étnico-racial” (MERCADANTE; ROSÁRIO, 2009, p. 36).

O fato é que, como já mencionado, ainda não há provas científicas que


6 O TRATAMENTO
comprovem essas causas. Mas, é certo que somente uma equipe multiprofissional
e especializada pode dar um diagnóstico preciso.

REFERÊNCIAS Todas essas hipóteses podem ser fatores associados ao autismo, porém
suas causas ainda se apresentam como um desafio contemporâneo, estas
impedem conclusões, apenas indicam possibilidades.

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1 INTRODUÇÃO

Enquanto isso, a informação mais concreta utilizada pelos estudiosos na


2 DESMISTIFICANDO
O TEA área, é a contida no DSM-5 elaborado pela American Psychiatry Association (APA,
2014). Ali é colocado as causas como genéticas e ambientais. Veja a seguir:

“Ambientais: Uma gama de fatores de risco inespecíficos, como idade


3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE parental avançada, baixo peso ao nascer ou exposição fetal a ácido valproico,
ESPECTRO AUTISTA – TEA pode contribuir para o risco de transtorno do espectro autista” (APA, 2014, p. 56).

FIGURA 22 – IMAGEM DOS ASPECTOS NEUROPSICOLÓGICO DO CÉREBRO DE UM AUTISTA


4 DIAGNÓSTICO

5 COMORBIDADES

6 O TRATAMENTO

REFERÊNCIAS

FONTE: <http://bit.ly/2UsrG5z>. Acesso em: 20 jan. 2019.


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1 INTRODUÇÃO

Genéticos e fisiológicos. Estimativas de herdabilidade para o transtorno


2 DESMISTIFICANDO
O TEA do espectro autista variam de 37% até mais de 90%, com base em taxas de
concordância entre gêmeos. Atualmente, até 15% dos casos de transtorno do
espectro autista parecem estar associados a uma mutação genética conhecida,
3 POSSÍVEIS CAUSAS com diferentes variações no número de cópias de novo ou mutações de novo em
DO TRANSTORNO DE genes específicos associados ao transtorno em diferentes famílias.
ESPECTRO AUTISTA – TEA
No entanto, mesmo quando um transtorno do espectro autista está asso-
ciado a uma mutação genética conhecida, não parece haver penetrância completa.
4 DIAGNÓSTICO O risco para o restante dos casos parece ser poligênico, possivelmente com cente-
nas de loci genéticos fazendo contribuições relativamente pequenas (APA, 2014).

5 COMORBIDADES Chegou-se a essa conclusão por meio de características associadas que


apóiam esse diagnóstico. Conforme compartilha a doutora neuropediatra Lúcia
Haertel em uma entrevista concedida ao grupo de apoio educacional Autismos
6 O TRATAMENTO na cidade de Blumenau, acompanhem:
Existem inúmeras pesquisas em andamento tanto no sentido de identificar
os genes envolvidos, assim como estabelecer algum marcador biológico e
medicamentos que possam atuar no déficit primário do autismo e não apenas
REFERÊNCIAS nos sintomas comportamentais. Acredito que nos próximos anos teremos
novidades, no entanto neste momento não há nada concreto no mercado
que tenha tido comprovação científica. Recomendo que as famílias tenham
cautela, procurem profissionais habilitados e evitem confiar em propostas

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1 INTRODUÇÃO

de tratamento milagrosas e sem fundamento científico que são amplamente


2 DESMISTIFICANDO propagadas nas redes sociais. A existência de grupos de apoio é importante
O TEA para acolher os pais neste momento difícil que é o do diagnóstico. Neste
momento eles estão mais sensíveis e mais propensos a caírem em certas
armadilhas (GRUPO AUTISMOS, 2018, p. 14).

3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE Sendo o autismo um distúrbio do neurodesenvolvimento, as questões
ESPECTRO AUTISTA – TEA neurais ficam bem aparentes, inclusive a idade mental, se comparada à idade
cronológica. Relacionado a essas possíveis causas, acompanhem as comorbidades
mais comuns apresentadas por esses indivíduos a partir de agora.
4 DIAGNÓSTICO

5 COMORBIDADES

Ácido valproico é um medicamento (fármaco)


CA

usado principalmente para controlar certas crises con-


DI

6 O TRATAMENTO vulsivas, diminuindo a gravidade e a frequência. Fonte


disponível em:https://labtestsonline.org.br/tests/aci-
do-valproico. Acesso em: 20. Jan. 2019.
REFERÊNCIAS

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1 INTRODUÇÃO

2 DESMISTIFICANDO 4 DIAGNÓSTICO
O TEA
A complexidade do TEA e os diferentes sintomas e severidade podem
variar (espectro), provavelmente são quadros resultantes da combinação de
3 POSSÍVEIS CAUSAS diferentes genes. Assim, o diagnóstico do TEA é complexo e exige uma avaliação
DO TRANSTORNO DE
médica adequada que tende a encaminhar para avaliações mais específicas por
ESPECTRO AUTISTA – TEA
profissionais especializados no transtorno.

