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Pensamento
Emoção Comportamento
Benefícios da TCCG
Mais de uma pessoa ser atendida por um profissional ao
mesmo tempo;
Custo reduzido;
Pontos de divergência:
Abordagens psicodinâmicas:
O processo grupal é a própria intervenção.
Formados, em geral, por “diagnósticos heterogêneos”.
Abordagem Cognitivo-Comportamental:
Grupo é o sistema de distribuição das técnicas.
Instilação de esperança:
Reforço dos aspectos positivos que a terapia de grupo oferece;
Universalidade:
Descoberta que os outros sofrem com dificuldades
semelhantes
Altruísmo:
Os membros se ajudarem.
Fatores Grupais de Yalom
Desenvolvimento de técnicas de socialização;
Comportamento imitativo;
Coesão grupal:
O grupo propicia um ambiente acolhedor oferecendo compreensão e
empatia
*Catarse:
Compartilhar algo que não tenha sido articulado anteriormente
Fatores terapêuticos de Burlingame
e cols (2004)
Estrutura do contexto grupal
Grupos fechados, frequência semanal, tempo ideal (60-120 min),
presença ou não de grupos de reforço.
Características do paciente
Diagnóstico único ou mais prevalente, a importância de uma boa
seleção, existência de abordagens preparatórias, conhecimento
sobre os papeis que os participantes ocupam no grupo.
Liderança
Estilo do terapeuta para ser elo entre os fatores grupais, além da
empatia, do empirismo colaborativo e da descoberta guiada
Ser regente da orquestra ou o diretor de cinema (permitir que a
técnica seja envolvida pelo processo grupal sadio, tornar as técnicas
vivas)
Processo x técnica
Técnica grupal para TCCG: ferramentas e estratégias de
aprendizado pelas quais os pacientes são educados
sobre seu transtorno ou instruídos a examinar
pensamentos, emoções e comportamentos e todos os
métodos concebidos para mudança nesse sistema
cognitivo-comportamental.
Cultura
Gênero
Linguagem
Educação formal
Pacientes difíceis
O calado (incluí-lo de forma sutil/ processar pensamentos
e sentimentos sobre estar no grupo)
O arrogante (conte-lo não dando reforço/ ou diretamente)
O ajudante (incentiva-lo a pensar em si/ colocar as
sugestões dele para analise do grupo)
O descrente (validar e não confrontar/ focar nas escolhas
pessoais)
O errante (confronta-lo individualmente/ falar sobre no
grupo)
O não apropriado para o grupo – destoa do grupo
(administra-lo e conte-lo/ pode precisar sair do grupo)
Treinamento de terapeutas
Curso / treinamento didático
Co-terapeuta:
Tem menos responsabilidade imediata;
Segundo conjunto de “olhos e ouvidos clínicos”;
Interações grupais e fatores processuais;
Registro das sessões
Terapeutas
No planejamento e organização dos programas ambos
os terapeutas exercem papéis idênticos.
Importante:
Evitar ao máximo o tom de aula;
No caso de crianças e adolescentes a ênfase na motivação deve
ser muito maior.
Tarefa de casa
Objetivo de manter a informação on line, estender a
intervenção para ao longo da semana.
Grupos de psicoeducação
Grupos de orientação/treinamento
Grupos terapêuticos
Grupos de Apoio em TCC
Oferecer suporte a um tratamento em andamento ou a um
sintoma crônico que já recebeu intervenção específica.
Pode ser ofertado tanto para grupos de pessoas que fazem
tratamento e precisam de encontros em grupo como sessões de
reforço, quanto pode ser ofertado a cuidadores de pacientes em
tratamento.
O objetivo do grupo é auxiliar na continuidade da utilização das
estratégias que os participantes aprenderam no curso do
tratamento, bem como, atuar como um espaço de saúde para
cuidadores de pacientes crônicos.
Grupos de Apoio
Em geral são grupos abertos, com uma estrutura
variável, visando trabalhar com o que surgir na sessão e
tem como principal fator terapêutico o espaço de
discussão e o apoio entre os membros do grupo.
É uma das modalidades que comporta grupos maiores,
com mais de 15 integrantes, sendo essa uma de suas
maiores vantagens em relação às outras modalidades de
TCCG.
Comumente funcionam junto a ambulatórios de
sintomas específicos e ocorrem semanalmente, sendo
que os participantes costumam frequentá-los
mensalmente ou bimestralmente.
Grupos de Apoio em TCC
Esta modalidade de intervenção em TCCG ainda é
considerada a menos frequente na literatura.
