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Revista direitos, trabalho e política social, vol. 6, n.

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artigo Recebido em 24/07/2020 . Aprovado em 27/07/2020 .

TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL COMBINADA


(CBT) E PSICOFARMACOTERAPIA NO
TRATAMENTO DE DEPRESSÃO
Maria Luzinete Alves Vanzeler 1

Resumo: Este estudo tem como objetivo investigar o uso combinado de cog-
terapia comportamental nitiva (TCC) e psicofarmacoterapia
no tratamento da depressão. Uma revisão bibliográfica realizada
fora, em busca de obras originais, revisões bibliográficas, meta-anal-
ysis e livros especializados. A combinação de ambas as terapias
tem sido a primeira escolha como tratamento para depressão em casos leves
e pacientes moderados e pacientes hospitalizados classificados com
vere depressão. O uso isolado de antidepressivos pode levar a
uma descontinuação por causa de seus efeitos colaterais. A combinação de tratar-
mento aumentou a adesão e diminuiu a descontinuação
taxa da terapia. O CBT como um tratamento individual ou combinado com
medicação apresentou taxa de eficiência superior do que Psychopharma-
tratamento cológico sozinho. Os dados desta pesquisa sugerem que a CBT é
essencial em tratamentos com pacientes com depressão crônica e
com traumas de infância.
Palavras-chave: Depressão. Comportamento cognitivo. Psicofarmacoter-
apy. Antidepressivos.

1Professora Titular de Farmacologia da Faculdade de Medicina da UFMT-Cuia-


BA. Doutora em Patologia Experimental pela USP-SP. Mestre em Psicobiologia
pela UFRN-Natal. Especialista e Farmacologia de Produtos Naturais pela UFMA /
UNIFESP. Especialista em Neuropsicologia Pelo IPOG-Cuiabá. Especialista em
Terapia Cognitivo Comportamental pelo CEFE / FAIP-Cuiabá. Especialista em
Avaliação Psicológica pelo IPOG-Cuiabá. Graduada em Psicologia pela UFMT-
-Cuiabá. Graduada em Farmácia pela UFPA-Belém. Graduada em Biologia pela
UFPA-Belém E-mail: vanzeler@terra.com.br ORCID: já respondeu e-mail, está
aguardando gerar o link LATTES: http://lattes.cnpq.br/3288066283438364

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TERAPIA COMBINADA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL (TCC) E


PSICOFARMACOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

Resumo: Com objetivo investigar uma terapia combinada, cognitivo-


-comportamental (TCC) e psicofarmacoterapia no tratamento da de
pressão, realizou-se uma revisão bibliográfica, buscando trabalhos
originais, revisões e metanálises, em periódicos indexadas e livros
textos especializados. Uma combinação destas terapias tem sido um pri-
meira escolha no tratamento da depressão em pacientes ambulatoriais
riais, and in pacientes internados em estado grave de depressão. Já o
uso de isolado de antidepressivos está sujeito ao abandono da terapia
em consequência dos efeitos colaterais. A combinação de tratamento
aumentou a adesão e reduziu a taxa de abandono. A TCC como tra-
tamento único ou combinada com medicamentos, eficaz eficácia
superior a psicofarmacoterapia, isoladamente. Um tempo TCC se mos-
trado essencial no tratamento de pacientes com depressão e
com histórico de traumas na infância.
Palavras-chave: Depressão. Cognitivo-comportamental. Psicofar-
macoterapia. Antidepressivos.

Introdução

De acordo com o texto revisado do Diagnostic and Statisti-


cal Manual of Mental Disorders, 5 ª edição (DSM5), in- depressão
inclui: Transtorno Disruptivo da Regulação do Humor Rupto, Depressão Maior
Desordem siva (MDD), Transtorno Depressivo Persistente (distimia),
Transtorno Pré-menstrual Disfórico, Transtorno Depressivo Induzido por
Substâncias / Drogas, Transtorno Depressivo Dueto Outro Médico
Condição, outro transtorno depressivo especificado e não especificado
Desordem depressiva. Esses distúrbios têm em comum a presença de
presença de um humor triste, vazio ou irritável, acompanhado de somáticos e

