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Conheça o MIRE - Método Integrativo de Reconexão

do Eu - e descubra o caminho para a cura dos


traumas mais profundos do seu SER.
CÁRMICO Sabe o que significa essa
ENERGÉTICO
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imagem? Eu costumo cha-
má-la de “Mandala da Vida”,

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em que cada uma dessas

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nosso “eu verdadeiro”, por isso

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é o que está no centro. O que
“EU VERDADEIRO”
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fica ao nosso redor são os
contextos que influenciam
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nosso modo de ser, pensar,

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agir e de nos posicionarmos


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diante do mundo e de algu-


AL

INFÂNCIA mas ocasiões.

Você já deve ter pensado em algum momento no quanto tudo o que


acontece na sua vida deixa impactos significativos. Decepções amo-
rosas, insucesso profissional, problemas de relacionamento com os
pais e episódios traumáticos. Tudo isso pode deixar marcas profun-
das em diferentes níveis, é claro. Mas, na maioria das vezes, essas
situações que você considera ser o seu problema são apenas os sinto-
mas de coisas que aconteceram em algum desses contextos e que
guiam a sua vida sem que nem imagine.

Apesar de sempre olharmos para as situações negativas pelas quais


passamos com receio, toda a dor serve como impulsionadora para
que possamos identificar os recursos disponíveis dentro de nós. É
como se as adversidades, por mais doloridas que sejam, nos dessem
forças para continuar. Mas para isso é preciso saber identificá-las e
ressignificá-las corretamente.

Por isso, eu resolvi criar esse e-book para que você possa entender
mais sobre cada um desses contextos, quais são os seus impactos em
nossas vidas e como você pode ressignificar os aprendizados - nem
sempre corretos - que marcaram cada um deles.

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Primeiro eu queria que você entendesse
o que é ressignificação
Muitas pessoas falam sobre ressignificação. Mas no decorrer dos
meus atendimentos percebi que essa palavra é interpretada de
forma errada. De um modo geral, ressignificar quer dizer dar um
outro significado para algo. É como transformar um acontecimento
negativo em algo positivo. Porém, para que isso aconteça, é preciso
entender a complexidade e magnitude do ser humano como um
todo, para que possamos, de fato, ressignificar tanto episódios de dor,
que são os traumas, como períodos e situações de nossas vidas.

Para isso, precisamos visualizar os acontecimentos, perceber que


tipo de sensações eles nos trazem, em que níveis essas memórias
estão enraizadas em nosso ser, ou seja, não é algo da noite para o dia.
E não pode ser feito sem que a pessoa esteja preparada para lidar com
tudo o que envolve um trauma e a profundidade de cada evento

Entender o contexto do episódio traumático;

Identificar os danos emocionais;

Estudar o Sistema Nervoso Autônomo (luta, fuga, congela-


mento, colapso), que são as respostas no nosso sitema nervoso
ao se deparar com uma situação traumática;

Como esses episódios foram registrados pelos nossos


músculos e vísceras;

O tipo de energia que toma conta da pessoa pelo evento


ocorrido.

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Tudo está interligado e precisa receber atenção. Se não, a ressignifi-
cação nunca será real. Por isso eu defendo tanto que não existem fór-
mulas mágicas. Cada um precisa respeitar o seu tempo e a sua
individualidade ao lidar com as questões traumáticas.

Sendo um especialista em mais de 16 abordagens e técnicas dife-


rentes, sendo 8 delas somente relacionadas à traumas, percebi ao
longo da jornada que cada técnica tem o seu lugar, e por mais incrí-
vel e efetiva que sejam, ao falarmos de ressignificação a mesma não
toca todos os pontos citados acima.

Muitas técnicas podem ajudar a pessoa a identificar e compreender


o contexto do que está acontecendo e do que aconteceu. Como por
exemplo a constelação familiar, regressões, etc.

