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RESUMO
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Para complementar o novo sistema diagnóstico, o manual DSM-V
aponta sobre a existência ou não de comprometimento intelectual de
linguagem concomitante ao TEA. Por outro lado, o CID-11 oferece instruções e
nomenclaturas distintas para diferenciação entre autismo com e sem
deficiência intelectual, e comprometimento de linguagem funcional, além da
gravidade de cada quadro.
A seguir é ilustrada uma tabela do DSM-IV que demonstra as três
grandes áreas de comprometimento do autismo:
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Estudos científicos apontam que, de acordo com estudos de gêmeos
monozigóticos, o Diagnóstico de TEA tem uma herdabilidade estimada de 90%.
A maioria dos estudos familiares sugere que não segregam como um simples
distúrbio mendeliano, mas que exibem padrões consistentes com uma
característica complexa.
Vale ressaltar que, um indivíduo com TEA não é um rótulo classificatório
realizado através de um diagnóstico, não é capaz de captar a totalidade
complexa de uma pessoa, nem, muito menos, a dimensão humana irredutível
desta.
“No caso dos indivíduos com TEA, a ampla variação da expressão
sintomática requer a obtenção de informações que ultrapassem, em muito, o
diagnóstico categorial, tais como o nível de comunicação verbal e não verbal, o
grau de habilidades intelectuais, a extensão do campo de interesses, o
contexto familiar e educacional e a capacidade para uma vida autônoma”.
(BRASIL, 2015, p. 39)
Atualmente, os profissionais têm usado cada vez mais, um diagnóstico
de forma interdisciplinar, ou seja, um processo que inclui um neuropediatra e
um psicólogo com especialização em distúrbios do desenvolvimento. Dessa
forma, trabalhando em conjunto, esses profissionais podem analisar o caso
juntos e oferecerem à família informações detalhadas sobre o quadro infantil e
seu prognóstico (como perfil médico, cognitivo e adaptativo da criança).