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História pregressa do paciente: sobre de determinados tópicos como, por exemplo, sobre
Desenvolvimento neuropsicomotor, seu histórico a sexualidade, com alguém com quem não tem maior
intimidade.
escolar e desempenho acadêmico, seus
relacionamentos interpessoais, particularmente Pode-se iniciar a abordagem deste tema, depois
com as pessoas mais significativas de sua vida que foi estabelecido um clima de confiança
traços ou padrões adaptativos ou desadaptados que relembrar este fato ainda o entristece
Historia familiar: muito...".
Da mesma forma se o paciente deixa transparecer uma
Investigar se existem outros membros da família
com problemas semelhantes ou com outros súbita irritação ao abordar um tema definido. Com tais
problemas psiquiátricos comentários o médico demonstra empatia para com o
Existe ou não algum grau de vulnerabilidade paciente e sinaliza que gostaria de compreender melhor
biológica tais reações.
Algumas questões como as que se destinam a esclarecer
sentimentos ou cognições exigem perguntas diretas tais
como: "O que sentiu naquele momento..." ou "o que lhe
10. EXAME DO ESTADO MENTAL passou pela cabeça..."
Questões fechadas (com resposta do tipo "sim" ou "não"),
podem ser utilizadas, mesmo no início da entrevista,
O exame do estado mental e o como por exemplo para avaliar a extensão dos sintomas,
estabelecimento do diagnóstico embora, como regra devam ser evitadas.
Ex: "quantos quilos de peso perdeu neste último
O exame do estado mental:
mês..."ou “está com falta de apetite..".
É um sumário transversal das alterações
observadas diretamente, relatadas pelo paciente
Como regra,no início da entrevista em geral as questões
ou informadas pelos familiares, abertas com esclarecimentos são as mais utilizadas.
Algumas alterações são obtidas mediante testes
Envolvem a aparência, conduta, e diversas áreas
do funcionamento mental:
Consciência, atenção, sensopercepção, 11. SILÊNCIO
memória, pensamento, afetividade,
julgamento, etc.
Manejo do silêncio
Geradores de ansiedade tanto no médico quanto no causa?”. Estas últimas estimulam o paciente a fechar e
paciente. encerrar sua fala.
Permitem uma reflexão sobre o que foi falado. O entrevistador deve buscar para cada paciente em
Para avaliar o grau de ansiedade que, em geral, é particular o tipo de intervenção que facilite a
proporcional ao fluxo da fala. continuidade de sua fala.
Por outro lado, o silêncio pode ser um indício de que o
paciente esteja com dificuldades de abordar algum tema
que lhe é difícil, por culpa ou medo ou simplesmente
resistência.
11. SITUAÇÕES CLÍNICAS
Pode significar ainda:
- uma quebra na comunicação com o terapeuta. O paciente deprimido
- dificuldade em confiar no terapeuta e em estabelecer um
vínculo; Particularmente se a depressão for grave, em razão da
- ressentimento por alguma atitude ou intervenção do baixa capacidade de concentração, da falta de energia,
terapeuta; prostração, informando muito pouco a seu respeito, a
- manifestação transferencial negativa. entrevista em geral é curta.
Com tais pacientes fazer perguntas específicas e diretas.
Silêncios prolongados devem ser evitados pois podem Procurar fazer intervenções com a finalidade de
determinar um aumento ainda maior do grau dificuldade, empatizar com os sentimentos de desvalia, desesperança,
e provocar mais ressentimento, caso esteja existindo. de baixa autoestima, com a visão pessimista e distorcida
Deve tentar empatizar com o paciente questionando ou de si mesmo, das pessoas e da realidade à sua volta e em
sugerindo, o que deve estar ocorrendo na comunicação, relação ao futuro.
com um comentário do tipo: "Percebo que está difícil Um dos pontos mais importantes é a avaliação do risco
falar...". de suicídio com perguntas diretas sobre ideação,
Uma outra forma de retomar o curso da entrevista é tentativas prévias, e eventuais planos para tal fim.
realizando um breve sumário do que foi falado até aquele
momento, relembrando ao paciente a questão ou o
problema sobre o qual estava falando e do qual se O paciente violento
desviou.