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mudanças cognitivas que afetam significativamente a capacidade do indivíduo de


função (DSM5,2014).
Botti et al, (2010), apontaram vários fatores relacionados à
aparecimento de transtornos mentais, entre as éguas: pobreza, sexo (gênero
der), idade, conflitos, desastres, doenças físicas e familiares e
ambiente social. Os autores afirmam ainda que o Mundial Mundial
Organização de Saúde vem alertando desde a década de 1990, sobre o
lugar de destaque que a depressão ocupou na saúde pública
problemas, sendo considerada uma das principais causas de deficiência em
o mundo.
A Organização Mundial de Saúde informou que a depressão é

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um dos transtornos psiquiátricos mais comuns, afetando 350 milhões


pessoas em todo o mundo (OMS, 2012), de todas as idades e classes sociais, qualquer
cultura e nível de escolaridade (MARTINS & AGUIAR, 2006). Tem
uma alta prevalência na adolescência e velhice, e tem obtido
pior no século atual (FERREIRA et al. 2016).
Duailibi e da Silva, (2014) destacaram que a relação 2: 1
relacionamento entre mulheres e homens no MDD foi questionado e
que um estudo apresentado na XXIII Reunião Anual da Sociedade
da Medicina Comportamental nos Estados Unidos, demonstrou que os homens
são menos propensos a relatar sintomas depressivos se questionados diretamente sobre
depressão, mas se questionado indiretamente, por exemplo, sobre bem-estar,
relatam um maior número de sintomas.
A depressão é um distúrbio de longa duração, com alta probabilidade
de recorrência ao longo dos anos, sendo responsável por sofrimento e perda de
qualidade de vida, tanto para os pacientes quanto para seus familiares, ocasionando uma diminuição
no desempenho escolar ou no trabalho, e o agravamento pode levar a sui-
cide (GREVET e KNIJNIK, 2001).

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Daskalopoulou, (2016), evidenciou a depressão como fator de risco


para doenças cardiovasculares. Por outro lado, pode surgir depressão
como resultado de deficiências e limitações associadas a doenças crônicas
facilidades (KATON et al, 2007).
O relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) (OMS,
2001), destaca a depressão grave como a principal causa de deficiência
no mundo, sendo a quarta entre as principais causas de patologias
no mundo todo. O relatório da OMS de 2009 (OMS, 2009), indica que,
até 2020, o transtorno depressivo deve ocupar o segundo lugar entre
todas as doenças incapacitantes, com as doenças cardiovasculares logo à frente.
Atualmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a psicoterapia
A farmacoterapia são ferramentas muito eficazes no tratamento de
pressão. Estas formas terapêuticas são eficazes quando usadas isoladamente ou em
combinação, no entanto são necessários estudos que examinem especificamente
a eficácia comparativa das psicoterapias com os fármacos
terapia (KNAPP, 2009).
O tratamento da depressão compreende o manejo de
ordens diferentes, que têm como objetivo: melhorar a qualidade do
vida, reduzir a necessidade de hospitalização, minimizar o risco de suicídio
e reduzir as recorrências de crises depressivas, ou seja, eliminar
sintomas, recupera a capacidade funcional e social do indivíduo,

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evitando a recorrência da doença. Para isso é necessário


empatizar e aderir ao tratamento, seja ele psicoterapêutico, medicamentoso
congelados ou combinados. Nesse sentido, o tratamento da depressão geralmente
envolve o uso de psicoterapias e / ou medicamentos, associados
ou não (BECK et al, 1979).
Nos últimos anos, vários estudos foram realizados sobre o
eficácia dos tratamentos para a depressão. Essa pesquisa forneceu

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suporte empírico para procedimentos intervencionistas que contribuíram para


a redução ou remissão dos sintomas depressivos (SEGAL et al,
2002). Entre essas práticas estão psicoterapias, farmacoterapias
tratamentos peuticos e tratamentos combinados. Esta revisão enfocará
em estudos que avaliam o uso de terapia combinada de TCC e psicoterapia
Chopharmacoterapia para depressão, olhando para os possíveis benefícios
que esta prática oferece aos pacientes.

