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Transtorno do

Espectro Autista
COLABORADORES

DAIANE JOICE RIBEIRO DAS NEVES SILVA- 1180201361


DÉBORA FREITAS CURATO DAS NEVES- 1180103775
JÚLIA DE CASTRO MARTINS NICODEMOS- 1190102440
PEDRO MESQUITA MARTINS- 1190103693
RAFAELA DE SOUZA FERREIRA-1180104027
THAÍS DE SOUZA MARINHO- 1150107618
introdução
A etimologia da palavra Autismo é de origem grega, que significa eu mesmo,
exprime a noção de si próprio, ou seja uma condição onde o indivíduo está
imerso em si mesmo. O autismo é considerado um transtorno do
neurodesenvolvimento que se manifesta nos primeiros anos de vida,
caracterizado por dificuldade persistente na interação social, comunicação e
presença de padrões restritivos e repetitivos.
contexto histórico
Dr. Leo Kanner - Psiquiatra
Apresentou a primeira descrição clássica do autismo, que foram quadros de
crianças com limitações sociais e emocionais, às quais ele diagnosticou como
tendo síndrome de Kanner ou early infantile autism (Kanner, 1943).

Dr. Hans Asperger- Psiquiatra


Descreveu crianças com dificuldade de comunicação não verbal, dificuldade de
entender os sentimentos alheios e dificuldade motora fina. Ao contrário dos
pacientes descritos por Kanner, neste caso as crianças apresentavam
cognição e linguagem normais (Asperger, 1944).
A etiologia do TEA ainda não foi descoberta.
O Ministério da Saúde (OMS) apresenta a interação dos
fatores genéticos e ambientais como decorrência desse
transtorno.
Observação: Os fatores ambientais podem aumentar ou diminuir
o risco de TEA em pessoas geneticamente predispostas.
DIAGNÓSTICO
O autismo hoje é compreendido como um transtorno que se
expressa de diversas formas dentre elas através do: transtorno
autístico; síndrome de Asperger; síndrome de Rett; transtorno
desintegrativo da infância e, transtorno global ou invasivo do
desenvolvimento sem outra especificação, todos eles estão
inclusos no TEA.
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM)

DSM V- Apresentou alguns critérios para facilitar o


diagnostico :

1. Dificuldades sociais e de comunicação.


2. Comportamentos repetitivos e interesses restritos, fixos e
intensos.
Especificadores para o TEA
Com ou sem comprometimento intelectual concomitante,;
Com ou sem comprometimento da linguagem concomitante;
Associado a alguma condição médica ou genética conhecida;
Associado a outro transtorno do neurodesenvolvimento,
mental ou comportamental.
especificadores de gravidade

Nível 1 -LEVE , exigindo apoio;


Nível 2- MODERADO, apoio substancial;
Nível 3- SEVERO- apoio muito substancial;
O diagnóstico do autismo infantil, baseado no DSM-V(2016), é
caracterizado por um comprometimento no uso de múltiplos
comportamentos não verbais: a criança faz pouco contato visual
direto, tem pouca expressão facial e linguagem corporal pobre,
onde seriam usadas para desenvolver, manter e estabelecer
relacionamentos com crianças de idade igual, apropriados ao seu
nível de desenvolvimento.
Existe Uma falta de tentativa espontânea de compartilhar prazer,
interesses ou realizações com outras pessoas, e não há
reciprocidade social ou emocional. Pode haver também um
interesse atípico, manifestado por rejeições de outros,
passividade ou abordagens inadequadas que pareçam agressivas
ou disruptivas.
O diagnóstico é feito com base na observação clínica,
comportamental e mental do paciente. Sendo realizado a partir
da história clínica que deve atentar para a presença dos sintomas
centrais do TEA, além de sintomas comórbidos como a auto e a
heteroagressividade, crises de birra, hiperatividade, desatenção,
impulsividade, problemas no sono e autolesões.
INTERVENÇÃO
As intervenções para pessoas com TEA devem ser baseadas em
evidencias cientificas e personalizadas para cada indivíduo.
Alguns exemplos de intervenções comuns incluem terapia
comportamental, terapia ocupacional, fonoaudiologia e
intervenções farmacológicas. Quanto mais cedo a intervenção
começar, maiores são as chances de melhorias no
desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança.
LEIS NO BRASIL QUE GARANTE DOS
DIREITOS DAS PESSOAS COM TEA

LEI Nº 12.764/2012 – PESSOAS COM TEA SÃO CONSIDERADAS PESSOAS COM


DEFICIÊNCIA. (BRASIL, 2012).

LEI 13.146/15 – O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) DEVE DISPONIBILIZAR ATENÇÃO


INTEGRAL E TRATAMENTO COMPLETO AO PACIENTE DIAGNOSTICADO COM TEA EM
QUALQUER GRAU DE COMPLEXIDADE.
Considerações Finais
O profissional em Psicologia, junto a uma equipe multidisciplinar,
deve conhecer os métodos de intervenção possíveis e analisar
qual se encaixa melhor na individualidade da criança, preservar
suas subjetividade, potencialidades e dificuldades para melhor
entender e conduzir a criança atendida, prestar suporte a família
e a incluir no curso do tratamento, exercendo assim a função do
profissional psicólogo perante a essa dificuldade.
Referências bibliográficas
(APA), American Psychiatric A. DSM-5. Disponível em: Minha
Biblioteca, (5th edição). Grupo A, 2016
Montenegro, Maria, A. et al. Transtorno do Espectro Autista - TEA:
Manual Prático de Diagnóstico e Tratamento. Disponível em:
Minha Biblioteca, Thieme Brazil, 2018.
BRASIL.Transtorno Espectro Autista.Brasília.Ministério da saúde.
Disponível em:
<https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/transtorno-do-
espectro-autista/>. Acesso em: 14 de abril de 2023.e.

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