Se o paciente está francamente agitado, é importante que
É importante salientar que em algumas patologias (por
na sala de entrevista não existam objetos que possam ser
exemplo: esquizofrenia, depressão, transtornos mentais
removidos, ou que exista acesso direto para a porta de
orgânicos) o paciente pode apresentar-se estuporoso, ou
saída.
até mesmo, em mutismo absoluto. Nestes casos o silêncio
Em pacientes com risco de agressão, o médico deve se
pode representar um sintoma do próprio quadro
fazer acompanhar de pessoal para-médico ou de colegas,
psicopatológico que o paciente apresenta.
mantendo a porta aberta.
Evitar confrontos diretos e de reagir com raiva às
provocações ou desafios.
Também nestas condições usualmente a entrevista é
mais curta.
Silêncio Se o paciente está sob contenção mecânica, procurar
Nos primeiros encontros, o entrevistador deve evitar primeiramente fazer contato com ele, avaliando as
pausas e silêncios prolongados, que possam aumentar possibilidades de removê-la.
muito o nível de ansiedade do paciente e deixar a Caso perceba que isto ainda não é seguro, avisá-lo de que a
entrevista muito tensa e improdutiva. contenção será mantida, pois há o risco de novamente agitar-se.
Nestas circunstancias fazer a entrevista mesmo com o paciente
Alguns procedimentos podem facilitar a entrevista no contido.
momento em que o entrevistador lida com o silêncio do
paciente:
O profissional deve fazer perguntas e colocações breves
que assinalem sua presença efetiva e mostrem ao O paciente delirante
paciente que ele está atento e tranquilo para ouvi-lo.
O primeiro passo é conquistar a confiança do paciente
O entrevistador deve evitar perguntas muito
não pondo em dúvidas suas convicções por mais
direcionadas, fechadas, que possam ser respondidas com
irracionais e absurdas que possam parecer.
um sim ou um não categóricos; também deve evitar
Evitar fazer confrontações com base em argumentos
perguntas muito longas e complexas, difíceis de serem
lógicos, embora o entrevistados possa inquirir sobre as
compreendidas pelo paciente.
eventuais evidências ou fatos que poderiam fundamentá-
É sempre melhor fazer intervenções do tipo “Como foi
las.
isso?”, “Explique melhor”, “Conte um pouco mais sobre
Evitar fitá-lo diretamente nos olhos por períodos
isso”, do que questões como “Por quê?” ou “Qual a
prolongados, o que pode aumentar a desconfiança.
O paciente com queixas somáticas 13. COMPLETANDO O EXAME DO
As queixas físicas devem ser ouvidas com atenção e
avaliando-se detalhadamente suas características
ESTADO MENTAL
clínicas, as circunstâncias em que surgem e
desaparecem, a relação com estressores ou conflitos de Completando o exame do estado mental
natureza emocional, ou com ganho secundário, sempre
com a preocupação de descartar algum problema físico A maior parte do exame do estado mental é feito durante
real. a própria entrevista através da observação direta da
Pacientes com transtornos de sintomas somáticos ou atitude, comportamento, aparência, contato com o
transtorno de ansiedade de doença também podem ter examinador, atenção, consciência, pensamento,
problemas físicos reais, que devem ser cuidadosamente linguagem etc. do paciente.
descartados. Algumas funções, entretanto, poderão exigir perguntas
Uma vez realizados os exames necessários e descartada a específicas (por exemplo para avaliar sensopercepção,
existência de algum problema físico, o paciente deve ser presença de delírios, obsessões, compulsões, uso de
reassegurado, no sentido de que não é portador de álcool ou drogas, etc.) e eventualmente testes, como por
nenhum problema grave. exemplo para avaliar memória, nível intelectual, etc..