1 Desenvolvimento

1.1 Modelo cognitivo-comportamental de depressão


O termo terapia cognitiva (TC) e o termo genérico TCC
são usados como sinônimos para descrever psicoterapias com base na engrenagem
modelo nitivo. O termo CBT também é usado para um grupo de técnicas
em que há uma combinação de uma abordagem cognitiva e um conjunto de
procedimentos comportamentais. CBT é usado como um termo mais amplo que inclui
tanto TC padrão quanto combinações teóricas de cognitivo e ser
estratégias haviorais (BECK, 2005).
O modelo cognitivo-comportamental foi proposto por Aaron
Beck no início dos anos 1960 e 1960. Este pesquisador observou que
humor e comportamentos negativos geralmente eram o resultado de distorções
pensamentos e crenças e não forças inconscientes de acordo com Freud-
Teoria de Iian (BECK, 1963).
Assim, a depressão pode ser entendida como resultado de disfunções
cognições tradicionais e esquemas cognitivos. Pacientes com depressão acreditam
e agir como se as coisas fossem piores do que realmente são. Esta forma de rea-
soning gerou uma abordagem enfatizando o pensamento chamado “cog-
terapia nitiva ”(BECK, 1963).

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O modelo cognitivo de depressão destaca que o modelo cognitivo


sintomas positivos, motivacionais e vegetativos deste transtorno podem ser
causado e mantido por distorções nos três níveis de cognição:
pensamentos automáticos (ATs), crenças intermediárias e centrais ou nucleares
crenças (esquemas). ATs são parte do fluxo de processamento cognitivo
derivando do processamento consciente do indivíduo. Eles ocorrem rapidamente
através da avaliação do significado de um episódio em sua vida
(NEUFELD e CAVENAGE, 2010).
Crenças intermediárias são regras, atitudes ou suposições que
surgem na forma de afirmações como "se", então "ou" "deveria", são
rígido, inflexível e imperativo. Também é chamado de subjacente ou condi-
suposições tradicionais. Eles formam um conjunto de crenças, geralmente coerentes, que
apoiar as crenças centrais com as quais estão relacionados (NEUFELD
e CAVENAGE, 2010). De acordo com White (2003), cada pessoa tem
um conjunto de crenças condicionais que foram aprendidas e adicionadas por meio de
nossa vida, com o propósito de dar sentido ao mundo.
As crenças centrais ou essenciais, também chamadas de esquemas, são adquiridas
bem no início do desenvolvimento, e atuam como verdadeiros "filtros", onde
a formação e as experiências são processadas. Essas crenças derivam de
identificação com pessoas significativas e percepção das atitudes
dos outros em relação a você mesmo, mas eles são moldados por experiências pessoais
cias. Desta forma, o ambiente de uma criança facilita o aparecimento de
tipos particulares de esquemas, bem como habitá-los. O esquema
de uma pessoa bem ajustada, permite avaliações realistas, enquanto o
esquemas de indivíduos mal ajustados levam a distorções que geram
distúrbios psicológicos (Beck, 1976).
Beck et al (1997) também enfatizam que as crenças centrais representam
ressentem-se dos mecanismos que as pessoas desenvolvem para lidar com todos os dias

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situações, ou seja, a forma como os indivíduos se percebem, os outros,


o mundo e o futuro.
Nesse sentido, Beck, (1967) postulou os chamados processos cognitivos
tríade em que o indivíduo deprimido está sofrendo de neg-
visão ativa de si mesmo, seu ambiente e o futuro. Portanto,
indivíduos deprimidos se percebem como inferiores, inadequados,
indesejado, incapaz ("nada do que eu faço funciona"), percebe o en-
ambiente em que estão inseridos como hostis, como intransponíveis

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obstáculos (“as pessoas me tratam mal”); a visão do futuro torna-se


influenciada por cognições negativas, pois considera ter insuficiente
recursos para modificar o futuro (“não adianta fazer nada, eu
nunca vai sair dessa ”) e, consequentemente, desenvolver desesperança
(KNAPP et al, 2004).
Quando os pensamentos estão associados à ideação suicida, espero que ...
a insignificância os torna ainda mais intensos, com a morte sendo inferior
representado por muitos pacientes depressivos como um alívio psicológico
sofrimento ou como única saída da percepção de um impossível
situação ser suportada (POWELL et al, 2008).
Outro item de interesse central no estudo da depressão
distúrbios são distorções cognitivas ou erros sistemáticos de percepção
e processamento de informações. Indivíduos com depressão têm dez
dência para estruturar experiências de forma absoluta e inflexível,
resultando em erros de interpretação quanto ao desempenho e
julgamento de situações externas (BECK, 1995).
De acordo com Powell et al, (2008) a cognição mais comum
distorções tivas em pacientes deprimidos foram observadas por Beck et al.
(1979), como um sistema tipológico, e entre eles estão: inferência arbitrária
cência (conclusão inicial e com poucas evidências), abstração seletiva