Esse diagnóstico resulta do acompanhamento e observação do desen-


4 DIAGNÓSTICO
volvimento associado ao comportamento e suas especificidades, sendo utilizados
testes específicos. Nos primeiros anos de vida (dois a três anos) acaba sendo
uma ferramenta de apoio para o fechamento de diagnóstico. O quadro pode ser
5 COMORBIDADES
analisado durante mais tempo, tendo seu diagnóstico mais próximo aos cinco
anos de idade.

6 O TRATAMENTO Dessa forma, conforme o desenvolvimento da criança, essa análise é feita


baseada em contextos e parâmetros comportamentais, que podem ou não ser
contemplados na avaliação. Vejamos alguns deles:
REFERÊNCIAS
• Problema de comunicação social;
• Atraso no processo de comunicação oral;
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1 INTRODUÇÃO

• Ausência de reciprocidade social;


2 DESMISTIFICANDO
O TEA • Isolamento;
• Comportamentos motores ou verbais estereotipados;
• Comportamentos sensoriais incomuns;
3 POSSÍVEIS CAUSAS • Apego a rotinas e padrões ritualizados de comportamento;
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA • Interesses restritos, fixos e intensos.

Ressalta-se que estas características podem se manifestar em distintos


4 DIAGNÓSTICO graus. Como é o caso de diagnóstico de autismo em grau leve, tende a ser mais
cauteloso, pois a probabilidade de analisar o comportamento e confundir com
timidez, excentricidade ou dificuldade de atenção é grande.
5 COMORBIDADES
O diagnóstico é apenas uma etapa inicial, quando os pais se familiarizam
com o resultado, estes tendem a buscar tratamentos e a criança recebe o
6 O TRATAMENTO tratamento adequado, identificando e amenizando sintomas ao longo da vida,
melhorando o prognóstico, resultando em uma melhor qualidade de vida pessoal,
familiar e comunitária (VISANI; RABELO, 2012)
REFERÊNCIAS

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1 INTRODUÇÃO

A partir do diagnóstico, o que vai fazer a diferença é a dedicação da


2 DESMISTIFICANDO
O TEA família. Não é um processo fácil e nem rápido, ele necessita de persistência
e organização, pois as estratégias utilizadas precisam ser acordadas entre as
partes: profissionais e família, seja com terapias convencionais ou mesmo
3 POSSÍVEIS CAUSAS procedimentos pedagógicos e bioquímicos.
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA
Esse envolvimento vai ao encontro do contexto familiar e social no qual a
pessoa está inserida, sendo essa uma estratégia de fortalecer a efetividade e os
vínculos, além de desenvolver habilidades sociais. Porém, há de se considerar que
4 DIAGNÓSTICO
os pais também apresentam limitações e nem todos eles conseguem trabalhar
essa inserção conjunta. Por isso faz-se necessário o trabalho interdisciplinar.
5 COMORBIDADES

6 O TRATAMENTO

REFERÊNCIAS

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1 INTRODUÇÃO

2 DESMISTIFICANDO 5 COMORBIDADES
O TEA
Como presenciamos até o momento, as características essenciais do
Transtorno do Espectro Autista são: prejuízo persistente na comunicação social
3 POSSÍVEIS CAUSAS
recíproca, interação social com padrões restritos e repetitivos de comportamento,
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA além de interesses específicos. Mas, como profissionais da área de educação
entre outras, esses sintomas estão presentes desde o início da infância, desta
forma o que pode limitar ou prejudicar o cotidiano dessa criança?
4 DIAGNÓSTICO

Essa pergunta advém principalmente devido ao fato de o diagnóstico de


autismo vir acompanhado de comorbidades. “Em outras palavras, é quando a
5 COMORBIDADES
condição – neste caso o TEA– está junto de alguma outra condição”. Neste sentido,
as intervenções e terapias devem ser diferenciadas para ajudar o indivíduo a se
6 O TRATAMENTO desenvolver e superar essas dificuldades associadas ou não ao transtorno.

REFERÊNCIAS

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

FIGURA 23 - COMORBIDADES EM AUTISTAS


2 DESMISTIFICANDO
O TEA

3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA

4 DIAGNÓSTICO

5 COMORBIDADES

6 O TRATAMENTO

REFERÊNCIAS

FONTE: <http://bit.ly/2X0G2a9>. Acesso em: 20 jan. 2019.