O reasseguramento que deve ser refeito sempre que Neste último caso pode-se fazer uma transição na
venha a ter novas crises, não sendo adequado afirmar que entrevista com um comentário do tipo: "Vou lhe fazer
não tem problema nenhum. algumas perguntas que podem parecer óbvias, mas que
Deve ser informado que é portador de um transtorno são importantes...". Em pacientes mais graves é
caracterizado pelo temor de doença grave, ou por importante interrogar também os familiares sobre a
perceber de forma exagerada ou distorcida, sintomas presença de tais alterações.
físicos, etc. indicando os tratamentos disponíveis para
este tipo de transtorno (p. ex. terapia cognitivo-
comportamental, além de manter uma relação estável
com um mesmo profissional em quem confia).
14. ENTREVISTA COM
FAMILIARES
12. REGRAS DE OURO ENTREVISTAS COM FAMILIARES
Em várias situações a entrevista com os familiares é
As três regras “de ouro” da entrevista em necessária e eventualmente indispensável: pacientes
saúde mental psicóticos, agitados, deficientes mentais, em mutismo
que em razão do quadro psicopatológico não têm
Pacientes organizados (mentalmente), com inteligência condições de informar adequadamente.
normal, com escolaridade boa ou razoável, fora de um Também é necessária a entrevista com familiares quando
“estado psicótico”, devem ser entrevistados de forma mais se trata de uma criança ou eventualmente um
aberta, permitindo que falem e se expressem de maneira adolescente na fase inicial da adolescência, ou uma
mais fluente e espontânea. O entrevistador fala pouco, pessoa idosa com sintomas demenciais.
fazendo algumas pontuações para que o indivíduo “conte Como regra geral o médico deve sempre entrevistar
a sua história”. primeiro o paciente, para depois informá-lo de que
ouvirá também os familiares.
Pacientes desorganizados, com nível intelectual baixo, Com pacientes psicóticos ou agitados é usual que a
em estado psicótico ou paranoide, “travados” por alto entrevista seja feita em separado. Com pacientes
nível de ansiedade, devem ser entrevistados de forma portadores de outros transtornos (por exemplo: bipolares
mais estruturada. Nesse caso, o entrevistador fala mais, não psicóticos) a entrevista pode ser assistida pelo
faz perguntas mais simples e dirigidas (perguntas fáceis paciente se ele assim o desejar.
de serem compreendidas e respondidas). Nenhuma informação obtida do paciente será repassada
aos familiares sem o seu conhecimento. A exceção desta
Nos primeiros contatos com pacientes muito tímidos, regra é a circunstância em que o médico toma
ansiosos ou paranoides, deve-se fazer primeiro perguntas conhecimento de um plano suicida ou de que o paciente
neutras (nome, onde mora, profissão, estado civil, nome apresenta perigo para si ou para terceiros.
de familiares, etc.), para apenas então, gradativamente, Se no curso de um tratamento os familiares solicitam
começar a formular perguntas “mais quentes” (às vezes, para ter uma entrevista com o médico, este deve solicitar
constrangedoras para o indivíduo), como: Qual o seu sua permissão para realizar tal entrevista.
problema?, Por que foi trazido ao hospital?, O que Se os familiares fizeram algum contato telefônico no
aconteceu para que você agredisse seus familiares?, etc. intervalo entre as entrevistas, informá-lo na primeira
oportunidade, e aos familiares de que será feita tal
comunicação.
Nas entrevistas com o paciente evitar usar informações ou se necessita de entrevistas adicionais para completar
obtidas através dos familiares. a avaliação.