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(tendência de escolher evidências de seu fraco desempenho), ao invés de gener-


alização (tendência a considerar que um desempenho uniforme ou negativo
ocorrerá em outros momentos) e personalização (atribuição pessoal
geralmente de caráter negativo) entre outros.
As distorções decorrem de regras e suposições, que são
padrões estáveis adquiridos ao longo da vida do indivíduo com
depressão. Essas regras e crenças são sensíveis à ativação de
fontes primárias, como estresse e muitas vezes levam a uma interper-
estratégias sonais (RUPKE et al, 2006).
A terapia cognitiva para a depressão é uma forma de tratamento que
ajuda os pacientes a modificar crenças e comportamentos a fim de mudar
seu humor deprimido. Para este efeito, o CBT usa o seguinte
estratégias terapêuticas: 1) foco em pensamentos automáticos e depressão
esquemas gênicos; 2) foco no estilo da pessoa de se relacionar com os outros; e
3) mudança de comportamentos com o fim de conseguir lidar melhor com o problema
situação (LEAHY, 2017).
Esta terapia incentiva a participação ativa do paciente em
o tratamento, levando-os a: a) identificar suas próprias percepções distorcidas

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ções; b) reconhecer seus pensamentos negativos e tentar substituí-los


com pensamentos alternativos que refletem a realidade mais de perto; c) encontrar o
evidências que apóiam pensamentos negativos e alternativos; e d) gen-
erar pensamentos mais precisos e confiáveis associados a certos
situações em um processo denominado reestruturação cognitiva (BECK, 1995).

1.2 Modelo biológico de depressão


A depressão é vista atualmente como a combinação de fatores biológicos
e fatores psicológicos, em que as manifestações e intenções
sidades variam de acordo com fatores genéticos, ambientais e sociais.

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Sabe-se também que a base biológica da depressão é baseada em


teorias que consideram neurotransmissores (NT) e receptores cerebrais como
elementos determinantes na depressão. Entre NT estão monoaminas
como catecolaminas (dopamina (DA) e noradrenalina (NE))
e indolamina (5-hidroxitriptamina ou serotonina (5HT)) (MÖSS-
NER, 2007).
Impulsionado por um possível envolvimento do NT na depressão,
várias hipóteses surgiram ao longo das décadas. A primeira hipótese
esis, estava chamando Hipótese Catecolaminérgica que se baseava
sobre uma possível deficiência de catecolaminas. Então veio o serotonérgico
Hipótese, que foi baseada no fato de que a serotonina seletiva re-
inibidores de captação (SSRIs) foram usados com algum sucesso no
tratamento da depressão (MÖSSNER, 2007).
A demonstração de que o uso contínuo do antide tricíclico
pressantes (TADs) aumentaram a resposta comportamental ao AD, e o
fato de que o mecanismo de ação dos TADs e da monoamina oxidase
inibidores (IMAO), aumentam a concentração de monoaminas em
fendas sinápticas cerebrais, apoiaram a hipótese dopaminérgica.
Esta e outras informações têm fortalecido ao longo dos anos o
relevância da hipótese monoaminérgica de depressão (MÖSS-
NER, 2007).
Por outro lado, há grande dificuldade em considerar
essas hipóteses são definitivas, uma vez que, qualquer que seja o antidepressivo
medicamento usado, promove um aumento imediato de monoaminas
nas fendas sinápticas, mas a melhora clínica não vem
após algumas semanas. E ainda há evidências de que alguma substância
aumentam os níveis de monoamina sem melhorar a depressão
(BAHLS, 1999).

