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Embora a busca constante por elogios facilite a comunicação, o psicólogo pode ser
levado a não respeitar as instruções do tempo concedido, sentir-se ele próprio
ultrapassado pela busca excessiva e por vezes sem limites do sujeito que tolera pouco
que o tragam de volta à realidade.
Com o narcísico
Tem medo de ser julgada desfavoravelmente pelos outros e tem uma sensação de
incomodo em situações sociais, de medo e de timidez. É reticente em ligar-se aos
outros.
Os medos dos julgamentos e resistências aos vínculo aparecerão nas entrevistas por
forma de narrativas e também na relação com o psicólogo. Neste caso, é importante que
o profissional traga acolhimento e reforce, quantas vezes forem necessárias, a posição
não julgadora que ocupa alí.
Com a personalidade passiva-agressiva
- Entrevistas iniciais: explora-se as razões que levaram a pessoa a buscar terapia. Define-se um “foco” para o
tratamento.
- Processo terapêutico: Psicólogo e paciente vão aprofundar na história de vida do paciente, buscando compreender
os processos subjetivos deste indivíduo, especialmente, frente a demanda trazida.
- Análise, interpretações e pontuações: Estabelecer ligações entre aquilo que seria os problemas atuais (os sintomas)
e as suas origens nomeados nos padrões relacionais, eventualmente desajustados e provocadores de sofrimentos.
- Fase final: Construir uma síntese do trabalho realizado durante o tratamento, reforçando as transformações positivas
e superações. Se necessário, encaminhar para um processo psicoterápico “tradicional”.
Conclusão
Compreender porque o paciente veio procurar auxílio e como se relaciona com o seu
“problema” nos permite conhecer muito da personalidade daquela pessoa.
No espaço clínico, questões abertas e fechadas ajudam a definir o problema tal como o
paciente vê e compreender melhor o quadro como um todo.
Encorajamento para fala e reflexões acerca dos conteúdos, trazem maior clarificação e
oportunidade de verificar se estamos ouvindo corretamente o cliente. Pontuações sobre
sentimentos e sintomas narrados durante a entrevista ajudam a organização psíquica do
paciente, para que ele observe como esta sendo seu funcionamento emocional.
Referências
BÉNONY, Hervé. CHAHARAOUI, Khadija. A entrevista clínica. Climepsi Edtores.
2022.