E isso, inclusive, pode ser acompanhado de muita carga emocional


e liberação. Mas só entender, por exemplo, que a mãe tentou abortar
quando estava grávida, não significa que esse trauma esteja ressigni-
ficado. Por ser uma experiência precoce e visceral, muitas informa-
ções estão armazenadas no SER de muitas outras maneiras: existe o
processo bioquímico, as memórias do Sistema Nervoso Autônomo,
fáscia do músculo, etc. Vai muito além de apenas visualizar o ocorrido
e trazer algumas emoções a tona.

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Entender o que aconteceu é importante. Mas muitas vezes não é o
suficiente. Por isso muitas pessoas dizem que já fizeram uma conste-
lação - e até mesmo uma dúzia de regressões - e o problema ainda
continua. Você está percebendo que o buraco é mais embaixo?
Existe muito a se considerar.

Uma coisa importante de se saber é que, apesar de algumas técnicas


trabalharem lindamente o campo energético, como é o caso do the-
tahealing ou Ho'oponopono, por exemplo, mesmo que ressoem nos
outros âmbitos, se o trauma foi muito severo ou precoce, aspectos do
sistema nervoso, bioquímica e músculos ainda irão precisar de muita
atenção. Ou seja, se faz necessário também outras abordagens para
ir complementando o processo de ressignificação.

No decorrer desse material eu explicarei de forma mais aprofundada


sobre isso. Boa leitura!

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O contexto sociocultural:
nossa vida também é um
SELF reflexo do nosso meio

Nós não podemos negar que os fatores que estão ao nosso redor
contribuem para a definição de como seremos e nos posicionaremos.

Todos somos influenciados pelo meio em que vivemos: a maneira


como crescemos, amparados sob paradigmas que, apesar de esta-
rem relacionados ao contexto familiar, também estão atrelados ao
contexto sociocultural e exercem influência direta sobre nossas vidas.
Quantas vezes você já discordou sobre a opinião de outra pessoa? E
sabe o motivo de isso acontecer? Os aprendizados de cada um são
diferentes. Sob a sua ótica, algumas condutas podem estar erradas,
mas para a outra pessoa não.

Para ilustrar melhor, vou trazer um exemplo real que já vivenciei em


consultório. Uma das minhas pacientes tem descendência
árabe. Apesar de morar há muitos anos no Brasil, desde que era
nova, a influência cultural e os aprendizados que teve por
conta disso são muito vívidos.

Acontece que isso ocasiona conflitos, não


somente de choque cultural, mas inter-
nos mesmo. Pois, nesse caso específico,
ao conviver com mulheres brasileiras e
vendo a forma como elas se relacionam,
percebeu que a cultura na qual ela esteve
inserida a “aprisiona”. Mas mesmo com
essa percepção, se libertar dessa influ-
ência cultural não é algo simples pois
faz parte de quem ela é.

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Outro exemplo que eu posso trazer é a questão da religiosidade. De-
pendendo dos ensinamentos que cada um teve, de acordo com a
religião na qual foi ensinado, a percepção de certo e errado pode ser
distinta de pessoas que foram criadas em uma religião diferente.
Essas diferenças podem fazer a pessoa entrar em conflito com
outras, mas pior do que isso: com o passar do tempo, é possível per-
ceber que talvez a maneira como foi criada não seja necessaria-
mente aquela que gostaria para a sua vida. E essas imposições,
provenientes desses aprendizados muitas vezes impostos, pode dis-
tanciar a pessoa de quem ela realmente é, daquilo que acredita e
que gostaria de experimentar.

Por isso, a evolução de buscar compreender quais impactos o meio


no qual estamos inseridos exercem sobre nós ajuda a traçar a própria
história, ideologias, expectativas e principalmente comportamentos
de acordo com a NOSSA perspectiva. Não a dos outros!