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Avanços recentes em estudos de neuroimagem permitem uma grande


sentido das áreas diretamente afetadas em cérebros deprimidos, tendo
volume de redução e hipometabolismo nos lobos frontais, basal
gânglios e outras estruturas mediais e temporais do cérebro, es-
especialmente as conexões entre os núcleos basais, lobos frontais e
o sistema límbico. Sugerindo que as mudanças cerebrais na depressão são
localizado em mais do que uma estrutura e regiões diferentes do cérebro
(ROZENTHAL, 2004).

1.3 Medicamentos antidepressivos


Desde o final dos anos 1950, a terapia antidepressiva tem sido realizada
formada na prática clínica, o que representou um avanço na
tratamento e compreensão dos possíveis mecanismos relacionados à de-
distúrbios pressivos (PAYKEL, 1992 e STAHL, 1997). Assim, de-
pressão tornou-se um problema que pode ser tratado. Até a década de 1980
havia duas classes de antidepressivos, TDAs e IMAO. Esses,
embora muito eficaz, teve efeitos colaterais, potencialmente letais em alguns casos
de overdose (KESSEL, 1995). Além disso, apenas 70% do pa-
pacientes se beneficiam com os TDAs, outros precisam de outra classe de antide-
pressões ou mesmo terapia eletroconvulsiva (MORENO et al, 1993)
e ainda falta uma explicação de como os antidepressivos funcionam
(MORENO et al, 1999; SOUZA et al, 2015).
Os antidepressivos, independentemente das estruturas químicas, têm em
comum a capacidade de aumentar imediatamente a disponibilidade de um ou
mais NT na fenda sináptica. Este efeito é essencial para o medicamento
resposta cológica, mas não explica a demora para o início
da resposta clínica (de 2 a 4 semanas). A incompatibilidade entre
o tratamento e a resposta clínica podem estar relacionados a processos adaptativos,

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como uma sub-sensibilização de destinatários cuja resolução se correlaciona


com o início da melhora clínica (STAHL, 1997; SOUZA
et al, 2015).

2 Método

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Foi realizada uma revisão da literatura, buscando a origem dos trabalhos.


inal, revisões bibliográficas e metanálises, indexadas (na CAPES
periódicos, Lilacs PubMed, Medline, SciELO) e textos especializados
livros, a fim de descrever a relação entre os
uso de TCC e psicofarmacoterapia.
O critério de inclusão foi o artigo que trata da terapia
processos peuticos na depressão unipolar, independentemente do grau ou
presença de comorbidade e tratamento único (TCC ou antide-
pressantes) ou associação de TCC com farmacoterapia.

3 Resultados e discussão

De acordo com De JONGHE et al, (2001) A psicoterapia


combinado com psicofarmacoterapia é a primeira escolha para o tratamento
tratamento da depressão em pacientes ambulatoriais. Uma vez que CT e CBT podem ser úteis, não
apenas para pacientes ambulatoriais, mas também para pacientes hospitalizados com graves
depressão, mesmo quando usado sozinho (ANTONUCCIO, 1995; POW-
ELL, et al, 2008).
Greenberg e Fisher, (1989) realizaram uma extensa revisão
verificar vários ensaios clínicos que compararam ativos e diretivos
psicoterapias (como terapias cognitivas e interpessoais) para
psicofarmacoterapia com antidepressivos. Os resultados mostraram

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que pacientes ambulatoriais em psicoterapia evoluíram também ou


vezes melhor do que aqueles que receberam medicamentos.
Quando a TC em comparação com a imipramina (TDA) na depressão,
concluiu que a TC teve resultados significativamente melhores. No entanto, este
o estudo não teve um grupo placebo como controle (RUSH et al, 1977).
Na década de 1980, houve um aumento considerável no número
número de estudos, o que permitiu uma meta-análise a ser realizada em
incluindo 28 estudos, nos quais foi demonstrado que a TCC foi superior a
antidepressivos no tratamento da depressão (DOBSON, 1989). Dentro
nos anos subsequentes, outros estudos vieram indicando que a TCC foi
significativamente eficaz na depressão e que garantiu um tempo mais longo
duração do efeito em comparação com a psicofarmacoterapia.
Em uma pesquisa multicêntrica sobre depressão no Instituto Nacional
tuto de Saúde Mental (NIMH), CBT foi comparado com interper-
terapia sonal (IPT), farmacoterapia com imipramina e um local