Dattilio e Freeman (2004) descrevem sua experiência
com um grupo de apoio para portadores de Transtorno
do Pânico. Os próprios autores ressaltam a necessidade
de mais publicações sobre esta modalidade grupal que
vem sendo negligenciada na literatura em TCC.
Register e Hilliard (2008) propuseram uma intervenção
de apoio e musicoterapia cognitivo-comportamental
para crianças enlutadas. Seus resultados indicaram que
as crianças aderiram à intervenção em grupo e
passaram a apresentar atitudes mais positivas frente à
perda.
Grupos de Psicoeducação em TCC
Oferecer informações sobre a natureza
neurobiológica, ambiental e psicológica dos
sintomas e/ou dificuldades de seus participantes,
oferecendo conhecimentos sobre características,
curso e tratamentos eficazes para os mesmos.
Visam permitir que os pacientes reconheçam suas
dificuldades e/ou seus sintomas, seus
pensamentos, emoções e comportamentos, no
intuito de identificar a inter-relação entre eles e
discutir estratégias de mudança para intervir de
forma eficaz nos mesmos.
Grupos de Psicoeducação em TCC
Em geral, são grupos fechados que não excedem 4 a 6
sessões estruturadas e baseadas em técnicas de
psicoeducação e de resolução de problemas, podendo ser
realizado com mais de 15 participantes.
Podem ser de frequência semanal, quinzenal ou mensal
dependendo do serviço onde são oferecidos e para que tipo
de sintomas ou dificuldades são desenhados. Esta já é uma
modalidade mais recorrente na literatura.
Alguns exemplos são o estudo de Morgan (2003) com
adultos portadores de Transtorno de Déficit de Atenção, de
Roberts, Pinkham e Penn (2008) com portadores de
esquizofrenia e de Varo, Fernández, Cobos, Gutiérrez e
Aragón (2006) para manejo de sintomas de ansiedade.
Grupos de Orientação e/ou Treinamento
em TCC
Visam fomentar atividades práticas, além de
oferecer informações e auxiliar a identificar
pensamentos, emoções e comportamentos.
Buscam orientar e/ou treinar os integrantes do
grupo de forma mais direcionada para mudanças
nas suas formas de agir, pensar e sentir.
Além da psicoeducação, estes grupos visam o
exercício de mudança na cognição e no
comportamento.
Grupos de Orientação e/ou Treinamento
em TCC
Tipicamente são grupos fechados e de frequência
semanal, sendo que a literatura indica que sejam
realizadas mais de 8 sessões para sedimentar as
aprendizagens e oportunizar a aplicação das
mesmas no cotidiano e que não excedam 15
participantes.
Esta modalidade grupal vem recebendo crescente
destaque pela sua possibilidade de atuação tanto
em aspectos terapêuticos como de prevenção e
até mesmo promoção de saúde.
Grupos de Orientação e/ou Treinamento
em TCC
Uma densa literatura dirigida para
treinamento de habilidades sociais (Del Prette
& Del Prette, 2009; 2008; 2006), treinamento
de pais (Caminha & Pelisoli, 2007; Marinho,
2005; Silva, Del Prette & Del Prette, 2000;
Stern, 2003) e para portadores de afecções
orgânicas (Miyazaki, Domingos & Valério,
2006; Cade, 2001; Saab, Bang, Williams,
Powell, Schneiderman, Thoresen, Burg, &
Keef, 2009) vem sendo produzida.
Grupos Terapêuticos em TCC
Visam intervenções estruturadas em sintomas
específicos, tendo como objetivo tanto o apoio, a
psicoeducação, a prevenção de recaídas e a
orientação para a mudança.
Em TCCG tal modalidade é composta por grupos
fechados, onde se sugere frequência pelo menos
semanal, que conte com um mínimo de 12
sessões e que a média de participantes seja
limitada a 12 integrantes.
Essa modalidade grupal é responsável pelo
escopo maior da literatura de TCCG, sendo
possível encontrar uma variedade de estudos
sobre os benefícios dos grupos terapêuticos em
TCC.
Grupos Terapêuticos em TCC
Os estudos remetem desde às clássicas pesquisas sobre
depressão (Beck, Rush, Shaw, & Emery, 1979; Steuer,
Mintz, Hammen, Hill, Jarvik, McCarley, Motoike &
Rosen, 1984), como a estudos mais recentes (Hermolin,
Rangé & Porto, 2000), demonstrando mudanças na
cognição, no comportamento e no humor.