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1 INTRODUÇÃO

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM 5º Ed.


2 DESMISTIFICANDO
O TEA Versão impressa: 2014 continua nos trazendo informações importantes sobre
algumas condições que acompanham o indivíduo com TEA.
Muitos indivíduos com transtorno do espectro autista apresentam sintomas
3 POSSÍVEIS CAUSAS
psiquiátricos que não fazem parte dos critérios diagnósticos para o transtorno
DO TRANSTORNO DE
(cerca de 70% das pessoas com transtorno do espectro autista podem ter
ESPECTRO AUTISTA – TEA
um transtorno mental comprido, e 40% podem ter dois ou mais transtornos
mentais comórbidos) (APA, 2014, p. 58).

4 DIAGNÓSTICO São muitas as condições que podem acompanhar o indivíduo com TEA, por
isso no momento iremos nos ater às comorbidades mais comuns:

5 COMORBIDADES • Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH: pode ser mani-


festado em qualquer idade e qualquer grau. A chamada tríade sintomatológica
do TDAH é composta por: déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade.
6 O TRATAMENTO
Salientamos que não há uma necessidade de que os sintomas se manifestam
em conjunto, pode haver predomínio de um ou outro combinado.

REFERÊNCIAS

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção – ABDA, o Transtorno


2 DESMISTIFICANDO
O TEA do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um “transtorno neurobiológico,
de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o
indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção,
3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit
ESPECTRO AUTISTA – TEA
de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD”. Acesse
o site e pesquise mais.

4 DIAGNÓSTICO
Sobre essa condição no indivíduo com TEA, o DSM-V afirma que: Déficits
primários do TDAH podem causar prejuízos na comunicação social e limitações

5 COMORBIDADES funcionais na comunicação efetiva, na participação social ou no sucesso


acadêmico. (APA, 2014,).

6 O TRATAMENTO

REFERÊNCIAS

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

FIGURA 24 - CRIANÇA SENDO DIAGNOSTICADA COM TDAH


2 DESMISTIFICANDO
O TEA

3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA

4 DIAGNÓSTICO

5 COMORBIDADES FONTE: <http://bit.ly/2UMdAvg>. Acesso em: 20 jan. 2019.

Após essa reflexão, entendemos que o comportamento dos indivíduos


6 O TRATAMENTO com TDAH precisa ser autorregulado ou bem administrado desde a sua infância,
por eles próprios e pelos que o cercam, caso contrário podem apresentar sérios
prejuízos da adolescência até a vida adulta. Saiba mais sobre esse transtorno
REFERÊNCIAS
com a indicação do livro abaixo:

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

FIGURA 25 - MENTES INQUIETAS


2 DESMISTIFICANDO
O TEA

3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA

4 DIAGNÓSTICO

FONTE: <http://bit.ly/2uWowbd>. Acesso em: 20 jan. 2019.


5 COMORBIDADES

6 O TRATAMENTO
TE

A autorregulação significa a habilidade de poder


AN

monitorar e modular sentimentos, a cognição e o com-


RT
PO

portamento a fim de “atingir um objetivo e adaptar-se às


IM

demandas cognitivas e sociais para situações específi-


REFERÊNCIAS
cas”. Fonte disponível em: https://neurosaber.com.br/o-
que-e-autorregulacao-no-tea/.Acesso em: 20.jan.2019.

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

• Transtornos Motores: Desde o nosso nascimento, e durante nossa vida,


2 DESMISTIFICANDO
O TEA a motricidade fina e ampla precisa ser estimulada. Mas quando se trata de
indivÍduo com TEA, esse estÍmulo deverá ser bem direcionado. Segundo
Broun (2009),
3 POSSÍVEIS CAUSAS
Os pesquisadores encontraram significantes diferenças e anormalidades
DO TRANSTORNO DE
neuroanatomiais no cerebelo de pessoas com TEA, tanto em nível celular
ESPECTRO AUTISTA – TEA
quanto estrutural. Essas diferenças causam anormalidades neurológicas que
podem gerar os déficits nos movimentos e na execução de tarefas motoras
pelos autistas. (BROUN, 2009, p. 19)

4 DIAGNÓSTICO
A motricidade ampla em especial é importante na infância, pois ela permite
o aprendizado de movimentos maiores, como: mexer os braços, pernas e mãos,
5 COMORBIDADES andar, correr, sentar, pular, carregar, empurrar, rolar etc. Estas são atividades
que utilizam grande parte de nossos músculos maiores, como: (dorsal, glúteo,
peitoral, abdominal, quadríceps, gêmeo etc.). Como estão em desenvolvimento,
6 O TRATAMENTO
serão melhor trabalhados, com uma das funções mais importantes, que é a de
proteger nossos órgãos internos. Isso se torna ainda mais vital nos autistas
devido aos cuidados relacionados com movimentos estereotipados.
REFERÊNCIAS

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

FIGURA 26 - MOVIMENTOS ESTEREOTIPADOS


2 DESMISTIFICANDO
O TEA

3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA

4 DIAGNÓSTICO

5 COMORBIDADES

6 O TRATAMENTO

FONTE: <http://bit.ly/2uZQ3IE>. Acesso em: 20 jan. 2019.