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grupo bo. CBT foi tão eficaz quanto IPT e imipramina em leve e
depressões moderadas, no entanto, em depressões mais graves, IPT e
a imipramina apresentou melhor resultado (ELKIN et al, 1989).
Uma análise mais aprofundada deste estudo por DeRubeis et al, (1999)
mostraram diferenças significativas na eficácia em diferentes centros. Dentro
Filadélfia, onde a lealdade dos terapeutas ao modelo era mais
sistente, TCC, IPT e imipramina tiveram resultados semelhantes.
McPherson et al, (2005), analisaram as intervenções de TCC em
pacientes com depressão e resistentes ao tratamento medicamentoso. Vigarista-
estudos do grupo trol foram submetidos a intervenção com TCC e mostraram
uma redução nos escores de depressão depois. Estudos sem controle
grupos, embora todos tenham relatado melhora, apenas três mostraram
Significado estatístico.

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Por outro lado, as evidências ainda não respondem a uma série


de questões relevantes do ponto de vista clínico, tais como: defini-
ção do tratamento de acordo com o tipo e gravidade da depressão,
relação custo-eficácia das abordagens combinadas e abordagens específicas
para pacientes individuais. Os estudos clínicos fornecem
respostas intensas, relacionadas com a eficácia geral da intervenção
ções, sendo entendido mais como base para a indicação de certas
terapias (KNAPP et al, 2004).
Harrington et al, (1998) realizaram uma meta-análise do
eficácia da TCC em adolescentes e crianças com depressão
transtorno, com idades variando de 6 a 19 anos. Apesar do pequeno
número de estudos encontrados, a taxa de melhora sugere que a TCC
é tão eficaz quanto ATCs.
Dobson, (1989) realizou uma revisão que envolveu oito estudos
s com um total de 721 pacientes deprimidos, onde foi comparado com
TC com antidepressivos tricíclicos. Os resultados mostraram que o CT foi
superior à psicofarmacoterapia quando a depressão de Beck
ventory (pontuação BDI) foi utilizado, os pacientes submetidos a TC alcançaram um
melhora de 70% acima da média de pacientes tratados com psiquiatra
chopharmacoterapia.
Antonuccio et al, (1995), revisando estudos clínicos controlados
s não restritos à TC, sugerem que os tratamentos psicoterapêuticos,
particularmente CBT, são pelo menos tão eficientes quanto as drogas no caso de se-
muito transtorno depressivo.
Outro ensaio clínico foi realizado por Keller et al (2000),
que envolveu 681 pacientes com TDM não psicótico em que ne-

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a fazodona foi comparada à TCC em um estudo combinado e isolado.


16 a 20 sessões foram realizadas em 12 semanas, com o grupo que

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recebeu tratamento combinado mostrando remissão ou recuperação satisfatória


esponja em 85% dos casos, enquanto o grupo nefazodona sozinho ob-
manteve a alíquota de 55%.
O ensaio clínico randomizado realizado por Nemeroff et
al, (2003) incluiu 681 pacientes, de um estudo multicêntrico, com
o objetivo de comparar a monoterapia (nefazodona ou CBT) com o
combinação de intervenções, em indivíduos de 18 a 75 anos
diagnosticado com TDM crônico. Entre os participantes da amostra,
65% foram vítimas de abuso durante a infância ou foram submetidos a
eventos estressantes de grande importância, tais como: sexuais ou físicos
abuso, perda de um dos pais antes dos 15 anos ou negligência dos pais.
Os resultados deixaram claro que os pacientes que sofreram na primeira infância
o trauma respondeu melhor à psicoterapia em comparação com os pacientes
tratados apenas com antidepressivos, e até mesmo com terapia combinada
(nefazodona e CBT) foi apenas ligeiramente superior ao psicoterapêutico
monoterapia peutica.
Mesmo quando variáveis como idade, sexo, raça e gravidade
de depressão na linha de base são controlados, psicoterapia com ou
sem a associação de nefazodona permaneceu superior ao tratamento
com apenas a ingestão da droga. Indivíduos com doenças crônicas
depressão e trauma infantil apresentaram 48,3% de remissão dos sintomas
com psicoterapia, em comparação com 32,9% tratados com nefazodona,
enquanto o tratamento combinado levou à remissão dos sintomas em 53,9%
de pacientes. Os dados sugerem que a psicoterapia é essencial no
tratamento de pacientes com depressão crônica e com história de
trauma infantil (NEMEROFF et al, 2003).
De Oliveira, (1998) concluiu que, embora os medicamentos sejam
eficaz na melhora dos sintomas relacionados ao sono, a psicoterapia foi

