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Aluna: Micaele de Jesus Santos

Matrícula: 16015358

RESUMO: A prevalência do Transtorno do Déficit de Atenção com


Hiperatividade (TDAH): revisão sistemática

O estudo apresentado procura relatar e mostrar dados referentes ao Transtorno de


Déficit de Atenção (TDAH), através de pesquisas e estudos de pesquisadores. Por meio de
dados e pesquisas especifícas, baseado também em uma revisão de literatura, mostra aspectos
importantes e definição sobre o TDAH. A prevalência do Transtorno do Déficit de Atenção
com Hiperatividade (TDAH) varia de acordo com a amostra de estudo e os critérios
utilizados, pesquisadores como Russell A. Barkley, Keith McBurnett, Joseph Biederman,
Thomas E. Brown, e Lenard Adler, são reconhecidos como as maiores autoridades neste
assunto e corroboram com a ideia de que há mais portadores do que a OMS admite.
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno
neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o
indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e
impulsividade, comportamentos repetitivos, tendência a distração e excesso de energia. Ele é
chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado
de ADD, ADHD ou de AD/HD. Os portadores de TDAH são comumente chamados de
“aluados”, “desligados”, “inquietos”, “bobos” e similares.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2015), a prevalência global
do TDAH é de cerca de 5%. No entanto, alguns estudos apontam que a prevalência pode ser
ainda maior, atingindo 11%. "De acordo com a Associação Brasileira do Deficit de Atenção,
estudos já relacionaram o TDAH com causas hereditárias, substâncias ingeridas na gravidez,
sofrimento fetal, exposição ao chumbo, entre outros fatores. Ainda de acordo com a
Associação, apesar de algumas teorias sugerirem que problemas familiares poderiam causar
TDAH, até o momento, acredita-se que o quadro pode ser agravado em um indivíduo, mas
não causado devido a esses problemas.
No Sistema de Classificação Internacional de Doenças (CID 10): CID F90 -
Transtornos hipercinéticos, e descrito pelo Ministério da Saúde como: “Grupo de transtornos
caracterizados por início precoce (habitualmente durante os cinco primeiros anos de vida).
Estudos epidemiológicos que abordam a ocorrência de TDAH em adultos ainda são escassos e
mostram uma prevalência geral de 2,5% a 3,4% (FAYYAD et al., 2007; SIMON et al., 2009).
Para identificar corretamente o TDAH, o profissional (que pode ser, por exemplo, um
psiquiatra, neurologista ou pediatra) irá analisar os sintomas do paciente, sua duração,
frequência, intensidade e persistência. O profissional irá avaliar, ainda, os prejuízos
decorrentes desses sintomas para a vida do paciente. Apenas após essas análises, o
diagnóstico pode ser fechado. Vale destacar que não há exames específicos, como ressonância
ou eletroencefalograma, para a detecção do transtorno, sendo o diagnóstico inteiramente
clínico.
A prevalência do TDAH é alta na população mundial, e sua incidência é maior em
populações com outras psicopatologias, não sendo incomum ser ignorado por boa parte dos
seus portadores, o que influencia para dificuldade de diagnóstico e tratamento. O tratamento
de crianças e adolescentes com TDAH é multidisciplinar e se baseia na intervenção com
profissionais de várias áreas, como os da área médica, de saúde mental e pedagógica.
Avaliações com psicólogo, fonoaudiólogo, otorrinolaringologista e outros especialistas
podem ser necessárias.
Aluna: Micaele de Jesus Santos
Matrícula: 16015358