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O contexto transgeracional:
repetição de padrões compor-
SELF
tamentais para pertencer ao
núcleo familiar

Nós somos fruto de um sistema composto por muitas pessoas de


diferentes gerações. Esse histórico familiar reúne vivências e concei-
tos que vão sendo repassados de geração para geração. Eles
tendem a ser repetidos por nós, mesmo de forma inconsciente, por
conta de alguns segredos ocultos de nossos antepassados que
acabam vindo à tona de forma imperceptível, por meio de nossos
comportamentos, modo de ser, pensar e agir.

Ser leal ao nosso sistema familiar faz com que repitamos padrões com-
portamentais e crenças de nossos antepassados, mesmo que de forma
involuntária, como maneira de honrá-los e encontrarmos o nosso lugar
de pertencimento naquele núcleo familiar. Afinal de contas, você quer
ser um componente importante, não é mesmo? De maneira implícita,
é como se fosse um desrespeito não continuar
fazendo as mesmas coisas, acreditando nos
mesmos conceitos e tendo os mesmos padrões
dos que vieram antes de nós.

Porém, mesmo que de forma consciente


uma pessoa tente não repetir as mesmas
atitudes, dificilmente terá sucesso, pois
existe uma memória desses aconteci-
mentos em nosso DNA. Para que
você entenda melhor, vou citar o
exemplo de um estudo realizado
que comprova que é possível herdar
os traumas de nossos pais em nossas
células.

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Em 2013, pesquisadores da Universidade Emory, nos Estados
Unidos, descobriram que havia um efeito intergeracional do
trauma associado ao aroma. No experimento com
camundongos machos, borrifaram um composto orgânico com
cheiro de flor de cerejeira enquanto disparavam uma corrente
elétrica em suas patas. Após várias repetições, os ratinhos passaram a
associar o aroma da flor de cerejeira à dor.

Tempos depois, esses machos procriaram e toda a vez que seus


filhotes sentiam o aroma de flor de cerejeira ficavam mais agitados e
nervosos em comparação aos filhotes dos pais que não haviam sido
submetidos ao experimento. Os netos dos machos traumatizados
também demonstraram ter maior sensibilidade ao aroma e os
pesquisadores constataram que isso estava ligado às modificações
epigenéticas no DNA.

Ou seja, foi comprovado que um episódio traumático ocorrido com


um antepassado pode ficar armazenado em nossas células. É
como se nós carregássemos os traços desses traumas de uma forma
muito mais enraizada do que até então se podia acreditar.

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Trazendo isso para o Se eles sofreram
meu contexto, os se- tanto, como eu posso
gredos e traumas ser feliz? É injusto o que
ocultos daqueles aconteceu com eles.
que vieram antes de
nós ficam energetica-
mente enraizados em
nosso ser. Nesse sentido, alguém
pode “escolher” sofrer as mesmas
dores vividas para respeitar a história
de vida de seus ancestrais.

É como se a pessoa estivesse abrindo


mão de sua história sem se permitir
viver a sua própria individualidade. Mas
é claro que isso tudo acontece de forma
inconsciente. Ou seja, nós não pensa-
mos de forma racional para que
isso ocorra.

Mesmo que uma parte de nós


queira se mover em uma dire-
ção oposta e não repetir os mesmos
padrões, outra parte segue conectada aos
antepassados, às suas experiências, vivências e histórias.

De forma inconsciente, é como se pensássemos: “Como eles podem


ter sofrido tudo isso e eu não? Não é justo eu ter uma vida plena se
aqueles que vieram antes de mim não tiveram”.

Porém, essas energias inconscientes, essas memórias repassadas


de geração para geração podem ser transformadas à medida que
nos encontramos com as partes fragmentadas do nosso ser. Pois
essa conexão com as dores dos nossos ancestrais é justamente um
dos pontos que pode fazer com que nos distanciamos de nós
mesmos.

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O contexto da infância:
o que acontece nessa fase
SELF
pode reforçar ou minimizar
experiências passadas

O contexto da infância é fundamental por diversos motivos. Esse pe-


ríodo, aliás, biologicamente pode ser dividido em dois momentos: a
primeira e a segunda infância.