Entretanto com pacientes que não cooperam de forma Se já possui os dados suficientes para um diagnóstico,
alguma, ou que mentem ou omitem dados, poderá informá-lo em termos simples e em linguagem
eventualmente o médico, com a devida permissão dos compreensível, ao próprio paciente, quando ele tem
informantes, poderá usá-las como um último recurso, condições de receber este tipo de informação, evitando o
com um comentário do tipo: “Seu familiar informou uso do jargão dos sistemas classificatórios.
que..... gostaria que me falasse sobre isso". Dependendo das circunstancias tal informação deverá
Este tipo de intervenção, sem a presença do informante, ser transmitida aos familiares (pacientes psicóticos,
poderá eventualmente acarretar ressentimentos e demenciados), e mais tarde, ao paciente se ele
dificuldades nas relações familiares, que posteriormente demonstrar alguma capacidade de insight.
poderão ser compreendidas e sanadas, caso tenha sido Deverá informar ainda sobre as alternativas terapêuticas
feita com o objetivo de auxiliar o paciente. disponíveis, custos, necessidade ou não de internação,
De qualquer forma deve-se sempre pesar a relação entre uso de medicamentos, efeitos colaterais, prognóstico,
os riscos e os benefícios. etc. reservando os minutos finais para que o paciente
possa dirimir suas dúvidas, expressar sua concordância
ou não com as medidas propostas, seu desejo de voltar
Entrevista e dados fornecidos por um para completar a avaliação ou de seguir o tratamento
proposto.
“informante”
Muitas vezes, para a avaliação adequada do indivíduo,
faz-se necessária a informação de familiares, amigos,
conhecidos e outros.
16. AVALIAÇÃO
Os dados fornecidos pelo “informante” também padecem PSICOPATOLÓGICA
de certo subjetivismo, que o entrevistador deve levar em
conta.
A mãe, o pai ou o cônjuge do paciente, por exemplo, têm A avaliação psicopatológica como um todo:
sua visão do caso, e não a visão (correta e absoluta) do anamnese, exame psíquico, exames
caso.
somáticos e exames complementares
De qualquer forma, muitas vezes, as informações
fornecidas pelos acompanhantes podem revelar dados Na entrevista inicial, realiza-se a anamnese, ou seja, o
mais confiáveis, claros e significativos. recolhimento de todos os dados necessários para um
Cabe a quem está avaliando o paciente decidir quem é o diagnóstico pluridimensional do paciente, o que inclui os
informante mais confiável, de quem vêm as informações dados sociodemográficos, a queixa ou o problema
mais seguras e úteis para a história e o trabalho clínico. principal e a história dessa queixa, os antecedentes
Essa decisão é fundamental e nem sempre é tarefa mórbidos somáticos e psíquicos pessoais, da pessoa.
simples e fácil. A anamnese contém, ainda, os hábitos e o uso de
Pacientes com quadro demencial, déficit cognitivo, em substâncias químicas, os antecedentes mórbidos
estado psicótico grave e em mutismo geralmente não familiares, a história de vida do indivíduo, englobando as
conseguem informar dados sobre sua história, sendo, várias etapas do desenvolvimento somático, neurológico,
nesses casos, fundamental a contribuição do psicológico e psicossocial, e, por fim, a avaliação das
acompanhante/informante. interações familiares e sociais do paciente.
O exame psíquico é o exame do estado mental atual,
realizado com cuidado e minúcia pelo entrevistador
15. ENCERRANDO A desde o início da entrevista até a fase final, quando são
feitas outras perguntas.
ENTREVISTA O exame físico geral e neurológico deve ser mais ou
menos detalhado a partir das hipóteses diagnósticas que
se formam com os dados da anamnese e do exame do
ENCERRANDO A ENTREVISTA estado mental do paciente.
Caso o profissional suspeite de doença física, deverá
É conveniente informá-lo do tempo disponível
examinar o indivíduo somaticamente em detalhes; caso
aproximadamente 10 ou 15 minutos antes do término da
suspeite de transtorno neurológico ou neuropsiquiátrico,
entrevista com um comentário do tipo:
o exame neurológico deverá ser completo e detalhado.
"Temos mais 10 (ou 15) minutos e eu gostaria de
reservar algum tempo para lhe transmitir a minha
impressão inicial….".
Ao final da entrevista o médico deve fazer uma síntese do Avaliação psicológica/psicodiagnóstico e
que observou, de sua impressão inicial sobre o que se avaliação neuropsicológica
trata, se são ou não necessários exames complementares
Feitas por meio de testes da personalidade, da inteligência, da mental, algo diferente do normal, no sentido de estar doente,
atenção, da memória, etc. com alteração em sua saúde.