REFERÊNCIAS

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

Neste sentido, o esporte pode ser um aliado na estimulação motora para


2 DESMISTIFICANDO
O TEA o indivíduo com TEA, conforme o relato abaixo do professor Giovani de Oliveira
Ferreira. Pai de João Vitor, autista e X Frágil, de 21 anos. Coordenador do Para
desporto da Federação Catarinense de Judô; técnico da seleção brasileira de
3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE judô de DI (deficientes intelectuais). Em entrevista ao grupo Autismos, revelou:
ESPECTRO AUTISTA – TEA
“Ganho significativo na coordenação motora com um todo, movimentos que
pareciam impossíveis para eles começam a fazer parte de sua rotina”.(GRUPO

4 DIAGNÓSTICO AUTISMOS, 2018, p.28).

Já a motricidade fina exige o uso de músculos menores do corpo. Por exemplo,

5 COMORBIDADES exige a coordenação de mãos com variados movimentos, como de pinça, na hora de
escrever, recortar, pintar. Mover os lábios para mandar beijo, sugar e sorrir, tudo faz
parte desse conjunto de habilidades envolvendo os músculos menores.
6 O TRATAMENTO
Os transtornos motores do neurodesenvolvimento incluem o transtorno do
desenvolvimento da coordenação, o transtorno do movimento estereotipado
e os transtornos de tique. O transtorno do desenvolvimento da coordenação
caracteriza-se por déficits na aquisição e na execução de habilidades motoras
REFERÊNCIAS coordenadas, manifestando-se por falta de jeito e lentidão ou imprecisão no
desempenho de habilidades motoras, causando interferência nas atividades da
vida diária. [...] Os movimentos interferem em atividades sociais, acadêmicas
ou outras (APA, 2014, p. 76).

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO
Tendo em vista essa dificuldade comumente encontrada na população
diagnosticada com TEA, é fundamental que, na terapia individualizada, seja
2 DESMISTIFICANDO aplicado um programa de treino de habilidades motoras finas e amplas.
O TEA
• Transtornos de ansiedade: Podemos dizer que a ansiedade está por trás de
muitos dos problemas de comportamento encontrados no espectro autista,
3 POSSÍVEIS CAUSAS
dentre eles estão os comportamentos repetitivos, aderência rígida a rituais,
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA evitação social, agressividade, medos e fobias. Essa ansiedade é aumentada
se sua rotina for alterada, pessoas diferentes, ambientes diferentes do casual,
muito barulho, entre outros.
4 DIAGNÓSTICO
FIGURA 27 - A IDEIA DE ANSIEDADE POR PARTE DE UMA MENINA AUTISTA

5 COMORBIDADES

6 O TRATAMENTO

REFERÊNCIAS

FONTE: <http://bit.ly/2IqtTas>. Acesso em: 20 jan. 2019.


MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

Em todos os casos, orienta-se que o familiar ou profissional preste atenção


2 DESMISTIFICANDO
O TEA e antecipe novas situações para evitar mais ansiedade e estresse. Porém,
algumas famílias decidem por expor seus filhos com TEA a novas situações
sem fazer essa antecipação, com o objetivo de que eles se adaptem a todas
3 POSSÍVEIS CAUSAS as situações que irão enfrentar durante sua vida. Neste sentido, deve-se tomar
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA cuidado para que essa ansiedade não seja diagnosticada com outro transtorno,
conforme alerta o DSM-V:
crianças com transtorno do espectro autista frequentemente apresentam
4 DIAGNÓSTICO explosões de raiva quando, por exemplo, sua rotina é perturbada. Nesse caso,
as explosões de raiva seriam consideradas secundárias ao transtorno do
espectro autista e a criança não deveria receber o diagnóstico de transtorno
disruptivo da desregulação do humor (APA, 2014, p.160.)
5 COMORBIDADES
• Transtorno no sono ou na alimentação: É muito comum escutarmos
familiares de crianças com TEA mencionarem alterações relacionadas ao sono,
6 O TRATAMENTO isto envolve dormir menos ou dormir demais, podendo acontecer desde bebê.
A seletividade por alguns alimentos em específico também é bem comum em
indivíduos com TEA, além de relatos de convulsividade por alimentar-se e
REFERÊNCIAS problemas estomacais e intestinais. Sobre as alterações no sono, buscamos
algumas orientações que podem auxiliar neste momento, veja:

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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

Soluções que podem ajudar na hora de dormir


2 DESMISTIFICANDO
O TEA
• Diminua os estimulantes durante a noite: itens como açúcar e cafeína não
são indicados para quem tem dificuldades para dormir. Procure dar alimentos
3 POSSÍVEIS CAUSAS
que estimulem o relaxamento muscular e que proporcionem mais sono ao
DO TRANSTORNO DE pequeno.
ESPECTRO AUTISTA – TEA
• Estabeleça uma rotina durante a noite que favoreça o pequeno. Você pode
ler uma história, adotar um horário padrão para deitá-lo na cama, fazer uma
4 DIAGNÓSTICO massagem nas costas e até mesmo colocar uma música suave. Por outro lado,
nada de televisão ou jogos eletrônicos.

• Procure se certificar de que a porta do quarto não fica rangendo ou se há


5 COMORBIDADES
algum outro objeto que impeça o sono da criança.

• Se a criança apresentar hipersensibilidade a cores, deixe o quarto de seu filho


6 O TRATAMENTO com o ambiente mais ameno possível.

• Antes do horário de dormir, procure dar um banho morno na criança.

REFERÊNCIAS • Toda e qualquer medicação só pode ser ministrada sob acompanhamento


médico, sendo proibido o uso de remédio sem o conhecimento do profissional.

FONTE: <http://bit.ly/2Idf5Ns>. Acesso em: 21 jan. 2019.


MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

• Epilepsia: A definição mais recente de epilepsia a descreve como uma doença


2 DESMISTIFICANDO
O TEA cerebral. Ela é marcada por crises convulsivas e pode afetar qualquer pessoa,
independentemente da idade. Estudos apontam que, embora ainda não seja
possível prever quais crianças com TEA desenvolverão epilepsia, no entanto,
3 POSSÍVEIS CAUSAS há uma associação entre os transtornos do espectro autista que não deve ser
DO TRANSTORNO DE negligenciada pelos familiares e profissionais que o atendem. Esta comorbidade
ESPECTRO AUTISTA – TEA
pode estar presente na hora do sono, conforme o documento do DSM-V sinaliza:
As convulsões noturnas imitam quase à perfeição os transtornos de despertar
do sono não REM, porém tendem a ser de natureza mais estereotípica, ocorrem
4 DIAGNÓSTICO várias vezes durante a noite e têm mais probabilidade de ocorrer a partir de
cochilos durante o dia. A presença de convulsões relacionadas ao sono não exclui
a presença de transtornos de despertar do sono não REM. Esse tipo de convulão
deve ser classificado como uma forma de epilepsia (APA, 2014, p. 447).
5 COMORBIDADES
Com respeito às comorbidades, ainda é importante relacionar algumas
doenças ou mesmo deficiências. Entre as mais comuns diagnosticadas estão: a
6 O TRATAMENTO Síndrome do X-frágil, esclerose, Síndrome de Williams e Síndrome de Rett.

Sabemos da importância de os familiares e profissionais que o atendem


ter essas informações para se apropriar das intervenções necessárias. Assim,
REFERÊNCIAS falaremos de uma forma geral da Deficiência Intelectual como uma das
comorbidades.

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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

• Deficiência Intelectual – DI: Essa deficiência também é responsável por


2 DESMISTIFICANDO
O TEA atrapalhar o desenvolvimento adaptativo e acadêmico de autistas. Em
outras palavras, isso significa que essa comorbidade associada faz com que
muitas vezes os autistas sejam incapazes de cuidar de si mesmos de forma
3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE independente. O documento DSM-V conceitua essa deficiência como:
ESPECTRO AUTISTA – TEA
A deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual)
caracteriza-se por déficits em capacidades mentais genéricas, como
raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, juízo,
aprendizagem acadêmica e aprendizagem pela experiência (APA, 2014, p.75).
4 DIAGNÓSTICO

Notamos assim como são importantes as informações sobre as


comorbidades em indivíduos com TEA, bem como a necessidade de um tratamento
5 COMORBIDADES
sempre pautado em intervenções realizadas, seja por meio de terapias com uma
equipe multidisciplinar, fundamental para melhorar a vida deste individuo, ou
terapia medicamentosa que procura amenizar os efeitos dos transtornos.
6 O TRATAMENTO
Mas essa temática é muito ampla, mostrando ser um verdadeiro desafio
para os familiares e profissionais. É preciso continuar a busca por estudos,
pesquisas e informações por meio de parceria entre família, profissionais da
REFERÊNCIAS
medicina e educacionais, além de grupos de apoio espalhados em vários estados
e municípios.