A primeira infância ocorre desde o nascimento até os 3 anos de idade.


É nesse período que o nosso cérebro vai criar mais conexões. É
quando começamos a desenvolver muitas funções cerebrais no sen-
tido emocional.

Então, durante a primeira infância, é muito impor-


tante que nós sejamos cuidados e que tenhamos
pais presentes, pois neste momento não somos
seres humanos autônomos. Aliás, nós, seres
humanos, somos a espécie que mais precisa de
cuidados. Somos dependentes de nossos pais ou
cuidadores para sobreviver. Por conta disso, nos
adaptamos a como eles são. Nos conectamos
intensamente sem julgar seus comportamentos
e a maneira como eles agem. Simplesmente
porque somos dependentes dessas pessoas.

Esse vínculo estabelecido é um sistema de apego bio-


lógico. Nós não conseguimos mensurar se essas pessoas
estão fazendo coisas boas ou ruins. Apenas nos apegamos e
vivemos de acordo com a disponibilidade que eles têm - ou não - para nós.

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Esse apego, portanto, pode ter um perfil seguro ou inseguro. Existem
4 variações diferentes:

Apego Seguro
É quando existe uma relação de confiança, previsi-
bilidade e sintonia na comunicação com os pais ou
cuidadores. A criança tem nessas pessoas a conexão
de uma base segura.

Apego Ansioso por Agradar/Ambivalente


A criança, mesmo se conectando aos pais ou cuida-
dores, não se sente segura e não se acalma. Por
mais que deseje a conexão, quando ela acontece é
acompanhada do medo de perder em seguida.

Apego Evitante
Costuma ser um vínculo estabelecido quando os
pais ou cuidadores são distantes ou ausentes. Para a
criança, não faz sentido buscar pelos pais. Com isso,
evita o contato e experimenta o mundo emocio-
nalmente isolada.

Apego desorganizado
O sistema biológico e natural de apego aos pais e
cuidadores também se torna uma fonte de medo e
terror, fazendo com que o sistema interior da crian-
ça se torne hipervigilante (quem tem de cuidar de
mim é uma fonte de medo).

Os três últimos listados se enquadram no perfil de apego inseguro,


conforme você deve ter percebido.

Já na segunda infância, que é dos 3 aos 7 anos, é o período em que


dentro de nós todas as experiências anteriores - principalmente da
fase intrauterina - começam a ganhar sentido. É onde começamos
a tirar as nossas conclusões finais sobre o mundo, de acordo com as
vivências que tivemos. Ou seja, a partir de então, podemos reforçar
ou minimizar tudo o que aconteceu até aquele momento, inde-
pendentemente de serem experiências positivas ou negativas.

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Os subcontextos da infância também
podem ser traumáticos

Dentro do contexto da infância existem


"subcontextos" que também podem
ser situações traumáticas e deixam
marcas enraizadas nas profundezas
do nosso SER.

1. Viver em um ambiente de abuso


verbal, físico ou psicológico
Crianças que crescem em um ambiente
que não é saudável tendem a reproduzir
esses comportamentos de alguma
forma na vida adulta.

2. Falta de apoio e palavras de incentivo


Um senso de valor próprio distorcido e crenças sobre incapacidade
podem ser despertados nas pessoas que não recebem apoio e incenti-
vo na infância.

3. Ambiente de superproteção
Superproteger os filhos de tudo, a ponto de quase tornar a relação
sufocante, é uma atitude dos pais que pode ocasionar certa dependên-
cia, mesmo na vida adulta.

4. Comparações diretas ou indiretas


As comparações, muitas vezes “inocentes”, causam um impacto muito
profundo nas crianças. É como reforçar que não é boa o suficiente e
que os outros à sua volta são “melhores”.