Exames complementares (semiotécnica Esses dois aspectos são fundamentais no processo de insight
(pacientes em psicose aguda ou mania aguda quase nunca têm
armada) insight, muitas vezes nem reconhecem que têm algum
problema; já aqueles fora do estado agudo costumam ter
Exames laboratoriais (p. ex., exame bioquímico, citológico relativamente um pouco mais de insight).
e imunológico do líquido cerebrospinal, hemograma,
eletrólitos, TSH, dosagem de vitaminas B12 e D,
metabólitos, hormônios, etc.), Modo de nomear ou renomear os sintomas:
Neuroimagem (tomografia computadorizada do cérebro, Não é raro que pessoas com delírios, alucinações ou
ressonância magnética do cérebro, tomografia alterações marcantes do humor atribuam significados às
computadorizada por emissão de fóton único [SPECT], suas experiências que diferem em maior ou menor grau
etc.) e das noções da psicopatologia, mas que são formas de
Neurofisiológicos (eletrencefalograma [EEG], potenciais significar suas mais íntimas experiências. Isso é
evocados, etc.). considerado ausência de insight.
"O que tenho não é doença, transtorno mental, é
influência do demônio, de espíritos, de coisas que
Alguns pontos adicionais sobre a anamnese fizeram contra mim, etc".
em psicopatologia
Adesão a tratamentos propostos:
Na anamnese, o entrevistador se interessa tanto pelos De modo geral, mas não sempre, pessoas que têm insight
sintomas objetivos como pela vivência subjetiva do sobre sua condição psicopatológica aceitam seguir os
paciente em relação àqueles sintomas, pela cronologia tratamentos, inclusive o uso de psicofármacos.
dos fenômenos e pelos dados pessoais e familiares.
Além disso, o profissional permanece atento às reações A ausência total de insight (de admitir que tem algum problema,
do paciente ao fazer seus relatos. que suas dificuldades são na área da saúde):
Em alguns casos, o indivíduo consegue formular com Relaciona-se frequentemente com a recusa de usar
certa clareza e precisão a queixa principal, que, ao psicofármacos prescritos ou mesmo de seguir
entrevistador, parece consistente e central no sofrimento acompanhamento em serviço de saúde.
do paciente e para seu diagnóstico. Isso pode ajudar o
clínico a limitar o “campo de procura” a ser investigado.
Muitas vezes, entretanto, a pessoa não tem qualquer
queixa a fazer; ou simplesmente não tem crítica ou 18. RELATO DE CASO
insight de sua situação, de seu sofrimento. Outras vezes,
ainda recusa-se defensivamente a admitir que tenha um
Relato do caso por escrito
problema mental, comportamental, emocional ou
psicológico e que esteja sofrendo por ele. O relato do caso por escrito deve conter, de preferência,
as próprias palavras que o paciente e os informantes
usaram ao descrever os sintomas mais relevantes.
O uso de termos técnicos deve ser sóbrio e proporcional
17. INSIGHT ao grau de conhecimento que o profissional obteve do
caso.
Deve-se evitar terminologia por demais tecnicista
Crítica do paciente e insight em relação a
Além disso, o profissional deve evitar a interpretação
sintomas e transtornos precoce dos dados, seja ela psicológica, psicanalítica, seja
Crítica de que tem um problema: ela sociológica ou biológica.
É a consciência de que algo não vai bem, que pode se Uma interpretação precoce pode impedir que se
estar doente, apresentando um transtorno mental ou enxergue o paciente que está a sua frente.
uma alteração emocional patológica. O relato deve ser organizado e coerente, facilitando o
estabelecimento de hipóteses diagnósticas e o
Esse estágio pode ser dividido em dois: planejamento terapêutico adequado.
1) consciência de que tem um problema, em geral, que algo vai
mal;
2) consciência de que tal problema pode ser um transtorno
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