Para os autores, as Instituições são regras compartilhadas e tipificações que identificam categorias de atores sociais e suas atividades próprias e relações. E a institucionalização regularmente tratada como um estado qualitativo: ou as estruturas são institucionalizadas ou não o são. Portanto, descuida-se de importantes questões sobre os fatores das variações nos níveis de institucionalização, e sobre como tais variações podem afetar o grau de analogia entre conjuntos de organizações. Os autores abordam algumas questões, oferecendo uma especificação teórica dos processos de institucionalização es principais objetivos nesse esforço são: classificar as contribuições teóricas independentes da teoria institucional para a análise organizacional e também avançar nesta perspectiva teórica a fim de melhorar sua utilização em pesquisa empírica. Em análises sociológicas das organizações; as origens da teoria institucional, é realizada a discursão em volta das análises funcionalistas das organizações e quantitativas da co-variação estrutural, sendo citado pelos autores que o exame das inter-relações entre elementos estruturais, estabeleceu as bases para uma linha geral de pesquisa que dominou e definiu os estudos sociológicos de organizações para as próximas duas décadas. Esta linha de pesquisa foi cada vez mais caracterizada por análises quantitativas das co-variações entre os elementos da estrutura organizacional formal, e por explicações essencialmente econômicas destas covariações.
Em estruturas formais como mito e cerimônia, é citado suas implicações e
ambigüidades na teoria institucional. Meyer e Rowan separam estrutura formal da ação, definindo implicitamente estruturas institucionais como aquelas que estão sujeitas à separação. No entanto, em seu argumento anterior, eles usam o conceito de estruturas institucionais do mesmo modo que Berger e Luckman (1967) e Zucker (1977): uma estrutura que se tornou institucionalizada e que é considerada pelos membros de um grupo social como eficaz e necessária; servindo, então, como uma importante força causal para padrões estáveis de comportamento
Quando explanado sobre a dependência de recursos versus processos institucionais, os
autores do capitulo ressaltam a ambigüidade inerente a esta visão de mudança estrutural nas organizações levando a uma confusão fundamental entre as teorias institucional e a teoria de dependência de recursos. E a análise feita no artigo de Meyer e Rowan (1977) oferecendo, uma mudança radical nos meios convencionais de pensar a estrutura formal e a natureza da decisão organizacional por meio da qual se produz a estrutura. Essa análise foi guiada por uma idéia- chave, qual seja: as estruturas formais tem propriedades simbólicas assim como as propriedades geradoras de ação.
Em processos de institucionalização, a partir de trabalhos identificados com a tradição
filosófica da fenomenologia, Berger e Luckmann (1967) identificaram a institucionalização como um processo central na criação e eternização de grupos sociais longevos. Os atores desenvolveram o processo de institucionalização em quatro fases: inovação, habituação, objetificação e sedimentação. Sendo, o processo de habitualização envolvendo a geração de novos arranjos estruturais em resposta a problemas ou conjuntos de problemas organizacionais específicos e a normalização de tais arranjos em políticas e procedimentos de uma dada organização, ou um conjunto de organizações que encontrem problemas iguais ou semelhantes. A objetificação envolve a evolução de um certo grau de concordância social entre os tomadores de decisões da organização a respeito do valor da estrutura, e a crescente adoção pelas organizações.
Concluindo, abordando as implicações para a pesquisa, conceitua a necessidade de
desenvolvimento de medidas mais diretas e melhor documentação das solicitações de institucionalização das estruturas, uma vez que resultados associados a uma dada estrutura provavelmente dependerão do estágio ou nível de institucionalização em que se encontrar. E a teoria institucional evolui como um paradigma coerente, fazendo uma contribuição durável para a análise organizacional, e as questões sobre os processos de institucionalização demandam respostas tanto conceituais quanto empíricas. Nesse sentido, foi possível observar algumas respostas iniciais para estes problemas, respostas cuja extensão e modificação deverá esperar o desenvolvimento teórico e os testes empíricos.
Sincronicidade e entrelaçamento quântico. Campos de força. Não-localidade. Percepções extra-sensoriais. As surpreendentes propriedades da física quântica.