5. Experiências de luto
Na infância, os lutos costumam ser não
elaborados, já que a criança não tem discer-
nimento para lidar com a situação. Poste-
riormente, pode haver reflexos negati-
vos sobre isso.

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O contexto pré e perinatal:
a primeira impressão é
SELF a que fica

Nossas vidas, diferentemente do que a maioria acredita, não têm


início no dia do nosso nascimento. Elas começaram muito antes
disso. O período intrauterino, em que ocorre o principal desenvolvi-
mento humano, é, sem dúvida, um dos mais importantes: em
nenhum outro momento iremos nos desenvolver tanto quanto
naqueles 9 meses que passamos na barriga de nossas mães. É um
período repleto de aprendizados e de experiências.

Tudo o que acontece com a mãe afeta diretamente o pequeno em-


brião que se forma dentro do seu ventre. E pode ir
muito além do que o ar que a mãe respira, a
comida que ela come. Hoje sabemos, através
de inúmeras pesquisas, que as emoções já
se iniciam dentro da barriga da mãe. Brigas,
discussões, rejeições, ambientes pesados e
também o amor: tudo é sentido e o que
acontece à volta exerce influência sobre o
bebê que está em formação.

O que experimentamos enquanto ainda


estamos na barriga de nossas mães causam
impactos profundos que nos acompanham
por toda a vida, pois é como se fossem
nossos aprendizados primários, a planta
baixa que vai ser o pilar da vida. Se essas vivên-
cias são negativas, podem estar relacionadas
aos “problemas emocionais futuros”.

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Pode parecer estranho refletir sobre isso, mas o fato de não lembrar-
mos - conscientemente - desse período não quer dizer que ele não
tenha influência sobre nossos sentimentos, comportamentos e sobre
a maneira como encaramos a vida. Essas memórias existem e estão
guardadas dentro das profundezas do nosso ser, nas memórias das
células, do sistema nervoso, da fáscia do músculo, da bioquímica e
até mesmo na memória energética.

As vivências desse período favorecem uma predisposição muito


grande para que nós criemos repetições de tudo o que aconteceu
enquanto ainda sequer tínhamos nascido. Aliás, é justamente o que
acontece na fase intrauterina o que mais exerce influência sobre nós.

Enquanto estamos dentro do útero, a nossa experiência de ‘ser’ de-


pende de outra pessoa. Nós absorvemos os sentimentos, comporta-
mentos e tudo o que a nossa mãe vive. Se as sensações são ruins ou
boas, se os acontecimentos são negativos ou positivos, não importa.
Todas essas memórias ficarão armazenadas em nosso inconsciente e
em algum momento, de uma maneira ou outra, serão trazidos à
tona.

E por isso você se deparou com a frase “a primeira impressão é a


que fica”, nesse contexto de experiências primárias - que são com-
partilhadas no período intrauterino - cabe perfeitamente.

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O polêmico contexto
Cármico Energético
SELF

O Contexto Cármico Energético da nossa “Mandala da Vida”


talvez seja um dos mais polêmicos. Pois, pensando sobre o assunto, existe
uma forte referência a vidas passadas, e essa crença - assim como todas as
outras - é algo muito pessoal. Podemos dividir então as pessoas em
dois grupos: as que acreditam em vidas passadas e as que não acre-
ditam. E isso, por si só, já torna o assunto um tanto quanto interessante.

Eu não sei a qual dos grupos você pertence, mas vou falar aqui o que
eu sei de acordo com os aprendizados que eu fui adquirindo ao longo
da minha trajetória ao vivenciar algumas experiências como facilita-
dor da cura de traumas. Mas eu já adianto: independentemente de
você acreditar ou não em vidas passadas, você pode interpretar o que
eu vou dizer como uma metáfora.

Agora, seja qual for a sua crença, alguma


vez ao se perguntar sobre as raízes do
seu problema você já pensou algo
como: será que isso é um carma? Ou
até mesmo um “castigo”?

