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FERIDA DO ABANDONO

CARACTERÍSTICAS

Trata do ter e do fazer.


É vivida com o genitor do sexo oposto, na maioria das
vezes.
Quem sofre de abandono também vivencia a rejeição,
isso acontece com muitas mulheres.
Uma mãe que se nega e se rejeita, a probabilidade é
grande dela rejeitar a sua filha.
A máscara que a mulher cria para si a fim de tentar
esconder de si próprio sua ferida emocional do
abandono é a da dependente.
Exibe um corpo carente de tônus, esguio, magro e
apático.
O sistema muscular é pouco desenvolvido e parece
não ser capaz de manter o corpo ereto, não tem uma
musculatura rígida.
A forma de ajuda que a dependente mais carece é o
apoio dos outros.
Inclina-se para o lado de vítima, tende a ter uma voz
de criança e a fazer muitas perguntas, e isso é mais
intenso nas mulheres.
Quando ela pede ajuda: tem grande dificuldade de
aceitar uma recusa e sua tendência é insistir.
A solidão é o maior medo da dependente.

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Existe uma predisposição a sofrer de Agorafobia:
medo doentio de espaços abertos e locais públicos.
Diz que não quer ter filhos, pois sente medo de se
sentir sufocada por todas as obrigações que um filho
acarreta.
Se quiser ter filhos, se sentirá mais confortável
enquanto eles ainda forem crianças, pois serão mais
dependentes dela.
Tem mais interesse em alcançar a autonomia do que a
independência.
Entre os cinco tipos, é a que mais ama o sexo.
Indivíduos que se queixam de falta de sexo em geral
sofrem da ferida do abandono.
Provoca a dependência emocional nas mulheres.

SENTIMENTOS

A dependente acredita nunca ter o suficiente.


Se julga incapaz de chegar lá sozinho, mas isso não
significa que escute as sugestões recebidas.
Tem dificuldade de perceber que cresceu.
Por um lado quer muita atenção, por outro teme, ao
demandar demais, que isso termina importunando o
outro e este decida abandoná-la.
Predomina na dependente o medo e muitas vezes a
tristeza.

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ATITUDES

Quer sempre ter uma companhia, é aquela que para ir


no mercado precisa ter alguém com ela.
Tendo ou não dificuldade para tomar decisões por si
próprio, costuma pedir a opinião ou a aprovação dos
outros antes de decidir qualquer coisa.
Ela precisa se sentir amparada em suas decisões.
Não aceita "não" como resposta, sendo mais propensa
a utilizar todos os meios para obter o que quer, ou
seja, usando manipulação, chantagem emocional etc.
Pede conselhos com frequência, mas pode ignorá-los.
Está presa em consciência na sua fase de infância,
com isso não se reconhece adulta e não consegue
colher os frutos que só uma adulta é capaz.
Com outras pessoas, ela sempre anda atrás como uma
forma de se sentir segura.

AGORAFOBIA

As mulheres são duas vezes mais propensas a ela do


que os homens.
Muitos homens escondem sua agorafobia no
alcoolismo. Preferem tornar-se alcoólatras a confessar
seu grande e incontrolável medo.
O agorafóbico queixa-se frequentemente de viver
ansioso e angustiado, a ponto de entrar em pânico.

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Uma situação angustiante acarreta no agorafóbico
reações fisiológicas que podem levar ao pânico,
reações cognitivas e reações comportamentais.
A maioria dos agorafóbicos sofre de hipoglicemia.
O agorafóbico pode ajudar emocionalmente
resolvendo sua relação com a mãe.
Os dois grandes temores do agorafóbico são o medo
de morrer e o medo da loucura.
Esse medo de morrer é vivido em todos os níveis,
embora ele nem se dê conta disso.
Ele não se julga capaz de enfrentar uma mudança em
qualquer domínio que seja, pois isso representaria
uma morte simbólica. Isso pode acontecer em
momentos de transição.
Durante vários anos, esses medos e angústias podem
ser inconscientes e represados. E então, um dia,
quando atinge seu limite mental e emocional, o
agorafóbico não consegue mais se conter e seus
medos se tornam conscientes e visíveis.

Tomemos o exemplo da ferida do abandono uma mulher


que vive com um homem que a espanca, Deixá-lo talvez
signifique para ela mais sofrimento do que suportá-lo! Ela
não percebe que todas as vezes que desiste de alguém ou
de algo, também está cometendo um ato de abandono.

Uma curiosidade aqui, quando está de pé, ela procura se


recostar numa parede ou numa porta. E, mesmo sentado,
tem dificuldade de se manter aprumada, apoia seu braço
no encosto ou afunda na cadeira.
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Um ponto importante no processo terapêutico no
tratamento dessa ferida é resgatar a criança do seu
passado e proporcionar à criança a consciência de que ela
cresceu e se tornou uma adulta. Para isso, é importante
proporcionar amor e acolhimento a ela. Uma criança que
se sentiu abandonada precisa sentir segurança e afeto
para se curar da ferida emocional do abandono.

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