RESUMO: Transtorno do Espectro Autista e a importância do diagnóstico


precoce: uma revisão de literatura

Foi percebido que o objetivo deste trabalho foi a realização de uma revisão de
literatura sobre o TEA, proporcionando maior compreensão e ampliando o conhecimento
acerca do assunto, uma revisão integrativa de literatura, com levantamento de informações e
dados, por referências bibliográficas em artigos científicos, procurando destacar vários pontos
importantes sobre a importância do diagnóstico, os sintomas e um melhor entendimento a
cerca do Autismo e o melhor processo para com os pacientes e também seus familiares.
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento
caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na
comunica o e na intera o social, padr es de comportamentos repetitivos e estereotipados,
podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades. O autismo ocorre em
graus variados de comprometimento das comunicações verbais ou não verbais, apresentando
sintomas como: comprometimento qualitativo do convívio social, da comunicação, padrões
repetitivos de comportamento, interesses e atividades. Embora definido por estes principais
sintomas, o fenótipo dos pacientes com TEA pode variar muito, abrangendo desde indivíduos
com deficiência intelectual (DI) grave e baixo desempenho em habilidades comportamentais
adaptativas, até indivíduos com quociente de inteligência (QI) normal, que levam uma vida
independente. Estes indivíduos também podem apresentar uma série de outras comorbidades,
como hiperatividade, distúrbios de sono, gastrintestinais, e epilepsia. O termo autismo surgiu
em 1910, nomeado pelo psiquiatra Eugen Bleuler onde foi utilizado, inicialmente, para
descrever pacientes com esquizofrenia. No ano de 1940, Leo Kenner, um psiquiatra, deu
início a estudos realizando testes em seu primeiro paciente, no entanto, no decorrer do estudo,
em 1942, Kenner ainda não tinha uma conclusão a respeito do diagnóstico, o que resultou na
expansão do estudo em mais crianças com o desenvolvimento similar, chegando resultados
que o levaram a identificar e confirmar o diagnóstico, levando o psiquiatra a publicar o
primeiro artigo em 1943 sobre “Autistic Disturbances of Affective Contact” (Distúrbio
Autista do Contato Afetivo).
Embora se acredite que fatores ambientais, como infecções ou o uso de determinados
medicamentos durante a gestação, tenham papel no desenvolvimento do transtorno, estima-se
que o TEA seja hereditário em cerca de 50 a 90% dos casos, o que demonstra a importância
dos fatores genéticos na patogênese da doença. Evidências científicas apontam que não há
uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. Existem evidências
de que a arquitetura genética do autista conta com genes herdados, com mutações comuns e
outras raras na população, compreendendo múltiplos modelos de herança. Além dos fatores
genéticos, questões como a idade dos pais no momento da concepção, cuidados excessivos ou
negligentes com a criança, uso de medicamentos durante o período pré-natal, nascimento
prematuro e o baixo peso do recém-nascido também podem estar envolvidos. O diagnóstico
de TEA é essencialmente clínico, feito a partir das observações da criança, entrevistas com os
pais e aplicação de instrumentos específicos. Instrumentos de vigilância do desenvolvimento
infantil são sensíveis para detecção de alterações sugestivas de TEA, devendo ser
devidamente aplicados durante as consultas de puericultura na Atenção Primária à Saúde. O
relato/queixa da família acerca de alterações no desenvolvimento ou comportamento da
criança tem correlação positiva com confirmação diagnóstica posterior, por isso, valorizar o
relato/queixa da família é fundamental durante o atendimento da criança.
A avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor do bebê é um critério indispensável
para o diagnóstico do TEA, já que a determinação do transtorno é basicamente clínica, sendo
realizada através de exames observacionais. A ausência de exames específicos e definitivos
dificulta a descoberta prematura e retarda o acolhimento terapêutico, podendo provocar
prejuízos significativos no desenvolvimento cognitivo da criança.
O TEA demanda tratamento psicofarmacológico para controle de sintomas associados
ao quadro, quando esses interferem negativamente na qualidade de vida dos portadores. O
tratamento medicamentoso não deve ser a única alternativa terapêutica para o autismo e sim
uma abordagem complementar, pois os medicamentos existentes não atuam sobre a etiologia,
mas apenas sobre os sintomas do transtorno. O objetivo do tratamento farmacológico é
melhorar a qualidade de vida do paciente. Cada paciente exige um tipo de acompanhamento
específico e individualizado que exige a participação dos pais, dos familiares e de uma equipe
profissional multidisciplinar visando à reabilitação global do paciente. Por isso, as pessoas
envolvidas – pais, irmãos, parentes – precisam conhecer as características do espectro e
aprender técnicas que facilitam a autossuficiência e a comunicação da criança e o
relacionamento entre todos que com ela convivem.

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