Existe uma tendência muito


grande nas pessoas que ficam
sempre justificando os seus proble-
mas como sendo algo cármico ou
algum tipo de castigo para que estejam
passando por alguma adversidade. O
seu insucesso, a sua falta de amor, seus
problemas financeiros, enfim. Qualquer
problema sempre soa como um carma.

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E, no fim das contas, o que menos importa nisso tudo não é só saber
se você acredita ou não em vidas passadas, mas sim o quanto conse-
gue entender o que de fato é o contexto cármico energético e como
ele pode influenciar a sua vida.

Para aquelas pessoas que acreditam em vidas passadas, é válido


dizer, inclusive, que não importa quem você foi. Se foi alguém
influente, importante ou não. Importa o que de ensinamentos fica-
ram em sua essência a ponto de influenciar seus comportamen-
tos até hoje. Como você experimenta o que aconteceu lá atrás, quais
são as crenças, os aprendizados e como isso impacta a sua vida no
que está acontecendo no “aqui e agora”.

Para as que não acreditam, tudo bem. Como eu disse, tudo isso pode
ser interpretado como uma metáfora. Mas será mesmo que não
existe algo além do que se sabe, acontecimentos e vivências que
podem dificultar o entendimento de muitos sentimentos, ações e
pensamentos disfuncionais?

É impossível negar que existam energias atuan-


do sobre nós o tempo todo. Boas, ruins, pesa-
das, leves… Elas existem e também fazem
parte de quem somos, de quem fomos
e de quem seremos.

Portanto, o contexto kármico energé-


tico não se limita apenas às vidas pas-
sadas. Ele pode estar presente e rela-
cionado a todos os outros contextos da
nossa Mandala da Vida. Por isso, é preci-
so que a gente possa, de alguma forma,
acessar esse território e entender quais
são as energias que estão nos guiando e
podem ter nos distanciado de nós mesmos,
fragmentando o nosso ser e impedindo-nos de
viver conectados em essência.

17
E como esses contextos in-
SELF
fluenciam as nossas vidas?

Dependem da intensidade do que acontece em cada um


desses contextos e quais camadas do seu SER atingem. Absorvemos
deles traumas, costumes, crenças, formas de agir e pensar.

Aliás, de acordo com o que eu aprendi ao longo da minha trajetória,


um trauma é uma experiência perturbadora que afeta a nossa
psique, emoções e até mesmo o corpo somático, deixando apren-
dizados e definições incorretas e incompletas sobre si mesmo, sobre
a dignidade, sobre o senso de segurança e o senso de espiritualidade
e comprometendo a conexão plena com a vida.

Infelizmente, todos nós, em algum


momento da vida, passaremos
por traumas. São como feridas
profundas de nossa alma e, por
isso, são mais difíceis de serem
curadas.

Há diferentes níveis desses


traumas e maneiras distintas
de influenciar nossas vidas.
Quando passamos por uma expe-
riência muito ruim, nos lembramos
daquele fato como uma forma de
defesa natural. Nosso sistema é tão inte-
ligente que traz à tona as experiências
ruins para evitar que soframos por esse
mesmo motivo.

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Nem sempre a maneira como nossa mente nos protege dessas situações
é benéfica. Como forma de proteção, acaba criando bloqueios que atrapa-
lham a continuidade de nossas vidas em seu fluxo natural. É como se pas-
sássemos a vida toda nos protegendo de ocasiões semelhantes às que dei-
xaram feridas, impedindo-nos de seguir adiante.

Ontem, hoje e amanhã: se não curados, os


traumas sempre farão parte de sua vida
Não curar esses traumas em sua raiz afeta sua vida no presente e,
certamente, irá influenciar o seu futuro em todos os âmbitos.

Carregar um trauma não solucionado provavelmente é o motivo que


faz com que seus relacionamentos fracassem, seu convívio familiar
não seja como o esperado, que você não conquiste os seus desejos
mais profundos e até mesmo que sua saúde não esteja em dia.
A influência dos traumas em nossas vidas vão muito além daquilo
que podemos imaginar.

