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Seja bem-vindo ao nosso e-book, como você já deve ter visto no vídeo de
abertura, o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), conhecido como Autismo,
não pode ser diagnosticado por exames laboratoriais, então a nossa proposta é
que faça uma reflexão acerca das informações que lerá a seguir, ampliando
seus conhecimentos e preparando-os para as adversidades cotidianas no
âmbito profissional e pessoal.
O que é o Autismo?
Em pesquisa realizada pelo órgão americano Center of Diseases Control and Prevention,
publicado em 2014, foi constatado que o número de casos diagnosticados aumentou e a
prevalência atualmente é de 1 para 68 crianças na idade de 8 anos (Developmental & 2010
Principal Investigators, 2014), e, números parecidos são observados em outras partes do
mundo. No Brasil, encontrou-se uma taxa de 27,2 a cada 10 mil crianças, em um município de
São Paulo. (Paula, Ribeiro, Fombonne & Mercadante, 2011).
Causas do TEA
O TEA tem causas multifatoriais, o que significa que estão em jogo fatores genéticos e
ambientais. A herdabilidade dos TEA é de aproximadamente 50% (Schwartzman, José Salomão,
2018).
Algumas pessoas nos perguntam porque houve um aumento no número de casos de autismo,
porém certamente, o conceito atual do TEA tornou-se mais abrangente do que anteriormente.
Casos comprometidos, provavelmente não teriam diagnóstico há alguns anos. Quando se conhece
qualquer condição atípica, essa passa-se a ser identificada com mais facilidade e numa maior
frequência.
Causas do TEA
Fatores ambientais como: obesidade materna, diabetes, diabetes gestacional, uso de
medicamentos durante a gestação (antidepressivos e anticonvulsivantes) podem colaborar
para o possível aumento dos casos. Há estudos em andamento sobre a relação até mesmo
da poluição ambiental e exposição a agrotóxicos com o transtorno.
DSM-5
CAMARGOS JR., Walter. Síndrome de Asperger e outros transtornos do Espectro do Autismo de Alto Funcionamento: da avaliação ao tratamento, Belo Horizonte, Artesã, 2018.
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