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

2 DESMISTIFICANDO
O TEA

Não deixe de assistir a esse vídeo da Neuro sa-

CA
ber com o Dr. Clayr Brites, neurologista infantil e neu-
3 POSSÍVEIS CAUSAS

DI
ropediatra. Ele explica sobre as comorbidades mais co-
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA muns em autistas. Disponível em: <https://www.you-
tube.com/watch?v=brP-q9YO2cA>.

4 DIAGNÓSTICO

5 COMORBIDADES

6 O TRATAMENTO

REFERÊNCIAS

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

2 DESMISTIFICANDO 6 O TRATAMENTO
O TEA
O diagnóstico pressupõe um tratamento, porém este ainda não é
consenso entre os profissionais da saúde, pois as medicações ainda estão sendo
3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE
estudadas e seus efeitos analisados, as medicações disponíveis no mercado não
ESPECTRO AUTISTA – TEA são totalmente efetivas no tratamento para amenizar os sintomas do TEA. Mas
todos concordam que o diagnóstico precoce vai facilitar o tratamento, é o que
nos diz a neuropediatra doutora Lúcia Haertel ao grupo de apoio educacional
4 DIAGNÓSTICO
Autismos.
[...] O tratamento que tem mais êxito é o que é direcionado às necessidades
específicas da criança. Um especialista ou uma equipe experiente deve
5 COMORBIDADES
desenvolver o programa para cada criança, afinal cada autista é único.[...]
(GRUPO AUTISMOS, 2018, p. 16).

6 O TRATAMENTO

REFERÊNCIAS

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

FIGURA 28 - AUTISMO TEM CURA?


2 DESMISTIFICANDO
O TEA

3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA

4 DIAGNÓSTICO

5 COMORBIDADES

6 O TRATAMENTO

FONTE: <http://bit.ly/2U9lD0Q>. Acesso em: 20 jan. 2019.


REFERÊNCIAS

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

Desde o diagnóstico, o acompanhamento com uma equipe interdisciplinar


2 DESMISTIFICANDO
O TEA é de suma importância, a fim de desenvolver estratégias de atendimento e a
possibilidades de terapias que auxiliem no seu desenvolvimento. Esta análise
parte dos sintomas, do tipo de comprometimento apresentado e idade da pessoa,
3 POSSÍVEIS CAUSAS pois esse acompanhamento multiprofissional identifica as fragilidades no sentido
DO TRANSTORNO DE de buscar desenvolver e potencializar as capacidades.
ESPECTRO AUTISTA – TEA
Essa lógica de acompanhamento é individualizada, sendo uma decisão
coletiva entre os familiares e os profissionais, pois é um processo de respon-
4 DIAGNÓSTICO sabilidade de todos os envolvidos. A indicação de ações apenas em espaços de
saúde, sem o acompanhamento dos familiares, acaba sendo mais demorada e seus
resultados podem ser menos evidentes.
5 COMORBIDADES
Assim, dividimos com vocês a fala do Grupo Autismos do Estado de
Santa Catarina (2018, p. 4), que com sua experiência em estudos, pesquisas e
6 O TRATAMENTO participações em seminários com estudiosos brasileiros e estrangeiros, nos nos diz
que autismo:

a) não é uma doença, é uma condição neurológica, há uma desorganização


REFERÊNCIAS sensorial cerebral;

b) é genético, muitos pais se descobrem autistas adultos, após a comprovação do


diagnóstico do filho;
MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

c) não tem cura, mas tem tratamento, portanto ter um diagnóstico precoce é
2 DESMISTIFICANDO
O TEA fundamental para o desenvolvimento e qualidade de vida desse autista;

d) pode apresentar um ou mais transtornos psiquiátricos associados,


3 POSSÍVEIS CAUSAS
comorbidades;
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA e) não há medicação para autismo, somente para comorbidades;

f) não possuem características físicas diferenciadas.

4 DIAGNÓSTICO Mesmo com todas essas informações, ainda não é possível determinar
com precisão as causas, conforme já especificado. Além disso, o diagnóstico
baseia-se na presença de determinados padrões de comportamento que, ao
5 COMORBIDADES serem identificados e trabalhados de maneira correta, contribuem muito para
o desenvolvimento e aquisição dos repertórios de comunicação, socialização,
autonomia e motora, fundamentais para o desenvolvimento da criança.
6 O TRATAMENTO
Salientamos que profissionais que atendema esse público, devem
considerar que, assim como qualquer indivíduo, o autista carrega consigo sua
cultura e identidade, que devem ser respeitadas, principalmente aqueles na
REFERÊNCIAS
faixa etária maior, com suas experiências de vida, histórias profissionais, enfim,
suas relações sociais diárias.