Muitas vezes nos impede de nos conectarmos com nós mesmos,


com o mundo que queremos para nós e com o nosso emocional. Os
acontecimentos, principalmente os negativos, ficam registrados em
nosso inconsciente e são capazes de desfragmentar nosso eu verda-
deiro e nos distanciar de nossa essência.

Se libertar dessas situações traumáticas - ou apenas aprender a con-


viver com elas de forma leve - permite encontrar essa conexão inte-
rior e desbloquear memórias e comportamentos dependentes de
estado que influenciam nosso sistema emocional. E foi por causa disso,
que lá em cima, na abertura do e-book, eu expliquei o que é ressignificação.

19
Então é possível ressignificar os
episódios traumáticos?
Antes de responder, preciso dizer o seguinte: por mais dolorosos que
os episódios traumáticos tenham sido em nossas vidas, nos afastan-
do de muitos de nossos recursos, eles podem nos ajudar a evoluir. É
por meio deles que aprendemos muitas outras coisas, principalmen-
te a ter forças para seguir em frente. Mas, para que isso aconteça, é
preciso aprender a lidar e conviver com esses acontecimentos da
melhor maneira possível, impedindo tantas influências negativas em
nossas vidas. Por trás de cada trauma existe beleza e dons, o que
também é conhecido como Crescimento Pós Traumático.

Por isso, eu desenvolvi o MIRE - Método Integrativo de Reconexão


do EU. Uma vivência online e imersiva baseada em 16 abordagens
terapêuticas diferentes que irá te conduzir de volta ao EU interior e
ajudar a encontrar as partes perdidas de você.

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Com o método MIRE você se beneficiará
da seguinte maneira:
Terá um processo terapêutico personalizado
Durante a vivência, vamos acessar seu inconsciente
que registra tudo que você passou durante a vida nos
diferentes contextos citados. Vamos absorver,
entender e ressignificar, de acordo com o seu
momento e estágio da jornada, o que for preciso para
dar início a sua transformação emocional e reconexão
com o EU.

Entrará em contato com as suas emoções mais


profundas de forma segura
Nessa fase você terá contato direto com as mais
profundas emoções que vivenciou em toda a sua vida.
Fique tranquilo, tudo será feito com segurança e
cautela para que o processo do M.I.R.E. ajude a curar
as feridas e melhorar sua conexão com o seu
verdadeiro EU.

Encontrará um EU nunca antes percebido


O momento mais importante, sem dúvida, é
identificar qual a parte do seu EU necessita de mais
atenção e cuidado. Você vai atuar diretamente nesse
ponto tendo a possibilidade de ter um novo olhar para
essa parte, de modo que você se sinta mais completo
ao estar resgatando parte de si mesmo, e por
consequência, começar a se sentir mais seguro (a) em
seguir os próximos passos e rumos na
sua vida, sejam eles quais forem.

21
Contará com todo o suporte e a disponibilidade de
um grupo de acolhimento
Durante todo o processo você será acolhido e terá um
grande suporte da nossa equipe. No workshop você
terá a minha assistência e conseguirá absorver mais
de sua história e registros emocionais para que o
resultado de entrega seja o mais alinhado com seu
estágio de jornada de cura atual.

Poderá direcionar de forma assertiva seus


próximos passos dentro do processo terapêutico
Sem dúvida, a partir de sua experiência com o M.I.R.E.,
sua vida nunca mais será a mesma. Além de atuar
diretamente na ressignificação de suas emoções,
traumas e conflitos, eu vou te preparar para os
próximos passos de uma vida em comunhão com a
terapia, de forma prazerosa e feliz.

Inscreva-se
agora mesmo!

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OBRIGADO!
Nos acompanhe também no

Manoel Auguo Bissaco

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