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mais eficaz em ajudar pacientes com depressão e apatia. Em anúncio-

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dição, ao contrário da psicoterapia, os medicamentos provaram ser incapazes de


ajudando os pacientes a se ajustarem socialmente, em relação ao desempenho profissional
formance e relacionamento interpessoal.
Revisões sistemáticas e meta-análises encontraram controvérsia
resultados preliminares, embora na prática clínica haja um senso comum de que
abordagens combinadas são sempre preferíveis. Alguns comentários não encontram
superioridade em relação aos tratamentos isolados (KNAPP et al, 2004).
A maioria das revisões apresentadas incluiu estudos de comparação
psicoterapia com ATCs, drogas que têm sido mais usadas
e mais estritamente, devido à baixa tolerabilidade por parte de muitos
pacientes, o que permite um alto índice de interrupção do tratamento, devido
aos efeitos adversos e acabam comprometendo a eficácia do
a medicação. Wexler e Cicchetti, (1992) afirmam que quando o
taxa de abandono do tratamento é levada em consideração na análise
sim, juntamente com a taxa de melhora clínica, psicofarma-
terapia mac torna-se muito inferior à psicoterapia isolada
ou tratamento combinado. Outros estudos que incluíram nefazodona a
antidepressivo não tricíclico, os resultados indicaram que o psicoter
terapia combinada e apy têm maior eficácia terapêutica em
depressão maior.
As descobertas mais recentes apontam o que a combinação em psico-
terapia e psicofarmacoterapia têm sido mais aceitas por
pacientes do que a farmacoterapia exclusiva, com uma proporção menor de
abandono do tratamento (De Jonghe et al, 2001). Por outro lado,
os novos antidepressivos são mais seletivos e têm um perfil de
maior tolerabilidade por parte dos pacientes.

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TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL COMBINADA (TCC) E
PSICOFARMACOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

Conclusões

Atualmente, o transtorno depressivo foi identificado como um


dos maiores problemas para os serviços de saúde em todo o mundo, e sete
vários estudos enfatizaram a eficácia terapêutica da TCC em
depressão, tornando esta forma de terapia, considerada uma importante
strument. Valioso no tratamento desse transtorno. O combi-
nação da psicoterapia e psicofarmacoterapia, tem sido
a primeira escolha para o tratamento da depressão em pacientes ambulatoriais e a TCC tem
tem sido útil mesmo isoladamente para pacientes hospitalizados em uma severa
estado de depressão.
Foi mostrado nesta revisão que CBT, combinado ou não com

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antidepressivos, causa uma redução nos sintomas de TDM e


que as intervenções psicoterapêuticas são ferramentas importantes no homem
tratamento da depressão, independentemente da idade, sexo (gênero), classe social ou
grau de depressão. Alguns estudos mostraram que a TCC é superior
como um único tratamento ou combinado com antidepressivos, em relação a
navio monoterapia farmacológica. Outros estudos indicaram
que a TCC é equivalente em eficácia a TDAs em adolescentes e
crianças com transtorno depressivo leve e moderado.
Os ensaios clínicos observaram remissão da depressão em 85%
de pacientes que receberam tratamento combinado de TCC com antide-
pressantes, contra 55% dos pacientes que receberam medicação como o
única forma de terapia. Outro estudo clínico controlado, mostrou que
CBT e outras psicoterapias, são pelo menos tão eficientes quanto as drogas em
o caso de transtorno depressivo grave. CBT foi de grande relevância
para pacientes deprimidos que apresentaram trauma precoce, eles respondem
ed melhor para a psicoterapia do que para a psicofarmacoterapia, e o

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terapia combinada com antidepressivos mostrou ligeira superioridade a


monoterapia com CBT.
O estudo sugere que a psicoterapia é essencial no tratamento
pacientes com depressão crônica, especialmente aqueles com histórico de
trauma de infância.

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