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

Hoje fica claro que não há regras no tratamento para autistas, caso haja
2 DESMISTIFICANDO
O TEA uma evolução significativa e uma resposta positiva, os especialistas e seus
familiares optam por continuar aquele tratamento. Por outro lado, quando
buscam um tratamento que não dá resultado, continua a tentativa para se fazer
3 POSSÍVEIS CAUSAS acertos, tanto na questão profissional como medicamentosa.
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA Neste sentido, a formação continuada, uma vez que, sendo realizada
quando o professor já exerce sua prática, permite que se ofereça a ele um apoio
mais direto para a reflexão sobre os problemas encontrados no cotidiano escolar.
4 DIAGNÓSTICO A oportunidade de saber mais de perto como funciona a mente de um autista,
e aprender mais características sobre o aluno autista, se faz necessário para
formular práticas pedagógicas que vão ao encontro das necessidades dele. Por
5 COMORBIDADES isso, formações continuadas são importantíssimas para nós, educadores.

Para finalizar essa etapa, convidamos você a refletir mais profundamente


6 O TRATAMENTO nessa temática lendo a fala breve de uma entrevista concedida ao Grupo Autismos
de Santa Catarina, por Adriana Silva Ferreira: bacharela em Direito (UNIASSELVI),
graduanda em pedagogia (A.C.E); pós-graduanda em Direito de Família (F.G.V) e
em Neuropsicopedagogia (UNIASSELVI). Integrante do grupo TEA de Timbó. Mãe
REFERÊNCIAS
de Giovani, Pedro e João Vitor, autista e X-Frágil, de 21 anos. Acompanhe:

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO
João Vitor nasceu aos oito meses de idade, com circular de cordão, num parto bem difícil,
depois de uma gravidez conturbada, devido a um atropelamento. Dos quatro meses
2 DESMISTIFICANDO
a um ano de idade, João apresentou quadros de convulsões diários, foi diagnosticado
O TEA epiléptico e, mais tarde, com refluxo gastroesofágico grau 4. Passamos por uma longa
jornada entre hospitais, médicos e especialistas. Ao ingressar no jardim de infância,
João mostrava maneiras atípicas: não socializava com os demais, não falava e brincava,
apenas engatinhando. Aos seis anos, começou a falar apenas algumas palavrinhas e
3 POSSÍVEIS CAUSAS
com bastante dificuldade para entendermos. O médico sugeriu retirada das amígdalas,
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA pois diagnosticou que elas eram grandes, o que o impedia de falar. Fez a cirurgia e
continuou não falando (apenas algumas palavras). Aos oito anos, ingressou no Ensino
Fundamental com muitas dificuldades, além da fala. Passou quase toda sua infância e
adolescência em tratamentos com fono. Víamos que João era diferente dos demais, pois
4 DIAGNÓSTICO se isolava, não respondia a estímulos, ficava a maioria do tempo disperso. Os médicos
nunca falaram em autismo, apenas em um leve atraso. Aos seis anos de idade, deu
início ao esporte, natação para ajudá-lo na respiração e coordenação e judô por trabalhar
a socialização, o toque, a iniciativa, a disciplina e a concentração. João era hipotônico
5 COMORBIDADES
e sua coordenação motora fina e grossa eram comprometidas. E como natação e judô
são esportes completos para o desenvolvimento, começou aí sua jornada de atleta. O
esporte o desafiou às “pequenas grandes vitórias”. Até os 18 anos, não amarrava o tênis
6 O TRATAMENTO sozinho, hoje ele faz exercícios complexos em seu treinamento de coordenação motora,
também sua postura corporal e autoestima. João sempre precisou de segundo professor
devido às dificuldades no aprendizado. Mesmo fazendo terapias com fono, psicóloga,
psicopedagoga, era visto como diferente e com um leve retardo mental. Seu diagnóstico
REFERÊNCIAS foi tardio, apenas aos 14 anos. Após realizar exames genéticos, João foi diagnosticado
Síndrome X Frágil e autista. Hoje aprendi que, se for desafiado, ele rompe obstáculos
para superá-los, e chegou aqui como campeão mundial de judô, com grande luta e mérito.

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

2 DESMISTIFICANDO
O TEA

Entrevista: Temple Grandin – O cérebro do autista:

CA
<http://www.blogdaeditorarecord.com.br/2015/12/28/

DI
3 POSSÍVEIS CAUSAS o-cerebro-autista-detemple-grandin-e-richard-panek>.
DO TRANSTORNO DE
Acesso em: 20 jan. 2019.
ESPECTRO AUTISTA – TEA

4 DIAGNÓSTICO
Após toda essa reflexão sobre as causas, diagnósticos e tratamento,
entraremos em um aspecto em que muitos se enganam, é pensar que pessoas
5 COMORBIDADES com autismo não gostam de carinho, aconchego, afeto. Isso se dá devido à
falta de habilidade social aliada às dificuldades no processamento sensorial
(principalmente ligadas ao toque), faz parecer que crianças com autismo não
6 O TRATAMENTO gostam de proximidade e atenção.

Elas precisam, sim! Têm necessidade de ser amadas, notadas, compre-


endidas, como qualquer indivíduo e a família poderá contribuir grandemente. E
REFERÊNCIAS
todo esse apego contribui para seu desenvolvimento em todas as áreas. É o que
veremos na próxima temática do curso.

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

2 DESMISTIFICANDO REFERÊNCIAS
O TEA
APA - American Psychiatry Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental
disorders - DSM-5. 5. ed. Washington: American Psychiatric Association, 2014.
3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE
BROUN, L. Take de pencil out of the process. Teaching Exceptional Children,
ESPECTRO AUTISTA – TEA
v. 42, n. 1, p. 14-21, 2009.

CAUSAS DO AUTISMO. https://autismo.institutopensi.org.br/informe-se/sobre-o-


4 DIAGNÓSTICO
autismo/causa-do-autismo/. Acesso em: 15 jan. 2019.

CUNHA, Eugênio. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na


5 COMORBIDADES
escola e na família. Rio de Janeiro: Wak, 2012.

GRUPO AUTISMOS. Austismo - causas, diagnóstico e tratamento. Timbó,


6 O TRATAMENTO
2018.

KANNER, L. Os distúrbios do contato afetivo. In: ROCHA, P. S. (Org.). Autismos.


REFERÊNCIAS
São Paulo: Escuta, 1997.

MATERIAIS
Continue Lendo 43
COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

MERCADANTE, Marcos T.; ROSÁRIO, Maria C. Autismo e cérebro social. São


2 DESMISTIFICANDO
O TEA Paulo: Segmento Farma, 2009.

SILVA, Micheline; MULICK, James A. Diagnosing autistic disorder: fundamental


3 POSSÍVEIS CAUSAS aspects and practical considerations. Psicol. cienc. prof.[on-line]. V. 29,
DO TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA – TEA n. 1, pp.116-131, 2009. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-
98932009000100010&script=sci_abstract. Acesso em: 15 jan. 2019.

4 DIAGNÓSTICO VISANI, Paola; RABELLO, Silvana, Considerações sobre o diagnóstico precoce


na clínica do autismo e das psicoses infantis. Revista Latinoamericana
de Psicopatologia Fundamental. 2012. http://www.redalyc.org/articulo.
5 COMORBIDADES
oa?id=233022805006. Acesso em: 16 jan. 2019.

6 O TRATAMENTO

REFERÊNCIAS

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES
1 INTRODUÇÃO

2 DESMISTIFICANDO MATERIAIS COMPLEMENTARES


O TEA
Para ampliar seus estudos nesta etapa, indicamos a leitura da obra Olhe Nos Meus
Olhos, do autor John Elder Robison. Clique aqui para fazer a leitura.
3 POSSÍVEIS CAUSAS
DO TRANSTORNO DE Mais uma opção de leitura é a obra Mundo Singular, da autora Ana Beatriz Barbosa
ESPECTRO AUTISTA – TEA Silva. Clique aqui para fazer a leitura.

Para ilustrar o que você conferiu nesta etapa de estudo, indicamos assistir ao filme
4 DIAGNÓSTICO “Temple Grandin”. Baseado em uma história real, o filme conta a trajetória de suces-
so de Temple Grandin, professora de Ciência Animal da Universidade do estado do
Colorado e especialista em manejo de bovinos, métodos de abate humanitário e
bem-estar animal. Uma referência mundial em história de vida e profissionalismo.
5 COMORBIDADES
Saiba mais sobre a história de Temple Grandin, clicando aqui.

6 O TRATAMENTO E para assistir ao filme dela, na íntegra, acesse aqui.

Como complemento, indicamos ainda o vídeo “Vídeo gráfico: o que é o Transtorno


do Espectro Autista (TEA)?”. Para assistir, clique aqui.
REFERÊNCIAS

MATERIAIS
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COMPLEMENTARES

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